AS SEPULTURAS DO DESEJO.

Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e feriu o SENHOR o povo com uma praga muito grande. Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo (Nm.11.33,34).

O povo queixou-se amargamente da maneira como Deus os conduzia, eram quais crianças mimadas que choram para impor sua própria vontade. Deus deixou-os ter aquilo que queriam, mas fez definhar a sua alma. E Ele satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma (Sl.106.15). Não adiante insistirmos naquilo que Deus não aprova. 

Em todo o capítulo 11 do livro de Números vamos perceber que há quatro marcantes episódios.

PRIMEIRO EPISÓDIO.

O povo reclama queixando-se das suas dificuldades (Nm.11.1-3).

Depois de apenas três dias de viagem (10.33), o povo começou a murmurar e a queixar-se da situação, porque as condições não eram excelentes. Quão rapidamente se esqueceram do livramento da escravidão do Egito e dos atos poderosos de Deus em seu favor! Não quiseram confiar em Deus e deixar com Ele sua vida e seu futuro. Atraíram assim, contra eles, a ira e o juízo de Deus. 

TABERÁ - A "ardente" ira de Deus sobre o povo.

Deus responde as queixas do povo mandando um fogo que consome parte do arraial. O povo clama a Moisés, que age como intercessor, ele ora ao SENHOR, e o fogo se apaga (11.2). Assim, o lugar é chamado Taberá, porque o fogo do SENHOR se acendera sobre eles (11.3).

SEGUNDO EPISÓDIO.

O povo torna a reclamar lembrando-se das comidas do Egito (4-9).

E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? (11.4). O termo "vulgo" ou "populacho" refere-se aos não israelitas que se juntaram ao povo de Israel, quando saíram do Egito (Ex.12.38). Essa mistura de gente influenciaram Israel a rebelar-se contra Moisés e contra Deus e a desejar os ilusórios prazeres do Egito. O motivo da reclamação aqui é o maná que Deus estava provendo como alimento diário no deserto. Eles alegaram não ter outra opção alimentar e lembraram-se da variedade de alimentos que tinham no Egito, especialmente das frutas, legumes e peixes; comidas que não podiam ser encontradas no deserto (11.4-6). Ao se queixarem dessa maneira os israelitas não levaram em consideração que o maná não era apenas um alimento físico, mas também uma dádiva de Deus a Israel. Ilustrava a realidade da provisão de Deus para o seu povo durante a jornada pelo deserto até chegarem a Canaã e poderem se alimentar dos frutos da terra prometida. 

O descontentamento se espalhou pelas famílias, e o povo chorou e se queixou, até que, a ira do SENHOR se acendeu grandemente (11.10). Em outras palavras eles estavam querendo dizer que preferiam serem escravos no Egito e desfrutar das comidas saborosas, do que estarem sob os cuidados de Deus no deserto sem que pudessem satisfazer os seus apetites ou desejos.

TERCEIRO EPISÓDIO. 

A Misericórdia de Deus. 

Moisés reclama do fardo pesado. Deus atende o pedido de Moisés, suporta o povo e promete uma grande provisão de carnes (11.11-30).

Moisés sabia que as queixas do povo provocaram a ira de Deus, mas mesmo assim ele se queixou com o fardo que ele próprio tinha de carregar. Cansado de ser responsável por toda comunidade, Moisés expressou seus sentimentos a Deus de maneira intensa, perguntando o que havia feito para merecer esse fardo? Em continuação ele pergunta para Deus: Concebi eu, porventura, todo este povo? Gerei-o eu para que me dissesses que o levasse ao colo, como uma ama carrega um recém-nascido, à terra que juraste a seus pais? Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer; eu sozinho não posso levar a todo este povo, porque mui pesado é para mim. E se assim fazes comigo, mata-me, eu to peço, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver o meu mal (11.11-15). A queixa de Moisés pode ser considerada uma oração por pedido de socorro. Deus concorda que Moisés está verdadeiramente exausto e desgastado pelas dificuldades de liderar um povo murmurador. Ao contrário dos israelitas, o líder Moisés não se atém a lamentar ou reclamar; ele pede a ajuda de que precisa para conduzir o povo. 

A resposta de Deus.

