quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

POR QUE O NÚMERO DE JOVENS ATEUS CRESCEM?

Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompidos, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem (Salmos, 14.1).

O ateísmos é um sistema de rebelião contra Deus. Não é de hoje que existem pessoas céticas e totalmente descrentes de Deus. O Livro Sagrado, bem como a história secular revelam que deste os tempos remotos havia pessoas que questionavam a existência de Deus e tinham os seus próprios conceitos relacionados a fé. Enquanto o teísmo prega a fé em Deus e acredita na sua existência como Deus Criador; o ateísmo prega a descrença em Deus e não acredita na sua existência. Diante da ideia da existência de Deus ou de um ser superior, há três classes de pessoas: Os crentes (aqueles que acreditam fielmente em Deus). Os agnósticos (aqueles que não têm certeza da existência de Deus). Os ateus (aqueles que negam a existência de Deus).

O QUE É SER ATEU E QUAIS OS SEUS CONCEITOS E ARGUMENTOS.

O ateu é uma pessoa que não aceita a ideia da existência de Deus. Assim o ateísmo é a postura intelectual que defende esta tese.
Não há uma forma exata de uma pessoa autoproclamar-se um ateu. Uma pessoa pode considerar-se ateu por uma questão intelectual, uma vez que para ela não há razões objetivas ou provas concretas que demonstram a existência de Deus. É possível ser ateu de maneira combativa, ou seja, de opor-se radicalmente aos dogmas do teísmo ou simplesmente por mostrar indiferença (posição semelhante ao agnosticismo). Normalmente o ateu é aquele que explica a realidade sem recorrer à intervenção de Deus, já que está convencido de que a vida pode ser explicada através de parâmetros racionais e científicos e nunca através de Deus.
Os ateus têm ausência de fé, uma vez que não alegam motivos claros nem argumentos contrários à existência de Deus (ou de deuses), simplesmente por não acreditarem neste conceito. O ateu presume que o ser humano não tem capacidade suficiente para afirmar algo com profundidade em relação a Deus. Estas ideias e avaliações são algumas das características próprias dos seguidores do ateísmo.

CRESCE O NÚMERO DE UNIVERSITÁRIOS ATEUS NOS ESTADOS UNIDOS.

O rápido crescimento da Aliança de Estudantes Secularistas (SSA – Secular Student Alliance) prova que hoje os jovens consideram o secularismo como um aspecto importante e fundamental de sua identidade. O grupo de proteção para o ateísmo e humanismo que é organizado em campis universitários dos Estados Unidos agora também está presente em escolas de ensino médio. “Mais estudantes estão orgulhosamente se declarando ateus, o que inspira outros a fazer o mesmo. Nós costumávamos sair e procurar por eles. Agora, eles estão vindo de toda parte e nos procurando, pedindo para fazer parte do movimento,” disse Galef, um porta-voz da SSA. Antigamente a maioria dos estudantes ateus e agnósticos tinham a identidade secular como algo secundário, enquanto a identidade primária estava focada em outras características pessoas ou filosofias de vida, tais como ser feminista, de uma minoria racial, gay/lésbica, pacifista, ambientalista, socialista, libertário ou até politicamente liberal ou conservador. Mas agora isso é diferente, a identidade não-religiosa tornou-se algo cada vez mais importante para muitos deles. Boa parte desses jovens passaram a ver a religião tradicional como algo de pouco valor no mundo moderno. Tanto que muitos estudantes secularistas estão entusiasmados e ansiosos para  combater a evangelização feita por grupos religiosos. Operando precariamente quando foi fundada em 2000, a SSA agora está atraindo um significativo suporte financeiro. O grupo recebeu recentemente um grande incentivo quando o empresário do Vale do Silício Jeff Hawkins, criador do PalmPilot, prometeu um apoio financeiro importante. Com o ceticismo religioso em ascensão entre os jovens e a mídia social on-line dando visibilidade e tornando sua organização mais fácil que no passado, é improvável que o fenômeno desapareça. Os alunos veem isso como uma resposta eficaz e necessária à direita    religiosa, um meio sensato de combater o ativismo motivado pela religiosidade. O ateísmo que hoje se espalha pelas universidades de vários países é organizado, bem financiado, com identidade clara e defendido por jovens que não vão abandonar as guerras culturais, pois veem sua postura de vida não-teísta como algo que pode contribuir para um mundo melhor.

