quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

DEUS VIROU O CATIVEIRO DE JÓ.

E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía (Jó.42.10).

Jó estava no auge da sua prosperidade financeira e gozava de grandes prestígios sociais, a sua vida de devoção a Deus era justa e verdadeira. Quando de repente tudo mudou e atingiu todos os extremos da sua vida familiar, social, financeira, física, emocional e espiritual. O nome Jó tornou-se sinônimo de sofrimento e paciência, devido a grande provação que lhe sobreveio. Depois de um longo período de provação, que não sabemos ao certo quanto tempo durou, Jó se mostra resiliente e ressurge das cinzas, dando a volta por cima. O livro de Jó tem um começo dramático e melancólico, mas tem um final apoteótico e vitorioso. Depois de todas as provações e sofrimentos de Jó, o Todo-Poderoso se revela demonstrando sua soberania, poder e domínio sobre todas as coisas e faz 59 perguntas a Jó. Jó se anula diante do Todo-Poderoso e diz: "Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza" (42.2,5,6 NVI). Após esta declaração, Deus justifica Jó e reprova seus "amigos". Deus manda que os amigos de Jó levem sete novilhos e sete carneiros, e os apresentem em holocausto em favor deles mesmos. Jó faz oração pelos seus amigos e Deus desvia a sua ira contra eles aceitando a oração de Jó (42.7-9). Em seguida, Deus muda a história de Jó, virando o seu cativeiro e dando-lhe tudo em dobro do que antes possuía (42.10). No final, Satanás perdeu mais uma vez, os amigos de Jó foram humilhados, e Jó foi justificado, aprovado e vitorioso. Aleluia! 

SETE LIÇÕES PODEMOS APRENDER COM A PROVA DE JÓ:

1- Que a nossa fé pode ser provada até ao ponto extremo de podermos suportar.

2- Que nem sempre o sofrimento é a causa de pecados não confessados diante de Deus.

3- Que o sofrimento muitas vezes é pedagógico e serve para nos lapidar e nos tornar maduros na fé.

4- Que nem tudo que falamos sobre Deus e o conceituamos é de fato verdade.

5- Que o silêncio de Deus nunca é sinal de abandono, mas a sua graça está em plena atividade. 

6- Que geralmente Deus se revela no sofrimento e nos ensina coisas que nunca saberíamos. 

7- Que o nosso cativeiro será virado depois sermos provados e aprovados por Deus.

Assim, podemos aprender que Deus não nos prova para nos punir, mas porque nos ama e quer nos ensinar a conhecê-lo melhor através do sofrimento. O seu propósito é mostrar para Satanás, que os seus servos podem servi-lo sinceramente, sem uma relação de troca. Jó provou que Satanás estava errado e que Deus sempre esteve certo. Amém!

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

A FESTA DE HANUKÁ. Uma Festa Mais Antiga Que o Natal.

 

Conta o Talmude, um dos livros sagrados do judaísmo, que o dia 25 de kislev do ano 165 antes da Era Comum - ou Era Cristã - foi um dia de júbilo para os judeus. Com coragem e fé, até o ponto de muitos enfrentarem o martírio, conseguiram libertar o templo de Jerusalém das mãos do exército do rei Antíoco que o havia profanado com a estátua de um deus grego.

Ao expulsar os invasores, os judeus purificaram e consagraram outra vez o templo e reacenderam a menorá - o candelabro de sete braços – que ardia perpetuamente no santuário. Mas a reserva de óleo havia sido profanada e restou um único frasco cuja tampa ainda trazia o selo do sumo sacerdote. A menorá foi acesa com cuidado e pesar, pois todos sabiam que o óleo era suficiente para um único dia. Porém a pequena porção de óleo sagrado não se consumiu e continuou alimentando a luz do santuário durante oito dias.    

