E sucedeu
que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli fez atenção à sua boca,
porquanto Ana, no seu coração, falava, e só se moviam os seus lábios, porém não
se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada (I Samuel, 1.12,13).
Ana, no
original hebraico significa graciosa ou cheia da graça. Essa mulher cuja
história é bem conhecida dos leitores da bíblia, tornou-se um exemplo para
todas as mulheres que porventura estejam passando por alguma situação similar a
que ela passou. A bíblia nos fala de um homem chamado Elcana, ele tinha duas
mulheres, o nome de uma era Penina, e o nome da outra era Ana. Ana, segundo o
relato bíblico era estéril, não gerava filhos. Penina, era mulher fértil e
gerava filhos. Na cultura da época uma mulher que não gerasse filhos, não era
bem vista, era um opróbrio, era considerada como maldita para sociedade. Pelo
fato de Ana não gerar filhos, ela passou a ser desprezada pelo marido, que dava
mais atenção a Penina, visto que ela lhe tinha dado filhos. Penina, a sua
competidora, provocava Ana todos os dias, lhe humilhando e lhe deixando
excessivamente irritada. Até que, Ana decidiu orar, ela foi ao templo buscar ao
SENHOR em oração.
TRÊS
ATITUDES QUE ANA TOMOU:
1. ANA
LEVANTOU-SE.
Então, Ana
se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, o sacerdote, estava
assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR (I Sm.1.9).
Ana estava
triste, amargurada, cabeça baixa, humilhada, sentindo-se praticamente inútil
para seu marido e para sociedade. Porém, ela não se entregou aquela situação
difícil, ela teve a atitude de se levantar e tomar uma posição diante de Deus.
Muitos vezes
é isso que devemos fazer, não aceitar a situação, não se entregar, não
desistir; mas nos levantarmos e falarmos as palavras da fé, e dizer: Eu vou
sair desta situação, eu vou superar, eu vou vencer.
2. ANA
DECIDIU ORAR.
Ela, pois,
com amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou abundantemente (I Sm.1.10).
Ana tomou a
decisão correta, ela foi orar e buscar refúgio em Deus. O melhor remédio para
alma triste e amargurada e nos pés do SENHOR. Muitos decidem agir por suas
próprias forças e habilidades, e muitas vezes o resultado é desastroso. Diante
das dificuldades, que possamos tomar a mesma decisão que Ana tomou. Orar é
sempre a melhor escolha, orar nunca é demais.
3. ANA FEZ
UM VOTO AO SENHOR.
E votou um
voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para aflição da
tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não esqueceres, mas à tua
serva deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e
sobre a sua cabeça não passará navalha (I Sm.1.11).
Diante da
situação aparentemente impossível, Ana decidiu usar a fé e apelar para o
SENHOR, fazendo-lhe um voto. Deus atentou para oração de Ana e atendeu ao seu
pedido. No final, estando Ana de posse da vitória, ela disse: Por este menino
orava eu; e o SENHOR me concedeu a minha petição que eu tinha pedido (I
Sm.1.27).
CONCLUSÃO:
Depois da
luta vem a vitória e o tempo de cantar chega. Ana foi uma mulher de fé, devota
ao SENHOR, ela decidiu orar, ela preferiu se derramar e buscar a presença de
Deus. Ana adorou ao SENHOR, mesmo diante de uma situação tão difícil que ela
estava passando. Quando uma mulher decide orar, é melhor sair da frente e não
duvidar, porque certamente Deus vai se levantar para lhe dar vitória. Está
escrito: Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, me
levantarei agora, diz o SENHOR; porei em salvo aquele para quem eles assopram
(Salmos, 12.5). Amém!
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