Fonte: Gospel Prime.
Com informações Pavablog

O NÚMERO DE JOVENS ATEUS CRESCEM POR TRÊS RAZÕES:

* SECULARISMO.

O secularismo é uma política de separação entre religião e estado, a partir dai vem a definição de que o estado é laico. 
O secularismo pode ser também um sistema intelectual que governa a sociedade e rejeita toda forma de fé e devoção religiosas. O secularismo além de pregar o relativismo e o pluralismo, ele também é contrario aos princípios cristãos. Muitos jovens estão perdendo a sua identificação em relação a fé em Deus e aos princípios bíblicos e estão enveredando pelos caminhos do relativismo e pluralismo social. Os conceitos do secularismo banalizam a fé e julgam que o comportamento ético e moral de uma pessoa depende do seu ponto de vista e da sua satisfação e bem estar.  A verdadeira ortodoxia cristã vem perdendo forças para resistir o modismo que vem sendo implantado pelo secularismo. Infelizmente, muitos jovens cristãos e não cristãos, já se rederam ao secularismo e estão se tronando pessoas céticas e descrentes de Deus.

* HUMANISMO.

O humanismo foi um movimento intelectual iniciado na Itália no século XV com o Renascimento e difundido pela Europa, rompendo com a forte influência da Igreja e do pensamento religioso da Idade Média. O teocentrismo (Deus como centro de tudo) cede lugar ao antropocentrismo, passando o homem a ser o centro de interesse.
Segundo a história, o humanismo teve grandes avanços na idade média em relação ao conhecimento e desenvolvimento cultural, científico e tecnológico. Porém, ouve um abandono a fé e desprezo aos ensinos da bíblia. Eles tiraram Deus do centro de tudo e colocaram o homem.
O conceito de humanismo moderno na atualidade não é diferente; muitos jovens estão mergulhados no sistema humanista, e como consequência estão cada vez mais afastando-se de Deus, desvalorizando o que é sagrado e valorizando o que é profano. Tirando a primazia de Deus e colocando o que é humano e secular como prioridades.
O humanismo também envolve o hedonismo, que prega como conceito a valorização do prazer. Ou seja, a pessoa deve viver em torno do prazer, porque isto é o que importa.
O termo "hedonismo," de origem grego hedoné, surgiu na filosofia epicurista fundada por Epicuro, em 321-270 aC. Os epicuristas pregavam a cultura do prazer, onde o deleite, a satisfação carnal era a fonte da felicidade e realização do homem.
O humanismo tem sufocado o prazer, a alegria e a satisfação do homem buscar a Deus e coloca-lo como Senhor e Salvador da sua vida. Infelizmente, muitos jovens estão presos nesta armadilha de Satanás, seguindo os seus próprios conceitos e deixando que o seu ego o afaste do Deus Vivo e Verdadeiro.

* BANALIZAÇÃO DA RELIGIÃO.