A primeira coisa que Deus fez em resposta à queixa de Moisés foi concordadr que o líder de Israel precisava de ajudantes humanos. Diante disso, Deus instruiu Moisés a escolher setenta anciãos das doze tribos para dividir com ele o fardo de liderar o povo (11.16,17). Essa solução ressalta a importância de dividir o trabalho e envolver outros na liderança. Os lideres atual também precisam reconhecer que não podem fazer tudo sozinhos; precisam buscar a ajuda de outros membros da comunidade afim de ajudarem a sua liderança. 

Na segunda parte da resposta, Deus promete prover carne para o povo, mas pede para o povo se santificar para recebê-la, pois o povo havia se rebelado contra Deus rejeitando o maná (11.18). Ao contrário do maná, que Deus continuaria a prover durante a jornada pelo deserto, a carne seria provida durante apenas um mês (11.19,20). A carne, seria ao mesmo tempo, uma dádiva e um castigo. Deus deu aos israelitas aquilo que eles desejaram, carne em abundância, todavia eles provaram mais uma vez do seu castigo. 

As vezes devido as circunstâncias nos falta fé. Moisés duvidou de que Deus seria capaz de prover carne para tamanha multidão durante um mês inteiro (11.21,22). Pensando em na visão humana, perguntou: Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem? (11.22). Deus respondeu a Moisés que o seu poder é ilimitado e que Ele não depende das circunstâncias para realizar o seu querer. Resposta de Deus: Porém o SENHOR disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não (11.23). Aleluia! Então, soprou um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia de uma banda, e quase caminho de um dia da outra banda, à roda do arraial, e a quase dois côvados sobre a terra. Durante todo aquele dia e aquela noite e durante todo o dia seguinte, o povo saiu e recolheu codornizes. Ninguém recolheu menos de dez barris. Então eles as estenderam para secar ao redor de todo o acampamento (11.31,32). 

QUARTO EPISÓDIO.

QUIBROTE-HATAAVÁ - As Sepulturas do Desejo.

Deus satisfaz o desejo do povo, envia codornizes em abundância a um metro de altura e 30 kilômetros de extensão; porém Ele julga o povo enviando uma praga mortal (31-35).

Apesar de ter atendido ao desejo dos israelitas, Deus ainda estava irado com eles e, quando começaram a comer, Ele os feriu com uma praga, e muitos morreram (11.33). 

Deus é misericordioso e favorece o seu povo. Mesmo assim o povo foi ingrato e reclamavam porque queriam que seus desejos carnais fossem atendidos. Os carnais e murmuradores são alvos da ira de Deus. Somos julgados por Deus quando não julgamos que estamos errados e precisamos nos voltar para Ele. Deus enviou uma epidemia que matou muita gente. O povo estava satisfazendo o seu desejo, com a carne nos dentes foram mortos e sepultados no deserto. Quando desejamos algo fora da vontade de Deus, até podemos obter pela nossa insistência, mas terá um custo alto. Deus julga cada um de nós quando não abrimos mão do pecado e continuamos no erro. "As Sepulturas do Desejo" foi o nome dado ao lugar onde a ira de Deus veio sobre o povo e muita gente morreu no meio do deserto. 

Esse episódio é uma solene advertência para quem insiste em andar na sua própria vontade e desejos, ao invés de humildemente submeter-se à vontade de Deus e de ser-lhe grato por sua providência. Rejeitar os caminhos de Deus equivale à incredulidade e à rebelião contra Ele; tal atitude leva ao seu julgamento (Sl.78.17-22). 

Por causa da incredulidade e dos pecados do povo, Deus não permitiu que aquela geração entrasse na terra prometida, apenas seus filhos puderam entrar. A lição que aprendemos é que, é melhor refrearmos nossos desejos e vivermos sob a vontade de Deus, do que darmos vazão a concupiscência e sermos alvo da ira de Deus. 

Partes dos comentários desta postagem foram extraídos da Bíblia de Estudo Pentecostal e Comentário Bíblico Africano. 

CINCO PASSOS PARA SALVAÇÃO (Mensagem Evangelistica).

 

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef.2.8,9).

A salvação é adquirida pela graça (favor imerecido). Não há mérito humano nem nada que nos faça merecer uma tão grande salvação. Jesus Cristo fez a sua parte pagando um alto preço para nos resgatar de volta para Deus. A sua morte vicária foi aceita por Deus Pai e abriu uma grande porta de salvação para humanidade perdida. Agora cabe ao homem crê no sacrifício de Jesus e aceitá-lo pela fé como seu único e suficiente Salvador e Senhor da sua vida.

