O Desprezo Pela Palavra do SENHOR.

O que despreza a Palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado (Pv.13.13).

Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo mal diante de seus olhos?... Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa... (II Sm.12.9,10).

"DESPREZAR" (hb.bazah) significa tratar com menosprezo, desprezo e fazer pouco caso. Mediante seus atos, Davi estava declarando que Deus não era tão importante, nem digno de amor e consagração. O profeta Natã declarou que Davi, ao cometer adultério, homicídio e dolo, era culpado de desprezar "a palavra do SENHOR" e de desprezar o próprio Deus. Semelhantemente, há na igreja hoje, obreiros que cometem adultério, e revelam assim que não têm apreço por Deus e sua santa Palavra. Tratam com desprezo o evangelho e o sangue de Cristo ao participarem da Ceia do Senhor, como se fossem coisas vulgares, e que não merecem sua fidelidade. As Escrituras mostram que um ministro da Palavra, que serve a igreja, ao cometer adultério, desqualifica-se para o ministério (I Tm.3.2). 

SÊ O EXEMPLO. Uma das qualificações mais importantes para o dirigente eclesiástico é que ele seja um exemplo para os demais crentes (I Tm.4.12). A palavra grega traduzida "exemplo" é "tupos", que significa "modelo", "imagem", "ideal" ou "padrão". O pastor, antes de mais nada, deve ser um modelo de fidelidade, de pureza e de perseverança na fé. Somente deve ocupar o cargo de pastor da igreja o homem do qual a membresia da igreja possa dizer: "Este obreiro tem uma vida cristã digna de ser imitada". (Bíblia de Estudo Pentecostal pg.495,1870).

Disse o SENHOR a Samuel acerca do sacerdote Eli e da sua casa: "Honrarei aqueles que me honram, mas aqueles que me desprezam serão tratados com desprezo (I Sm.2.30). Há um grande perigo em despreza o SENHOR e a sua Palavra. Todos os que entraram por este caminho de desobediência e desprezo a Palavra do SENHOR, foram levados a ruína e ao fracasso. Portanto, devemos ter apreço a Palavra de Deus, e nos apegarmos com amor ao Livro do SENHOR. Que possamos amar cada vez mais a Palavra do Senhor e guardá-la no coração para não pecar contra o Senhor. Amém!

Moisés, o Servo Do SENHOR.

Assim, morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme o dito do SENHOR (Dt.34.5).

E sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão... (Js.1.1,2).

Tão-somente tende cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, o servo do SENHOR, vos mandou... (Js.22.5).

Este registro da morte de Moisés, que foi escrito provavelmente por Josué, faz questão de destacar a expressão: "Morreu Moisés, servo do SENHOR". Ele não destacou Moisés dizendo: "Morreu Moisés, o grande líder". "Morreu Moisés, o grande legislador" ou "morreu Moisés o grande profeta". Os grandes destaques da vida de Moisés não foram os títulos, e sim a sua íntima comunhão com Deus e como servo do Altíssimo. O maior privilégio e desejo de todos os crentes deve ser em conhecer a Deus e experimentar estreita comunhão com Ele. Nenhuma pessoa que está em Cristo, e que cultiva uma vida consagrada a Deus, deixará de ter consigo a presença e a graça de Deus. 

Deus não mede nem valoriza nossos serviços a Ele prestados pelos títulos que temos, mas pelo bom serviço de um servo fiel. Por várias vezes no texto sagrado se repete a expressão "servo". O próprio Jesus veio como Servo, as profecias já o chamava de Servo (Is.42.1; 52.13; 53.11). Paulo também se apresenta como servo (Rm.1.1). Os homens de Deus no Antigo Testamento eram chamados de servo. Na atualidade, não são poucos os crentes que estão buscando títulos, muitas vezes na intenção de os ostentarem e serem destacados. Há um desejo desenfreado por títulos, muitos querem ser pastor, bispo, presbítero, evangelista e até apóstolo, sem terem vocação alguma, só na intenção de se destacarem e ostentarem seus títulos. Todavia, muitos esquecem que, para Deus o maior título é ser "servo do SENHOR". Quando Deus testifica e nos chama de servo, é uma prova que o nosso serviço a Ele prestado está aprovado. Não adianta ter muitos títulos e não ser servo de Deus, mas se alguém é servo fiel e ainda possue outros títulos, este Deus aprova. Porque na verdade, o que vale para Deus é ser servo, e servo fiel. Muitos querem ser servo do seu jeito, mas o servo não manda em si mesmo, ele faz o que manda o seu SENHOR. Afinal, se não for servo, não serve. Concluindo: Seja simplesmente servo, e deixa Jesus ser JESUS. Amém!   