Por incrível que pareça, muitos dos que hoje se declaram ateus, já foram crentes no passado. Muitos eram extremamente religiosos, frequentavam a igreja, eram atuantes e participantes ativos e fervorosos na Casa de Deus. Porém, de repente, jogaram a toalha em relação a fé, em outras palavras, apostataram da fé, tornaram-se céticos e passaram a desacreditar de tudo e de todos. Nada justifica um crente abandonar a sua crença por causa de escândalos ou atitudes hipócritas por parte daqueles que eram tidos como um modelo a ser seguido, um referência ou paradigma.
É fato que para muitos a religião caiu no descredito, por causa da banalização da fé. A igreja para muitos tornou-se um balcão de negócios, muitos lideres que se dizem pastores estão mercadejando a fé e pregando um Jesus capitalista. Por causa disso muitos crentes estão abandonando a fé; por verem lideres renomados profanarem o caminho da verdade. Mas tudo isso foi previsto pelo Mestre, Jesus Cristo. O apóstolo Pedro também nos advertiu sobre os falsos mestres, dizendo: E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos mestres, que induzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão a suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não tarda (II Pedro, 2.1-3).
Nessa avalanche de ventos de falsas doutrinas e modismo, muitos jovens que estavam escravos do pecado, cansados das ilusões e mentiras do mundo secular, vieram para igreja em busca de algo novo, verdadeiro, sólido, transformador e libertador; e não encontram, muitos se desviam e voltam ao mundo de pecados. Nisto muitos tornam-se inimigos do evangelho de Cristo, e se declaram ateus de carteirinha. Que não seja assim, seja forte em Deus e olhe para o alvo que é Cristo, porque não há igreja perfeita, a perfeição é Cristo.

A grande estratégia de Satanás é convencer as pessoas que Deus não existe. Infelizmente, muitos jovens que deveriam estar servindo ao Senhor, estão entregue ao ceticismo, distantes de Deus, no caminho da perdição. Nos quais disse Paulo, o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Coríntios, 4.4). Portanto, jovem, não deixe de crer em Deus, Ele é a causa da sua existência.
 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

JESUS NA CRUZ E A SERPENTE DO DESERTO.

E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.14,15).

Após Jesus falar para Nicodemos acerca do novo nascimento, Ele continua o seu diálogo com Nicodemos e prediz a sua morte, ao dizer: E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.14,15). Filho do Homem era o título preferido de Jesus. Aqui Jesus faz menção a um fato ocorrido no livro de Números, 21.4-9. Por causa da desobediência do povo, Deus enviou serpentes venenosas para morder o povo e muitos morreram. Porém, os filhos de Israel se arrependeram e confessaram o seu pecado, e Deus mandou Moisés fazer uma serpente de bronze e coloca-la em uma haste, para que todos que fossem mordidos pelas serpente, ao olhar para ela ficava vivo. Esta era a única maneira de os israelitas picados pelas serpentes venenosas escaparem da morte, olhando para a serpente de bronze que Moisés colocara em uma haste.

Esta serpente de bronze foi preservada e servia de amuleto, sendo adorada pelos israelita durante muito tempo. Na época dos reis, o rei Ezequias, renova a aliança com o SENHOR, e restabelece o culto tirando as estátuas e derribando os bosques; e também fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até àqueles dias os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã (II Reis, 18.1-4). 

Jesus fez uma comparação entre o fato ocorrido com os israelitas no deserto, que olhavam para a serpente de bronze e tinham vida, e Ele, que também seria levantado, para que todos os que cressem nele pudessem ter a vida eterna. Em outra ocasião, Jesus disse: E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (João, 12.32).
A serpente de metal é símbolo do julgamento de Deus sobre o pecado. Jesus Cristo, quando foi crucificado, ele foi levantado na cruz para trazer o juízo de Deus sobre o pecado da humanidade e nos abrir uma grande porta para a salvação.

A CRUZ DE CRISTO NOS GARANTE TRÊS COISAS:

- PERDÃO.

E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (João, 12.32).
É olhando pela fé para cruz de Cristo, que o pecador é atraído e crer para receber o perdão dos seus pecados e a vida eterna.

- LIBERTAÇÃO.

Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado (Col.1.13).
Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós,  cravando-a na cruz (Col.2.14).
Foi na cruz de Cristo que a nossa dívida foi paga e nós fomos resgatados do domínio da Satanás, e agora estamos livres e libertos para servirmos ao Deus vivo e Verdadeiro.

- SALVAÇÃO.

Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro (Isaías, 45.22).
O escritor Lucas diz que, estando Jesus na cruz, um dos malfeitores lhe disse: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lucas, 23.42,43).

CONCLUSÃO:
O Povo quando olhava para a serpente de bronze não morria, recebia vida temporal. Quando nós olhamos para cruz de Cristo, recebemos dele perdão, libertação e vida eterna. Amém!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

BENONI AGORA É BENJAMIM.

