DAVI X GOLIAS - Uma Batalha Épica.

A luta entre Davi e Golias é uma das mais celebres histórias da Bíblia. A nação de Israel governada pelo rei Saul, estava sendo afrontada pelo gigante Golias de Gate, a nação dos filisteus desafiava os exércitos de Israel para uma batalha com a seguinte proposta: A nação que perder servirá a nação vencedora. Durante 40 dias o gigante Golias desafiava o exército de Saul, dizendo: "Eu dasafio as tropas de Israel! Mandem-me um homem para lutar comigo". Todos temiam e tremiam diante de Golias e ninguém se dispunha a lutar contra o gigante filisteu de Gate (I Sm.17.8-11). Até que, aparece o jovem Davi e pergunta: Quem é este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? E disse mais Davi a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra este filisteu (I Sm.17.26,32). Davi desce "sozinho" (ele e Deus) ao vale do Carvalho e enfrenta o gigante Golias cara a cara. Duas montanhas e o vale no meio, em uma montanha o exército de Israel e na outra o exército dos filisteus; ambos torcendo e aguardando a vitória. Resultado, o impossível aconteceu, Davi vence Golias pelo poder de Deus. Deus é especialista em transformar gigante em menino e menino em gigante no reino espiritual. Além de derrubar o gigante Golias com uma única pedra, Davi arranca-lhe a espada e decepa-lhe a cabeça. Diz o texto sagrado: "Vendo, então, os filisteus que o seu campeão era morto, fugiram". E Davi tomou a cabeça do filisteu e a trouxe a Jerusalém (I Sm.17.51,54). Glória Deus! 

TRÊS COISAS QUE GOLIAS NÃO SABIA:

1- Que afrontar o povo de Deus, é comprar uma briga com Deus e não ficará impune.

2- Que tamanho não é documento, Deus usa o pequeno para derrubar o grande.

3- Que apesar de Davi não ser um guerreiro, ele acreditava no poder de Deus para vencer.

TRÊS ATITUDES DE DAVI DIANTE DO GIGANTE GOLIAS:

1- Não aceitou as armaduras do rei Saul para lutar contra Golias, mas usou o que tinha (I Sm.17.38,39).

2- Desceu ao ribeiro e pegou cinco pedrinhas e com apenas uma atirada com a sua funda derrotou o gigante Golias (I Sm.17.40).

3- Não temeu o gigante Golias, mas o enfrentou confiando no nome do SENHOR e o venceu (I Sm.17.45-54).

Diante desta exposição bíblica, a pergunta é: Qual o tipo de gigante que está atormentando a sua vida? Não tenha medo, mas confie no SENHOR como o fez Davi, vá a luta porque Deus é contigo nesta peleja. Amém! 

CONSCIÊNCIA NEGRA NA BÍBLIA.

A Consciência Negra pode ser vista na Bíblia como uma manifestação da profecia de Isaías, que anuncia a destruição das ferramentas de opressão e a libertação dos oprimidos (Is.10.27; 14.25).

A Bíblia não aborda o racismo como é entendido por algumas pessoas hoje, mas traz exortações sobre o respeito e o amor a todos os povos, raças, tribos, nações e etnias.

A Consciência Negra também pode ser vista como uma prova de que a humanidade não deixou cair a profecia, e que é preciso destruir as ferramentas de opressão que ainda existem na atualidade.

A Bíblia parece indicar que a pele negra tem origem em Cuxe, este era filho de Cam, filho de Noé (Gn.10.6,7; I Cr.1.8,9). Seus descendentes, os cusitas, são os habitantes da África, ao sul do Egito. Freqüentemente, isso é referido como Etiópia.

Mais tarde na Bíblia, os cusitas são mencionados com frequência. Em Jeremias 13:23, encontramos a pergunta retórica: Pode o etíope (a palavra usada aqui no hebraico é Cuxita) mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Em uma referência óbvia a pele escura ou negra desse povo. Os cusitas sobre os quais lemos na Bíblia incluem várias pessoas.

Moisés casou-se com uma mulher cuxita ou etíope, em outra tradução (Nm.12.1). Há uma discussão sobre as circunstâncias desse casamento e sobre o significado de “Cuxita” neste versículo, mas a maioria dos estudiosos da Bíblia acredita que Moisés se casou com uma mulher negra.