Desde aquela longínqua data, há quase 2.200 anos, as famílias judaicas do mundo inteiro celebram a festa de Chanucá, palavra hebraica que significa "Consagração". Um candelabro menorá especial foi criado para comemorar a data em que o templo se encheu novamente de luz. É a menorá chanukiá, que tem nove braços: a vela central sustenta a chama que acenderá as outras, uma por dia, até que se completem as oito.

O dia 25 do mês de kislev, corresponde ao dia 23 de dezembro. Todos os anos a festa das luzes coincide com a semana do Natal. A primeira vela será acesa no dia 15 e assim sucessivamente, até o dia 22. É costume acender a Menorá Chanukia ao por-do-sol e coloca-la na janela, para que todos se recordem da luz que brilhou no templo de Jerusalém pelo milagre do óleo.

Fonte: Portal Paulinas. https://www.paulinas.org.br/dialogo/

Celebrava-se a festa da Dedicação, em Jerusalém. Era inverno, e Jesus estava no templo, caminhando pelo Pórtico de Salomão (Jo.10.22).

O Pórtico de Salomão ficava no pátio dos gentios e era bastante frequentado. João informa que, enquanto Jesus caminhava por ali, os judeus se ajuntaram à sua volta e indagaram: Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, diga-nos abertamente (10.23,24). Diante da insistência deles, Jesus respondeu que já havia declarado ser o Cristo, mas eles não haviam crido, continuavam céticos (10.25).

Primeiramente, o que significa a palavra hebraica Hanuká? Hanuká  (ou Chanucá) significa consagração ou dedicação. Esta festa é também conhecida no meio judaico como Festa das Luzes. Em João 10:22, vemos Yeshua (Jesus) passeando no Templo na comemoração da Festa da Dedicação. Essa passagem é a única passagem bíblica no Novo Testamento que se refere à referida festa. Não encontramos esta celebração no Antigo Testamento porque o fato que deu origem a esta festa ocorreu no ano 162 a.C.

CONTEXTO HISTÓRICO.

Vindo da Macedônia, o império grego expande-se de maneira significativa, conquistando desde o Egito, Oriente Médio, até a Índia. Depois da morte de seu grande Imperador, Alexandre (336-323 a.C.), vários generais lutam pelo controle do Império. O imperador selêucida, Antiochus Epiphanes (175-163 a.C.), conquista o domínio sobre a região do Oriente Médio e investe fortemente contra toda a região da Judéia, impondo os costumes, as tradições, a religião e o pensamento grego Helenístico. Para os judeus, ele proíbe a circuncisão, a observância do Shabat, todas as restrições de comida (Kashrut), e estipula que apenas porcos poderiam ser sacrificados no Templo. Ele mesmo, num gesto de desrespeito e profanação, oferece um porco como sacrifício a Zeus, no interior do templo, no Santo dos Santos. Todos os utensílios do interior e exterior do templo são retirados, e o local passa a ser mais um templo do deus grego Zeus.

É interessante frisar que a cultura e o pensamento grego eram muito bem aceitos pelos povos dominados. O culto à mente humana, aos pensamentos filosóficos revolucionários e modernos eram vistos como expressões de uma cultura extremamente mais desenvolvida. Com exceção de Israel, o pensamento e os costumes helenísticos eram aceitos, quase em sua maioria, de maneira espontânea e não obrigatória, já que um dos aspectos gregos de domínio era a não imposição da sua religião. Os povos dominados eram todos politeístas e a aceitação de um ou mais deuses de uma cultura muito mais avançada não representava grande problema. Mas, é claro, com a nação de Israel não foi assim. Os judeus sempre foram um povo distinto e separado das outras nações pelo fato de crerem em um só Deus e de terem mandamentos, estatutos e ordenanças específicos. Por este motivo, o domínio grego em Israel foi bem mais brutal e violento.