Partiram de Betel, e, havendo ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, teve um filho Raquel e teve trabalho em seu parto. E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a parteira: Não temas, porque também este filho terás. E aconteceu que, saindo-lhe a alma (porque morreu), chamou o seu nome Benoni; mas seu pai o chamou Benjamim. Assim, morreu Raquel e foi sepultada no caminho de Efrata; esta é Belém (Gênesis, 35.16-19). 

Benjamim foi o filho mais novo do patriarca Jacó, o seu nascimento foi marcado por um triste acontecimento. A sua mãe Raquel, sentindo dores de parto, teve complicações em seu parto, e, dizendo-lhe a parteira que ela teria um filho, e indo ela já morrendo, chamou o nome do menino Benoni; mas o seu pai Jacó, o chamou Benjamim.
Enquanto Raquel chamou o nome do seu segundo filho de Benoni, que significa filho da minha dor. O patriarca Jacó preferiu mudar o nome do menino para Benjamim, que significa filho da destra. 
Os nomes bíblicos geralmente traziam significados que identificavam o caráter ou o oficio  de uma pessoa, bem como um significado de bênção ou maldição que acompanharia durante a sua vida. Há casos, em que o próprio Deus mudou o nome de alguns dos seus servos, ou reverteu a maldição em bênção.

* BENONI significa:

Dor.
Aflição.
Tristeza.
Sofrimento.
Angústia.
Desonra. 
Morte.

* BENJAMIM significa:

Bênção.
Estabilidade.
Prosperidade.
Riquezas.
Alegria.
Honra.
Vida.

DEUS MUDA NOMES E MUDA A HISTÓRIA:

Abrão - Pai exaltado - Para Abraão - Pai de multidões (Gn.17.5). 
Sarai - Contenciosa - Para Sara - Princesa (Gn.17.15).
Jacó - Enganador - Para Israel - Aquele que luta com Deus (Gn.32.28).
Simão - Ouvinte - Para Cefas - Rocha (Jo.1.42).

CONCLUSÃO:
Deus mudou o seu nome e a sua história. Ontem era Benoni, hoje é Benjamim. Deus nos tirou das trevas para sua maravilhosa luz. Todas as maldições foram quebradas e desfeitas, agora você estar debaixo das bênçãos de Deus. Deus não nos chamou para vivermos uma vida de miséria, dores e sofrimentos; Ele nos chamou e nos abençoou com toda sorte de bênçãos, espirituais e materiais. Portanto, não lamente a dor, a aflição e o sofrimento de Benoni; mas seja um Benjamim de Deus e desfrute das bênçãos Deus na sua vida. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

BENJAMIM, O LOBO QUE DESPEDAÇA.

Benjamim é o lobo que despedaça; pela manhã, comerá a presa e, à tarde, repartirá o despojo  (Gênesis, 49.27).

Benjamim foi o filho mais novo do patriarca Jacó, o seu nascimento foi marcado por um triste acontecimento. A sua mãe Raquel, sentindo dores de parto, teve complicações em seu parto, e, dizendo-lhe a parteira que ela teria um filho, e indo ela já morrendo, chamou o nome do menino Benoni; mas o seu pai Jacó, o chamou Benjamim (Gênesis, 35.16-18).
Passados muitos anos, estando Jacó prestes a morrer, ele reuni seus filhos e os abençoou com pronunciamentos de bênçãos sobre os seus doze filhos. Benjamim, por ser o mais novo, foi o último a receber a bênção do seu pai Jacó. Jacó abençoa Benjamim dizendo: Benjamim é o lobo que despedaça; pela manhã, comerá a presa e, à tarde, repartirá o despojo (Gênesis, 49.27).
Esta profecia de Jacó sobre Benjamim, tem o seu cumprimento no decorrer da história, quando a tribo de Benjamim vem a ser uma tribo guerreira, temida por todos. Nos capítulos finais do livro de Juízes, do 19 ao 21, há uma ocorrência de um fato intrigante que envolve a tribo de Benjamim, que vai lhe identificar como o lobo solitário, ao se isolar das tribos de Israel e lhes declarar guerra. Benjamim como lobo é valente, guerreiro e solitário.
Depois do reinado de Salomão, as doze tribos de Israel se dividiram, dez formaram o reino de Israel, cuja capital era Samaria; e as tribos de Judá e Benjamim, uniram-se e formaram o reino de Judá, e a sua capital foi Jerusalém. O leão e o lobo uniram-se e prevalecem até hoje. Quem escapar do leão, será despedaçado pelo lobo. Benjamim é o lobo que despedaça.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