Um cuxita mensageiro no exército de Davi, foi ordenado pelo comandante Joabe para anunciar ao rei Davi a morte de Absalão (2 Samuel 18.19-33). Isso pode indicar que, muito antes de os etíopes ganharem medalhas de ouro nas Olimpíadas, em corridas de longa distância, eles eram conhecidos por serem corredores rápidos. Em Isaías 18.1,2 lemos sobre os cuxitas que eram homens velozes: "Ide, mensageiros velozes".

Ebede-Meleque, um oficial do palácio de Jerusalém, homem etíope, ajuda Jeremias sair do calabouço quando ninguém mais lembrava de Jeremias (Jr.38.6-13).

No Novo Testamento, lemos sobre cinco pessoas importantes que provavelmente eram negras. O primeiro é Simão cireneu, homem negro de Cirene região norte da Áflica, este foi constragido pelos soldados romano a levar a cruz de Cristo, conforme está registrado nos evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas (Mt.27.32; Mc. 15.21; Lc.23.26). O segundo é o eunuco oficial da corte etíope, superitendente dos tesouros da rainha candace (Atos 8.27). Este se converteu ao evangelho com a pregação do evangelista Filipe e foi batizado em seguida. Ele pode ter sido o fundador da igreja etíope na antiguidade. A terceira é a rainha dos etíopes, a Candace. Candace era um título dado a rainha mãe da realeza africana na antiguidade (Atos 8.27). O quarto é Simão Niger (Níger significa “negro”), e o quinto é Lúcio de Cirene, ambos eram líderes da Igreja em Antioquia da Síria conforme Atos 13.1. 

DEZ PESSOAS NEGRAS QUE SE DESTACARAM NAS HISTÓRIAS DA BÍBLIA.

NO ANTIGO TESTAMENTO.

1- UMA MULHER CUXITA (Nm.12.1).

Alguns estudiosos da Bíblia surgerem que esta mulher cuxita chamava-se Zípora, com base no livro de Êxodo, 2.21.

2- A RAINHA DE SABÁ. 

Segundo os estudiosos, o reino de Sabá ficava na região que hoje corresponde ao Iêmen, Eritreia, Etiópia, Djibouti e Somália. A localização exata do reino é disputada, mas é possível que estivesse na Etiópia, no Iêmen, no leste da Áflica.

A rainha de Sabá era uma linda mulher negra, a qual fez uma longa viagem para Jerusalém a fim de conhecer ao rei Salomão e ouvir a sua sabedoria (I Reis, 10.1-13).

A tradição etíope afirma que o nome da rainha era Makeda, mas as Escrituras se refere a ela como a Rainha de Sabá, ou a Rainha do Sul, e sua fama era tal que o próprio Jesus Cristo conhecia seus feitos. Jesus se referiu a ela dizendo que tinha vindo dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão (Mt 12.42).

3- O CUXITA, MENSAGEIRO NO EXÉRCITO DE DAVI (II Sm.18.19-33).

4- OBEDE-MELEQUE, O ETÍOPE OFICIAL NO PALÁCIO EM JERUSALÉM (Jr.38.6-13).

5- SOFONIAS, O PROFETA.

A palavra do SENHOR que veio a Sofonias, filho de Cuchi, neto de Gedalias, bisneto de Amarias e trineto de Ezequias, durante o reinado de Josias, filho de Amom, rei de Judá (Sf.1.1).

Segundo os biblistas e os eruditos da Bíblia, é bem provável que Sofonias, por ter descendência cuxita, de origem etíope, tinha a cor da sua pele negra. Portanto, o profeta Sofonias foi um homem negro.

NO NOVO TESTAMENTO.

1- SIMÃO CIRENEU (Lc.23.26).

2- SIMEÃO CHAMADO NÍGER (At.13.1).

3- LÚCIO CIRENEU (At.13.1).

4- O EUNUCO DA ETIÓPIA - Homem cujo nome não é mencionado, o qual era de origem etíope e tinha um alto cargo como ministro da fazenda da rainha Candace (At.8.27).

5- A RAINHA CANDACE. Rainha dos etíopes. Candace era um título da rainha mãe da realeza africana na antiguidade (At.8.27).