1- CRER.

E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa (At.16.30,31).

Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb.11.6). 

A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm.10.17).

2- ARREPENDER-SE

Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo (At.2.37,38). 

O Que é Arrependimento?

Diferente de remorso que ressente-se mas não há mudança de atitude, arrependimento requer mudança de atitude, mudança de comportamento, de mentalidade.

METANOIA - 

Metanoia é uma palavra grega traduzida na Bíblia como arrependimento. Metanoia é uma junção de duas palavra: Meta - acima ou além, como em metafísica. Noia - da raiz "nous", da mente. Este termo era muito usado pelos primeiros cristãos. João Batista foi o primeiro a falar sobre metanoia (Mt.3.1,2). Portanto, metanoia é mudança de mentalidade, de atitude, de comportamento e caráter. 

3- CONFESSAR.

... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo (Rm.10.9).

Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus (Mt.10.32,33).

4- CONVERTER-SE.

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor (At.3.19).

No arrependimento há uma mudança de mente e de atitude; mas além da "metanoia" (mudança de mente), é preciso uma mudança de direção, ou seja, voltar-se totalmente para Deus, que é CONVERTE-SE. Fazer uma conversão dando um giro de 360 graus em direção a Deus. É importante saber que Deus nunca deu as costas para o pecador, e sim o pecador deu as costas para Deus.

5- PERSEVERAR. 

E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt.10.22). 

E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt.24.12,13).

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação (Hb.9.27,28). 

Se você ainda não tomou esta decisão, faça-a com urgência, Jesus Cristo nosso Salvador está de braços abertos para lhe receber. Amém! 

" TETAGMENOI " Como entender Atos 13.48?

E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna (At.13.48). ARC.

Ouvindo isso, os gentios alegraram-se e bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os que haviam sido designados para a vida eterna (At.13.48). NVI.

O escritor Lucas utiliza uma expressão grega "tetagmenoi", do verbo "tasso" que significa ordenado ou designado. Alguns estudiosos do grego afirmam que "tetagmenoi" também pode significar algo como "ser disposto" ou "alinhado" para a vida eterna. 

Donald C. Stamps comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal comenta: Alguns entendem que este versículo ensina a predestinação arbitrária. Entretanto, nem o contexto nem a palavra traduzida "ordenados" (gr. tetagmenoi, do verbo tasso, justifica essa interpretação). (1) O versículo 46 enfatiza explicitamente a responsabilidade humana na aceitação ou rejeição da vida eterna. A melhor interpretação de "tetagmenoi", portanto, é "estavam dispostos". ... e creram todos quantos estavam dispostos para a vida eterna. Esta interpretação concorda totalmente com as afirmações de I Tm.2.4; Tt.2.11; II Pe.3.9. (2) Além disso, segundo a teologia de Paulo em romanos 11.20-22, ninguém é incondicionalmente destinado à vida eterna. (Comentário extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1662, nota de rodapé).

Minha conclusão sobre o tema é que, para Deus a salvação abrange todos os homens, cabe a cada pessoa decidir se aceita ou rejeita a graça salvadora de Deus Pai, por intermédio de Jesus Cristo nosso Salvador.

Ele Sopra Onde Quer.

O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito (Jo.3.8). NVI.

O vento... Do Espírito. Assim como o vento que invisível, mas é identificado pelo seu sonido e por suas atividades, assim também o Espírito Santo é percebido pela sua atividade sobre os nascidos de novo pelo poder do Espírito sobre eles. 

A ação do Espírito é independente, Ele age de forma livre, não há nada que o controle nem o rotule. O Espírito Santo não é propriedade exclusiva de ninguém, Ele opera de forma livre e independente, quando quer e onde quer. 

No dia de Pentecostes em Atos 2, o Espírito Santo se manifestou com um som, como de um vento muito forte, e encheu todo o ambiente da casa onde os discípulos estavam. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava (At.2.1-4). O sopro do Espírito na festa de Pentecostes teve um propósito de revelar a presença de Deus, de maneira que todos os povos das nações estrangeiras entendessem as línguas que eram faladas de forma sobrenatural pelos discípulos de Jesus. O Espírito Santo sabe muito bem a hora certa e o lugar onde Ele vai soprar (operar). 

