Quando o povo viu que Moisés tardava em descer da montanha, congregou-se em torno de Arão e lhe disse: Vamos, faz-nos um deus que vá à nossa frente, porque a esse Moisés, a esse homem que nos fez subir da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu. Arão respondeu-lhes. Tirai os brincos de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e filhas e trazei-mos. Então todo o povo tirou das orelhas os brincos e os trouxeram a Arão. Este recebeu o ouro das suas mãos, o fez fundir em um molde e fabricou com ele uma estátua de bezerro. Então exclamaram: Este é o teu Deus, ó Israel, o que te fez subir da terra do Egito. Quando Arão viu isso, edificou um altar diante da estátua e fez uma proclamação: Amanhã será festa para o SENHOR. No dia seguinte, levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram sacrifícios de comunhão. O povo assentou-se para comer e para beber, depois se levantou para se divertir (Êxodo, 32.1-6).
O texto apresentado acima nos conta a história ocorrida quando Moisés, sobe ao monte para receber do Senhor as tábuas da Lei. Em um episódio anterior, Moisés junto com outros anciãos, inclusive Arão, havia subido ao monte, e a Bíblia relata que eles viram a Deus (não viram em sua plenitude, lógico, pois nenhum homem jamais viu a Deus, mas viram a presença de Deus manifestada em poder e glória, leia em Êxodo 24). Não viram a Deus em sua essência, mas o poder de Deus manifesto.
O problema maior que vemos lendo este episódio é que Arão, mesmo conhecendo ao Deus que lhe tirara do Egito, rapidamente cedeu aos apelos do povo para lhes fazer a imagem de um deus em forma de bezerro. O povo que viveu tanto tempo no Egito, acostumado a ver objetos de culto em todos os lugares, queria ver um deus materializado o qual pudessem adorar. E Arão, mesmo sabendo que o SENHOR não pode ser “reproduzido” pois ele vira sua glória no monte, trabalhou no ouro a forma de um deus que estava acostumado a ver entre os povos, um bezerro. Certamente ele tinha visto aquela figura repetida em muitas divindades pagãs, como o deus egípcio Ápis.
A descrição não deixa margem para dúvidas de que a ideia do bezerro de ouro foi de Arão. Foi ele que construiu, pois o texto mostra que ele trabalhou o ouro com um buril, ou seja, em uma forma. Mas quando Moisés desceu do monte e o questionou a respeito daquele deus, ele mente, tentando se justificar. Moisés pergunta: Que tem feito a este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado? Arão respondeu: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal; e e les me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque não sabemos que sucedeu a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito. Então, eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o; e deram-mo, e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro (Êx.32.21-24). Mas que mentira, ele havia moldado o bezerro. Quando ele foi apertado pelo povo a construir um deus, ele somente exteriorizou o que estava dentro dele. O bezerro saiu de dentro dele, das suas imaginações. Que grande perigo, que lição a se aprender. Muitas vezes o pecado já está dentro das pessoas, ele vai apenas ser exteriorizado. O maior trabalho de Deus não foi tirar o povo do Egito, mas tirar o Egito de dentro do povo.
Outro ponto interessante nessa passagem é que Arão pediu ao povo que lhes trouxesse os pendentes de ouro que usavam nas orelhas para fazer um deus deles, e eles prontamente levaram. O que nos leva a pensar que, o falso deus foi construído não somente a pedido do povo, mas com os pendentes que estavam em suas orelhas. Interessante notar que o ídolo foi formado com os acessórios pessoais do povo. Um símbolo do embelezamento e do ego de um deus que fosse para eles algo que pudessem ver nele algo que lhes falaria o que quisessem ouvir, que satisfizesse o seu ego. Uma idolatria a si próprio, um deus que servisse ao seu bel-prazer.
A SÍNDROME DE ARÃO.
