Se contudo, vocês não expulsarem os habitantes da terra, aqueles que vocês permitirem ficar se tornarão farpas em seus olhos e espinhos em suas costas. Eles lhes causarão problemas na terra em que vocês irão morar (Nm.33.55).
O SENHOR expulsou de diante de vocês nações grandes e poderosas; até hoje ninguém conseguiu resistir a vocês. Um só de vocês faz fugir mil, pois o SENHOR, o seu Deus, luta por vocês, conforme prometeu. Por isso dediquem-se com zelo a amar o SENHOR, o seu Deus. Se, todavia, vocês se afastarem e se aliarem aos sobreviventes dessas nações que restam no meio de vós, e se casarem com eles e se associarem com eles, estejam certos de que o SENHOR, o seu Deus, já não expulsará essas nações de diante de vós. Ao contrario, elas se tornarão armadilhas e laços para vocês, chicote em suas costas e espinhos em seus olhos, até que vocês desapareçam desta boa terra que o SENHOR, o seu Deus, deu a vocês (Js.9-13).
Deus fez Aliança com o seu povo e prometeu a Abraão que a sua descendência seria peregrina em terra estranha e ficaria como escravos por 400 anos, mas que, sairiam para possuírem como herança a terra prometida (Gn.15.7-16). Tempos depois, Deus levantou Moisés como libertador do seu povo, para em seguida o sucessor de Moisés, Josué possuir a terra prometida com o povo. A ordem de Deus através de Moisés, foi que o povo ao entrar na terra expulsassem e destruíssem todos os inimigos que lá se encontrassem. Caso contrário esses inimigos seriam um incomodo e um tropeço para eles por toda a vida.
Deus fez a parte dele quando ajudou a destruir povos e nações que se puseram no caminho do seu povo em direção a terra prometida. Porém, o povo de Deus não fez o que foi ordenado, não destruiu totalmente os seus inimigos ao entrarem na terra prometida. Como consequência, eles colheram grandes problemas que atingiram a vida moral, social e espiritual de toda nação. Aqui nós aprendemos que, se o inimigo não for destruído, ele nos causará problemas.
O povo lamentou e chorou diante do que o Anjo do SENHOR lhes falou. Por eles não terem obedecido, ao não terem expulsado os inimigos, estes agora lhes seriam como laço e tormento por toda a vida.
O Anjo do SENHOR subiu de Gilgal a Boquim e disse: Tirei vocês do Egito e os trouxe para a terra que prometi com juramento dar a seus antepassados. Eu disse: Jamais quebrarei a minha aliança com vocês. E vocês não farão acordo com o povo desta terra, mas demolirão os seus altares. Por que vocês não me obedeceram? Portanto, agora lhes digo que não os expulsarei da presença de vocês; eles serão seus adversários, e os deuses deles serão uma armadilha para vocês. Quando o Anjo do SENHOR acabou de falar a todos os israelitas, o povo chorou em alta voz (Jz.2.1-4).
Hoje, nós os cristãos, muitas vezes não destruímos os nossos inimigos espirituais totalmente e eles nos perturba e pode nos levar ao fracasso, se não forem totalmente destruídos. Quando os pecados íntimos são alimentados e admitimos que não são graves, e que não há nada de mais em mantê-los vivos, estes tornam-se nossos inimigos íntimos que aos poucos vão nos destruindo espiritualmente.
Muitos fracassaram em sua vida cristã, em sua vida familiar, em sua vida ministerial, por alimentarem inimigos íntimos, pecados sutis que julgavam não ser nada de mais. O orgulho, a soberba, a presunção, a sensualidade, a lascívia, a exaltação do ego, a justiça própria e a raiz de amargura são alguns inimigos que, sendo alimentados, podem levar muitos cristãos ao fracasso espiritual. O ordem do Espírito Santo é: Mate estes inimigos antes que eles lhe mate. Amém!