TRÊS ERROS FATAIS DE SANSÃO.

 

Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. Depois, teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão; e o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. E o Espírito do SENHOR o começou a impelir de quando em quando para o campo de Dã, entre Zorá e Estaol (Jz.13.5,24,25).

Sansão foi um homem notável por sua força descomunal que vinha do Espírito do SENHOR. Deus queria que Sansão fosse nazireu, e que seguindo seus elevados padrões, ele fosse um notável exemplo de vida e testemunho para o seu povo, mas infelizmente, Sansão não cumpriu fielmente o seu nazireado. Ele preferiu fazer do seu jeito, e cometeu erros fatais que o levaram ao fracasso espiritual e à morte física. Entre esses erros podemos destacar apenas três.

1- NÃO FOI FIEL A PALAVRA DE DEUS.

Sansão desprezou a Palavra de Deus. Demonstrou falta de interesse e de respeito para com os mandamentos de Deus, e desprezou totalmente a Lei de Deus quanto ao casamento misto (Ex.34.16; Dt.7.3; Gn.24.3,4). A infidelidade de Sansão aos príncipios da Palavra de Deus, foi um erro fatal que o levou ao fracasso como líder da nação. Isto significa dizer que, todos os que desprezam a Palavra de Deus e deixa de seguir os mandamentos do SENHOR, estão fadados ao fracasso.

2- DESPREZOU O SEU NAZIREADO.

A palavra "nazireu" do hebraico, nazir, de nazar, significa "pôr à parte" designa a pessoa consagrada e dedicada totalmente ao SENHOR. A dedicação completa do nazireu é um exemplo daquilo que todo cristão deve procurar ser. Além de não poder beber bebida forte e nem passar navalha para raspar o cabelo, também não podia tocar em cadáver. Sansão tocou no leão morto e comeu do mel que estava sobre ele (Jz.14.8,9), o que era proibido para um nazireu conforme está escrito em Números 6.6. Sansão começou a quebrar princípios e regras do seu nazireado, isto teve consequências terríveis, o que o levou a ruína total. 

3- DESEJO INSACIÁVEL POR MULHERES.

O problema da concupiscência insaciável de Sansão, levou-o finalmente à queda (Jz.14.1-3; 16.1,4). Ele buscava satisfazer a sua paixão sensual e não em cumprir o propósito de Deus na sua vida. Essa sua inclinação carnal o levou a descumprir o propósito de Deus. Sansão cedeu ao pecado e deixou ser seduzido por Dalila, o que o levou ao fracasso total. Sansão brincou com o pecado e não levou a sério a sua chamada como juiz escolhido por Deus para liberta a nação de Israel. Sansão exemplifica os crentes que acham que Deus estará sempre com eles, mesmo que continuem em suas práticas pecaminosas e imorais. O Espírito do SENHOR retirou-se desse juiz de Israel por causa da sua  contínua desobediência. 

No final da sua tragetória, após vinte anos como juiz, Sansão clamou ao SENHOR (16.28), e, sinceramente arrependido e com a fé renovada em Deus, ele clamou a Deus, e a sua oração foi ouvida. Essa demonstração de fé de Sansão resultou na sua inclusão entre os heróis da fé (Hb.11.32). Que possamos aprender com os erros de Sansão, estando vigilantes para não cairmos nos mesmo erros que ele cometeu. Paulo diz: ... estas coisas estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia (I Co.10.11,12). Amém!

O SEGREDO DAS GRANDES VITÓRIAS DE DAVI.

E Davi consultou o SENHOR, dizendo: Subirei contra os filisteus? Entregar-mos-ás nas minhas mãos? E disse o SENHOR a Davi: Sobe, porque certamente entregarei os filisteus nas tuas mãos (II Sm.5.19).