Certo dia, um oficial sírio ordena que Matitiahu Ha Macabí (Mateus, o Martelo ou o Macabeu), cabeça de uma importante família de sacerdotes do Templo, oferecesse um porco no altar. Matitiahu, juntamente com seus cinco filhos, dão início a uma revolta judaica, matando o oficial sírio e todos os seus soldados. Sob a liderança de Matitiahu, outros judeus aderem à revolta. Por oito anos o exército dos Macabeus lutou pela libertação de Jerusalém e de Israel. Após a morte de Matitiahu, seu terceiro filho, Yehuda Há Macabí (Judá, o Macabeu), assume o controle da revolta e leva o exército dos Macabeus à vitória sobre o exército grego-sírio no ano de 165 a.C.

O MILAGRE.

Livres então do domínio e da ocupação do exército grego-sírio, os macabeus dão início à purificação do Templo em Jerusalém. No dia 25 do mês de Kislev, no ano 162 a.C., eles realizam com grande celebração a rededicação do Templo com a consagração de um novo altar. O chamado ner tamid (fogo eterno) foi novamente aceso na menorá, o grande candelabro de sete pontas do interior do templo. Mas o óleo de oliva consagrado para queimar na menorá era suficiente para mantê-la acesa por apenas um dia e levaria no mínimo uma semana para se preparar mais óleo Então, por um milagre do Deus Todo Poderoso, o fogo na menorá continuou queimando por mais 8 dias, tempo necessário para a preparação do novo óleo, conforme o relato no livro de II Macabeus.

Alguns rabinos e autoridades judaicas consideram como sendo milagre não só os oito dias da queima do óleo na menorá do interior do Templo, mas também a vitória do exército dos Macabeus sobre o poderoso exército sírio-grego. Eles lembram que o exército dos Macabeus era, em sua maioria, composto por sacerdotes, os quais não possuíam experiência em batalhas, armas ou táticas de guerra. Eles se refugiavam nos montes e nas cavernas ao redor de Jerusalém e atacavam de noite, sob a forma de ataque surpresa em diferentes pontos da cidade.

A FESTA DOS JUDEUS.

Desde então, os judeus celebram a chamada Festa da Dedicação (ou festa de Hanuká) todos os anos durante oito dias, representando os oito dias do milagre do fogo no Templo. O maior símbolo de Hanuká é o candelabro de nove pontas – a Hanukía, como é chamada. A Hanukía possui oito velas e uma vela central, mais alta que as outras, chamada de Shamásh (servo), com a qual todas as oito velas são acessas, uma a cada dia. É costume judaico colocar a Hanukía na janela das casas, de maneira que todos possam vê-la e se lembrar do milagre.

Também é comum, nas noites de Hanuká, a comunhão familiar e entre amigos. O uso de jogos durante Hanuká surgiu na Idade Média, quando os judeus eram proibidos de guardar as tradições e as festas. Eles então, durante as festas, utilizavam de variados jogos, para que se alguém estranho os visse, não desconfiasse de que se tratava de judeus realizando alguma cerimônia. Dentre estes jogos, os mais usados eram a Dama e o Dreidel (dado). Este último era muito utilizado durante Hanuká e acabou por se tornar um dos símbolos da mesma. No Dreidel, tem-se um dado de 4 faces, e em cada face uma das seguintes letras do alfabeto hebraico: nun, guímel, hêi e shin, que são as iniciais da frase: (Nés gadól haiá shâm) “Um grande milagre ocorreu lá!”. Os judeus celebram esta festa expressando a alegria de serem judeus, o povo escolhido por Deus.

QUAL SERIA O SIGNIFICADO DESTA FESTA PARA OS DISCÍPULOS DE YESHUA?

Cremos que os seguidores de Yeshua (Jesus) têm bons motivos para celebrar esta festa bíblica, se assim o desejarem. O tema principal de Hanuká é a re-consagração do Templo, e I Co. 6:19-20, relata que nós, crentes nascidos de novo, somos o Templo do Espírito Santo. Os crentes não judeus são co-herdeiros em Yeshua das promessas de Abraão (Gl. 3:29).

