quinta-feira, 2 de março de 2023

CUMPRINDO COM ALEGRIA O MINISTÉRIO.


Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (At.20.24).

Paulo declara para os presbíteros da igreja em Éfeso, que a sua vida não tem valor algum, se ele não a entregar ao serviço do Senhor. Para Paulo, a vida e o serviço para Cristo são representados como uma carreira ou corrida que se deve correr com absoluta fidelidade ao seu Senhor (II Tm.4.7). Paulo não se importava com as adversidades e tribulações que viriam sobre ele, mas estava pronto a obedecer ao Espírito Santo. O mais importante para Paulo não era o seu conforto pessoal. Seu objetivo maior era completar a tarefa da qual Deus o havia incumbido e testemunhar o evangelho da graça de Deus. Cumprir o ministério com alegria, não isentou Paulo de muitas tribulações, sofrimentos e lágrimas. Paulo, em muitas ocasiões, menciona que serviu ao Senhor com "lágrimas" (At.20.19,31; II Co.2.4; Fp.3.18). As lágrimas não são resultados de fraquezas, pelo contrário, elas revelam o amor e abenegação de Paulo pela obra do Senhor. O discurso de Paulo aos presbíteros de Éfeso, não foi um desabafo, nem um discurso de um homem fracassado, mas foi um relato resumido do seu ministério, o qual ele estava cumprindo com alegria. Cumprir o ministério com alegria, enfrentando muitas tribulações e derramando lágrimas talvez não seja o modelo ideal para muitos obreiros na atualidade. 

Hoje muitos "obreiros" querem status, posição, títulos, uma boa conta bancária e muito conforto pessoal. Mas para Paulo, nada disso importava, o seu ministério tinha muito mais valor, o que ele queria era cumprir com alegria a sua carreira e o ministério que recebeu do Senhor Jesus. Exortando o obreiro Timóteo, Paulo diz: Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério (II Tm.4.5). No final do seu ministério, já próximo da sua morte, ele diz: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (II Tm.4.8). Muitos pensam que ministério é ser visto, quando na verdade é serviço. Infelizmente, muitos começam o seu ministério e não terminam, muitos fracassam, desistem e não conseguem cumprir a sua carreira ministerial. Todavia, a voz do Espírito de Deus continua a ecoar: "Cumpri Com Alegria Teu Ministério! Amém! 

domingo, 26 de fevereiro de 2023

"INFERNO" E o Inferno Existe?


E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormento... (Lucas, 16.23). 

O Inferno existe e é real, uma das grandes estratégias de Satanás é convencer as pessoas de que o inferno não existe. Todavia, a Bíblia que é a palavra de Deus, aborda este tema sobre os seus mais variados aspectos. Não é a mitologia grega que tem a última palavra sobre este tema; mas todo o fundamento e verdade sobre o inferno tem origem na palavra de Deus. A Bíblia nos dar a entender, que o inferno é um Submundo espiritual, não geográfico. No livro de Provérbios está escrito: Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo (Pv.15.24). Aqui o sábio Salomão deixa claro que o inferno existe, e que para escapar dele precisamos andar no caminho que conduz a vida. O inferno existe para mostrar a justiça de Deus sobre os pecadores que não deram crédito à sua palavra. Este é um dos temas mais abordado por Jesus Cristo durante o seu ministério.

SETE EXPRESSÕES BÍBLICAS QUE FAZEM REFERÊNCIA AO INFERNO:

1- Lugar de tormento (Lc.16.23,24).

2- Fogo eterno (Mt.25.41).

3- Fornalha de fogo (Mt.13.42,50).

4- Lugar de tribulação e angústia (Romanos, 2.9).

5- Eterna perdição (IITs.1.9).

6- Cadeias da escuridão ou tártaro (II Pedro, 2.4).

7- Ardente lago de fogo e enxofre (Ap.19.20).

QUATRO TERMOS PARA INFERNO NO ORIGINAL HEBRAICO E GREGO:

SEHOL (hb.)

Seol ou Sheol é uma palavra hebraica utilizada mais de sessenta vezes em todo Antigo Testamento. O termo Sheol deriva de uma raiz que significa “concavidade”, no sentido de “profundeza”, transmitindo a ideia de “lugar profundo”.

