JESUS - O PRIMOGÊNITO DE TODA CRIAÇÃO.

Esta expressão não significa dizer que Cristo foi um ser criado. Muito pelo contrário, "Primogênito" tem o significado que frequentemente lhe é atribuído como o Primeiro quanto à posição de Herdeiro e Preeminente (Ex.4.22; Jr.31.9; Sl.89.27). A primogenitura é aplicada a Cristo como Herdeiro e Soberano de toda a criação, como o Filho eterno (Hb.1.1,2). A primogenitura de Cristo, sinaliza que em tudo Ele tem a preeminência, ou seja, Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele (Cl.1.17). Cristo não é o Primogênito por ser um ser criado, mas por ter em tudo a preeminência, sendo Ele o mais elevado, excelso e sublime.

CINCO VEZES AS ESCRITURAS AFIRMAM SER CRISTO O PRIMOGÊNITO.

1- O Primogênito como o Soberano dos reis da terra.

Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra (Sl.89.27).

2- O Primogênito entre muitos irmãos.

Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conforme à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o Primogênito entre muitos irmãos (Rm.8.29).

3- O Primogênito de toda a criação.

O qual é imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda a criação (Cl.1.15).

4- O Primogênito dentre os mortos.

E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência (Cl.1.18).

5- O Primogênito dos mortos.

... e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra (Ap.1.5a).

As Testemunhas de Jeová questionam: Jesus, Chamado Primogênito, é o Primeiro da Criação? 

Na Tradução do Novo Mundo, versão usada pelas Testemunhas de Jeová, Cl 1.16 está assim: "Porque mediante ele foram criadas todas as [outras] coisas...". 

Ora, se "outras" está entre colchetes é porque não existe no original. Se ele criou todas as coisas é porque Ele é Deus, porque somente Deus é o Criador. A Sociedade Torre de Vigia sustenta que Deus criou o Filho e o Filho criou todas as coisas. Logo, o Pai teria criado outro Deus.  

Bíblia diz que "todas as coisas foram feitas por Ele" (Jo 1.13). 

A versão TNM diz: "Todas as coisas vieram à existência por intermédio dele, e à parte dele nem mesmo uma só coisa veio à existência".  

Deus teria criado outro Deus, a quem outorgara poderes para criar tudo, porém se Ele, o Filho, não se dispusesse a criar, nada seria criado. Quem possui soberana vontade para criar, o possui também para não criar. 

Apesar desse poder criador, a STV diz que o Filho é um deus menor. É   o que está escrito: "O Verbo era [um] deus" (Jo 1.1: TNM). O artigo indefinido "um" está entre colchetes; logo, não existe no original; "Verbo" está com inicial maiúscula, enquanto "deus" está com minúscula. A tentativa foi tão grande de negar a divindade do Filho que se esqueceram desses pormenores, ou não quiseram levar em conta, ou resolveram sofrer as consequências de receberem rigorosa contestação.

"O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Cl 1.15). 

Colossenses 1.16: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra...". "Ele é ANTES de todas as coisas criadas". Ora, somente Deus pode ser "antes" de toda a criação. Aqui, uma distinção entre Deus e sua criação. E o Filho se enquadra nessa condição. Se o Filho fizesse parte da criação, não poderia ser "antes" da criação. "O Verbo era Deus... e todas as coisas foram feitas por ele" (João 1.1,3). 

Essa é apenas uma pequena amostra do que fala a Bíblia sobre a divindade do Filho. Fica mais fácil compreendermos o significado de "primogênito" no seu contexto. Vejamos o que diz o dicionário VINE: 

”Primogênito (prototokos), "primogênito (formado de protos, "primeiro", e tikto, "gerar"), é usado acerca de Jesus ter nascido da virgem Maria (Lc 2.7). [Logo, Jesus foi realmente o primogênito de Maria]. Mais tarde, na sua relação com o Pai, expressando sua prioridade e preeminência sobre a criação, não no sentido de ser o "primeiro" a nascer. É usado ocasionalmente acerca da superioridade de posição no Antigo Testamento; veja Êx 4.22; Dt 21.16,17, sendo a proibição contra o mal de designar a posição privilegiada do "primogênito" a alguém nascido subsequentemente ao primeiro filho. 

Jesus Cristo é o Primogênito de toda a criação, pelo fato de ter a primazia sobre todas as coisas criadas, sendo Ele mesmo o próprio Criador e não um ser criado. Amém! 

CALVÁRIO E PENTECOSTES.