Nesta celebração, nós temos a oportunidade de nos re-consagrarmos, re-dedicando nossas vidas integralmente a Deus. Não que precisemos de um dia específico para uma re-consagração. Afinal, estamos debaixo da graça de Deus. Mas, trata-se de uma oportunidade na qual podemos celebrar esta data, alegrando-nos coletivamente por termos sido salvos, agradecendo a Deus por este privilégio, enquanto tantos ainda perecem separados de Deus e da comunidade de Israel. Apesar de sermos a luz do mundo, vivemos em um mundo que jaz em trevas, que muitas vezes nos contamina, exercendo sobre nós todo tipo de influência negativa. Então, neste dia sentimos a liberdade de fazer nossa re-consagração, declarando coletivamente que somos livres de qualquer peso e jugo em Yeshua Ha Mashiach. Se meditarmos um pouquinho sobre quantas vezes pecamos quando comemos, bebemos, ouvimos e vemos o que não deveríamos, ou quando tocamos em coisas que não deveríamos tocar, etc., encontraremos muito sentido em nos re-consagrarmos. Arrependemo-nos, então, e consagremo-nos ao Eterno de Israel. Deus nos dá a santidade, mas quem decide manter-se em santidade somos nós.

Lembremo-nos dos livros de Esdras e Neemias quando reconstruíram o Templo. A primeira coisa que eles fizeram foi reconstruir o altar, depois o Templo propriamente dito e, finalmente, os muros. Em outras palavras, não se consagra o Templo sem que se passe primeiro pelo altar de sacrifício, local de arrependimento e de santificação.

Isto também se aplica a nós. Primeiro, passamos pelo “altar” do Senhor nos arrependendo. Depois, sim, re-consagramos nossa vida, santificando-nos e nos purificando. Toda esta dedicação do nosso corpo (o “Templo”) ao Senhor só pode ser feita por meio do Espírito Santo, simbolizado pelo óleo que é multiplicado, derramado em nossas vidas, revelando a pessoa de Yeshua Há Mashiach. Assim como o azeite colocado na Menorá (candelabro de 7 pontas) ou na Hanukía (candelabro de 9 pontas) era puro, sem cheiro e sem fumaça quando queimado, assim também deve ser nossa vida para Adonai. Para nós é uma “mitzvá”(mandamento) ter que brilhar e reluzir graciosamente a beleza da natureza de Deus em nós por meio de Seu filho Yeshua (Jesus).

Agora, entendendo um pouco mais sobre a Festa da Dedicação, podemos celebrá-la alegremente nosso culto de Ação de Graças (I Ts.3.9).

Fonte: https://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/a-festa-de-hanuka/

Autor: Marcelo M. Guimarães. 

Rabino messiânico ordenado pelo Netivyah Bible Instruction Ministry – Jerusalem-Israel. Fundador do Ministério Ensinando de Sião e da Congregação Har Tzion em Belo Horizonte.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

QUANDO DEUS SE REVELA ...

Depois disto, o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho e disse... (Jó.38.1).

Um fato bíblico incontestável é que Deus sempre se revelou na história humana. As revelações de Deus são multiformes e envolve pessoas diferentes e culturas diferentes. Aqui neste texto, é destacada a revelação de Deus a Jó, que, sem dúvida, marca o ápice da narrativa sobre a prova de Jó. Há várias outras narrativas no texto sagrado que mostram Deus se revelando ao homem de forma maravilhosa. Exemplos podem ser visto a partir de Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Samuel, Gideão, e segue a lista desta revelação progressiva de Deus. A teofania é dos aspectos da revelação de Deus, e vemos como os homens reagiram diante dela em todas as narrativas do texto sagrado em período distante na história. Foram momentos luminosos e transformador que, da mesma forma como aconteceu com Jó, provocaram profundo impacto na vida desses personagens bíblicos. O fato é que, quando Deus se revela há um propósito, um por que e um para que, nesta revelação Divina. Muitas coisas mudam quando Deus se revela.