Finalmente, O Espírito sopra onde quer, e nada nem ninguém impedirá os seus planos e propósitos. A igreja primitiva era totalmente guiada pelo Espírito Santo, hoje muitos pregadores, pastores e até cantores, querem manipular a ação do Espírito, emocionando o povo e dizendo que Deus está falando, que o Espírito Santo revelou, e na verdade é tudo uma farsa que não passa de uma mentira bem articulada. Todavia, a atuação do Espírito ainda está em evidência na vida daqueles que se humilham e se submetem a viver sob a direção do Espírito. Não se deixe enganar, nenhuma instituição religiosa, igrejas, ministérios ou convenções, tem a exclusividade da operação do Espírito, Ele sopra onde quer, onde encontrar corações sedentos por sua Presença. Amém!

JEOVÁ-SABAOTH

Este título vem do original hebraico "Yahweh Sabaoth", que literalmente significa Deus dos Exércitos ou SENHOR dos Exércitos. Este nome aparece pela primeira vez no livro de I Samuel 1.3. Interessante notar que esta expressão JEOVÁ SABAOTH não aparece nos livros de Josué e Juízes, livros onde há bastante referências as guerras sob o comando do SENHOR. A expressão: Diz o SENHOR dos Exércitos, aparece com frequência nos livros de Isaías (60 vezes), Jeremias (77 vezes) e Zacarias (53 vezes). No Novo Testamento aparece apenas duas vezes, na carta de Paulo aos romanos, (Rm.9.29); e outra citação feita por Tiago na sua carta (Tg.5.4). Estas são algumas informações sobre este Poderoso nome do SENHOR.

SETE AÇÕES DE JEOVÁ-SABAOTH

1- O SENHOR dos Exércitos está conosco, Ele faz cessar as guerras (Sl.46.7-9).

2- O SENHOR dos Exércitos passa em revista o seu exército de guerra (Is.13.4).

3- O SENHOR dos Exércitos determina e realiza (Is.14.24).

4- O SENHOR dos Exércitos quebra o jugo (Jr.28.2).

5- O SENHOR dos Exércitos faz tremer os céus, e a terra, e o mar (Ag.2.6). 

6- O SENHOR dos Exércitos promove a vitória a Davi (I Sm.17.45).

7- O SENHOR dos Exércitos age com força incomparável (Sl.89.8,9).

- O SENHOR dos Exércitos Comanda:

1- OS EXÉRCITOS DO CÉU.

Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins.

2- OS EXÉRCITOS DOS CÉUS.

Astros, Estrelas, Sol, Lua e todas as Galáxias.

3- OS EXÉRCITOS DA TERRA.

A Fauna, a Flora e todas as nações do Planeta.

4- OS EXÉRCITOS DOS MARES.

Todos os peixes em suas variadas espécies. 

5- O EXÉRCITO DA IGREJA.

Da igreja Militante e da igreja Gloriosa.

Com muita alegria e graça de Deus me debrucei a escrever sobre este poderoso nome do SENHOR. Que possamos fazer parte dos Exércitos do SENHOR, nosso General e Marechal de guerra. Ele vence as guerras e faz cessar as guerras, o seu nome é JEOVÁ SABAOTH. Amém!   

A Pedra Que Destrói Os Reinos.

 

Enquanto estavas observando, uma pedra soltou-se, sem auxílio de mãos, atingiu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmigalhou. Então o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro foram despedaçados, viraram pó, como o pó da debulha do trigo na eira durante o verão. O vento os levou sem deixar vestígio. Mas a pedra que atingiu a estátua tornou-se uma montanha e encheu a terra toda (Dn.2.34,35).

Quando o rei da Babilônia pensava que o seu reino era imbatível e que jamais seria destruído, Deus mostrou ao rei através de sonho que outros reinos viriam e que no final todos serão destruídos e apenas o seu Reino será para sempre. 

1- A CABEÇA DE OURO.

Nabucodonosor era a cabeça de ouro, que representava o império neobabilônico (605-539 a.C.).

2- UM REINO INFERIOR AO BABILÔNICO.

O reino babilônico seria sucedido por um reino inferior, representado pelo peito e braços de prata. Este reino foi o império Medo-Persa fundado por Ciro (539-331 a.C.).

