Vivemos uma época da síndrome do estrelismo. Muitos cristãos que no passado se sentiam honrados ao serem rotulados e chamados de servos e servas do Senhor, hoje já não se sentem confortáveis com este título. Muitos se acham acima da média e se projetam no meio do povo de Deus como "estrela Gospel". Não são poucos os pastores, pregadores e cantores que vivem uma vida de ostentação financeira as custas do rebanho do Senhor. Para muitos o Evangelho tornou-se um show de negócio, um meio de aumentar a sua conta bancária. Há quem diga que os pastores da elite são classificados como cinco estrelas. Já existe também pregadores classes A, B, C, D... Suas agendas de pregação varia de valores de acordo com a classificação. Esta "Geração Estrela" de pastores, pregadores e cantores estão buscando glória para si. Eles se alimentam de aplausos, mídias, holofotes, bajulação e milhares de seguidores nas redes sociais para multiplicarem curtidas em suas postagens. Com estes maus exemplos de estrelismo, infelizmente, muitos jovens cristãos estão entrando por este caminho e já não querem aprender com os pastores servos, comprometidos com Reino e com a Palavra de Deus, e esperar o tempo de Deus.
Muitos não querem esperar e preferem subir de elevador, mas Deus ainda está forjando Moisés na sarça. Mas, há uma geração de remanescentes comprometidos com Reino de Deus e com a Palavra, que não são "estrelas", mas servos do Senhor a serviço do Reino.
Hoje estamos vendo diversas "estrelas gospel" distribuindo pôsteres com seus autógrafos, cantores e pregadores sendo aplaudidos e recebendo o galardão da sua corrupção. Muitos são idolatrados pela apreciação e orgulho dos seus fãs clubes. Satanás tem enganado multidões com esse novo conceito gospel, ele é sagaz e astuto.
Quem se comporta como servo, reconhece que a Estrela é JESUS, o centro das atenções é JESUS, o protagonista é JESUS, quem deve aparecer é JESUS, quem deve ser aplaudido é JESUS. Finalmente, o servo é diferente daqueles que se acham estrela, o servo diz como disse João Batista: "É necessário que Ele cresça e que eu diminua" (Jo.3.30). Amém!
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