AS PROMESSAS DE DEUS.

Porque todas quantas promessas há de Deus são em Cristo sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós (II Coríntios, 1.20).
Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho (Rm.9.9).

Deus é um Deus de promessas, há registros no texto sagrado de mais de oito mil promessas. Paulo nos dá a entender, que todas as promessas de Deus são confirmadas e autenticadas em Cristo, através do sim e do Amém, para glória de Deus por nós (II Co.1.20). Observamos que, todas as promessas de Deus estão condicionadas a obediência. Geralmente, entre a promessa e o seu real cumprimento, há um espaço de tempo e um caminho a ser percorrido. Toda promessa passa por um teste ou por um período probatório. O problema é que muitos crentes não conseguem ter paciência ou perseverança para alcançar a promessa. O escritor aos hebreus diz: Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa (Hebreus, 10.36). Para alcançarmos as promessas de Deus precisamos ter fé e sermos obedientes a sua palavra. Deus é fiel para cumprir aquilo que prometeu, agora, só depende de nós. Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu (Hebreus, 10.23). Deus fez promessas a Abraão, porém ele teria que crer, obedecer e esperar. Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia (Hebreus, 11.8). O nosso pai na fé teve suas fraquezas, mas ele obedeceu e alcançou a promessa.

PROMESSAS FEITAS POR DEUS E O TESTE DO TEMPO ATRAVÉS DAS PROVAÇÕES.

ABRAÃO.

Deus chamou a Abraão e lhe fez promessas quando ele tinha 75 anos de idade (Gn.12.1-4).
Passados 25 longos anos, depois de muitas provações, acertos e desacertos na vida do patriarca, Deus cumpriu uma das promessas, dando-lhe um filho saído do ventre de Sara, na época do cumprimento da promessa, Abraão já estava com 100 anos de idade. Diz a Escritura: E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho (Gênesis, 21.5). Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lhe tinha prometido (Hebreus, 11.11).
Abraão enfrentou muitos desafios, passou por muitas provações até se cumprir a promessa, mas ele creu e foi aprovado por Deus. Está escrito: Então, o levou fora e disse: Olha, agora, para os céus e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente. E creu Abraão no SENHOR, e foi-lhe imputado isto por justiça (Gn.15.5,6). O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido (pois era já de quase cem anos), nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus; e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça (Romanos, 4.18-22).

JOSÉ.

Deus revelou-se em sonhos a José e lhe fez promessas, quando ele tinha 17 anos de idade (Gênesis, 37.1-11). Passados 13 longos anos de muitas provações na vida de José, Deus cumpriu com a sua promessa. José assume o trono como governador do Egito com 30 anos de idade (Gênesis, 41.38-46).
José foi invejado pelos seus irmãos, rejeitado, desprezado, vendido, caluniado, preso e tido como morto. Rasgaram a túnica de José, mas não puderam anular as promessas de Deus na sua vida. Depois da luta vem a vitória. José fica debaixo da promessa de Deus, obedecendo e perseverando em ser fiel; até que chega o tempo de Deus lhe exaltar e cumprir com as suas promessas. Com você não será diferente, seja fiel e esteja debaixo da promessa de Deus, Ele vai cumprir.

DAVI.