O Calvário precede o Pentecostes. Antes de passarmos pela experiência do avivamento do Pentecostes, precisamos passar pela experiência do novo nascimento no Calvário. A verdade é que Cristo teve que primeiro sacrificar a sua vida na cruz do Calvário, para depois derramar sobre a sua igreja o Espírito Santo. Primeiro o sacrifício, depois o fogo do Espírito. Sem sacrifício não há fogo. Sem Calvário não há salvação e sem Pentecostes não há poder do Espírito Santo.

CINCO FATOS OCORRERAM NO CALVÁRIO.

1- A morte expiatória de Cristo (Mt.27.50; Mc.15.37; Lc.23.46; Jo.19.30).

2- A escrita de dívida foi cancelada (Cl.2.14).

3- Os poderes das trevas foram derrotados (Cl.2.15).

4- Satanás foi destronado e vencido (Hb.2.14,15).

5- Jesus Cristo ressuscitou vitorioso (Mt.28.18; Ap.1.17,18).

CINCO FATOS OCORRERAM NO PENTECOSTES.

1- UNIÃO.

Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar (v1)

2- SURPRESA.

E de repente, veio do céu um som como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados (v2).

3- VISÃO.

E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles (v3).

4- TODOS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.

E todos foram cheios do Espírito Santo... (v4a).

5- TODOS FALARAM OUTRAS LÍNGUAS.

... e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (v4b). 

TRÊS COISAS MARCARAM NO CALVÁRIO:

1- A morte de Jesus Cristo. 

2- O véu do templo foi rasgado. 

3- Cristo ressuscitou dentre os mortos.

TRÊS COISAS MARCARAM NO PENTECOSTES:

1- O cumprimento da promessa (Lc.24.49).

2- A manifestação poderosa do Espírito Santo (At.2.1-4)

3- Quase três mil almas se converteram (At.2.40,41).

CALVÁRIO E PENTECOSTES SÃO INSEPARÁVEIS.

Calvário e Pentecostes, não poderão separa-se na vida do cristão.  

Calvário e Pen­tecostes, são dois marcos que não se se­param.

No Calvário há sofrimento e lágrimas.

No Pentecostes há alegria e poder.

No Calvário nascemos de novo.

No Pentecostes somos revestidos de poder.

No Calvário recebemos o Espírito Santo (Jo.20.22)

No Pentecostes somos cheios do Espírito Santo (At.2.4).

No Calvário a ordem é para ficarmos em Jerusalém até sermos revestidos de poder (Lc.24.49).

No Pentecostes a ordem é para sermos testemunha de Jesus até os confins da terra (At.1.8).

Viva na plenitude do avivamento do Pentecostes, mas nunca esqueça de valorizar o Calvário.

APOSTASIA, UM PECADO IMPERDOÁVEL?

O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios (I Tm.4.1).

Apostasia significa o abandono da verdade, um abandono a lealdade a Cristo; é uma deserção da fé de forma consciente, em termos bíblicos é um ato de se recusar a continuar obedecendo a Palavra de Deus. 

A apostasia é um desafio contra Deus, porque é uma rebelião contra a verdade. A melhor maneira de combater a apostasia é pregar a verdade e rejeitar os ensinamentos dos apóstatas, é ler a Palavra de Deus e estudá-la. A melhor maneira de identificar a falsificação é conhecer a verdade genuína das Escrituras. 

Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo (Hb.3.12).

Falando sobre APOSTASIA, Donald C. Stamps, o comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal, diz: "Apostasia significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si: (1) Apostasia teológica. É a rejeição de todos ensinos originais de Cristo e dos apóstolos ou de alguns deles (I Tm.4.1,2; II Tm.4.3,4). (2) Apostasia moral. Aquele que era crente, deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is.29.13; Mt.23.25-28; Rm.6.15-23; 8.6-13). BEP pg.1903.

O GRANDE PERIGO DE ABANDONAR A FÉ.

Ora, é impossível para aqueles que uma vez foram iluminados, experimentaram o dom celestial e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram os benefícios da Palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, mas apostataram da fé, sim, é impossível que tais pessoas sejam reconduzidas ao arrependimento; tendo em vista que contra si mesmos estão crucificando outra vez o Filho de Deus, e zombando publicamente dele (Hb.6.4-6).

O escritor da carta aos hebreus não está julgando que seus leitores sejam apóstatas. Ele apenas os adverte sobre os perigos da apostasia, que pode ter seu início lento, mas terá um final fatal. Ainda há tempo, havendo um arrependimento sincero, o Senhor pode restaurar e transformar a vida de um apóstata por meio da sua infinita graça e misericórdia. 

