domingo, 22 de setembro de 2024

O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO.



E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele (Lc.15.25-28).

No retorno do filho pródigo, há alegria da parte do pai e descontentamento da parte do irmão mais velho. As benesses que o pai proporciona ao filho arrependido foi de fato imponderada, pois ele deveria "ponderar" levando em conta o pecado do filho contra ele, e exigir alguma compensação. A festa que o pai proporciona ao filho arrependido, foi motivo de ofensa para o filho mais velho e muito provavelmente para a comunidade local.  

TRÊS ATITUDES DO IRMÃO MAIS VELHO:

1- SE INDIGNOU.

Ao ouvir dos servos que seu irmão mais novo havia voltado e sido reintegrado a família por seu pai, o irmão mais velho fica furioso. Ele se recusa a entrar na festa e participar do banquete. Ele fica do lado de fora, demonstrando que não apoiava os atos do seu pai. Essa atitude obriga o pai a sair para falar com seu filho mais velho. (v.25-28). 

2- QUESTIONOU O SEU PAI..

Por que o irmão mais velho está tomado de tamanha fúria? Ele se mostra bastante preocupado com os custos de todo aquele banquete e diz: "Eu te sirvo a tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste sequer um cabrito para que eu pudesse festejar com os meus amigos. Mas vindo este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado". (v.29,30).

3- REPROVOU AS BENECES QUE O PAI DEU AO SEU IRMÃO. 

Para o irmão mais velho, era inconcebível o reconhecimento, o perdão e a festa que o seu pai proporcionou para o seu irmão mais novo. Ele dispara a falar: "Eu me matei de tanto trabalhar para conquistar tudo o que tenho, mas meu irmão não fez nada para merecer, na verdade ele merecia ser expulso, mas o senhor o cobre de riquezas! Que justiça é essa? Eu jamais desobedeci ao senhor! Tenho meus direitos! O senhor deveria me consultar, porque sou o filho primogênito! O senhor não tinha o direito de tomar decisões isoladas... A fúria do irmão mais velho o leva a ofender o seu pai ainda mais. 

Finalmente, chegamos a conclusão que, nesta parábola Jesus nos desafia a pensar na grandeza da graça de Deus. A história revela o egoísmo destruidor do irmão mais novo, mas também condena com todas as letras a vida moralista do irmão mais velho. Jesus está dizendo que, tanto os pecadores quanto os religiosos estão espiritualmente perdidos, que todos os pensamentos da raça humana sobre como se relacionar com Deus estão errados, e que só o amor incondicional do Pai é capaz de nos perdoar e nos favorecer com a sua abundante graça. Amém! 

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