quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

QUANDO UMA MULHER DECIDE ORAR



E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli fez atenção à sua boca, porquanto Ana, no seu coração, falava, e só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada (I Samuel, 1.12,13).

Ana, no original hebraico significa graciosa ou cheia da graça. Essa mulher cuja história é bem conhecida dos leitores da bíblia, tornou-se um exemplo para todas as mulheres que porventura estejam passando por alguma situação similar a que ela passou. A bíblia nos fala de um homem chamado Elcana, ele tinha duas mulheres, o nome de uma era Penina, e o nome da outra era Ana. Ana, segundo o relato bíblico era estéril, não gerava filhos. Penina, era mulher fértil e gerava filhos. Na cultura da época uma mulher que não gerasse filhos, não era bem vista, era um opróbrio, era considerada como maldita para sociedade. Pelo fato de Ana não gerar filhos, ela passou a ser desprezada pelo marido, que dava mais atenção a Penina, visto que ela lhe tinha dado filhos. Penina, a sua competidora, provocava Ana todos os dias, lhe humilhando e lhe deixando excessivamente irritada. Até que, Ana decidiu orar, ela foi ao templo buscar ao SENHOR em oração.
 
TRÊS ATITUDES QUE ANA TOMOU:

1. ANA LEVANTOU-SE.

Então, Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, o sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR (I Sm.1.9).
Ana estava triste, amargurada, cabeça baixa, humilhada, sentindo-se praticamente inútil para seu marido e para sociedade. Porém, ela não se entregou aquela situação difícil, ela teve a atitude de se levantar e tomar uma posição diante de Deus.
Muitos vezes é isso que devemos fazer, não aceitar a situação, não se entregar, não desistir; mas nos levantarmos e falarmos as palavras da fé, e dizer: Eu vou sair desta situação, eu vou superar, eu vou vencer.

2. ANA DECIDIU ORAR.

Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou abundantemente (I Sm.1.10).
Ana tomou a decisão correta, ela foi orar e buscar refúgio em Deus. O melhor remédio para alma triste e amargurada e nos pés do SENHOR. Muitos decidem agir por suas próprias forças e habilidades, e muitas vezes o resultado é desastroso. Diante das dificuldades, que possamos tomar a mesma decisão que Ana tomou. Orar é sempre a melhor escolha, orar nunca é demais. 

3. ANA FEZ UM VOTO AO SENHOR.

E votou um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha (I Sm.1.11).
Diante da situação aparentemente impossível, Ana decidiu usar a fé e apelar para o SENHOR, fazendo-lhe um voto. Deus atentou para oração de Ana e atendeu ao seu pedido. No final, estando Ana de posse da vitória, ela disse: Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a minha petição que eu tinha pedido (I Sm.1.27).

CONCLUSÃO:
Depois da luta vem a vitória e o tempo de cantar chega. Ana foi uma mulher de fé, devota ao SENHOR, ela decidiu orar, ela preferiu se derramar e buscar a presença de Deus. Ana adorou ao SENHOR, mesmo diante de uma situação tão difícil que ela estava passando. Quando uma mulher decide orar, é melhor sair da frente e não duvidar, porque certamente Deus vai se levantar para lhe dar vitória. Está escrito: Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, me levantarei agora, diz o SENHOR; porei em salvo aquele para quem eles assopram (Salmos, 12.5). Amém!