Uma anotação da Bíblia de Estudo Pentecostal sobre "Apostasia Pessoal" diz: Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço. Isto é, a pessoa que no passado teve uma experiência de salvação com Cristo, mas que deliberada e continuamente endurece seu coração para não atender à voz do Espírito Santo e continua a pecar intencionalmente, podendo chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação. Há um limite para a paciência de Deus (I Sm.3.11-14; Mt.12.31,32; II Ts.2.9-11; Hb.10.26-29,31; I Jo.5.16). Esse ponto de onde não há retorno, não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação do Espírito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb.3.7,8,15;4.7). 

Quem, sinceramente, preocupa-se com a sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para Deus, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com clareza que Deus não quer que ninguém pereça e declaram que Deus receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (II Pe.3.9; Is.1.18,19; 55.6,7). Que a apostasia nunca encontre lugar em nossos corações, que possamos continuar crescendo na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém! 

A PALAVRA É VIVA E EFICAZ.

Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb.4.12).

Neste versículo vamos encontrar três definições da Palavra de Deus: Ela é viva. Ela é eficaz. Ela é penetrante. Ela é viva porque está sempre em ação, nunca parada, mas sempre em movimento. A Palavra está em ação para salvar, para curar, para libertar e dá vida a humanidade que está morta em seus delitos e pecados. Ela é eficaz porque produz efeitos, não falha, não volta vazia, não erra o alvo, mas produz os efeitos que lhe apraz. Ela é uma Espada cortante que penetra no mais íntimo do nosso ser para discernir os nossos pensamentos e intenções do coração, se são espirituais ou não. Tem dois gumes e corta de ambos os lados, ou para salvar ou para condenar. 

Todos nós, os cristãos, devemos expressar um grandioso amor à Palavra de Deus. Nela encontramos promessas, provisão, mandamentos, oração, direção, consolo, proteção, testemunho, ensino, sabedoria, verdade, justiça e repreensão. O nosso apego a Palavra deve ser constante. Ler e meditar na Palavra, deve ser a nossa pratica diária. Mediante a leitura e meditação da Palavra e pela pratica da oração, cresceremos em graça e conhecimento. À medida que o nosso amor crescer por Ela, ficaremos mais íntimos da Palavra.

TRÊS TIPOS DE PREGADORES:

1- Os que pregam fora da Palavra.

2- Os que pregam sobre a Palavra.

3- Os que pregam a Palavra.

A PREGAÇÃO DEVE SER:

Com Ousadia (At.4.31).

Com Poder (At.4.33a).

Com Graça (At.4.33b)

QUEM PREGA A PALAVRA DEVE:

Amar a Palavra (Sl.119.97,140).

Ler e meditar na Palavra (I Tm.4.13; Js.1.8).

Manejar bem a Palavra (II Tm.2.15).

A PALAVRA DE DEUS É:

Alimento (Jr.15.16; I Pe.2.2).

Escudo (Pv.30.5).

Espada (Ef.6.17).

Espelho (Tg.1.22-25).

Fogo (Jr.23.29a).

Martelo (Jr.23.29b).

Lâmpada (Sl.119.105).

Doce mais que o Mel (Sl.19.10; 119.103).

CONSELHO AOS PREGADORES:

Não Pregue Filosofia Humana.

Não Pregue Achismo Teológico.

Não Pregue Talmude dos judeus.

Não Pregue Autoajuda Motivacional.

Não Pregue Usos e Costumes.

Pregue a Palavra, simplesmente a PALAVRA.

Pregue a Palavra e deixa o Espírito Santo fazer a obra que lhe apraz. Amém!

QUE SIGNIFICA SER UM PREGADOR BEM SUCEDIDO?

Significa compreender conscientemente, por primeiro, que é impossível que Deus chame, vocacione e levante alguém para ser um (a) pregador (a) do Evangelho e o (a) deixe sozinho (a), sem dar-lhe toda a cobertura de que necessita.

Significa entender cristalinamente que o plano de Deus não é levar o pregador a uma escalada de fama e sim a uma experiência sempre crescente de sucesso, de tal maneira que sua vida sempre glorifique ao Senhor.

Significa aceitar os desafios, os desencantos e as frustrações eventualmente vividos na jornada como meios de disciplina para enrijecimento da personalidade e do caráter, sabendo que jamais haverá motivos de glorificação pessoal e sim de total adoração e gratidão a Deus.

Significa seguir os passos dos pregadores bem-sucedidos do passado, tanto do período bíblico quanto da história da Igreja, e humildemente reconhecer que o chamado de Deus é para continuar essa galeria de heróis, os proclamadores das Boas Novas de Cristo.

✒ Pr. Geziel Gomes.

Nem todo pregador famoso é bem sucedido, mas todo pregador bem sucedido consequentemente é famoso.