3- UM TERCEIRO REINO.

O terceiro reino representado pelo ventre e coxas de bronze, representava o império grego fundado por Alexandre Magno (331-168 a.C.).

4- O QUARTO REINO SERÁ FORTE COMO FERRO.

O reino de ferro representa o império romano, que teve maior duração e dominou o mundo numa amplitude que nenhum império antes o fizera (63-476 d.C.).

5- FERRO E BARRO - Forte e Frágil.

Os pés de ferro e barro provavelmente representam dez poderes dos estados nacionalistas que vieram a existir depois da queda do império romano. Estes dois últimos tem haver com a visão de Daniel no capítulo 7, 7,8 onde o quarto animal que representa o império romano é terrível e espantoso, e tinha dez chifres.

6- A PONTA PEQUENA (ou o chifre pequeno).

Esta representa o Anticristo, o homem do pecado, o filho da perdição (II Ts.2.3,8), a besta do Apocalipse (Ap.13.7), o opositor de Cristo, este será o último governante da terra, o qual reinará por sete anos e será destruído pelo assopro da boca do Senhor na sua vinda em glória (II Ts.2.8), e lançado no lago de fogo ardente (Ap.19.20).

7- A PEDRA CORTADA SEM AUXÍLIO DE MÃOS.

No sonho de Nabudonosor, uma pedra foi cortada sem mãos, isto é, de forma sobrenatural e feriu a imagem nos pés. Com o impacto da colisão da pedra foram destruídos os pés, as pernas de ferro, as coxas e o ventre de bronze, o peito e os braços de prata, e a cabeça de ouro e transformaram-se em pó, e o vento levou tudo para longe. Um novo Reino será estabelecido, e este jamais terá fim. A Pedra representa Jesus Cristo, que virá em glória para vencer e estabelecer o seu Reino. Na visão de Daniel ele diz: Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como filho do homem; e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar a Ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o Reino, para todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu Reino, o único que não será destruído (Dn.7.13,14). Amém! 

 A Pedra que representa Cristo, já foi cortada e está vindo a uma velocidade anos luz, e em breve vai colidir e destruir todos os reinos, poderes e domínio dos homens, e estabelecer o seu Reino eterno.

Vencendo o Dia Mau.

Portanto, tomai toda armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes (Ef.6.13).

De forma direta ou indireta o cristão está engajado num conflito espiritual com o mal. Esse conflito é descrito por Paulo como uma luta, um combate na fé (Ef.6.12). No presente século o cristão está empenhado numa guerra espiritual, lutando contra um inimigo invisível mas que tem ações perceptíveis neste mundo tenebroso. Mediante o poder do Espírito Santo, o poder da Palavra de Deus e o poder do nome de Jesus é possível vencer a guerra no "Dia Mau". Paulo exorta os irmãos: Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus (Ef.5.15,16 NVI). Para o verdadeiro cristão todos os dias são dias de guerra, porque estamos numa luta sem tréguas contra o reino das trevas. Paulo orienta que para vencer o "Dia Mau" é preciso está vestido com toda armadura de Deus, lutar e permanecer inabalável.

O QUE SIGNIFICA O "DIA MAU"?

O "Dia Mau" pode ser apenas um dia em que havemos de enfrentar grandes adversidades, lutas e contrariedades. O "Dia Mau" também poderá ser um longo período de dias em que enfrentaremos grandes lutas, contrariedades, problemas financeiro, desemprego, desprezo e solidão. Há dias que são adversos, há dias contrários, há dias que tudo dá errado, há dias de perturbações que nos deixa desnorteados, há dias que parece que estamos num beco sem saída, há dias que percebemos nitidamente atuações de forças espirituais agindo contra. Mas, é exatamente nestes dias que devemos está revestidos de toda Armadura de Deus e lutarmos cheios de fé e do Espírito Santo, combatendo firme contra as forças contrarias com a Espada do Espírito que é a Palavra de Deus. O problema é que muitos cristãos fazem tudo, mas quando vem o "Dia Mau" não resistem e perdem a guerra. A boa notícia é que o "Dia Mau" vai passar e terá o seu fim. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl.30.5). Quando vencemos no dia mau adquirimos mais experiências e teremos uma base sólida para enfrentarmos e vencermos todas as adversidades que nos sobrevirão. Amém!