Tornou Davi a consultar a Deus; e disse-lhe Deus: Não subirás atrás deles; mas anda em roda por detrás deles e vem a eles por defronte das amoreiras; e há de ser que, ouvindo tu um ruído de andadura pelas copas das amoreiras, então, sai à peleja; porque Deus haverá saído diante de ti, a ferir o exército dos filisteus. E fez Davi como Deus lhe ordenara; e feriram o exército dos filisteus desde Gibeão até Gezer. Assim se espalhou o nome de Davi por todas aquelas terras; e o SENHOR pôs o seu temor sobre todas aquelas gentes (I Cr.14.14-17).

Davi não se achava em vantagem sobre os seus inimigos pelo fato de ter um grande exército de homens adestrados para guerra a sua disposição. Ele não confiava em suas habilidades de guerra, mas confiava no SENHOR e buscava sempre a sua direção. O texto sagrado diz: "Tornou Davi a consultar a Deus..." Davi não julgava que pelo fato de anteriormente ter sido da vontade de Deus que ele atacasse os filisteus (I Cr.14.10), ele deveria fazer o mesmo agora. Mas sempre ele consultava ao SENHOR, em busca de uma nova direção.

Davi buscava a direção de Deus sempre antes de entrar no campo de batalha. A sua busca em consultar o SENHOR, demonstra a sua dependência e confiança no SENHOR. Um dos pontos fortes de Davi era sua convicção de que a ajuda e a direção de Deus eram absolutamente para o sucesso na batalha. Por isso, sua prática regular era consultar ao SENHOR. O exemplo de Davi nos mostra que não teremos sucesso na vida, se não buscarmos em todo tempo a vontade de Deus, sua direção e ajuda. Com Davi nós aprendemos que, para cumprirmos o propósito de Deus para nossa vida também devemos buscar a direção de Deus, por meio da oração, por meio do Espírito Santo e por intermédio da Palavra de Deus. Se negligenciarmos a busca contínua da ajuda de Deus, vamos enfrentar sozinhos as aflições e desafios da vida, e sem a sua direção e presença, estamos fadados ao fracasso. O SENHOR pelejará por nós, e nos dará a vitória, sempre que buscarmos a sua direção. Amém!

Homem De Deus.

O servo, contudo, respondeu: Nesta cidade mora um homem de Deus que é muito respeitado. Tudo o que ele diz acontece. Vamos falar com ele. Talvez ele nos aponte o caminho a seguir (I Sm.9.6). NVI.

Porém ele disse: Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz sucede assim infalivelmente; vamos agora lá; porventura, nos mostrará o caminho que devemos seguir (I Sm.9.6). ARC.

Um homem pode ser conhecido por várias nomenclaturas, dependendo da função que exerce, do seu talento ou vocação que desenvolve. Um homem pode ser conhecido e reconhecido como: Homem da lei, homem das armas, homem da indústria, homem da política, homem da medicina, homem da música, homem do campo, homem de Deus... A marca de Deus na vida de Samuel pela qual ele era conhecido, era "Homem de Deus". Samuel era um homem honrado por ter uma palavra confiável, segura, bem sucedida. Certamente ele não usava de mentiras, falsas manobras ou dubiedades. Quando ele falava todos podiam confiar. Homem de palavra! Samuel ainda tinha o privilégio de ser um norteador, homem que mostrava o caminho. Ele tinha a nobre missão de mostrar o caminho que o povo devia seguir. Para um mundo perdido e sem direção onde muitos procuram "O Caminho" por vários caminhos, cabe ao homem de Deus dar o norte certo para encontrar o verdadeiro Caminho. Ser um verdadeiro homem de Deus na época atual é um privilégio para poucos. 

DEZ QUALIFICAÇÕES QUE IDENTIFICAM UM HOMEM DE DEUS.

1- Um homem de Deus fala o que vive ou vive o que prega (Tg.2.12).

2- Um homem de Deus foge do pecado e segue a justiça (I Tm.6.11).

3- Um homem de Deus é um homem de oração (Tg.5.17,18).

4- Um homem de Deus é manso e apto para ensinar (II Tm.2.24).

5- Um homem de Deus é maduro e instruído para toda boa obra (II Tm.3.17).

6- Um homem de Deus é comprometido com a Palavra (II Tm.2.15).

7- Um homem de Deus reflete o caráter de Cristo (I Co.11.1; Gl.2.20).

8- Um homem de Deus anda com Deus e Deus anda com ele (GN.5.22,24; Hb.11.5).

9- Um homem de Deus não é soberbo nem avarento (Tt.1.7).

10- Um homem de Deus é simples, moderado e temperante (Tt.1.8). 