- Geraldo Barbosa.

O VERBO.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam (Jo.1.1-5).

João começa seu Evangelho denominando Jesus de "o Verbo" (gr. Logos). Mediante este título, João o apresenta como a Palavra de Deus personificada e viva. João também faz referência a Jesus na sua primeira carta, e declara: O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram na Palavra da vida (I Jo.1.1). O texto sagrado revela claramente que Jesus é a Palavra, e a Palavra é Jesus (Sl.119.89; Jo.1.1,2; Ap.19.13). 

TRÊS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE JESUS COMO "O VERBO".

1- O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O PAI.

Cristo preexistia com Deus Pai antes da criação do mundo (Cl.1.15,19). Ele era uma pessoa existente desde a eternidade, distinto de Deus Pai, mas em eterna comunhão com Ele. Jesus Cristo é Divino e tem a mesma natureza do Pai (Cl.2.9).

2- O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O MUNDO.

Foi por intermédio de Cristo que Deus Pai criou o mundo e o sustenta (Cl.1.7; Hb.1.2; I Co.8.6). Paulo diz: Porque dEle, e por Ele, e para Ele são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém! (Rm.11.36).

3- O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E A HUMANIDADE.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo.1.14). Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas sem pecado. Este é o postulado básico da encarnação: Cristo deixou o céu e experimentou a condição da vida e do ambiente humano ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano. Sobre a humanidade de Cristo e sua missão, Paulo diz: Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gl.4.4,5).

* Texto extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal, adaptado com alguns acréscimos do autor deste Blog. 

DEZ AÇÕES DO VERBO.

1- A Palavra Santifica (Jo.17.17).

2- A Palavra Liberta (Jo.8.32,36).

3- A Palavra Regenera (Tg.1.18; I Pe.1.23).

4- A Palavra Salva (Tg.1.21).

5- A Palavra Purifica (Sl.119.9).

6- A Palavra Cura (Sl.107.20).

7- A Palavra Ilumina (Sl.119.105).

8- A Palavra Dá Entendimento (Sl.119.130).

9- A Palavra Produz Fé (Rm.10.17).

10- A Palavra Revela Pensamentos e Intenções do Coração (Hb.4.12). 

Bendito seja o Verbo Divino que entra em ação e nos restaura completamente, perdoando todos os nossos pecados, e nos tornando novas criaturas para glória de Deus Pai. Amém! 

O Que Significa Hissopo No Salmo 51.

Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve (Sl.51.7).

O hissopo era um pequeno arbusto usado na tradicional cerimônia de purificação. O hissopo é uma planta aromática da família da menta, esta planta apresenta uma haste reta e flores brancas. A superfície pilosa de suas folhas e galhos libera um líquido agradável, esta planta era perfeita para aspersões em purificações rituais (Ex.12.21,22; Lv.14.4-6,49-52; Nm.19.6,18; Hb.9.19-22). 

O hissopo foi usado para esfregar o sangue do cordeiro nas vergas e batentes das portas das casas dos israelitas, na ocasião da saída do Egito e da primeira Páscoa (Ex.12.21,22).

Em Levítico 14 o hissopo é usado para ritual de purificação, quando uma pessoa tinha doença de pele.

Em Números 19.1-10 o hissopo era utilizado nos rituais de purificação com a novilha vermelha. O hissopo também era utilizado para purificar utensílios e pessoas que haviam tocado em cadáver (Nm.19.11-22).

Davi conhecendo os rituais de purificação através do hissopo, conclui que o seu pecado havia manchado a sua alma, e que ele precisava urgentemente ser purificado. Seu maior desejo era reconquistar a santidade por meio da purificação que vem do Senhor. Diante do Senhor, ele clama: Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve (Sl.51.7). Os rituais externos não são capazes de produzir a verdadeira purificação. Só depois de passar pelo processo de purificação interior, mediante o perdão de Deus, é que estamos verdadeiramente purificados. Na Nova Aliança, a purificação só é possível mediante o poder do sangue de Jesus. O apóstolo João nos diz: Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (I Jo.1.7). 

SETE PEDIDOS DE DAVI NA SUA ORAÇÃO CONFESSIONAL:

1- Tem misericórdia de mim, ó Deus (1).

2- Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado (2).

3- Purifica-me com hissopo, e ficarei puro (7).

4- Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades (9).

5- Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto (10).

6- Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo (11).

7- Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário (12).

Entendemos que, a purificação com hissopo só tinha a devida eficácia se houvesse sangue. O escritor aos hebreus nos afirma, dizendo: Havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã vermelha e hissopo, e aspergiu tanto o livro como todo o povo, dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão (Hb.9.19-22). Amém!