Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela? A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos (Ageu, 2.3,9).
Deus, apesar da sua soberania e poder, Ele nunca preferiu ficar isolado e manter os homens distante da sua presença. Ele criou o homem para ter contato com Ele e adorá-lo. Quando Moisés conduzia o povo de Deus pelo deserto em direção a terra prometida, Deus se manifestava de várias maneiras e a sua glória era manifesta. Deus, porém, orientou a Moisés que construisse um lugar para o culto, chamado Tabernáculo, onde a sua glória seria manifesta, local onde Ele pudesse ser adorado. O Tabernáculo era um templo móvel que era desmontado e levado para outras regiões, conforme suas peregrinações no deserto. Séculos mais tarde Deus ordenou a Daví que fizesse preparativos para construção de um templo, que posteriormente veio a ser construído pelo seu filho Salomão. Este templo veio a ser destruído pelo exército do rei da Babilônia, Nabucodonozor em 587 a.C. quando levou ao cativeiro a nação de Israel. Após alguns anos de cativeiro o rei Ciro concede permissão para alguns judeus retornarem do cativeiro, e é iniciada a construção do templo. Depois prepararem os alicerces do templo em 536 a,C. (Ed,3.8-10), a forte oposição à obra retardou a sua edificação, sendo retomada dezesseis anos depois (Ed.4.1-5,24). Em 520 a.C. é reiniciada a construção, vindo a ser concluído em 516 a.C. sobre a liderança de Zorobabel. Sendo este mais modesto em relação ao suntuoso templo de Salomão. No ano 18 a.C. Herodes querendo ser simpático aos judeus, desconstruiu o templo de Zorobabel para levantar o imponente templo, que foi destruído pelo império romano no ano 70 d.C.
Deus, apesar da sua soberania e poder, Ele nunca preferiu ficar isolado e manter os homens distante da sua presença. Ele criou o homem para ter contato com Ele e adorá-lo. Quando Moisés conduzia o povo de Deus pelo deserto em direção a terra prometida, Deus se manifestava de várias maneiras e a sua glória era manifesta. Deus, porém, orientou a Moisés que construisse um lugar para o culto, chamado Tabernáculo, onde a sua glória seria manifesta, local onde Ele pudesse ser adorado. O Tabernáculo era um templo móvel que era desmontado e levado para outras regiões, conforme suas peregrinações no deserto. Séculos mais tarde Deus ordenou a Daví que fizesse preparativos para construção de um templo, que posteriormente veio a ser construído pelo seu filho Salomão. Este templo veio a ser destruído pelo exército do rei da Babilônia, Nabucodonozor em 587 a.C. quando levou ao cativeiro a nação de Israel. Após alguns anos de cativeiro o rei Ciro concede permissão para alguns judeus retornarem do cativeiro, e é iniciada a construção do templo. Depois prepararem os alicerces do templo em 536 a,C. (Ed,3.8-10), a forte oposição à obra retardou a sua edificação, sendo retomada dezesseis anos depois (Ed.4.1-5,24). Em 520 a.C. é reiniciada a construção, vindo a ser concluído em 516 a.C. sobre a liderança de Zorobabel. Sendo este mais modesto em relação ao suntuoso templo de Salomão. No ano 18 a.C. Herodes querendo ser simpático aos judeus, desconstruiu o templo de Zorobabel para levantar o imponente templo, que foi destruído pelo império romano no ano 70 d.C.
Deus havia prometido que escolheria um lugar para
que a habitação da Sua glória permanece dentre as tribos de Israel
(Deuteronômio 12:5-7). Davi teve o grande anseio de construir o templo do
Senhor e entendeu que este lugar seria em Sião, Jerusalém (Salmos 132), e Deus
lhe deu todo o projeto de construção (I Crônicas 28:11-19), porém ele foi
impedido de construir por ser um homem matador (I Crônicas 28:3).
