Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina. Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário (I Tm.5.17,18). ARC
Os presbíteros que lideram bem a igreja são dignos de dupla honra, especialmente aqueles cujo trabalho é a pregação e o ensino, pois a Escritura diz: "Não amordace o boi enquanto está debulhando o cereal", e "o trabalhador merece o seu salário" (I Tm.5.17,18). NVI
Paulo entende que os presbíteros chamados para exercerem o ministério da Palavra, deveriam receber grande honra por parte da igreja. Entretanto, aqueles que administram bem a igreja, dedicando-se exclusivamente ao estudo e ensino da Palavra, merecem "honra em dobro", expressão que significa: Completo sustento e apoio financeiro.
Sobre este tema: PRESBÍTEROS QUE GOVERNAM BEM, o comentarista Donald Stamps, diz: Estes versículos dizem respeito à honra apropriada aos presbíteros (aqui significa pastores) que governam bem a igreja local e que vigiam cuidadosamente o rebanho. Aqueles que, com toda sinceridade, trabalham deligentimente na pregação e no ensino (I Co.15.10; I Ts.5.12,13) devem receber duplicada honra (v.17). Trata-se aqui de (1) ajudá-los com auxílio financeiro (I Co.9.7-14), e (2) ser-lhes submisso nas questões de conduta da igreja e ensino bíblico (Hb.13.7,17). (Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1871).
NÃO ATARÁS A BOCA AO BOI.
Para autênticar e fortalecer o seu argumento, Paulo cita a Torá (a lei de Moisés), que diz: Não atarás a boca ao boi, quando trilha (Dt.25.4). Esse mandamento estipulava que os animais de tração, recebessem rações suficientes para manter sua força e saúde. Deviam ser tratados caridosamente e recompensados pela sua labuta. Os seres humanos, muito mais, merecem tratamento equitativo pelo seu serviço. O NT aplica esse princípio aos ministros do evangelho (ver I Co.9.9-11; I Tm.5.17,18). Aqueles que labutam no ministério ou nas instituições cristãs, devem ter salário justo e razoável. (BEP pg.325).
DIGNO É O OBREIRO DO SEU SALÁRIO.
A Bíblia nos ensina, no AT (Dt.25.4; Lv.6.16,26; 7.6) e no NT (Mt.10.10; Lc.10.7), que aqueles que servem ao altar e se dedicam ao ensino e proclamação da Palavra de Deus, devem se sustentados por aqueles que, desse trabalho, recebem bênçãos espirituais (Gl.6.6-10; I Tm.5.18; I Co.9.4-14). Em gálatas 6.6 Paulo diz: "E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui". É dever de todos que recebem o ensino da Palavra de Deus ajudar a sustentar materialmente àqueles que lhes ensinam a Palavra (I Co.9.14; I Tm.5.18). Paulo reforça a sua tese sobre a importância da igreja assumir o sustento completo dos pastores e ministros que dedicam o seu serviço em tempo integral na obra. Fica evidente também que, já nessa época atual, os pastores e ministros em geral que se dedicam em tempo integral à obra, devem ser remunerados, de forma que recebam salários para sustento das suas famílias. Todavia, não é bíblico quando o povo de Deus é explorado e forçado a sustentar "pastores" com seus altos salários e regalias que forgem a realidade dos princípios bíblicos estabelecidos.
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