Infelizmente estamos em crise de homens dignos, de caráter ilibado que sirvam de exemplo para esta geração. Um verdadeiro homem de Deus serve de exemplo, é um paradigma, é respeitado pelos seus bons princípios e comportamento. A nossa geração está perdendo valores em termo de bons princípios, muitos que antes serviam de bons exemplos estão removendo os marcos antigos, estão quebrando os bons princípios e não servem mais como referência. A geração atual está clamando por homens de Deus que façam a diferença e sirvam de exemplo para este mundo corrupto e pervertido. 

Conhecimento Com Equilíbrio.

O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica. Quem pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria. Mas quem ama a Deus, este é conhecido por Deus (I Co.8.1-3). NVI

Falando acerca dos alimentos oferecidos as ídolos, Paulo diz: No que se refere aos alimentos sacrificados aos ídolos, reconheço, como dizeis, que "todos nós temos pleno conhecimento". Porém, esse tipo de conhecimento produz orgulho, mas o amor nos faz crescer na fé. A pessoa que imagina conhecer alguma coisa, ainda não tem a sabedoria que necessita. Todavia, quem ama a Deus, este é conhecido por Deus (I Co.8.1-3). BKJ.

Os irmãos de coríntios tinham dúvidas acerca dos alimentos oferecidos aos ídolos. Esse problema surgiu porque, naquela época, praticamente toda a carne vendida no mercado vinha de sacrifícios pagãos. Paulo afirma: "No que se refere aos alimentos sacrificados aos ídolos, sabemos que todos nós temos conhecimento"(8.1). Na sequência, Paulo faz uma critica aos crentes de coríntios, quando diz que eles não deveriam ficar orgulhosos pelo fato de terem conhecimento. Ele os alerta de que o conhecimento sem equilíbrio tende a produzir em alguns uma opinião exagerada a respeito de si mesmos. Em contraste, o amor edifica. Enquanto o conhecimento é vazio, o amor é sólido. 

Os coríntios se orgulhavam muito de sua sabedoria. Paulo contesta tal atitude, argumentando que o verdadeiro conhecimento conduz à humildade, porque reconhecemos quão pouco sabemos, e além disso ninguém possui o monopólio do conhecimento.

Paulo exalta o amor e o põe acima do conhecimento, quando diz: "O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica" (8.1). Em contraste, Paulo diz: "Quem ama a Deus, este é conhecido por Deus" (8.3). Quando o conhecimento tem como base o amor de Deus ou amar a Deus, este é o tipo certo de conhecimento. Aqui emerge um grande princípio cristão: As coisas não devem ser julgadas somente do ponto de vista do conhecimento, mas do ponto de vista do amor. 

UMA CRÍTICA  AOS TEÓLOGOS.

Há alguns teólogos que se acham acima da média, por terem uma boa formação acadêmica e muitos títulos acumulados em sua formação teológica. Muitos destes "teólogos" desprezam os leigos e não tem a humildade de sentar para ouvir aqueles que ele julga não ter o conhecimento similar ao seu. Alguns teólogos sobem no seu pedestal de conhecimento e se julgam melhores do que os outros. O conhecimento os faz orgulhosos e lhes falta a humildade e o equilíbrio para entender que ninguém possui o conhecimento pleno, sempre nos falta alguma coisa. A teologia é considerada a rainha das ciências, estudar teologia é bom, é salutar buscar conhecer melhor ao SENHOR, isto é bíblico, está escrito: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR (Os.6.3). E mais: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento (Os.4.6). Todavia, este conhecimento deve ser com temperança e equilíbrio, sempre buscando glorificar a Deus e nunca exaltar o nosso próprio ego. 

O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica. Quem pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria. Mas quem ama a Deus, este é conhecido por Deus (I Co.8.1-3 NVI) Paulo diz: Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu (Rm.12.3-NVI). Ou seja, o conhecimento é útil, o conceito deve existir, mas tudo conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um de nós. Amém! 

ONDE ESTÁ A ARCA DA ALIANÇA?

Quando vocês aumentarem e se multiplicarem na sua terra naqueles dias, declara o SENHOR, não dirão mais: "A arca da aliança do SENHOR". Não pensarão mais nisso nem se lembrarão dela; não sentirão sua falta nem se fará outra arca (Jr.3.16).  