Dependendo da versão bíblica utilizada, na maioria das vezes Sheol é traduzido como inferno (Dt.32:22; II Sm.22:6; Jó.11:8; Is.5.14).

O termo Sheol também é traduzido como sepultura e também tem significados variados, dependendo do contexto aplicado. Sua aplicação pode ser tanto no sentido literal como figurado.

Obviamente esse conceito nos levará a diferentes significados, como já dissemos, o contexto é que decidirá qual o significado correto. Assim, podemos dizer que nos livros do Antigo Testamento Seol pode significar:

1- Um lugar de castigo para o ímpio, onde a ira de Deus arde como fogo (Dt.32:22; Sl. 9:17; 55:15; Pv.15:11,24).

2- A própria sepultura onde todo homem, seja ímpio ou seja justo, um dia descerá com seu corpo ao morrer (Gn.44.29,31; IRs.2.6,9).

3- O estado intermediário dos mortos, ou seja, lugar das almas desencarnadas. É o período em que a alma dos ímpios ficam aguardando a ressurreição para a condenação eterna. Geralmente os teólogos se referem a esse período como “o estado intermediário dos mortos” com base em Lucas 16.19-31.

GEHENNA (gr.)

A palavra Gehenna é uma adaptação grega da palavra hebraica Ge’hinnom, que quer dizer “Vale de Hinom”, ou "Vale do filho de Hinon". O Vale de Hinom era uma terra no lado sul de Jerusalém que pertenceu a Hinom e depois aos seus descendentes.

Nesse local foi edificado um altar onde eram celebradas oferendas humanas ao deus pagão chamado Moloque. Os reis ímpios Acaz e Manassés, por exemplo, ofereceram seus filhos em sacrifício ali (2 Crônicas 28:3; 33:6). Outros também fizeram o mesmo (Jeremias 32:35).

O profeta Jeremias profetizou acerca do juízo divino que não deixaria impune o que ocorreu naquele lugar (Jeremias 7:31-34; 19:2; 32:35). Depois, o rei Josias derrubou o altar no Vale de Hinom e pôs um fim nas abominações que aconteciam ali (2 Reis 23:10). Tempos depois, o Vale de Hinon se tornou o local de incineração de tudo o que era descartado em Jerusalém, na época de Jesus era a lixeira da cidade. Assim, sempre havia fogo queimando alguma coisa que fora despejada naquele vale. Este vale tornou-se sinônimo de Inferno para os judeus.

Considerando todos estes acontecimentos, podemos claramente entender que aquele lugar se tornou o símbolo do tormento dos ímpios. Logo, o hebraico Ge’hinnom se tornou em grego Gehenna, o lugar de castigo sem fim, isto é, o Inferno.

HADES (gr.)

A palavra Hades traduzida como Inferno tem vários sentidos e significados no texto sagrado. Podendo significar sepultura, submundo dos mortos. Também pode ser entendido como um lugar de tormento ou de punição e castigo eterno.

A palavra Hades também aparece no livro do Apocalipse em várias passagens (1:18; 6:8; 20:13,14). Nestes casos Hades significa o estado de morte, representado no sentido figurado como se fosse um lugar ou personificado como se fosse uma pessoa.

TÁRTARO (gr.)

Em 2 Pedro 2:4, lemos a expressão “lançando-os no inferno“, que traduz o original grego “lançar no Tártaro“. Esta é a única passagem bíblica onde aparece o grego Tártaro. Nela, o apóstolo tomou emprestada a palavra para inferno da mitologia grega.

Para os gregos, o Tártaro era um lugar inferior no mundo dos mortos. Ele servia como habitação dos perversos. Então para os gregos, o Tártaro era o lugar onde os piores homens eram mantidos em eterno tormento. Como já dissemos, na mitologia grega o Tártaro era o oposto dos Campos Elísios. Neste último, segundo a cultura grega, as pessoas bondosas repousavam após a morte.

Entenda, Pedro ao utilizar a palavra "Tártaro" em sua epístola, não esta ensinando e nem mesmo aprovando os conceitos da mitologia grega. Ele apenas utiliza o termo Tártaro para se expressar na linguagem de seus leitores.

