E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
Porque a Lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo.1.16,17).
De maneira que a Lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados (Gálatas, 3.24).
O que Paulo quer dizer em Gálatas 3.24 quando diz que “a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo”? A expressão "aio" no grego é traduzido como tutor (paidagogos), que significa literalmente ‘conduzir criança’. Designa o homem que acompanhava a criança à escola e no retorno dela. O tutor ou pedagogo entregava a criança ao instrutor. Era seu dever proteger a criança contra dano físico e moral. O pedagogo tinha também autoridade para disciplinar a criança e para instruí-la em questões da conduta. Às vezes, sua disciplina era bastante severa.
A Lei dada a Israel era muito semelhante a tal tutor. Servia para controlar a conduta dos israelitas, e, quando acatada, protegia-os contra dano físico e moral. Conforme Moisés disse ao povo: “Se escutares os mandamentos de Yahweh, teu Deus, que hoje te ordeno, de modo a amar a Yahweh, teu Deus, para andar nos seus caminhos e guardar seus mandamentos, e seus estatutos, e suas decisões judiciais, então forçosamente ficarás vivo e te multiplicarás, e Yahweh, teu Deus, terá de abençoar-te na terra à qual vais para tomar posse dela.” (Deu. 30:16) Além disso, a Lei mantinha os israelitas unidos como povo, apesar de serem conquistados e passarem a estar sob domínio estrangeiro. Preservava as condições necessárias para o aparecimento do Messias, protegia a Palavra de verdade de Deus e impedia que a adoração verdadeira fosse totalmente eclipsada e perdida de vista.
Mas, por causa da imperfeição dos israelitas, a Lei expunha suas transgressões e mostrava-lhes que estavam sob condenação. Os sacrifícios que tinham de oferecer, sob a Lei, eram um lembrete constante de sua pecaminosidade. (Sl. 3:10, 11, 19; Hb. 10:1-4). Ao salientar assim os erros dos israelitas, a Lei realmente os disciplinava e mostrava-lhes a necessidade de serem libertados da escravidão do pecado. Os que tiraram proveito desta disciplina puderam identificar a Jesus como sendo o prometido Messias ou Cristo. Assim, de fato, a Lei entregava’ os israelitas devidamente disciplinados a Jesus Cristo, o verdadeiro Instrutor.
A Lei, conforme diz Hebreus 10:1, tem uma sombra das boas coisas vindouras. Por isso precisava ceder diante da realidade que “pertence ao Cristo” (Col. 2:16, 17). A Lei, como sombra, dava uma ideia da forma geral ou do desenho da realidade, porque Jesus colocou as coisas prefiguradas pela Lei no domínio da verdade real. É por isso que João 1:17 declara: “A Lei foi dada por intermédio de Moisés, a graça (benignidade imerecida) e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo.”
O AIO PASSOU E A FÉ CHEGOU.
Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio (Gálatas, 3.25).
A Lei foi como uma ponte que serviu para nos conduzir a Cristo. A Lei veio para revelar o pecado e colocar limites ao comportamento humano. Porque sem lei não há delito, e não havendo delito não há pecado. Estes fatos, portanto, mostram que seria inapropriado que os cristãos permanecessem debaixo da lei mosaica. Ela serviu bem ao seu objetivo como tutor. “Mas agora que chegou a fé, [isto é, a fé em Jesus Cristo,] não estamos mais debaixo dum tutor.” O Instrutor designado por Deus, Jesus Cristo, assumiu o controle. O comando agora é da graça. Aleluia!
* Este comentário foi adaptado pelo autor deste Blog da fonte: https://www.institutogamaliel.org/o-que-significa-a-lei-nos-serviu-de-aio/
ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI E A GRAÇA (Mateus, 5.17-48).
Não pensem que vim abolir a Lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir (Mt.5.17).
Jesus foi o único homem que cumpriu toda a Lei sem tropeçar em um único mandamento.
O Mestre ensinando sobre a Lei, deixou claro que a graça é muito mais exigente do que a Lei. Na Lei a pessoa teria que consumar o ato para ser réu de juízo; na Graça mesmo sem consumar o ato, mas só em pensar ou planejar o mal no coração, já está reprovado e sujeito a juízo.
A Lei declara: Ame o próximo e odeie seu inimigo. A Graça diz: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (Mt.5.43-45).
A Lei não tolerava o erro e punia de imediato. A Graça perdoa o pecador, mas não tolera a pratica do pecado. A Lei apenas cobria os pecados através de sacrifícios de animais; a Graça removeu o pecado através do único sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário.
Na promulgação da Lei morreram quase três mil almas (Êxodo, 32.19-29). Na inauguração da dispensação da Graça, quase três mil almas foram salvas (Atos, 2.37-41).
Que possamos viver debaixo da Graça, sem abusar da Graça.
Os rituais e cerimoniais da Lei foi para os judeus e passou; mas a Lei dos mandamentos continuam, porém, na graça que recebemos de Cristo. Cristo é o fim da Lei e o começo de uma nova Aliança. Porque o fim da Lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm.10.4). Amém!
