quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O LIBERTADOR CHEGOU EM GADARA.

E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. E, saindo ele do barco, lhe saiu ao encontro, vindo dos sepulcros, um homem com espírito imundo. E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. E, clamando com grande voz, disse: Que tenho contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo) E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos (Marcos, 5.1,2,6-9).

ANALISANDO O EPISÓDIO NARRADO POR MARCOS.

Jesus chega na Província dos gadarenos.

E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. Vers.1.
Após Jesus e seus discípulos terem enfrentado uma grande tempestade e Jesus ter repreendido o vento e o mar, tendo atravessado o mar da Galiléia, Jesus e seus discípulos chegaram na província de Gadara. Gadara era uma província romana composta por dez cidades, que antes teria sido dominada pelos gregos. Os seus habitantes na sua maioria eram gentios, e uma das suas maiores atividades era a criação de porcos. Jesus não chegou ali por acaso, mas Ele sabia que naquela região havia uma forte operação demoníaca, e que ali havia um homem dominado por espíritos imundos; Ele foi a Gadara no propósito de liberta-lo.

O Estado de miséria do homem endemoninhado.

E, saindo do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender. Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar. E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras. Vers.2-5.

Um homem afastado do convívio social, morava no cemitério, em estado de insanidade mental, ele  andava vagando pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Tinha uma força incomum, sendo muitas vezes amarrado e preso com cadeias e grilhões, mas quebrava e fazia em pedaços e era temido por todos. Todavia, Jesus o socorre, usando de misericórdia.

A Manifestação do Demônio.

E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo). Vers.6-8.

A presença de Jesus na província de Gadara, impactou o demônio que atuava no homem, o qual veio correndo e clamando em alta voz.
Quatro atitudes do demônio em relação a Jesus:
* Prestou adoração a Jesus.
* Declarou ser inimigo de Jesus.
* Reconheceu Jesus como Filho de Deus.
* Pediu para não ser atormentado por Jesus.

A Autoridade de Jesus Sobre os Demônios.

E perguntou-lhe: Qual o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província. E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E Jesus logo lhes permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil) e afogou-se no mar. Vers.9-13.

A unção do Espírito Santo que estava sobre Jesus era tão forte, que os demônios não suportavam. Em Atos, 10.38, está escrito: Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Quando Jesus perguntou ao demônio: Qual o teu nome? Ele respondeu: Legião. No exército romano, uma legião correspondia a seis mil soldados. Imagine a situação em estava este homem, totalmente dominado pelos espíritos imundos.
Eles não queriam sair daquele território e rogaram a Jesus que não os mandasse para o abismo (Lucas, 8.31). O abismo é o lugar onde Satanás ficará preso por mil anos (Ap.20.1-3). Com a permissão de Jesus, a legião de demônios saiu do homem e entraram em uma manada de porcos em número de quase dois mil e os precipitou no mar e foram afogados.

A Libertação do gadareno.

E os que apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido. E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram. Vers.14,15.

A libertação do homem causou espanto nos habitantes de Gadara. Eles nunca imaginavam que um dia poderiam ver aquele homem totalmente restaurado. O fato ocorrido foi tão impactante, que todos que viram o homem liberto, vestido em perfeito juízo, ficaram tomados de temor, como que assombrados.
O endemoninhado foi totalmente liberto, para glória de Deus. Porque para isto o Filho de Deus se manifestou: Para desfazer as obras do diabo (I Jo.3.8).

A Rejeição de Jesus pelos moradores de Gadara.

E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos. E começara a rogar-lhe que saísse do seu território. Vers.16,17.

Os moradores de Gadara rejeitaram a Jesus e pediram para ele sair do seu território. Isto é um contra censo, eles deveriam glorificar a Deus pelo fato do homem ter sido liberto, e serem gratos a Jesus. O escritor Lucas, diz: E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor (Lc.8.37).
Houve um prejuízo de quase dois mil porcos que foram precipitados no mar, isto causou revolta por parte dos seus criadores, eles preferiam os porcos vivos do que a libertação do homem. Eles valorizavam mais as coisas materiais e pensavam que se Jesus permanecesse ali poderia haver outras perdas. Hoje não é diferente, tem muitas pessoas que só valorizam as coisas materiais e não se preocupam com a salvação e libertação do próximo.