Quando Deus se revela, surge um novo tempo.

Quando Deus se revela, há respostas para tudo que era obscuro e duvidoso.

Quando Deus se revela, a noite da aflição termina e surge um novo dia.

Quando Deus se revela, o que é velho será removido e tudo se faz novo. 

Quando Deus se revela, todos os soberbos serão abatidos e os humilhados serão exaltados.

Quando Deus se revela, todos os sábios se calam para ouvirem a sua sabedoria.

Quando Deus se revela, toda justiça própria é anulada e só a sua justiça prevalece.

Quando Deus se revela, todas as dúvidas e inseguranças são retiradas e surge uma nova esperança.

Quando Deus se revela, os amigos de Jó são reprovados e Jó é justificado.

Quando Deus se revela, Jó confessa: "Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido" (Jó.42.2).

Concluímos que, os paralelos entre a teofania vivida por Jó e a revelação profética fica evidente. Tanto Jó como os profetas, foram profundamente impactados pela presença Divina. Mesmo sem dar uma resposta direta a Jó, pelo menos nos termos que imaginávamos, porém, Deus lhe responde com perguntas, convidando-o a contemplar os seus desígnios divino na criação, preservação e sustentação de todas as coisas. Jó fica impactado com revelação de Deus e declara: "Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram, por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza" (Jó.42.5,6 - NVI). Experiências semelhante aconteciam com os profetas diante da revelação Divina, eles passavam a viver uma nova realidade de vida. Que assim seja também conosco, que possamos a cada dia recebermos novas revelações de Deus, a ponto de ficarmos cada vez mais maduros na fé e parecidos com Cristo. Amém! 

* Jó tinha muitas informações acerca de Deus, porém, ele precisava da revelação de Deus para se tornar um crente maduro e completo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

O SOBERANO DOS REIS DA TERRA.


... e de Jesus Cristo, que é a Testemunha fiel, o Primogênito dentre os mortos e o Soberano dos reis da terra. Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue (Ap.1.5).

No livro de Apocalipse Jesus é apresentado com mais de trinta nomes e títulos. Na parte introdutória do livro, João apresenta os três principais títulos de Jesus no que diz respeito a nossa salvação. A soberania de Jesus sobre os reis da terra, anula toda e qualquer tentativa dos planos de Deus serem frustrados. Na soberania de Jesus, os reis "governam e mandam", mas só o Soberano que está acima de todos, é quem tem o domínio sobre todas as coisas. Jesus é o Soberano dos reis da terra, porque diante dele todos os reis se dobram e lhe prestam homenagem. Jesus é o Soberano dos reis da terra, porque todos tem um reinado temporal e são mortais, só o Soberano é que reina em absoluto e para sempre, só Ele tem a imortalidade e habita na luz inacessível.

OS TRÊS PRINCIPAIS TÍTULOS DE JESUS EM APOCALIPSE:

1- Testemunha Fiel.

- Ele é a Testemunha Fiel porque Ele é a fonte real de toda a verdade.

- Jesus foi fiel no cumprimento da missão recebida pelo Pai. 

- Jesus veio como a finalidade de dá testemunho da Verdade.

2- Primogênito dentre os mortos.

- Jesus foi o único que morreu e ressuscitou e vive para sempre (Ap.1.18).

- Ele é as primícias dos crentes que morrem (I Co.15.20). 

- Dele temos a garantia que tornaremos a vida para nunca mais morrer. Aleluia!  

3- Soberano dos reis da terra.

- Ele é o Soberano porque domina sobre tudo e sobre todos.

- Ele é o Soberano porque é Rei dos reis e reina para sempre.

- Ele é o Soberano porque é único que diz: Eu sou o Alfa e o Ômega.