Sendo assim, seu filho, o rei Salomão recebe a
incumbência de construí-lo (I Reis 6:1-38). Inclusive, no dia de sua inauguração,
Deus manifestou Sua glória ali (II Crônicas 5:14), assim como tinha acontecido
no tabernáculo construído por Moisés (Êxodo 40:34). Salomão, porém, trouxe
grande herança de idolatria por causa dos muitos casamentos que teve (I Reis
11:1-10). O primeiro templo chegou
ao ponto de ser disputado entre adoração a Deus e aos ídolos (Ezequiel 8:3-18).
Por causa dessa profanação, a glória de Deus saiu daquela casa santa e o
Inimigo encontrou brecha para trazer destruição. Nabucodonosor, rei do império
Babilônico, destruiu Jerusalém e o templo aproximadamente no ano 586 a.C. (II
Crônicas 36:17-21).
Após 70 anos de cativeiro babilônico, os judeus
voltaram para sua terra por liberação do imperador medo-persa Ciro e, após a
exortação do profeta Ageu (Ageu 1:2-14), começaram a reconstruir o que chamamos
de segundo templo com o auxilio da
liderança de Zorobabel (Esdras 5:1,2), porém a aparência do templo não era tão
bela quanto o antigo templo, por causa das condições do povo (Esdras 3:12). Por
isso, o profeta Ageu se levanta para declarar a profecia: " A glória desta última casa será maior do
que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o
Senhor dos Exércitos." Ageu 2:8
Os judeus consideram que este templo foi profanado
no ano 168 a.C. quando o rei grego Antíoco Epifanes ordenou que se
sacrificassem um porco, animal imundo, no altar (Levítico 11:7; Deuteronômio
14:8; Isaías 66:17). Este e outros fatos incentivaram a revolta dos macabeus e a
reconsagração do templo que até hoje é comemorada como a Festa do Hanukka pelos
judeus no mundo todo. Porém, não vemos nenhum relato na Bíblia sobre a glória
de Deus se manifestando como aconteceu no dia da inauguração do templo
construído por Salomão. Será que realmente a glória dessa última casa foi maior
do que a da primeira? Será que a profecia de Ageu se cumpriu?
A glória de Deus nunca se manifestou neste. Aliás, neste segundo templo,
o Santo dos Santos estava vazio. A arca da aliança não estava nele.
Mas, no 18° ano do governo do rei Herodes, sob o
império romano, este começou uma grande reforma no templo de Zorobabel, ampliando-o,
inserindo entradas não previstas na planta original e modelando-o conforme a
arquitetura romana, segundo Flávio Josefo. Esta reforma durou 46 anos (João
2:20) e ficou tão espetacular que os discípulos ficam encantados:
“E, saindo
ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que
edifícios!” Marcos 13:1
Sim! A glória física dessa segunda casa foi muito
maior do que a da primeira. O templo reformado por Herodes era muito mais belo
que o de Salomão. Talvez você não fique satisfeito com esta resposta, mas era
isso que o povo que construiu o segundo templo desejava. Eles não ansiaram pela
presença de Deus, mas pela beleza exterior.
“Porém muitos
dos sacerdotes, e levitas e chefes dos pais, já idosos, que viram a primeira
casa, choraram em altas vozes quando à sua vista foram lançados os fundamentos
desta casa; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria. ” Esdras 3:12
“Minha é a
prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. A glória desta última casa
será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos...” Ageu 2:8,9.
Entendemos que, na antiga aliança a glória de Deus era manifesta de forma limitada em um local sagrado (no templo), e era presenciada por alguns. Na nova aliança esta glória é manifesta em maior proporção, e pode ser vista e sentida por muitos, visto que, ela se manifesta multiforme na igreja. A glória da segunda casa é maior porque ela é permanente, abrangente e ilimitada. A igreja, os crentes em particular, são templo e morada do Espírito Santo. Está escrito: Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1Co.3.16). Ou não sabeis que nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1Co.6.19). Jesus disse: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada (Jo.14.23). E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um (Jo.17.22). A glória da segunda casa é Jesus na pessoa do Espírito Santo, que manifesta de forma poderosa a glória de Deus. A glória de Deus está dentro de nós. Aleluia!
Muito forte
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