O Endemoninhado é Transformado em um Evangelista.

E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lhe permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti. E ele foi e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilhavam. Vers.18-20.

O és endemoninhado ficou tão feliz e grato a Jesus, que queria acompanha-lo para e estar junto Dele. Jesus não lhe permitiu, mas mandou que ele fosse para sua casa e anunciasse a grande obra que Deus lhe havia feito. Ele obedeceu, e começou a anunciar em Decápolis (dez cidades), nas dez cidades da região, e todos que o viam e ouviam ficavam maravilhados. Não está escrito, mas podemos imaginar que este homem tornou-se um fervoroso evangelista e ganhador de almas para o Reino de Deus. Aleluia!

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

OS QUATRO GRANDES IMPÉRIOS MUDIAIS.

E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre (Ap.11.15).

O clímax do Messias está revelado no último livro da Bíblia, o Apocalipse descreve o evento mais significativo nas profecias. A revelação de Jesus Cristo será plena quando Ele vier para reinar. O apóstolo João escreveu as palavras, e elas ampliam uma profecia do Livro de Daniel, o qual apresenta o esboço da progressão da história humana, que culmina no mesmo glorioso evento.
No ano 605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém. Tendo recebido a notícia que seu pai, Nabopolasar, havia morrido, ele voltou à Babilônia para assumir o trono, levando consigo utensílios saqueados do Templo e também um seleto grupo de jovens judeus cativos. Daniel estava entre eles. Esta foi a primeira deportação. A última terminou em 586 a.C., com a destruição de Jerusalém e do Templo que o rei Salomão havia construído.

Na Babilônia, Daniel serviu a Deus com toda a dedicação. Ele demonstrava uma sabedoria tamanha que conquistou um lugar de proeminência que durou o tempo do reinado de vários reis, prolongando-se além da época do Império Babilônico. Não nos surpreende que Deus tenha confiado a ele a sinopse da história do mundo, uma vez que ele era “muito amado por Deus” (Dn 9.23; Dn 10.11,19).
Logo depois de chegar à Babilônia, Daniel interpretou o sonho problemático de Nabucodonosor a respeito de uma grande imagem com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, abdômen e coxas de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e de barro (Dn 2.21-35). Enquanto o rei a observava, uma pedra esmagou os pés da imagem, fazendo aquele colosso se despedaçar no chão.
Daniel explicou que a cabeça de ouro representava a Babilônia. Depois se seguiram três impérios gentílicos sucessivamente inferiores, que finalmente foram transformados em pó e espalhados pelo vento.

OS QUATRO ANIMAIS PROFÉTICOS.

Aproximadamente 50 anos mais tarde, Daniel teve um sonho que se assemelhava ao sonho de Nabucodonosor. De dentro de um mar turbulento e agitado emergiram quatro animais correspondendo aos quatro reinos do sonho de Nabucodonosor. Os dois sonhos enfatizam os mesmos impérios mundiais. Vistos de uma perspectiva humana, escreveu o estudioso da Bíblia John Walvoord, parecem “gloriosos e impositivos”; mas, do ponto de vista divino, as características dominantes são “a imoralidade, a brutalidade e a depravação”.

Leão

O primeiro animal era como um leão, tinha asas de águia, e é quase que universalmente reconhecido como a Babilônia (Dn 7.4; cf. Jr 49.19-22). Enquanto Daniel olhava, as asas foram arrancadas, limitando seu potencial para futuras conquistas (Dn 7.4).[2] Ele foi“levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem” (v.4).Muitos crêem que isso se refere ao tempo em que Deus julgou Nabucodonosor por seu orgulho, fazendo-o ficar como um animal durante sete anos. Ele emergiu com uma nova atitude diante de Deus (Dn 4.36).

