E tocou o sexto anjo a trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates.
E foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.
E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.
E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e a cabeça dos cavalos era como cabeça de leão; e de sua boca saía fogo, e fumaça, e enxofre.
Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam da sua boca.
Porque o poder dos cavalos está na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda é semelhante a serpentes e tem cabeça, e com ela danificam.
E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem das suas ladroíces (Ap.9.13-21).
O sexto anjo, ao tocar a trombeta, recebe ordem de uma voz misteriosa que vem das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus. A ordem era para soltar os quatro anjos que estavam amarrados junto ao rio Eufrates. Certamente anjos demoníacos, pois anjos de Deus não são amarrados.
O Rio Eufrates nasce na Turquia, atravessa o Iraque até desembocar no Golfo Pérsico, este rio era o ponto extremos dos limites da nação de Israel com assíria. Era um dos quatro grandes rios no Jardim do Éden.
Nesta região do rio Eufrates, o homem foi criado e tentado. E cometido o primeiro pecado da humanidade, o primeiro assassinato, a primeira revolta aberta contra Deus (Babel). Não é de admirar que ali terá ou já tenha uma grande concentração de poderes demoníacos.
A missão desses anjos (demônios), é de arregimentar um grande exército de duzentos milhões de cavaleiros, afim de matarem a terça parte dos moradores da terra.
DUZENTOS MILHÕES DE CAVALEIROS. Os intérpretes da Bíblia diferem entre si quanto ao significado dos duzentos milhões de cavaleiros. Alguns dizem que representam espíritos demoníacos vindos do abismo sob a liderança dos quatro anjos. Outros entendem que são tropas de cavalaria, representando muitos exércitos reunidos para batalha. (BEP p.1995).
Este evento acontecerá no período da grande tribulação, diz o texto sagrado que estes anjos destruidores estão preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens (v.15).
Este terrível exército dizimará a terça parte da população do planeta com três pragas: (1) Fogo. (2) Fumaça. (3) Enxofre.
Enxofre: Mineral altamente inflamável, com cheiro muito forte. Enxofre e fogo foi o julgamento destrutivo de Deus sobre as cidades de Sodoma e Gomorra (Gn.19.24).
Além da boca mortífera, a cauda dos cavalos também causava sofrimento, pois pareciam serpentes com cabeça, e atacavam mortalmente as pessoas. Esse exército maligno se espalhou pelo mundo inteiro, causando grande destruição e morte.
Os versículos 20 e 21, é como se o ataque dos cavaleiros com seus cavalos já houvesse acontecido, e João agora está observando o resultado do estrago e dizendo: "Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos".
ARREPENDIMENTO. É o que Deus quer, que todos se arrependam dos seus pecados e voltem-se para Ele que é misericordioso para perdoar e salvar o mais vil pecador. Portanto, mude de direção e volte-se para Deus, Ele é o nosso refúgio e nos salvará da grande destruição que está por vir.