Ele não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum (Isaías, 53.2,3).
Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro
do que a vós, aborreceu a mim (Jo.15.18).
O mundo odeia Jesus Cristo, a palavra de Deus (a bíblia) e seus
fiéis seguidores.
O evangelista David Wilkerson, em 21 de novembro de
1988, prega um sermão intitulado: O Homem Mais Indesejado do Mundo! Na
introdução do seu sermão ele diz: O homem mais indesejado do mundo está
vivo hoje! Não está morto. Com efeito, está muito ativo em nossos dias. Ele tem
até família aqui na cidade onde vivemos. Ainda outro dia, passei horas com ele
no preparo desta mensagem! Muitos de vocês também o conhecem. Sem dúvida, o
homem mais indesejado do mundo é Jesus, Filho do Deus vivo.
Na Praça Vermelha, em Moscou, havia retratos gigantescos de Lenine,
Stálin, e de outros líderes comunistas, todos enfeitados de veludo vermelho.
Outro retrato deveria estar pendurado na Praça Vermelha um retrato de Jesus
Cristo, enfeitado com pano de saco preto, tendo por baixo estas palavras:
"O Homem Mais Indesejado da Rússia - Jesus!"
Se você for à Inglaterra e visitar os salões do Parlamento ou as grandes
catedrais, verá todos os retratos de reis e rainhas do passado. Alguns foram
amados; outros, odiados. Mas lá também falta um retrato. Deveria estar
pendurado onde todos os ingleses pudessem vê-lo, um enorme retrato de Jesus,
com a legenda: "O Homem Mais Indesejado da Inglaterra!". Ou se você
for ao Capitólio ou aos salões do Congresso em Washington, verá ali os retratos
de todos os presidentes dos EUA e os monumentos levantados em memória a Lincoln
e a Washington. Deveria haver um monumento especial edificado sem que nele
houvesse nada, apenas um retrato de Jesus e estas palavras: Este é o verdadeiro
Pai dos Estados Unidos! Ele os plantou, regou e prosperou! Contudo, hoje, Ele é
o Homem Mais Indesejado Desta Sociedade!
Caminhemos um pouco mais e entremos nas bibliotecas e nas salas de aula
da maioria dos seminários nos Estados Unidos. Ouça o que dizem os teólogos
ímpios que odeiam a Cristo - examine os livros da alta crítica, como se
deleitam em defraudar e destruir a fé. Ou entre nas grandes catedrais e veja os
vitrais com Jesus retratado em quase todos eles, depois ouça o que chamam de
"evangelho"! Não é o verdadeiro Jesus que pregam, mas outro. Por que
não são honestos? Deveriam colocar uma placa de bronze sob o Jesus retratado
nos vitrais coloridos, com os seguintes dizeres: "O Indesejado!"
Jesus nasceu judeu, mas os judeus não quiseram saber dele, nem o querem
agora. "Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam" (João,
1.11). Em todas as sinagogas estudava-se diligentemente sobre Sua vinda!
Sacerdotes e escribas podiam citar Isaías 53. Achavam que sabiam onde Ele iria
nascer, e de que modo O reconheceriam.
Diziam que viviam para o dia de Sua vinda, da mesma forma como o judeu
atual anda à procura do seu Messias. Quando leio sobre o plano assassino dos
sacerdotes e dos líderes religiosos de Israel para matarem Jesus, digo: “Como
podem planejar assassinar a Cristo, quando se mostram tão alheio da lei que
diz: Não matarás”. De onde poderá vir tal ódio a Jesus, senão diretamente do
inferno? Como pode o judeu de hoje odiar tanto a Jesus? Ele é o Filho de Davi, ele
amou a Israel, veio para cumprir todas as leis desse povo. Seu coração estava
posto sobre Jerusalém. Ele próprio era judeu e profeta, como Moisés.
Então por que os olhos deles se inflamam de ira e rejeição à simples
menção do Seu nome? É bem provável que Jesus não conseguiria nem visto para
entrar em Israel na época atual. E talvez lhe fosse negada cidadania.
Carimbariam em seu passaporte: "Indesejado!" Na verdade, os seus não
O receberam. A bíblia diz: Veio para
o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no seu nome (João,
1.11,12).
Sabemos muito bem que o mundo secular não O deseja. Jesus é o cântico
dos bêbados. Nos Estados Unidos e na Europa, o nome de Jesus é tão profanado,
que se tornou comum este tipo de afronta a Deus. Ele também é objeto de
maldição na Rússia e na China. Os soldados romanos O escarneceram ao pôr sobre
Sua cabeça uma coroa de espinhos. Agora nossas nações O escarnecem de forma
mais sofisticada. os produtores cinematográficos, usando todo o talento e com
milhões de dólares, produzem filmes acerca de Jesus que são zombarias bem planejadas,
eles escarnecem de Sua divindade e roubam-Lhe a natureza divina.
Na Broadway, certamente Jesus é o mais indesejado dentre os
homens. “A Gaiola das Loucas”, com seu tema homossexual, era um desafio a Jesus
com a mensagem que dizia: “Este é o nosso território! Não queremos Sua
interferência.” A Igreja de Times Square, localizada bem no meio do trono de
Satanás (na sede de seu quartel-general nacional) é a maior ameaça ao seu reino
que a Broadway já teve. O inferno está enraivecido porque o diabo sabe que uma
multidão vai desejar correr para Jesus. Mesmo na região dos teatros, com a
praga da AIDS e em meio a todo o caos, Jesus tem vindo à Broadway. Agora há uma
igreja, plantada por ele, com um povo cujo clamor é: “Nós O queremos!
Receberemos Jesus!” Estamos dizendo à cidade de Nova York, aos traficantes de
drogas, aos pornográficos, aos produtores de filmes da Broadway, e às forças
que governam: “Vocês podem não desejá-Lo, mas não podem mantê-Lo fora!” Como os
anjos devem regozijar-se ao contemplar no meio da maior cidade dos Estados
Unidos – no coração de seu crime e pecado, e de seu ódio a Jesus – centenas de
pessoas que agora se reúnem em nome do Senhor. Como devem exultar de alegria:
“Eles desejam nosso Senhor! Eles O querem!”
Conclusão:
Texto extraído e adaptado do livro: David Wilkerson exorta a
igreja.