É lamentável percebermos que muitos lideres estão seguindo o modelo de Arão e levando o povo a uma falsa adoração. Infelizmente, a “síndrome de Arão” tem exercido grande influência sobre boa parte da liderança da igreja. Há um “bezerro de ouro” dentro das nossas igrejas, e muitos perderam a visão e não percebem. E, os que percebem dizem: "Isto é modernidade, o que importa é "adorar". Sabemos que, o centro da verdadeira adoração é DEUS, mas, infelizmente o alvo da adoração está dividido por outros tipos de cerimônias e entretenimentos. Em muitas reuniões religiosas, tiraram DEUS do centro e estão dando preferência ao bezerro de ouro.
O ESTILO DE VIDA DOS ADORADORES DO BEZERRO DE OURO:
Não vivem na pratica da santidade, porque são profanos.
Não reverenciam ao SENHOR, porque vivem sem temor a DEUS.
Não respeitam o que é sagrado, porque são irreverentes com as coisas sagradas.
Não buscam adorar a DEUS em espírito e em verdade, porque preferem o culto do ego humano.
Não querem seguir a liturgia ordeira do culto, porque preferem a anarquia da farra.
Não andam no Espírito, porque preferem dar lugar aos prazeres da carne.
Não reprovam o pecado, porque vivem conformados com o sistema mundano.
Enfim, os adoradores do bezerro de ouro da atualidade são visto como algo normal. Muitos dizem: "Deixa, cada um é crente do seu jeito, não há nada de mal nisto". Os tempos mudaram, mas DEUS não muda, o mesmo pecado que Ele reprovou no passado, Ele reprova hoje. O pecado é o mesmo, apenas se modernizou com uma roupagem diferente. O bezerro de ouro está dentro das pessoas e as suas obras se manifestam em ações exteriores.
CONCLUSÃO:
Enquanto o bezerro de ouro for prioridade e ocupar o lugar de DEUS nos corações e na adoração, a glória de DEUS não se manifestará no meio do povo.
Há muitos templos, e poucas igrejas.
Há muitas músicas, e pouco louvor.
Há muito barulho e gesticulação, mas pouca adoração.
Há muita técnica de oratória nas pregações, mas pouca unção do Espírito.
Há muitos bezerros de ouro no meio do povo, e pouca sinceridade e santidade diante de DEUS.
Há muitos adoradores do bezerro de ouro com fogo estranho no meio do povo. Mas os verdadeiros adoradores, adoram ao Pai em espírito e em verdade e o fogo genuíno do Espírito se manifesta no meio deles. Amém!
O texto apresentado acima nos conta a história ocorrida quando Moisés, sobe ao monte para receber do Senhor as tábuas da Lei. Em um episódio anterior, Moisés junto com outros anciãos, inclusive Arão, havia subido ao monte, e a Bíblia relata que eles viram a Deus (não viram em sua plenitude, lógico, pois nenhum homem jamais viu a Deus, mas viram a presença de Deus manifestada em poder e glória, leia em Êxodo 24). Não viram a Deus em sua essência, mas o poder de Deus manifesto.
O problema maior que vemos lendo este episódio é que Arão, mesmo conhecendo ao Deus que lhe tirara do Egito, rapidamente cedeu aos apelos do povo para lhes fazer a imagem de um deus em forma de bezerro. O povo que viveu tanto tempo no Egito, acostumado a ver objetos de culto em todos os lugares, queria ver um deus materializado o qual pudessem adorar. E Arão, mesmo sabendo que o SENHOR não pode ser “reproduzido” pois ele vira sua glória no monte, trabalhou no ouro a forma de um deus que estava acostumado a ver entre os povos, um bezerro. Certamente ele tinha visto aquela figura repetida em muitas divindades pagãs, como o deus egípcio Ápis.