Davi foi escolhido por Deus e ungido pelo profeta Samuel, como resultado de uma promessa feita por Deus, com a idade de 16 anos (I Samuel, 16.1-23). Passados 14 longos anos de lutas e provações na vida de Davi, Deus cumpriu a promessa. Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos. E, também dantes, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o SENHOR te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel. Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, a Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o SENHOR; e ungiram Davi rei sobre Israel. Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou (II Samuel, 5.1-4).
Davi foi humilhado, rejeitado, desprezado, perseguido, invejado, ameaçado de morte, sendo caçado por Saul e suas tropas; corria como um fugitivo pelos desertos para não ser morto. Mas, depois de haver passado pelo teste e atravessado o vale da provação, Deus cumpriu a sua promessa e lhe exaltou como rei de Israel.

CONCLUSÃO:
Portanto, creia, promessa de Deus se cumpri, é só esperar o tempo de Deus. Precisamos entender que, entre a promessa até o seu real cumprimento, existe um tempo de Deus e um caminho a ser percorrido. Não desanime, Deus proverá, fique debaixo da promessa, porque no tempo certo, Deus vai cumprir com as suas promessas em sua vida. Humilha-te perante o SENHOR, porque vai chegar o tempo da tua exaltação. Amém!

sábado, 19 de janeiro de 2019

A RESSURREIÇÃO DO FILHO DA VIÚVA DE NAIM.

Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore". Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu te digo: Levanta-te! O jovem assentou-se e começou a falar, e Jesus o entregou à sua mãe.
Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo." Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judeia e regiões circunvizinhas (Lucas, 7.11-17). 

NAIM, UMA CIDADE DESCONHECIDA QUE TORNOU-SE CELEBRE.

A cidade de Naim não era uma cidade que se destacava por sua beleza, ou por sua riqueza. Naim era uma cidade simples, humilde, mas Deus procura as coisas humildes e pequenas para fazer coisas grandes. Em nenhuma outra parte da bíblia essa cidade é mencionada. A geografia bíblica nos informa que a cidade de Naim ficava no extremo da região da Galileia, próximo ao monte Tabor e a dez quilômetros de distância ao sul de Nazaré. De Cafarnaum, onde Jesus estava, ficava cerca de 40 quilômetros de distância da cidade de Naim. Jesus caminhou caminho de um dia, entre 9 a 10 horas até chegar em Naim, com um único objetivo, ressuscitar o filho uma pobre viúva, aflita pela morte do seu único filho.

TRÊS ENCONTROS EM NAIM:

1- O Encontro Das Duas Multidões.

Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão.
Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela (Lc.7.11,12). 

Jesus seguia para cidade de Naim, acompanhado com os seus discípulos e uma grande multidão. Enquanto Jesus entrava na cidade acompanhado por uma grande multidão, estava saindo um enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão seguia o enterro. Aqui nós vemos um encontro da multidão da vida e a multidão da morte. A multidão da vida seguia a Jesus, e a multidão da morte seguia o funeral do filho da viúva.
Na multidão da morte todos estão tristes e desesperançados; na multidão da vida, todos estão felizes e cheios de esperança.
Quando a morte se encontra com a vida, ela não resiste, porque a vida é mais forte, a vida que é JESUS, entra em ação e vence a morte.

2- O Encontro De Uma Mulher Aflita Com o Consolador.

Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore" (Lc.7.13).
Esta viúva que a bíblia não revela o seu nome, estava muito aflita por ter perdido o seu único filho que seria a grande esperança dos seus sonhos. O seu marido que era o provedor do sustento da família, havia morrido e agora a única esperança que lhe restava era seu filho, e este também veio a falecer. O desespero tomou conta do seu coração e ela chorava muito; mas ela teve a felicidade de encontra-se com Jesus, que é especialista em consolar os corações. Ele teve compaixão e disse: "Não chore!". Esta expressão é uma ordem no imperativo, que implica em dizer: Pare de chorar! Seja consolada para sempre.
Dizer não chore, para quem estar com o único filho morto, dentro de um caixão, a caminho do cemitério, não é normal. Mas, quando é Jesus que diz: "Não chore", é diferente, porque Ele contradiz a lógica e a razão humana. A lógica humana diz que não tem jeito, mas quando Jesus chega tem jeito. Porque além de Ele ser o consolador dos corações aflitos, Ele também tem a solução para tudo. Então, não chore, Jesus vai dá um jeito. Ele é o Deus que te consola e diz: Eu sou a solução.