Devemos ter a consciência de que a cor da pele pouco importa, o que importa na verdade é a pessoa ter um bom caráter, uma boa educação e saber respeitar o ser humano em todos os seguimentos da sociedade.

O REINO DE DEUS É PARA AS CRIANÇAS.

E traziam-lhe crianças para que lhes tocasse, mas os discípulos repreenderam aos que lhes traziam. Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. E, tomando-as nos seus braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou (Mc.10.13-16).

Receber o Reino de Deus como criança significa recebê-lo de forma amável, singela, humilde, sincera e confiante. Receber o Reino de Deus como uma criança, implica em ser disprovido de maldade, não ter um coração cheio de malícia, mas ser simples como as pombas e prudente como as serpentes, como nos ensina o Mestre (Mt.10.16). O Reino de Deus não é para os soberbos, os orgulhosos, os altivos e exaltados, mas é para os mansos e humildes de coração. Quando uma pessoa se arrepende dos seus pecados e se converte a Deus, ela sai do reino das trevas e vem para o Reino da luz. No reino das trevas existe maldade, malícia, maledicencia e todo tipo de pecados que leva o homem à perdição eterna. Quando passamos a fazer parte do Reino de Deus, Ele passa a reinar em nosso coração, e mesmo que venhamos a vacilar em alguma situação, não ficaremos presos na maldade do pecado, porque em nosso coração habita o Espírito de Deus. No Reino de Deus, o pequeno é grande, o maior é o menor e o humilde é exaltado. No Reino de Deus, não vale títulos, status, formaturas, diplomas, posição social nem eclesiástica, porque o Reino de Deus não consiste em sabedoria humana, nem em poder humano, mas consiste em amor, paz, justiça e poder do Espírito Santo. Portanto, que possamos ser como uma criança no Reino de Deus, sempre dependendo do seu amor, do seu perdão, da sua misericórdia, da sua direção, da sua proteção e da sua paz. Amém! 

O GRANDE DIA DO SENHOR.

O grande Dia do SENHOR está perto, está perto, e se apressa muito a voz do dia do SENHOR; amargamente clamará ali o homem poderoso. Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de trevas, dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortes e contra as torres altas. 

E angustiarei os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne, como esterco. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do SENHOR, mas, pelo fogo do seu zelo, toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada (Sofonias, 1.14-18).

O Dia do SENHOR refere-se, não a um dia de 24 horas, mas a um extenso período de tempo durante o qual os inimigos de Deus serão derrotados.

A expressão “Dia do Senhor” ou "Dia de Deus", aparece na Bíblia cerca de 25 vezes, sendo 20 vezes no Antigo Testamento e 5 vezes no Novo Testamento. Este Dia começará após o arrebatamento da igreja e termirá no final da grande tribulação após a Batalha do Armagedom. No cânon bíblico, a primeira menção ao Dia do SENHOR está em Isaías: "Porque o Dia do SENHOR dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido" (Isaías 2.12). Esta expressão "Dia do SENHOR" faz referência primeiramente para nação de Israel e em seguida também é aplicado para todas as nações da terra.

DEZ ACONTECIMENTOS MARCARÃO O DIA DO SENHOR

1- Dia de ira

2- Dia de aflição

3- Dia de angústia

4- Dia de sofrimento

5- Dia de ruína

6- Dia de trevas

7- Dia de escuridão

8- Dia de nuvens

9- Dia de negridão

10- Dia de alaridos.

(Sofonias, 1.15,16).

O teólogo Robert Van Kampen escreveu:

Dia do Senhor, sinônimo da segunda vinda (parousia) de Cristo. Conhecido também como “fim dos séculos”’, “a última colheita”, ao “sétimo selo”, inclui os juízos das trombetas e das taças e culmina com a batalha no Armagedom. O evento mais profetizado no Antigo Testamento relacionado aos últimos tempos, o Dia do Senhor caracteriza-se pelo fogo da ira de Deus derramado sobre os ímpios na terra.