Depois de todas estas exposições Bíblicas, podemos afirmar com todas as letras que o INFERNO existe e é real. Mas Deus não preparou o inferno para o homem, o inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos. Porém, para alguém se livrar do inferno, basta aceitar a Jesus Cristo com seu único e suficiente Salvador e Senhor. Amém! 

sábado, 25 de fevereiro de 2023

A BREVIDADE DA VIDA.


Faz-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil. Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará. Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti (Sl.39.4-7).

Davi percebe que os seus dias vão se findando, ele pede a Deus para que o ajude a perceber quão curta é a duração da sua vida aqui. Esta deve ser uma solene preocupação de todo ser humano. Deus reservou a cada um de nós um tempo aqui na terra, como um período probatório para que possamos averiguar nossas fragilidades e perceber a brevidade dos nossos dias. Na verdade, o Salmo 39 nos convida a refletir sobre a brevidade da vida. O problema é que as pessoas não querem e não gostam de pensar sobre questões tipo: Morte, eternidade. Todavia, esta é uma realidade da qual nenhum de nós escaparemos.

O Salmo 39 é uma advertência séria contra a loucura de viver sem pensar; de existir divertindo-se até a morte chegar.

Este Salmo de Davi é endereçado para o cantor-mor, para Jedutum.

Davi, como sempre, é um mestre. Ele escreve para Jedutum conduzir a congregação em louvor e adoração. Jedutum era um músico que Davi mesmo nomeou para dirigir os cultos em Israel. (1Cr 16.41,42). Este salmo, portanto, foi composto para ser cantado.

O salmo tem um tom, à princípio, deprimente. Destaca a fragilidade e a brevidade da vida. Duas vezes aparece a expressão Selá ou Interlúdio. Trata-se de uma pausa musical. Os instrumentos cessavam de tocar e o auditório refletia na última estrofe cantada. Observe que há duas pausas ou Selás: vv. 5 e 11. Ambas se seguem à mesma expressão: “O ser humano não passa de um sopro”. Esta ideia, conforme já dissemos, está bem forte no salmo, cuja tônica é: “Pare e pense na brevidade da vida”.

“Sopro” é hebel no hebraico, de onde vem o nome “Abel”, “breve”. É a palavra traduzida por “vaidade”, em Eclesiastes. O sentido é de algo passageiro como um sopro. Esta é a nossa vida: ligeira, fugaz. 

Davi termina o seu cântico em forma de oração, dizendo: "Poupa-me, para que eu volte a ter alegria, antes que eu me vá e deixe de existir" (v.13). 

Na confusão dos seus pensamentos, Davi almejava que Deus o socorresse, e pergunta: Mas agora, Senhor, que hei de esperar? Ao que ele mesmo afirma: Minha esperança está em ti (v.7).

A Vida é Muito Breve.

Para que tanta arrogância, tanto orgulho, tanta discrinação, tanta exaltação, tanta ganância, tanto acúmulo de riquezas, se tudo é tão breve e termina aqui?

Seja grato a Deus pela vida e viva intensamente com amor a Deus e ao próximo.

Ponha no Senhor Jesus a sua esperança, só Ele nos garante a eternidade com Deus. Amém! 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

TRÊS COISAS ESPECIAIS ACONTECERAM NA VIDA DE SAUL.


Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido o SENHOR por capitão sobre a sua herdade? (I Sm.10.1).

Saul recebeu o cargo de capitão do povo para reinar sobre a nação de Israel, e Samuel teve a tarefa de dedicá-lo a Deus através da unção para a tarefa especial à qual foi vocacionado. Três coisas especiais aconteceram na vida de Saul: (1) Foi ungido pelo SENHOR (10.1). (2) Foi mudado em outro homem (10.6). (3) Deus lhe mudou o coração em outro (10.9). A chamada de Deus na vida de Saul, escolhendo-o para governar o seu povo, é uma das mais linda na história da Bíblia. Saul começou muito bem, mas, como acontece a muitos líderes, tornou-se orgulhoso e arrogante após ter perdido o temor do SENHOR e não mais depender da graça e do poder de Deus.

1- FOI UNGIDO PELO SENHOR.

O propósito do SENHOR foi ungir Saul para reinar sobre o seu povo. Essa unção lhe conferiu a graça eficaz e dons, para a tarefa que Deus lhe atribuíra. A expressão "O ungido do SENHOR", veio a ser um termo comum para o rei de Israel (I Sm.12.3; 24.6; 26.9; Lm.4.20).