Porque a Lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo.1.16,17).
De maneira que a Lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados (Gálatas, 3.24).
O que Paulo quer dizer em Gálatas 3.24 quando diz que “a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo”? A expressão "aio" no grego é traduzido como tutor (paidagogos), que significa literalmente ‘conduzir criança’. Designa o homem que acompanhava a criança à escola e no retorno dela. O tutor ou pedagogo entregava a criança ao instrutor. Era seu dever proteger a criança contra dano físico e moral. O pedagogo tinha também autoridade para disciplinar a criança e para instruí-la em questões da conduta. Às vezes, sua disciplina era bastante severa.
A Lei dada a Israel era muito semelhante a tal tutor. Servia para controlar a conduta dos israelitas, e, quando acatada, protegia-os contra dano físico e moral. Conforme Moisés disse ao povo: “Se escutares os mandamentos de Yahweh, teu Deus, que hoje te ordeno, de modo a amar a Yahweh, teu Deus, para andar nos seus caminhos e guardar seus mandamentos, e seus estatutos, e suas decisões judiciais, então forçosamente ficarás vivo e te multiplicarás, e Yahweh, teu Deus, terá de abençoar-te na terra à qual vais para tomar posse dela.” (Deu. 30:16) Além disso, a Lei mantinha os israelitas unidos como povo, apesar de serem conquistados e passarem a estar sob domínio estrangeiro. Preservava as condições necessárias para o aparecimento do Messias, protegia a Palavra de verdade de Deus e impedia que a adoração verdadeira fosse totalmente eclipsada e perdida de vista.
Mas, por causa da imperfeição dos israelitas, a Lei expunha suas transgressões e mostrava-lhes que estavam sob condenação. Os sacrifícios que tinham de oferecer, sob a Lei, eram um lembrete constante de sua pecaminosidade. (Sl. 3:10, 11, 19; Hb. 10:1-4). Ao salientar assim os erros dos israelitas, a Lei realmente os disciplinava e mostrava-lhes a necessidade de serem libertados da escravidão do pecado. Os que tiraram proveito desta disciplina puderam identificar a Jesus como sendo o prometido Messias ou Cristo. Assim, de fato, a Lei entregava’ os israelitas devidamente disciplinados a Jesus Cristo, o verdadeiro Instrutor.
A Lei, conforme diz Hebreus 10:1, tem uma sombra das boas coisas vindouras. Por isso precisava ceder diante da realidade que “pertence ao Cristo” (Col. 2:16, 17). A Lei, como sombra, dava uma ideia da forma geral ou do desenho da realidade, porque Jesus colocou as coisas prefiguradas pela Lei no domínio da verdade real. É por isso que João 1:17 declara: “A Lei foi dada por intermédio de Moisés, a graça (benignidade imerecida) e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo.”
O AIO PASSOU E A FÉ CHEGOU.
Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio (Gálatas, 3.25).
A Lei foi como uma ponte que serviu para nos conduzir a Cristo. A Lei veio para revelar o pecado e colocar limites ao comportamento humano. Porque sem lei não há delito, e não havendo delito não há pecado. Estes fatos, portanto, mostram que seria inapropriado que os cristãos permanecessem debaixo da lei mosaica. Ela serviu bem ao seu objetivo como tutor. “Mas agora que chegou a fé, [isto é, a fé em Jesus Cristo,] não estamos mais debaixo dum tutor.” O Instrutor designado por Deus, Jesus Cristo, assumiu o controle. O comando agora é da graça. Aleluia!
* Este comentário foi adaptado pelo autor deste Blog da fonte: https://www.institutogamaliel.org/o-que-significa-a-lei-nos-serviu-de-aio/
ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI E A GRAÇA (Mateus, 5.17-48).
Não pensem que vim abolir a Lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir (Mt.5.17).
Jesus foi o único homem que cumpriu toda a Lei sem tropeçar em um único mandamento.
O Mestre ensinando sobre a Lei, deixou claro que a graça é muito mais exigente do que a Lei. Na Lei a pessoa teria que consumar o ato para ser réu de juízo; na Graça mesmo sem consumar o ato, mas só em pensar ou planejar o mal no coração, já está reprovado e sujeito a juízo.
A Lei declara: Ame o próximo e odeie seu inimigo. A Graça diz: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (Mt.5.43-45).
A Lei não tolerava o erro e punia de imediato. A Graça perdoa o pecador, mas não tolera a pratica do pecado. A Lei apenas cobria os pecados através de sacrifícios de animais; a Graça removeu o pecado através do único sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário.
Na promulgação da Lei morreram quase três mil almas (Êxodo, 32.19-29). Na inauguração da dispensação da Graça, quase três mil almas foram salvas (Atos, 2.37-41).
Que possamos viver debaixo da Graça, sem abusar da Graça.
Os rituais e cerimoniais da Lei foi para os judeus e passou; mas a Lei dos mandamentos continuam, porém, na graça que recebemos de Cristo. Cristo é o fim da Lei e o começo de uma nova Aliança. Porque o fim da Lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm.10.4). Amém!