A descrição não deixa margem para dúvidas de que a ideia do bezerro de ouro foi de Arão. Foi ele que construiu, pois o texto mostra que ele trabalhou o ouro com um buril, ou seja, em uma forma. Mas quando Moisés desceu do monte e o questionou a respeito daquele deus, ele mente, tentando se justificar. Moisés pergunta: Que tem feito a este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado? Arão respondeu: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal; e e les me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque não sabemos que sucedeu a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito. Então, eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o; e deram-mo, e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro (Êx.32.21-24). Mas que mentira, ele havia moldado o bezerro. Quando ele foi apertado pelo povo a construir um deus, ele somente exteriorizou o que estava dentro dele. O bezerro saiu de dentro dele, das suas imaginações. Que grande perigo, que lição a se aprender. Muitas vezes o pecado já está dentro das pessoas, ele vai apenas ser exteriorizado. O maior trabalho de Deus não foi tirar o povo do Egito, mas tirar o Egito de dentro do povo.
Outro ponto interessante nessa passagem é que Arão pediu ao povo que lhes trouxesse os pendentes de ouro que usavam nas orelhas para fazer um deus deles, e eles prontamente levaram. O que nos leva a pensar que, o falso deus foi construído não somente a pedido do povo, mas com os pendentes que estavam em suas orelhas. Interessante notar que o ídolo foi formado com os acessórios pessoais do povo. Um símbolo do embelezamento e do ego de um deus que fosse para eles algo que pudessem ver nele algo que lhes falaria o que quisessem ouvir, que satisfizesse o seu ego. Uma idolatria a si próprio, um deus que servisse ao seu bel-prazer.
A SÍNDROME DE ARÃO.
É lamentável percebermos que muitos lideres estão seguindo o modelo de Arão e levando o povo a uma falsa adoração. Infelizmente, a “síndrome de Arão” tem exercido grande influência sobre boa parte da liderança da igreja. Há um “bezerro de ouro” dentro das nossas igrejas, e muitos perderam a visão e não percebem. E, os que percebem dizem: "Isto é modernidade, o que importa é "adorar". Sabemos que, o centro da verdadeira adoração é DEUS, mas, infelizmente o alvo da adoração está dividido por outros tipos de cerimônias e entretenimentos. Em muitas reuniões religiosas, tiraram DEUS do centro e estão dando preferência ao bezerro de ouro.
O ESTILO DE VIDA DOS ADORADORES DO BEZERRO DE OURO:
Não vivem na pratica da santidade, porque são profanos.
Não reverenciam ao SENHOR, porque vivem sem temor a DEUS.
Não respeitam o que é sagrado, porque são irreverentes com as coisas sagradas.
Não buscam adorar a DEUS em espírito e em verdade, porque preferem o culto do ego humano.
Não querem seguir a liturgia ordeira do culto, porque preferem a anarquia da farra.
Não andam no Espírito, porque preferem dar lugar aos prazeres da carne.
Não reprovam o pecado, porque vivem conformados com o sistema mundano.
Enfim, os adoradores do bezerro de ouro da atualidade são visto como algo normal. Muitos dizem: "Deixa, cada um é crente do seu jeito, não há nada de mal nisto". Os tempos mudaram, mas DEUS não muda, o mesmo pecado que Ele reprovou no passado, Ele reprova hoje. O pecado é o mesmo, apenas se modernizou com uma roupagem diferente. O bezerro de ouro está dentro das pessoas e as suas obras se manifestam em ações exteriores.
CONCLUSÃO:
Enquanto o bezerro de ouro for prioridade e ocupar o lugar de DEUS nos corações e na adoração, a glória de DEUS não se manifestará no meio do povo.
Há muitos templos, e poucas igrejas.
Há muitas músicas, e pouco louvor.
Há muito barulho e gesticulação, mas pouca adoração.
Há muita técnica de oratória nas pregações, mas pouca unção do Espírito.
Há muitos bezerros de ouro no meio do povo, e pouca sinceridade e santidade diante de DEUS.
Há muitos adoradores do bezerro de ouro com fogo estranho no meio do povo. Mas os verdadeiros adoradores, adoram ao Pai em espírito e em verdade e o fogo genuíno do Espírito se manifesta no meio deles. Amém!