Faz-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil. Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará. Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti (Sl.39.4-7).
Davi percebe que os seus dias vão se findando, ele pede a Deus para que o ajude a perceber quão curta é a duração da sua vida aqui. Esta deve ser uma solene preocupação de todo ser humano. Deus reservou a cada um de nós um tempo aqui na terra, como um período probatório para que possamos averiguar nossas fragilidades e perceber a brevidade dos nossos dias. Na verdade, o Salmo 39 nos convida a refletir sobre a brevidade da vida. O problema é que as pessoas não querem e não gostam de pensar sobre questões tipo: Morte, eternidade. Todavia, esta é uma realidade da qual nenhum de nós escaparemos.
O Salmo 39 é uma advertência séria contra a loucura de viver sem pensar; de existir divertindo-se até a morte chegar.
Este Salmo de Davi é endereçado para o cantor-mor, para Jedutum.
Davi, como sempre, é um mestre. Ele escreve para Jedutum conduzir a congregação em louvor e adoração. Jedutum era um músico que Davi mesmo nomeou para dirigir os cultos em Israel. (1Cr 16.41,42). Este salmo, portanto, foi composto para ser cantado.
O salmo tem um tom, à princípio, deprimente. Destaca a fragilidade e a brevidade da vida. Duas vezes aparece a expressão Selá ou Interlúdio. Trata-se de uma pausa musical. Os instrumentos cessavam de tocar e o auditório refletia na última estrofe cantada. Observe que há duas pausas ou Selás: vv. 5 e 11. Ambas se seguem à mesma expressão: “O ser humano não passa de um sopro”. Esta ideia, conforme já dissemos, está bem forte no salmo, cuja tônica é: “Pare e pense na brevidade da vida”.
“Sopro” é hebel no hebraico, de onde vem o nome “Abel”, “breve”. É a palavra traduzida por “vaidade”, em Eclesiastes. O sentido é de algo passageiro como um sopro. Esta é a nossa vida: ligeira, fugaz.
Davi termina o seu cântico em forma de oração, dizendo: "Poupa-me, para que eu volte a ter alegria, antes que eu me vá e deixe de existir" (v.13).
Na confusão dos seus pensamentos, Davi almejava que Deus o socorresse, e pergunta: Mas agora, Senhor, que hei de esperar? Ao que ele mesmo afirma: Minha esperança está em ti (v.7).
A Vida é Muito Breve.
Para que tanta arrogância, tanto orgulho, tanta discrinação, tanta exaltação, tanta ganância, tanto acúmulo de riquezas, se tudo é tão breve e termina aqui?
Seja grato a Deus pela vida e viva intensamente com amor a Deus e ao próximo.
Ponha no Senhor Jesus a sua esperança, só Ele nos garante a eternidade com Deus. Amém!
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