Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei (Rm.3.28).
Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? (Tg.2.21).
TIAGO VERSUS PAULO?
No capítulo três da carta aos romanos, Paulo argumenta que Deus nivelou os judeus e gentios na mesma condição de pecados e que ambos jamais teriam condições de apresentar a Deus suas obras de justiça afim de serem justificados diante de Deus. Paulo também deixa claro que, nenhuma pessoa será justificada diante de Deus pelas obras da lei, e sim pela justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo. Paulo nos ensina que, somos justificados gratuitamente pela graça de Deus, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue. Para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus, e conclui dizendo que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
TIAGO, não contradiz o que Paulo ensina na carta aos romanos, muito pelo contrário, ele fortalece ainda mais o ensino de Paulo. Tiago fala da justificação pelas obras citando Abraão como exemplo. Todavia, ele deixa subentendido que a fé de Abraão entra em ação antes das sua obras. Tiago não está dizendo que a fé e as obras nos salvam. Tiago argumenta sobre a fé em ação. Isto é, a fé e as obras nunca poderão estar separadas uma vez que as obras procedem naturalmente da fé. Sobre fé e obras, Tiago diz: ... e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras (2.18). Paulo diz: Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor (Gl.5.6). Assim entendemos que, Abraão foi justificado pelas obras por intermédio da sua fé. Amém!
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