Urso

Movendo-se com dificuldade pela praia atrás do leão com asas, estava uma criatura“semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um de seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas” (Dn 7.5). O urso lento e desajeitado com um apetite voraz representa acuradamente o Império Medo-Persa. Grande e poderoso, ele conquistava através da “força dos números, por meio de uma capacidade elástica de absorver as causalidades”.[3] O urso levantado sobre um de seus lados parece indicar a crescente dominação da Pérsia, que finalmente absorveu os medos. As costelas entre os dentes do urso representam três reinos que ele devorou; são provavelmente o reino da Lídia, que caiu sob o poder de Ciro em 546 a.C.; o Império Caldeu anexado em 539 a.C.; e o Império Egípcio dominado sob o poder de Cambises em 525 a.C.[5] Ao urso foi dito: “Levanta-te, devora muita carne” (Dn 7.5). Em outra das visões de Daniel, o império é retratado como um carneiro com um chifre mais alto do que o outro, que “dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir” (Dn 8.4).

Leopardo.

A próxima criatura que surgiu da arrebentação era “semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio” (Dn 7.6). A velocidade do leopardo, acelerada por quatro asas, caracterizava com precisão os exércitos da Grécia comandados por Alexandre o Grande, que conquistou o mundo em aproximadamente uma década. A história mostra que logo após sua morte, em 323 a.C., o Império Grego foi dividido em quatro partes, entre Antípater (que foi sucedido por Cassandro), Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Na visão subseqüente, o Império Grego é representado por um bode com um grande chifre que é quebrado e substituído por quatro chifres notáveis (Dn 8.5,8,21). Depois, de um dos quatro chifres, surgiu um pequeno chifre, historicamente personificado por Antíoco IV, que governou a Síria de 175 a 164 a.C. (v.9). Buscando helenizar Israel, ele baniu o judaísmo, sacrificou um porco no altar do Templo, e erigiu uma estátua de Zeus nos átrios do templo. Essa estátua tinha a aparência do próprio Antíoco. O Templo foi mais tarde retomado e novamente dedicado a Deus, como Daniel p

A Besta Terrível

O último animal que emergiu do mar era “terrível, espantoso, e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; ... e tinha dez chifres” (Dn 7.7). Sem possuir nenhum equivalente no mundo animal, esse monstro simboliza “um poder mundial singularmente voraz, cruel e também vingativo”. Segundo Walvoord: “O Império Romano foi sem escrúpulos e implacável na destruição de civilizações e povos, matando cativos aos milhares ou vendendo-os como escravos às centenas de milhares”. Nada na história até hoje equivale à descrição: “Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” (v.24). Como os artelhos no sonho de Nabucodonosor, os dez chifres indicam uma futura coalizão de governadores que existirão contemporaneamente. Enquanto Daniel olhava, ele viu “que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência” (v.8). Não devendo ser confundido com o “pequeno chifre” associado ao Império Grego, o chifre de Daniel 7.8 emerge depois de haver deposto três governadores e representa o ditador mundial final (cf. Dn 7.24-25; Dn 11.36-45; 2 Ts 2.3-8; Ap 13.1-8). Sob sua liderança, o Império Romano ressurge refletindo seu caráter enganoso, blasfemo e implacável. Exigindo que o mundo o adore e destruindo todos os que se recusam a se sujeitar, esse líder mundial final é o Anticristo. Ele concentrará sua hostilidade contra o povo judeu, resultando em “grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt 24.21).

Alarmado, Daniel ficou olhando até que viu“que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado” (Dn 7.11), fazendo um paralelo com a revelação do apóstolo João na qual “a besta foi aprisionada (...) [e ela, juntamente com o falso profeta,] foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre” (Ap 19.20). O Anticristo será o primeiro habitante do Lago de Fogo, e sua destruição põe fim à dominação gentílica do mundo. O Messias, representado pela pedra que “foi cortada sem auxílio de mãos” no sonho de Nabucodonosor, então estabelecerá Seu reino, como descrito por Daniel: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Dn 7.13-14). Naquele momento, “o reino do mundo [se tornará] de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15). Aleluia!