3- O Encontro Da Vida Com a Morte. 

Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu digo, levante-se!"
O jovem sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe.
Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo."
Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judeia e regiões circunvizinhas (Lc.7.14-17). 

Uma cena triste e deprimente, uma mulher viúva chorava desesperadamente por haver perdido o seu único filho, a única esperança que lhe restava. Se a perda do seu marido foi difícil para aquela mulher, imagine agora com a morte do seu único filho. Todos os seus projetos, planos e sonhos foram frustrados com a morte do seu marido e do seu filho. Com o seu filho em vida, ainda lhe restava uma esperança, o seu único filho era a sua esperança e realização dos seus sonhos; porém, agora estava morto. Mas, ela teve a felicidade de encontra-se com Jesus; e Jesus, que é especialista em ressuscitar, ressuscitou o seu filho, e, com ele vivo, a sua esperança e os seus sonhos também ressuscitaram. Isto nos dá uma lição de que, para Deus nada é impossível; Ele tem a palavra final para ressuscitar todos os nossos sonhos. Aleluia!
Quando a morte se encontra com a vida, ela não resiste, porque a vida é mais forte, a vida que é JESUS, entra em ação e vence a morte. Ele disse: Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (João, 11.25).

CONCLUSÃO:
Quando tudo parece perdido, quando não há mais esperanças, quando todos os nossos projetos e sonhos são frustrados; ainda há solução, Jesus chega e com Ele a esperança e a ressurreição dos sonhos. A última palavra é a de Deus, Jesus manda parar o cortejo fúnebre e diz para a morte: Basta! foi só até aqui. Ele disse: Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (João, 11.25). 
Descansa em Deus, Ela vai renovar a tua esperança e ressuscitar todos os teus sonhos. Amém! 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

OS QUATRO PILARES DO CASAMENTO.

Esposas, cada uma de vós respeitai ao vosso marido, porquanto sois submissas ao Senhor; porque o marido é o cabeça da esposa, assim como Cristo é o cabeça da Igreja, que é o seu Corpo, do qual Ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, de igual modo as esposas estejam em tudo sujeitas a seus próprios maridos.
Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela, a fim de santificá-la, tendo-a purificado com o lavar da água por meio da Palavra, e para apresentá-la a si mesmo como Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outra imperfeição, mas santa e inculpável. Sendo assim, o marido deve amar sua esposa como ama o seu próprio corpo. Quem ama sua esposa, ama a si mesmo! Pois ninguém jamais odiou o próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, assim como Cristo zela pela Igreja, pois somos membros do seu Corpo. “Por este motivo, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua esposa, e os dois se tornarão uma só carne.” Este é um mistério grandioso; refiro-me, contudo, à união entre Cristo e sua Igreja. Portanto, cada um de vós amai a sua esposa como a si mesmo, e a esposa trate o marido com todo o respeito (Efésios, 5.22-33). 

Paulo usa uma linguagem figurada e faz uma analogia entre o relacionamento de Cristo com a igreja e do marido com a esposa. Compreender e praticar este princípio bíblico, é fundamental para que a união de um casal tenha estabilidade, prosperidade e paz. O casamento é uma união entre marido e mulher, na qual ambos se tornam uma só carne (Gn.2.24). A partir dessa união, o marido e a esposa não são mais duas pessoas, mas apenas uma. Paulo nos apresenta um modelo de amor e união a ser seguido: O amor sacrificial de Cristo pela igreja. A referência de amor, respeito, submissão e lealdade, deve ser Cristo. Um casamento para ser bem sucedido, precisa primeiramente ter Cristo como cabeça deste relacionamento. A base principal para um casamento de sucesso, deve ser Cristo. Em cima desta base que é Cristo, o casamento deve ter pilares que darão sustentação sólidas e permanente na vida a dois.

* AMOR.