O DIA DO SENHOR, é o tema principal do livro do profeta Joel (1.15; 2.1,11,31; 3.14). Este Dia pode referir-se a um julgamento divino sobre o povo de Deus ou sobre outras nações da época; ou ao juízo Final de Deus sobre toda a impiedade, que incluirá a tribulação dos sete anos e a volta de Cristo em glória para reinar sobre a terra. 

O profeta Joel faz menção ao Dia do SENHOR, como um Dia terrível e insuportável (2.11).

Enquanto este dia se aproxima, ainda há tempo de buscarmos ao SENHOR, de invocar o seu santo nome, adorá-lo e vivermos em obediência a sua Palavra. Só assim seremos salvos da sua ira vindoura. Amém!

ENTENDENDO A HISTÓRIA, DA MONARQUIA À REPÚBLICA.

Em 15 de novembro de 1889, há exatamente 135 anos, o Brasil abandonava o Império e o sistema monárquico para se tornar uma República. Foi uma longa jornada de revoltas populares (algumas ocorridas ainda no período colonial, como a Inconfidência Mineira), crises políticas e pressões de diferentes frentes da sociedade brasileira. 

O processo de Proclamação da República não foi simples, mas marcado por fortes razões e fatos importantes e teve uma característica significativa: o movimento final não contou com a participação dos mais interessados pelo fim da monarquia no Brasil: o povo. 

A CONSPIRAÇÃO DA REPÚBLICA E A SAÍDA DA FAMÍLIA REAL DO BRASIL.

Pressionado por todos os lados, o governo de D. Pedro 2º estava muito enfraquecido em 1889. Um dos pilares da monarquia brasileira, a Igreja Católica estava insatisfeita com as interferências do Imperador nos assuntos religiosos. Além disso, boa parte da sociedade demandava o estabelecimento do laicismo na política do país, isto é, a transformação do Brasil em um Estado laico, sem interferência de religiões.

Por fim, havia também uma insatisfação a respeito da sucessão do trono. A princesa Isabel (que assinou a Lei Áurea e garantiu o fim da escravidão) não era considerada a pessoa ideal para assumir o trono e a possibilidade de que seu marido, o francês Conde d’Eu, se tornasse imperador também não bem aceita, segundo o artigo da USP.

No dia 10 de novembro de 1889, um grupo de republicanos foi até a casa do marechal Deodoro da Fonseca para convencê-lo a juntar-se a eles em um movimento para derrubar o Visconde de Ouro Preto, que era o Presidente do Conselho de Ministros do Brasil Império. No grupo estava o jurista, diplomata e político Rui Barbosa, o militar Benjamin Constant e o jurista e jornalista Aristides Lobo.

O marechal foi convencido a aderir ao movimento e no dia 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, que era a capital do país na época, o Deodoro da Fonseca liderou o movimento que derrubou o Império. Invadiu o Ministério da Guerra, mandou prender o Visconde de Ouro Preto e proclamou a República. Um ato sem violência, sem qualquer participação civil direta e sem a presença de D. Pedro 2º, que estava  na cidade de Petrópolis (região serrana carioca), como afirma o texto do Ipea.

No mesmo dia, José do Patrocínio, líder abolicionista, redigiu o ato oficial de proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil – como foi denominado o país da época. Foi instalado um governo provisório e, posteriormente, Deodoro da Fonseca assumiria o posto de 1º presidente do país. 

A família real do Brasil foi exilada e mandada para a Europa na madrugada do dia 17 de novembro. O Imperador Dom Pedro 2º estava doente e acamado no dia 15, em Petrópolis, quando soube do movimento e foi ao Rio de Janeiro. À tarde foi avisado da Proclamação da República e dias depois foi obrigado a abdicar do trono e a sair do país com sua família, como relata a Agência Brasil.

Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2024/11/proclamacao-da-republica-4-fatos-para-voce-conhecer-a-historia-real

SANGUE QUE FALA.

"Sangue que fala" é uma expressão que aparece na Bíblia, em Hebreus 12.24, que diz: A Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. 

Na Bíblia, o sangue é um símbolo de vida, uma dádiva de Deus que deve ser respeitada. Derramar sangue inocente é considerado um crime grave, e o pecado é pago com sangue, uma vida por uma vida. Por isso na Antiga Aliança havia muitos rituais com sangue para perdão e purificação de pecados.