Fonte: https://www.chamada.com.br/mensagens/reinos_do_mundo.html

domingo, 21 de outubro de 2018

DEZ REFERÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE POLÍTICA.

A política é considerada uma ciência, é a arte de governar. A política é praticada desde os primórdios dos tempos, a política foi aperfeiçoada e desenvolvida pelos gregos. Os gregos foram os primeiros a falar sobre democracia. O termo "Política" tem sua origem no grego, "Politikos".
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estados chamadas "pólis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência dos Estados".

1. José foi nomeado governador do Egito (Gênesis, 41.38-46).

2. Daniel foi um grande estadista na Babilônia (Daniel, 2.48,49; 6.1-3).

3. José de Arimateia era senador e discípulo secreto de Jesus (Mc.15.42,43; Jo.19.38).

4. Paulo pede para os cristãos orarem pelos homens que estão no governo (I Tm.2.1-4).

5. Paulo declara que toda autoridade é constituída por Deus (Rm.13.1-7).

6. Paulo pregou o evangelho para os grandes políticos que governavam na sua época (Atos.26.19-32).

7. Jesus com sabedoria separou o que é sagrado, e o que é da política (Mt.22.17-22).

8. Jesus nunca elogiou os políticos da sua época, nem fez aliança com eles; muito pelo contrario, Ele chamou Herodes de raposa (Lucas, 13.31,32).

9. Salomão faz menção a política no livro de provérbios (Pv.28.12,28; 29.2,4,12).

10. Haverá um governo teocrático, Jesus Cristo será o Rei universal (Dn.7.13,14,23-27; Ap.11.15).

Líderes que Deus usou na Política

José – Governou como vice-rei o Egito, um império reconhecidamente ímpio.
Daniel – Fez parte do governo administrativo da Babilônia, um império mergulhado no paganismo.
Ester – Rainha judia que, ao casar com o rei medo-persa, Assuero, foi influente no governo que abençoou Israel.
Neemias – Governador da Judéia, escolhido pelo rei persa, em função do seu exemplo de caráter e capacidade política de liderança.

Assim, nos tornamos agentes em nossa sociedade para que este projeto seja uma realidade. Não queremos mais gemer debaixo de governos e políticos corruptos que sugam o povo e não investem em benefícios verdadeiros em prol do bem estar de nossa sociedade.
Chegou o momento de ser estabelecido o GOVERNO ÉTICO E JUSTO.

sábado, 20 de outubro de 2018

UMA MULHER DE FÉ ADMIRÁVEL.

E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou dizendo: Senhor, filho de Daví, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoniada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me. Ele, porém, respondendo disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas  também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã (Mateus, 15.21-28).

Esta mulher é um exemplo de fé e determinação, pós estava enfrentando um problema de origem espiritual; a sua filha estava possuída por um espírito imundo e ela não encontrava solução para aquela situação. Até que, ela ouviu falar que Jesus e seus discípulos estavam  naquela  região de Tiro e Sidom.
O evangelho de Marcos, nos deixa entender que Jesus e seus discípulos foram para os territórios de Tiro e Sidom, porque eles estavam cansados, e queriam ficar longe da multidão e repousar. Mas a sua fama já havia atravessado as fronteiras de Israel, diz o texto que ele entrando em uma casa, não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se. Veio ao seu encontro uma mulher, desesperada, clamando e pedindo-lhe socorro.
Mesmo sabendo que não tinha direito as bênçãos que pertenciam com exclusividade aos Judeus; ela ousou em insistir.
Ela não perdeu a esperança, mas soube aproveitar o momento. Jesus lhe atendeu, elogiou a sua fé e curou a sua filha.

SEIS ATITUDES DA MULHER CANANÉIA.

1. ELA CLAMOU.

E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou (vers.22a).
A sua situação era tão desesperadora, que ela gritou, e o seu grito incomodou os discípulos de Jesus, ao ponto de eles pedirem a Jesus para que ela se calasse.