2- FOI MUDADO EM OUTRO HOMEM.

Deus transformou o interior de Saul, ungindo-o com o Espírito Santo. Essa mudança tanto tem haver com o seu caráter, como com a capacidade de realizar proezas em nome do SENHOR. Saul realizou coisas extraordinárias que um homem natural não é capaz de realizar.

3- DEUS LHE MUDOU O CORAÇÃO.

Saul tinha um corpo robusto, era um homem alto, a ponto de se destacar entre o povo (10.23). Mas ele precisava de um novo coração para realizar a vontade de Deus. O coração de Saul foi transformado, foi revestido do poder de Deus, e ele recebeu muitos talentos da parte de Deus, para realizar a tarefa que Deus lhe confiara sobre a nação de Israel. É impossível um homem realizar a obra de Deus, se o seu coração não for mudado por Deus.

A UNÇÃO QUE DEUS DÁ NINGUÉM TIRA.

Apesar dos seus erros, das suas falhas e até da sua reprovação por Deus para não mais reinar sobre Israel, Saul ainda era considerado "o ungido do SENHOR". Saul pode ter sido reprovado, mas a unção de rei ainda estava sobre ele. Davi entendeu isto e lhe respeitou como "ungido do SENHOR" até o dia da sua morte. Davi ficou com o coração dolorido por ter cortado a orla do manto de Saul, e disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do SENHOR, estendendo eu a minha mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR (I Sm.24.5,6). Em outra ocasião, Davi teve a chance de matar Saul, mas ele o respeitou mais uma vez e disse ao seu soldado Abisai: Nenhum dano lhe faças; porque quem estendeu a sua mão contra o ungido do SENHOR e ficou inocente? Disse mais Davi: Vive o SENHOR, que o SENHOR o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou descerá para a batalha e perecerá. O SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o ungido do SENHOR... (I Sm.26.9-11). Quando Saul morre com seus filhos em uma batalha, um homem estrangeiro, amalequita, veio trazer a notícia da morte de Saul, e para querer agradar a Davi, até mentiu quando disse: "Eu matei o ungido do SENHOR". Davi estava triste e até em jejum pela morte de Saul, disse ao homem: Como não temeste tu estender a mão contra o ungido do SENHOR? Davi chamou um jovem e mandou que o matasse. Ele o feriu, e morreu (II Sm.1.1-16). Saul não era dono da nação de Israel, nem era imortal, Davi não teve pressa para reinar, mas soube respeitar Saul como ungido do SENHOR e aguardar o seu tempo chegar. Saul perseguiu a Davi, mas quando morreu, Davi não se alegrou. Quem é ungido por Deus não se alegra com a morte do outro para se promover. Davi tinha convicção, que a unção que estava sobre ele, ninguém tomaria. Quem tem convicção da sua chamada e da unção que recebeu do Senhor, não perde tempo em guerrear contra ninguém. Amém! 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

O MUNDO JAZ NO MALIGNO.


Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno (I Jo.5.19). ARC

Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno (I Jo.5.19). NVI

Estamos cientes de que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno (I Jo.5.19). BKJ

Esta expressão "JAZ" significa dizer aquilo que está deitado, ou ainda estar morto ou sepultado. Dizem alguns teólogos que essa figura de linguagem faz alusão a um "bebê sendo embalado" por alguém, sendo acalentado, sendo dominado. Assim está o mundo nas mãos do Diabo. 

Nunca compreenderemos esta expressão: "Todo o mundo está no Maligno", a não ser que reconheçamos o fato subjacente de que Satanás é o deus deste mundo. Ele é o deus deste século, e o seu poder controla o presente século mau (II Co.4.4).

A Bíblia indica que atualmente o mundo não está sob o domínio de Deus, mas em rebelião contra o seu governo e sob o domínio de Satanás. Paulo denomina Satanás como o deus deste século, quando diz: Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incredúlos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Co.4.3,4). Nunca devemos afirmar que "Deus está no controle de tudo", a fim de nos esquivar-nos da responsabilidade de lutar seriamente contra o pecado, a inquidade ou a mornidão espiritual. 