Glória, honra e louvor ao Soberano dos reis da terra. Porque tudo é dEle, por Ele e para Ele. Glória sempre a Ele, eternamente. Amém! 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

10 TÍTULOS DA BÍBLIA - PALAVRA DE DEUS NOS 66 LIVROS.

A Bíblia Sagrada, é o livro mais antigo, porém sempre atual; mais verdadeiro, mais conhecido, mais questionado, porém nunca contraditório; mais perseguido, porém nunca destruído; mais lido e estudado, porém nunca totalmente aprendido; mais traduzido, mais procurado e mais vendido, porém nunca esgotado.

Por esse livro somos fortalecidos, somos edificados, somos consolados e temos a nossa esperança renovada. Esse livro nos proporciona perdão, nos garante salvação e nos dá o direito de vida eterna na pessoa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Neste livro está contida a mente de Deus, a condição do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos crentes; suas doutrinas são santas, seus preceitos são justos, sua histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis.
Cristo é o seu grande tema, nosso bem é o seu intento, e a glória de Deus a sua finalidade. 

Ela deve encher a nossa mente, governar o nosso coração e guiar os nossos pés.
Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do cristão. Por ela o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno destruídas.
Leia a Bíblia para ser sábio, creia para estar seguro, e pratique-a para ser santo. Este livro tem luz para guia-lo, alimento para suste-lo e consolo para animá-lo.

1- NO PENTATEUCO - Ela é a Palavra que sai da boca de Deus (Dt.8.3).

2- NOS LIVROS HISTÓRICOS - Ela é o Livro da Lei do SENHOR (Js.1.8).

3- NOS LIVROS POÉTICOS - Ela é a Palavra que permanece no céu (Sl.119.89).

4- NOS LIVROS PROFÉTICOS - Ela é o Livro do SENHOR (Is.34.16).

5- NOS EVANGELHOS - Ela é o Verbo Divino (Jo.1.1-3).

6- NO LIVRO DE ATOS - Ela é o Manual de Missões da igreja (At.5.42).

7- NAS EPÍSTOLAS PAULINAS - Ela é a Espada do Espírito (Ef.6.17).

8- NA CARTA AOS HEBREUS - Ela é a Palavra Viva e Eficaz (Hb.4.12).

9- NAS EPÍSTOLAS UNIVERSAIS - Ela é a Semente Incorruptível (I Pe.1.23).

10- NO LIVRO DE APOCALIPSE - Ela é o Próprio Cristo (Ap.19.13). 

A Bíblia não contém a palavra de Deus, como alguns pensam e dizem, mas ela é a palavra de Deus. Escrita por homens santos de Deus, que foram inspirados pelo Espírito Santo. Amém!

domingo, 13 de dezembro de 2020

"A Religião é o Ópio do Povo"?

O filósofo e pensador alemão Karl Marx, pai do Marxismo, foi o criador da famosa frase: "A religião é o ópio do povo". Mas em que sentido ele faz referência a esta "afirmativa". Karl Marx considerava a religião um atraso social e um paliativo para alívio dos problemas do povo. Todavia, ele não apoiava a ideia de extinguir a religião (o sagrado) do estado secular. Mas que fossem tratados separadamente.  

A palavra ópio, em farmacologia, é «mistura de alcalóides extraídos da papoula (Papaver somniferum), de ação analgésica, narcótica e hipnótica, us. tb. na produção de morfina, codeína, heroína etc.» e, numa derivação por metáfora, trata-se de «aquilo que serve de paliativo ou que provoca adormecimento, embrutecimento moral». Foi este último sentido que Karl Marx atribuiu ao termo ópio na sua famosa frase «A religião é o ópio do povo», ou seja, «a religião provoca adormecimento no povo e serve de paliativo aos seus problemas».