2. ELA RECONHECEU A SOBERANIA DE JESUS.

Dizendo: Senhor, filho de Davi, tem misericórdia de mim (vers.22b).
Essa expressão: Senhor filho de Daví, significava um reconhecimento da soberania de Jesus, pelo cumprimento da profecia que dizia que da descendência de Davi, viria aquele que reinaria, e seria chamado filho de Deus, e o seu reino seria eterno (II Sm.7.12-16). 

3. ELA ADOROU.

Então, chegou ela e adorou-o (vers.25a). 
Diz no evangelho de Marcos, que ela lançou-se aos seus pés (Mc.7.25).
Esta adoração, mexeu com o coração de Jesus, pois mesmo enfrentando um problema tão difícil e tendo recebido uma palavra desprezível ela o adorou.

4. ELA PEDIU SOCORRO.

Dizendo: Senhor, socorre-me (vers.25b).
A sua situação era tão urgente, que ela chegou a pedir socorro.
Quando estamos enfrentando momentos de angústia, a palavra de Deus nos assegura, dizendo: O SENHOR te ouça no dia da angústia; o nome da Deus de Jacó te proteja. Envie-te socorro desde o seu santuário e te sustenha desde Sião (Salmos, 20.1,2). 

5. ELA PERSEVEROU. 

Ele respondendo disse: Não é bom pegar o pão dos  filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores (vers. 26,27). 
Depois de enfrentar as oposições e receber  respostas desprezíveis, ela não se exaltou e nem desistiu, mas perseverou e humilhou-se.
Aqui nós aprendemos, que a vitória é para quem persevera e se humilha. A palavra de Deus nos diz: Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte (II Pe.5.6). 

6. ELA EXERCITOU FÉ.

Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E naquela mesma hora, a sua filha ficou sã (vers.28). 
Ela  alcançou a vitória, por causa da sua grande fé, Jesus admirou a sua fé.
Pela sua perseverança e sua grande fé, esta mulher foi vitoriosa; pois mesmo sabendo que não tinha direito as bênçãos que pertenciam com exclusividade aos Judeus, ela ousou em insistir, e foi beneficiada por Jesus. 

CONCLUSÃO: 
É interessante notar a ênfase que os evangelistas Mateus e Marcos dão, quando eles escrevem dizendo: Veio uma mulher cananéia, ou uma mulher grega, siro-fenícia. Isto para ficar bem claro que ela não pertencia ao povo Judeu; ela não participava das festas sagradas de Israel, ela não conhecia a liturgia religiosa da adoração, não conhecia a torá (a lei de Moisés), nem tão pouco conhecia o Deus de Israel. Mas, ao ouvir falar de Jesus, ela creu que ele era o filho de Daví, o Messias prometido, e foi ao seu encontro cheia de fé. Isto foi uma lição para muitos religiosos daquela época, eles diziam que conheciam a lei e os profetas, mas não acreditavam em Jesus.
Hoje não é diferente, tem muitos cristãos dentro da Casa de Deus, que tem uma fé superficial, e não pratica uma fé profunda e verdadeira. No entanto, há pessoas, que não fazem parte do povo de Deus, como a mulher cananéia, e exercitam a sua fé em Deus e são beneficiadas. Porque Deus honra a fé daqueles que lhe honra.

sábado, 29 de setembro de 2018

QUE HOMEM É ESTE?

E, entrando Ele no barco, seus discípulos o seguiram. Eis que, no mar, se levantou uma tempestade tão grande, que o barco era coberto pelas ondas; Ele, porém, estava dormindo. E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos.
E Ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mateus, 8.23-27).

