O mundo religioso tem se tornado um mundo de engano, em nome Deus muitos estão negociando a fé através da mídia e outros meios e seguimentos religiosos, usando a religião e explorando a fé dos incautos. O nome de Cristo tem sido blasfemado e usado como um show business, há cristos para todos os gostos e épocas. Cristo é comemorado e aplaudido durante todo o ano, através das festas tradicionais, do teatro e do cinema.
Esta poesia vai nos mostrar vários tipos de cristos que são criados pela imaginação humana, porém só existe um Cristo verdadeiro e este é Jesus o Messias, o Ungido, enviado de Deus, o Cristo que é Senhor e Salvador.
Esta poesia vai nos mostrar vários tipos de cristos que são criados pela imaginação humana, porém só existe um Cristo verdadeiro e este é Jesus o Messias, o Ungido, enviado de Deus, o Cristo que é Senhor e Salvador.
* O MEU CRISTO *
Neste mundo há muitos cristos, de muitas formas, de várias cores e de vários tamanhos,
Cristos inventados.
Cristos moldados.
Cristos tristes.
Cristos desfigurados.
Há cristos para cada gosto, cada objetivo, cada projeto.
Há o cristo das belas artes, um motivo como tantos outros para expressar uma forma ou exibir uma escola, pelo próprio homem criada. É o cristo só para se ver, analisar ou criticar, para exaltar o autor, o seu talento, sua invencionice.
Há o cristo da literatura, da prosa, do
verso, da fama, do estilo famoso, do best-seller. É o cristo de pretexto,
que serve de texto dentro de um contexto, que ajuda o seu autor a
faturar mais, ser mais lido e procurado.
Há o cristo das cantigas, deturpado,
maltratado e irreverentemente tratado. Aparece na crista das ondas,
estoura nas paradas. É cantado nos salões e circula aos milhões como
mercadoria para enriquecer a muitos. É o cristo de algibeira, fabricado
como produto de consumo.
Há até o cristo do cinema e do teatro,
sucesso absoluto de bilheteria. É a expressão da arte moderna fazendo a
caricatura do maior personagem da história. É o cristo musicado,
martirizado, encenado. É o cristo para o espetáculo, para os olhos, para
os ouvidos, para o lazer, para a higiene mental.
Há o cristo do crucifixo, de pedra, de
mármore, de madeira, de metal, de ouro e até mesmo de cristal. É o cristo para a aparência, para o colo da mocinha, para o peito piloso do
rapaz excêntrico. É apenas ornamento ou simples decoração, embora,
alguns lhe prestem culto, ele não vê, não ouve e não entende.
Há, também, infelizmente, o cristo de
certos cristãos que ainda o tem no túmulo, e ainda conservado na tumba
dura e fria. É o cristo que não vive porque os seus adoradores ainda
estão mortos, sem despertar para a vida nova, a vida do próprio Cristo,
da qual, ainda, lamentavelmente, não se apossaram.
O meu Cristo não é nenhum desses! O meu
Cristo é o Filho de Deus que nasceu, cresceu e sofreu, foi condenado à
morte e sepultado por causa dos meus pecados. O meu Cristo não ficou
preso na sepultura escura! Ele ressuscitou, subiu ao céu e reina à
direita do Pai!
O meu Cristo é cultuado, admirado e
adorado porque está vivo e bem vivo! Meu Cristo vive nas parábolas que
proferiu! O meu Cristo vive nos ensinos que deixou! O meu Cristo vive
nos atos que realizou! O meu Cristo vive nas almas que salvou!
O meu Cristo vive, não tenho dúvidas, porque o meu Cristo vive em mim!
Autor da poesia: Jonathas Braga.