O vocábulo ópio vem do grego ópion, "suco de papoula".
[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]

Muitos argumentam que os mais pobres e iletrados são menos capazes de refletir filosoficamente, por isso se refugiam no ópio da religião, tornando-se massa de manobra para líderes religiosos; coisa que dificilmente acontece em países com maior índice sociocultural. É por isso que os ateus, agnósticos e sem religião se concentram mais em países desenvolvidos.

Será mesmo assim? Se for verdade, é de se esperar que os cidadãos do primeiro mundo, que se dizem cultos e intelectuais e desprezam a religião por se acharem autossuficientes, tenham maior autonomia sobre suas emoções do que os demais que não dispõem desses recursos. Afinal, lá se encontra a maior parte dos livres-pensadores, sujeitos com maior lucidez racional para enfrentar a realidade sem apelar para o sagrado. 

Contudo, apesar das dificuldades quantitativas das pesquisas em saúde mental, todos os números concordam que os países mais ricos e secularizados não têm apresentado melhores resultado que os países mais pobres. Pelo contrário, a Europa sempre mostra índices maiores de suicídios, transtorno de ansiedade e consumo de drogas do que a África, por exemplo. O consumo europeu de ópio, que vai desde psicotrópicos e anfetaminas até o ecstasy e a cocaína, é expressivamente mais elevado do que em países subdesenvolvidos. 

Estudos independentes feitos por diferentes especialistas concluíram que países predominantemente ateus, como a China e integrantes da antiga União Soviética, constituem nove das dez maiores nações com maior índice de suicídio do mundo.

Fonte: Guia de Estudo Evidências, pg. 51.

Vejamos o que diz a Palavra de Deus para aqueles que buscam refúgio em Deus: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confia no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna (Is.26.3,4). Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós (I Pe.5.7). Afinal, todos nós precisamos buscar refúgio em Deus, independente de cultura, de sermos doutos ou indoutos, sábios ou ignorantes, religiosos ou não. 
Se a religião é o ópio do povo, qual seria o ópio dos marxistas e ateus deste presente século? 

sábado, 12 de dezembro de 2020

O ARGUEIRO E A TRAVE.

 

Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão (Mt.7.1-5). 

O Mestre ensinando a uma grande multidão, estando prestes a encerrar o seu discurso, Ele ensina sobre como se deve julgar. O discurso é breve e começa condenando os que julgam os outros, argumentando que eles também serão julgados. Primeiro Ele diz: Quem julga será julgado, e quem medi será medido; com o mesmo juízo e com a mesma medida. Em seguida o Mestre utiliza uma figura de linguagem e faz uma comparação entre um pequeno cisco e uma grande viga no olho. O que Jesus está condenando aqui, não é o julgamento em si, mas a maneira hipócrita desde tipo de julgamento. Ou seja, no nosso dito popular: O sujo falando do mau lavado. Jesus estava censurando as pessoas que se achavam no direito de julgar os outros por algum erro, quando elas mesmas estavam em situação pior. Infelizmente, hoje não é diferente, o que tem de gente para apontar o dedão e soltar a língua para difamar e fazer juízo precipitado da vida dos outros, não cabe na lista dos hipócritas. O fato é que, muitos "cristãos" utilizam a internet mais para fofocarem e julgarem a vida alheia, do que para falar do amor de Deus as pessoas. Que possamos deixar a hipocrisia e seguir os ensinamentos do Mestre, que é em se preocupar em tirar a trave do olho, se é que existe. Exortar o irmão para edificação do mesmo, não é errado, é bíblico. Mas, se em nós há faltas, devemos tirar primeiro a trave, para não estarmos fazendo papel de hipócrita. 

CONCLUSÃO:

A analogia do texto faz referência a quem julga nos outros um pequeno delito, quando tem um grande em si próprio. A lição de moral implícita é evitar a hipocrisia e a censura sem antes se corrigir primeiro. Julgar as pessoas é fácil, difícil é viver e passar pela situação em que a pessoa se encontra. Pense nisso.