sábado, 29 de agosto de 2015

ADORADOR POR EXCELÊNCIA.

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem (João, 4.23).

O Senhor Jesus, em seu clássico diálogo com a mulher samaritana, declara: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Adorar não é simplesmente cantar hinos, entoar canções, gesticular ou gritar em alta voz. A palavra adoração significa, ação de adorar, demonstração de afeto, respeito, submissão, devoção sincera a Divindade. Então adore a Deus com sua vida, com seu atos, com suas palavras e de todo o seu coração. Passe pela casa do oleiro para que ele Transforme a sua vida. Adoração é comunhão, é devoção sincera a Deus e reconhecimento da sua soberania. Você foi feito para adorar. Você é geração eleita, sacerdócio real, nação santa, você faz parte da geração de adoradores. Adore a Deus, seja um adorador por excelência.

JUDEUS VERSUS SAMARITANOS.

No contexto histórico da nação de Israel havia uma rivalidade entre judeus e samaritanos.
Por mais de seiscentos anos os judeus da Judéia, e, mais tarde, também os da Galiléia, mantiveram uma inimizade em relação aos samaritanos. Esse sentimento prejudicial, entre os judeus e os samaritanos, surgira da seguinte maneira: Cerca de setecentos anos a.C., Sargon, rei da Assíria, ao subjugar uma revolta na Palestina Central, levara consigo em cativeiro mais de vinte e cinco mil judeus do reino do norte de Israel e instalou no lugar deles um número quase igual de descendentes de cutitas, de sefarvitas e de hamatitas. Mais tarde, Assurbanipal enviou ainda outras colônias para residirem em Samaria. A inimizade religiosa entre os judeus e os samaritanos data do retorno dos judeus, em cativeiro na Babilônia, quando os samaritanos trabalharam para impedir a reconstrução de Jerusalém. Mais tarde eles ofenderam os judeus quando estenderam uma ajuda amigável aos exércitos de Alexandre Magno. Em retribuição à amizade deles, Alexandre deu aos samaritanos a permissão para construírem um templo no monte Gerizim, onde eles adoravam Yavé e os seus deuses tribais e ofereciam sacrifícios muito semelhantes aos da ordem dos serviços dos templos de Jerusalém. E eles continuaram com esse culto, ao menos até a época dos macabeus, quando João Hircano destruiu o templo deles no monte Gerizim. 

Motivos adicionais de animosidade entre os israelitas e os samaritanos foram os seguintes:

Os judeus, após o seu retorno da Babilônia, começaram a reconstruir o seu templo. Enquanto Neemias estava envolvido na construção dos muros de Jerusalém, os samaritanos vigorosamente tentaram atrapalhar esse empreendimento (Neemias, 6.1-14).

Os samaritanos construíram para si mesmo um templo no "monte Garizim," o qual os samaritanos insistiram que foi designado por Moisés como o lugar onde a nação deve adorar. Sambalate, o líder dos samaritanos, estabeleceu seu genro, Manassés, como sumo sacerdote. A religião idólatra dos samaritanos foi assim perpetuada.

Samaria tornou-se um lugar de refúgio para todos os foragidos da Judeia (Josué, 20.7; 21.21). Os samaritanos de bom grado receberam criminosos e refugiados judeus. Os infratores das leis judaicas e aqueles que tinham sido excomungados encontraram segurança para si próprios em Samaria, aumentando o ódio que existia entre as duas nações.

Os samaritanos aceitavam apenas os cinco livros de Moisés e rejeitaram os escritos dos profetas e todas as tradições judaicas.
 

Essas causas deram origem a uma diferença irreconciliável entre eles, de modo que os judeus consideravam os samaritanos como os piores da raça humana (João, 8.48) e não tinham quaisquer interações com eles (João, 4.9). Apesar do ódio entre os judeus e os samaritanos, Jesus quebrou as barreiras entre eles, pregando o evangelho da paz para os samaritanos (João, 4.6-26); os apóstolos mais tarde seguiram o Seu exemplo (Atos, 8.25) .

AS MARCAS DE UM VERDADEIRO ADORADOR:

ELE ADORA A DEUS EM ESPÍRITO E EM VERDADE.

A mulher samaritana em seu diálogo com Jesus, ela questiona Jesus, dizendo: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Jesus lhe responde dizendo: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (João, 4.20-24). Adorar ao Pai em espírito e em verdade significa adorar a Deus sem limites, independente de lugares ou circunstâncias. Foi basicamente isso que Jesus quis dizer à mulher samaritana.
O verdadeiro adorador adora a Deus em todos os lugares, ele é um adorador ambulante.  

ELE ADORA A DEUS EM TODO O TEMPO. 

Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca (Sl.34.1).
O verdadeiro adorador adora a Deus em todo tempo. No tempo de bonança e prosperidade ele adora; no tempo da crise, na adversidade, quando há escassez, ele também adora.
A postura de fé diante da crise de um verdadeiro adorador é semelhante a do profeta Habacuque, ele diz:
Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação (Hc.3.17,18).

ELE OFERECE A DEUS SACRIFÍCIO DE LOUVOR.

Portanto, ofereçamos sempre, por Ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome (Hebreus, 13.15).  
Sacrifício é oferta, louvor é exaltação a Deus; portanto, devemos ofertar a Deus o que temos de melhor e louva-lo pela sua grandeza. 
Sacrifício de louvor, significa louvar a Deus com nossos lábios em forma de cântico, em atitude de adoração, glorificando e propagando seu nome como Senhor e Salvador da nossa vida. 
Oferecer a Deus sacrifício de louvor, também significa, oferecer a Deus a nossa vida para o seu serviço, ser servo; viver de forma irrepreensível, uma vida abnegada que agrade ao SENHOR, de maneira que glorifique o nome de Deus.