O amor é a base principal em um relacionamento de uma vida a dois. É impossível ter um casamento feliz sem que haja amor. Um casamento sem amor é como um barco sem leme, fica sem rumo, e sem direção; não há sentido, nem segurança. Um casamento que não tem como base o amor, mas estar fundamentado em outros sentimentos e interesses mesquinhos; certamente este casamento estar fadado ao fracasso. Quando os cônjuges estão verdadeiramente vivendo em amor, eles podem declarar e viver o que diz esta poesia: "As muitas águas não poderiam apagar esse amor, nem os rios afoga-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam (Cantares, 8.7). Portanto, o amor é a receita para um casamento feliz.


* FIDELIDADE.

... Ninguém seja infiel com a sua esposa, a mulher da sua mocidade. Pois Eu odeio o divórcio ... Por isso, procedeis com sabedoria; não sejais infiéis! (Malaquias, 2.15,16).

Fidelidade é uma palavra que inspira confiança, porém na pratica poucos tem vivido esta realidade. Um dos motivos que tem levado grande número de casais a separação tem sido a traição, ou seja a falta de fidelidade. Ser fiel implica em ser leal ao cônjuge em todas as circunstâncias da vida. O juramento que os casais fazem diante de Deus, diante do ministrante, das testemunhas e dos convidados, é: "Prometo ser fiel na alegria, na tristeza, na saúde e na doença; na abundância e na escassez, prometo ser fiel até a morte". Quando esta declaração se torna uma pratica verdadeira no dia-a-dia de um casal, este casamento se fortalece e solidifica-se cada vez mais. Podemos dizer que, um casamento onde há fidelidade, é um casamento BRINDADO, onde não há brechas para infidelidade ou separação. Portanto, seja fiel no seu relacionamento, seja marido de uma só mulher, ame a família que Deus lhe deu. 

* CUMPLICIDADE.

Ser cúmplice é participar e partilhar da mesma visão. É torcer juntos com um mesmo objetivo de fazer planos e alcançar as metas estabelecidas. A sua esposa ou o seu marido, deve ser seu melhor amigo, isto é cumplicidade. Cumplicidade significa: Ser intimo, conhecer o outro na sua intimidade; apoiar o outro em suas decisões, é compartilhar com suas ideias, sem interferir. É aceitar e respeitar os limites do outro e saber ouvir quando for preciso; para que possa ser ouvido também. É saber dividir o espaço sem romper seus limites, é trocar experiências e não competir entre si.
Finalmente, a cumplicidade no casamento, implica em serem amigos, o marido respeitar a esposa, e a esposa respeitar o marido; compartilhar tudo com o seu cônjuge, sendo transparente e leal a sua companheira (o).

* SUBMISSÃO.

Quando a bíblia recomenda que a mulher deve ser submissa ao marido, isto não significa dizer que a esposa será sua escrava. Isto nos fala do respeito que a esposa deve ter pelo seu marido. Se em um casamento, não houver respeito mútuo, submissão e união, é porque já não existe amor. E, não existindo amor, este casamento está fadado ao fracasso.
É preciso entender, que Deus colocou o homem como cabeça da mulher. Portanto, a mulher deve seguir a direção do marido. Mas isto também não tira a autoridade do homem, quando ele ouve a sua esposa e segue as suas orientações. Todavia, a cabeça é o homem, nunca a mulher. Paulo nos ensina dizendo: Esposas, cada uma de vós respeitai ao vosso marido, porquanto sois submissas ao Senhor; porque o marido é o cabeça da esposa, assim como Cristo é o cabeça da Igreja ... (Ef.5.22,23).
Aqui nós entendemos que, um casamento só será bem sucedido, se houver a devida submissão da esposa para com o marido. Que também por sua vez, o marido deve respeitar a esposa, ama-la e protege-la. 

CONCLUSÃO: 
Que os pilares do Amor, da Fidelidade, da Cumplicidade e da Submissão, estejam bem firmados em Cristo; a fim de que, o casamento seja bem sucedido, prospero, vitalício e feliz para sempre. Amém!