Depois de Jesus ter concluído o seu grande sermão e curado muitos enfermos, estando Ele cercado por uma grande multidão, Ele decide entrar no barco para passar à outra margem do mar da galileia. Na missão de libertar um homem na província de Gadara, que vivia possesso de demônios;
nesta travessia levanta-se uma grande tempestade, ao ponto das ondas cobrir o barco. Jesus, como homem, estava cansado e repousava dormindo, na poupa do barco. Diante da grande tempestade, os discípulos ficaram apavorados, e, sem saber o que fazer, foram acordar Jesus.
Eles clamaram: Salva-nos que estamos perecendo! Jesus os repreendeu, dizendo: Por que temeis, homens de pequena fé? Jesus estava dizendo, em outras palavras: Por que vocês são tão tímidos, ainda não aprendestes a exercitar a fé? Ou seja, os discípulos não tinham a devida maturidade, eles mesmos podiam resolver aquela situação. Jesus ordenou os ventos e o mar e eles se acalmaram. Os discípulos ficaram pasmados e maravilhados com o poder de Jesus, ao ponto de perguntarem: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? Os discípulos andavam com Jesus, viam os sinais que Ele operava, as curas que realizava, mas eles ainda não conheciam Jesus na sua plenitude.
Jesus é assim, Ele sempre nos surpreende, Ele pode e faz muito mais além daquilo que pedimos ou pensamos. Quando pensamos que não, Ele chega e nos surpreende.

QUE HOMEM É ESTE?

Está pergunta feita pelos discípulos há mais de dois mil anos atrás, ainda hoje continua ecoando no mundo, muitos ainda continuam perguntando: Quem é este homem? Outros preferem tirar as suas próprias conclusões a seu respeito.
O que dizem a respeito de Jesus Cristo?

* Para o espiritismo Ele é um espírito de luz evoluído.
* Para os mulçumanos Ele é um profeta semelhante a Maomé.
* Para os hinduístas Ele é apenas mais um deus.
* Para os panteístas Ele é tudo que existe.
* Para os historiadores Ele é apenas um personagem.
* Para os sábios Ele é um filósofo.
* Para os intelectuais Ele é um homem super inteligente.
* Para os incrédulos Ele é uma lenda.
* Para os partidários Ele é um revolucionário.
* Para os críticos literários Ele é um mito.
* Para os teólogos ortodoxos Ele é Deus,
* Para os crentes Ele é o Verbo Divino que habitou entre nós, e nos trouxe salvação mediante a sua morte na cruz do Calvário; ressuscitou é está vivo para sempre a destra do Pai.

Que possamos sempre acreditar Naquele que tem poder sobre a natureza, sobre os demônios, sobre as enfermidades e todas as forças do mal. Ele, Jesus Cristo, está no nosso barco, nos conduzindo e nos ajudando; e mesmo que as grandes tempestades e intempéries desta vida nos sobrevenham, Ele está pronto a nos socorrer.
Que a nossa pergunta em relação a Jesus, não seja: Que homem é este? E sim, Quem é como Ele? Que nos surpreende, que nos perdoa, que nos salva, que nos socorre e nos ajuda. Quem? Não há outro. Não há Deus maior, não há Deus melhor, não Deus tão grande, como nosso Deus. Ele é o autor e consumador da nossa fé, Poderoso em obras e em palavras, e que realiza coisas maravilhosas. Amém!

terça-feira, 25 de setembro de 2018

DURA CERVIZ, UM MAL QUE PREDOMINA.

Disse mais o SENHOR a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo obstinado (Ex.32.9).
... Porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo obstinado, para que te não consuma eu no caminho (Ex.33.3).
Não endureçais, agora, a vossa cerviz, como vossos pais; dai a mão ao SENHOR ... (II Cr.30.8).
Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais (Atos, 7.51).

Um dos maiores problemas do povo de Deus durante a jornada em direção a terra prometida, foi a questão da sua indisciplina e constante teimosia, para com a vontade e direção de Deus. Deus os chamou de povo obstinado, ou seja, que não se dobra, que não se submete, que não aceita orientações. Mas, o que Deus pedia demais que eles não obedeciam? Deus simplesmente queria o melhor para o seu povo. Por causa da sua dura cerviz, Deus os rejeitou e não os chamava mais de meu povo. Deus disse a Moisés: "Tenho visto a este povo"(Ex.32.9). "Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido"(Ex.32.7). "Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito"(Ex.33.1). 
O SENHOR só passa a considerar e chamar de meu povo, quando o povo se submete em obedece-lo e seguir a sua direção.