No Antigo Testamento, Abel foi assassinado pelo seu irmão por causa da inveja que este sentiu pela oblação de Abel a Deus. A Escritura diz que a voz do sangue de Abel clamava a Deus desde a terra. O sangue de Abel clamou durante toda a história da humanidade por justiça e condenação para o pecador (assassino). O sangue de Cristo, entretanto, derramado na cruz, proclama ainda mais forte o perdão e a reconciliação do pecador arrependido com Deus. 

E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra (Gn.4.10).

Este é o primeiro homicídio registrado na Bíblia, foi o também o primeiro sangue humano a ser derramado na terra. Este fato ocorrido entre Caim e Abel, causou um grande clamor diante de Deus pelo sangue de Abel que foi derramado. A morte de Abel e o cuidado de Deus por ele, demonstra que Deus, está atento a tudo o que acontece com os justos e os injustos. No decurso de todas as eras, Deus observa atentamente todos os que sofrem por viver em retidão diante dEle. Deus conhece o sofrimento e aflição dos justos, como também conhece a maldade e a injustiça dos ímpios. Chegará o dia em que Deus agirá para fazer justiça e eliminar todo o mal. 

Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala (Hb.11.4).

... e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel (Hb.12.24).

O escritor aos hebreus faz menção a Abel por duas vezes: (1) Ele afirma que pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, e por causa disso alcançou testemunho de que era justo, quando Deus aprovou as suas ofertas. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala. (2) Falando de Abel pela segunda vez, o escritor aos hebreus faz referência ao sangue de Jesus que foi aspergido na cruz, e do sangue do justo Abel, afirmando que, o sangue de Cristo fala melhor ou mais alto do que o sangue de Abel.

Baseado na verdade dita pelo escritor aos hebreus de que o sangue da aspersão de Cristo na cruz fala melhor do que o sangue de Abel, podemos afirmar que o sangue de Cristo fala melhor do que o sangue dos touros, dos bodes, das ovelhas e de todos os sacrifícios que foram oferecidos a Deus com derramamento de sangue desde Gênesis até Apocalipse.

O sangue de Abel falou clamando por justiça e condenação do pecador assassino, o sangue de Cristo fala melhor porque proclama perdão, salvação, libertação e reconciliação do homem com Deus. Amém! 

"CANELA DE FOGO RETETÉ DE JEOVÁ"?

Segundo pesquisa buscando a etimologia da palavra, o termo "reteté" tem vários significados, dependendo do contexto.

Na Umbanda, "reteté" é um termo que descreve momentos de celebração religiosa e manifestação espiritual. A palavra tem origem na língua quimbundo e significa "dança", "ritual" ou "festa". 

Na África, "reteté" é um ritual praticado nas religiões periféricas, que foi trazido para Portugal em meados de 1948. Os cristãos do movimento pentecostal aderiram ao termo sem saber o seu significado, e até mesmo pastores citam a expressão sem conhecer a origem do seu significado.

Em algumas denominações pentecostais brasileiras, "reteté" é um ritual religioso que é comum, principalmente em igrejas localizadas nas periferias das grandes cidades da Região Sudeste. 

RETETÉ DE JEOVÁ. 

É uma expressão utilizada por muitos cristãos pentecostais, usam esta expressão para demonstrarem a manifestação do Espírito Santo no meio do povo de Deus. Mas à luz da bíblia é pura heresia, não existe respaldo bíblico para este movimento chamado "reteté".

São Heresias que ocorrem nas vigílias, cultos de oração, etc… O diabo está brincando no meio do povo de Deus, e muitos crentes não estão percebendo esta farsa. Fica o alerta, não use termos que não tem base bíblica, para dar nome ao que Deus faz no meio do seu povo, pois o nome original é avivamento, batismo no Espírito Santo, renovação espiritual, curas, libertação e salvação de almas para o Reino de Deus.

Somos crentes pentecostais sim, mas sem estas heresias e aberrações na Casa de Deus. O apóstolo Paulo diz: Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmos, tem doutrina, tem revelação, tem línguas, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação (I Co.14.26). Paulo não ensinou acerca de "reteté", e sim sobre as manifestações dos dons, e finaliza seu ensino dizendo: Mas faça-se tudo decentemente e com ordem (I Co.14.40). Amém!