Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na
terra? (Lucas, 18.8).
Nesta parábola, podemos perceber três
coisas: A pratica da oração, a perseverança e a escassez da fé.
Jesus fez uma das perguntas mais intrigante e perturbadora:
“Quando vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?”. No grego, a
palavra “fé” significa “dependência de” e “fidelidade a”. Jesus profetizou
sobre um grande enfraquecimento da fé; que os últimos dias seriam pontilhados
de muita apostasia, e muitos cristãos seriam tentados a esquecê-Lo.
A
verdade é que, a verdadeira fé está ficando cada vez mais escassa. O
cristianismo tem crescido de forma acelerada, o número de pessoas que professam
a fé em Jesus Cristo tem aumentado cada dia. Os templos e as grandes catedrais,
estão lotadas de cristãos, que confessam serem seguidores de Cristo. Mas, a
grande pergunta é: Será que esses cristãos estão vivendo uma fé comprometida
com Deus? Ou estão como cristãos nominais, vivendo uma fé descompromissada com
a verdade e baseada nos seus próprios conceitos?
Estamos
vivendo uma época em que as pessoas estão vivendo um evangelho contraditório,
cheio de facilidades e conveniências. O verdadeiro evangelho de renúncias e
santidade é quase uma extinção, muitos preferem viver uma fé conveniente, a seu
bel-prazer.
O
tipo de fé que deve ser preservada até a volta de Jesus, é uma fé genuinamente
bíblica, verdadeira, em total dependência e fidelidade a Deus.
Infelizmente, muitos estão vivendo um tipo de fé voltada para as
coisas materiais, querendo barganhar com Deus sua fé em troca de bênçãos e
favores. Eis a razão da intrigante pergunta de Jesus continuar soando: “Quando vier o Filho
do Homem, porventura, achará fé na terra?”.
Muitos serão pegos de surpresa, vivendo como cristãos nominais,
com uma fé descomprometida e totalmente fria e sem amor.
Que possamos viver a fé genuína, totalmente devotada a Deus, em santidade
e obediência a sua palavra. Amém!