Há, no entanto, um sentido em que Deus está no controle do mundo ímpio. Deus é soberano e, portanto, todas as coisas acontecem de acordo com sua vontade permissiva e controle ou, às vezes, através da sua ação direta, de conformidade com o seu propósito e sabedoria. Mesmo assim, na presente era da história, Deus tem limitado seu supremo poder e domínio sobre o mundo. Esta autolimitação é apenas temporária, porque no tempo determinado pela sua sabedoria, Ele destruirá toda a iniquidade e o próprio Satanás (Ap.19.20). Somente então é que "os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre" (Ap.11.15). 

Sabemos que no final, Satanás perderá mais uma vez. Jesus Cristo feriu a cabeça da serpente (Satanás) na cruz do Calvário, e a igreja em breve esmagará a sua cauda. E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés (Rm.16.20). 

Infelizmente, o mundo já está nas mãos do maligno, mas o controle ainda está nas mãos de YHWH. Amém.

* Comentário adaptado da Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1965.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Os Mortos Podem Retornar?


E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, despois disso, o juízo (Hb.9.27). 

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite (Lc.16.27-31).

Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá (Jó.7.9,10).

Entendemos à luz da Bíblia, que o destino dos mortos é irreversível, ou seja, não há possibilidade de retornarem a terra dos viventes. 

Sobre a questão do rico e Lázaro, o rico estando no Hades em tormento, pediu a Abraão para Lázaro retornar à terra e testemunhar para seus irmãos sobre o mundo dos mortos. Abraão disse: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Disse mais: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. 

Na atualidade há muitas notícias de pessoas famosas que morreram e retornaram com mensagens e escritos em cartas psicografadas sobre a vida pós-morte. Isto é uma grande falácia, uma sutileza de Satanás para enganar o povo que não tem o conhecimento da Palavra de Deus. 

Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre os dentes; não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva (Is.8.19,20). Se o povo não acredita em quem está vivo pregando a Palavra de Deus, vai acreditar em mortos. 

Portanto devemos viver intensamente, porque depois da morte não haverá um bis, ou uma repetição. Todas as nossas oportunidades e escolhas são enquanto estamos vivos, porque depois da morte, segue-se o juízo. Pense nisso! 

sábado, 18 de fevereiro de 2023

REI MOMO - Qual Sua Origem E Seu Significado Espiritual?


O rei Momo é inspirado na mitologia grega, em que Momo era um personagem mitológico que personificava a ironia e o sarcasmo. No Brasil, este personagem mitológico foi adaptado para as festas carnavalescas, tornando-se um dos principais símbolos do carnaval.

No Rio de Janeiro por exemplo, entrega a chave da cidade para ele, uma forma prática e indireta de dizer; "a cidade é sua, faça o que quiser"

A mitologia grega trata Momo, filho do Sono e da Noite, como o deus da zombaria, do sarcasmo, da galhofa, do delírio, da irreverência e do achincalhe. Diante do seu costume de criticar e ridicularizar os outros deuses, a divindade maior do Olimpo perdeu a paciência com ele e o despachou para a Terra, onde o divino deportado passou a ser representado por um jovem tirando a máscara e mostrando o rosto zombeteiro, ao mesmo tempo em que sacudia guizos e apresentava o estandarte da folia que era a razão da sua existência. 

Posteriormente, passou a ser representado com uma roupa semelhante a do monarca francês Luiz XIV, conhecido como o rei sol.

Há registros históricos sobre a existência de reis Momos antes da era cristã. No século 4 a.C., gregos e romanos já incorporavam essa figura mitológica em algumas de suas festas comemorativas, principalmente as orgias, envolvendo sexo e bebidas. Momo era gordo para simbolizar fartura e a abundância.

Durante o Carnaval, o rei Momo recebe as chaves da cidade, passando a ser seu governante simbólico.

Para os cristãos, o rei Momo é uma imagem indireta de satanás, tendo em vista que na mitologia ele foi expulso do Olimpo para a terra, por isso, toda vez que alguém sai para o carnaval, está seguindo o rei da carne, das orgias, da bebedisse, da zombaria, das brigas familiares e etc... CUIDADO!

Em vez de seguir o rei Momo, siga o Rei JESUS.

Fonte: (A matemática da graça)