O QUE SIGNIFICA DURA CERVIZ?

Segundo o dicionário de Aurélio, a palavra cerviz é a parte posterior do pescoço, nuca, ou seja, uma parte dura ou rígida. 
Este termo "dura cerviz", no hebraico vem a ser "qasheh", e significa obstinado ou teimoso.
Na Bíblia a palavra dura cerviz ou obstinado aparecem 10 vezes fazendo referencia ao povo de Israel.
(Êxodo, 32.9; 33.3; 34.9; Deut.9.6; 9.13; 31.27; II Cr.30.8; Is.48.4; Ez.3.7; At.7.51).

O QUE DEUS QUERIA DIZER QUANDO ELE CHAMOU O POVO DE DURA CERVIZ?

Quando Deus chamou o seu povo de dura cerviz, Ele estava dizendo que era um povo duro, resistente, rebelde, teimoso, irredutível, que não se deixa instruir, que não aceita viver conforme a vontade de Deus. Pessoas assim sempre pagam um alto preço, e o povo de Israel pagou caro por sua desobediência. Toda aquela geração que saíram do Egito, morreram e não entraram na terra prometida, exceto Josué e Calebe (Números, 32.9-12).

OS CRISTÃOS DE DURA CERVIZ.

Infelizmente, este mal tem predominado no meio do povo de Deus. Hoje existem muitos cristãos na igreja que são de dura cerviz. Muitos são assíduos nos cultos, fazem parte das atividades da igreja, cantam, pregam e até ensinam e lideram na obra do Senhor; mas são teimosos, de dura cerviz e não querem se submeter a vontade plena de Deus. Endurecem-se, não dando ouvido a voz do Espírito Santo, preferem seguir a sua própria vontade e direção. O escritor aos hebreus nos adverte, dizendo: Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto (Hb.3.7,8). Que possamos dá ouvidos a voz do Espírito Santo e nos submetermos a vontade de Deus.

CONCLUSÃO:
A dura cerviz impede o homem de olhar para cima e buscar ajuda de Deus. O orgulho e a soberba muitas vezes impedem as pessoas de buscarem ajuda do alto e assim ficam sem socorro. 
Mas o nosso socorro vem do SENHOR. Elevo os olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra (Salmos, 121.1,2).
Busque socorro de Deus, submeta-se a sua vontade e seja sensível a voz do Espírito Santo.

sábado, 22 de setembro de 2018

A PROFECIA DE PILATOS.

E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. E muitos dos judeus leram este título, porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim. Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse: Sou Rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi escrevi (João, 19.19-22).

Pôncio Pilatos, foi o oficial romano que julgou e condenou Jesus. Pilatos foi o quinto governador da Judéia, mantendo sua posição durante o período de 26 a 36 D.C. 
Pilatos ironicamente, fez uma inscrição que indicava uma acusação contra Jesus, e mandou pregar na cruz acima de sua cabeça. Esta acusação é profundamente verdadeira, Jesus é Rei tanto na sua vida quanto na sua morte. A inscrição que o governador mandou colocar na cruz de Cristo foi uma profecia, e uma significativa proclamação acerca de que Jesus de fato era. Ela foi lida por muita gente, porque fora escrita nos três principais idiomas da época: Hebraico, grego e latim. 
O deboche de Pilatos com a expressão "Rei dos judeus" era: 
“O Rei dos Judeus perdeu seu reinado.”
"Vejam como ficou o vosso rei!"
"Assim acontecerá ao próximo que se proclamar rei."
Esse título Rei dos judeus, foi colocado sobre a cruz por ironia. 
Sem saber Pilatos profetizou ao mundo através daquela inscrição. 
O que na verdade Pilatos mandou escrever foi: Jesus é:
- Rei dos judeus.
- Rei dos romanos.
- Rei dos gregos.
Jesus é o Rei de toda a terra. 
Sem saber, Pilatos profetizou ao mundo através do que estava escrito naquela placa.
Glória a Deus! 
Jesus Cristo é o Rei de todas as nações, Ele é Rei dos reis e Senhor dos senhores. Amém.