A arca da aliança, nada mais era do que uma caixa feita de madeira de acácia, revestida de ouro por dentro e por fora, com argolas de ambos os lados por onde passava duas varas. Dentro da arca continha alguns objetos sagrados: Um vaso de ouro, que continha o maná, a vara de Arão, que tinha florescido, e as duas tábuas da lei de Moisés. Sobre a arca havia dois querubins que faziam sombra no propiciatório (a tampa da arca). Isto é relatado no livro de Êxodo 25.10-22 e também pelo escritor aos hebreus (Hb.9.4,5). A arca da aliança é o maior mistério da Bíblia não desvendado.

A LENDA SOBRE A SUPOSTA ARCA DA ALIANÇA.

A Arca da Aliança é um dos maiores mistérios da humanidade, uma vez que nunca foram encontrados indícios da sua verdadeira localização. Este Baú Sagrado já foi retratado no cinema, como no filme Os Caçadores da Arca Perdida (1981), em que o arqueólogo Indiana Jones, vivido pelo ator Harrison Ford, precisa impedir que os nazistas adquiram o poder supostamente oculto no interior do baú sagrado.

A lenda envolvendo a arca e a igreja Nossa Senhora de Sião na Etiópia data dos anos 1400, final da Idade Média. A lenda dá conta de que a Arca da Aliança foi levada para a Etiópia há mais de três mil anos, após um homem chamado Menelik, que seria filho da rainha de Sabá e do rei Salomão, tê-la  roubado de Israel.

Existem diversas especulações, incluindo a que dá conta de que a igreja etíope abrigaria o baú sagrado. Será que há alguma veracidade nessa lenda?

De acordo com o portal americano Live Science, especializado em notícias científicas, existe, de fato, uma arca dentro da igreja Nossa Senhora de Sião. Guardada "a sete chaves", a sala onde se encontra o objeto não pode ser visitada. Somente algumas pessoas, que seriam as guardiãs do baú, têm acesso.

Com tanto mistério, poderia até se tratar, de fato, da Arca da Aliança citada pelo livro sagrado dos cristãos e dos judeus, mas, ainda segundo o Live Science, o que se encontra no interior da igreja etíope é apenas uma réplica do lendário e suposto receptáculo da tábua dos Dez Mandamentos.

O Live Science destaca que a "farsa" foi desvendada no período da Segunda Guerra Mundial. Tudor Partiff, professor da Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos, contou ao site que conheceu o oficial do exército britânico chamado Edward Ullendorff, que teria visto a arca dentro da igreja etíope durante a invasão do país africano pela Inglaterra, no início dos anos 1940.

O militar revelou ao acadêmico que os guardiões da arca tentaram impedi-lo de acessar o objeto sagrado, mas ele utilizou seus homens para intimidá-los e, deste modo, conseguir entrar na câmara proibida. "Ullendorff me disse que a arca da igreja não era muito diferente de outras que ele já havia visto. Não era um objeto antigo, como se tivesse sido construído há mais de três mil anos, e passava a impressão de ter sido fabricada no período da Idade Média", revela Tudor Partiff ao Live Science.

Ainda segundo o professor britânico, o oficial do exército não quis expor que se tratava de uma réplica "para não ferir os sentimentos dos etíopes". Entretanto, a história acabou vindo à tona em 1992, quando o jornal americano Los Angeles Times publicou uma entrevista com Ullendorff. Na ocasião, ele abordou sua visita à falsa Arca da Aliança da igreja Nossa Senhora de Sião.

Informações extraidas do portal Encontro.

Site: https://www.revistaencontro.com.br/canal/internacional/2019/01/a-arca-da-alianca-esta-mesmo-na-etiopia.html

O Último Relato Sobre a Arca da Aliança na Bíblia

A última referência à Arca da Aliança na Bíblia foi no reinado de Josias, descendente de Davi, que realizou uma reforma religiosa e restaurou o templo.

Josias mandou que os levitas parassem de levar a Arca de um lado para outro e a devolvessem ao templo de Salomão, onde pertencia (II Crônicas 35:3).

Cerca de 22 anos depois da morte do rei Josias, em 586 a.C. Jerusalém foi invadida por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Ele destruiu o templo e levou seus utensílios para a Babilônia (II Crônicas 36:17-19). No entanto, a Bíblia não diz o que aconteceu com a Arca da Aliança.

A Arca foi levada para o Céu?

O texto de Apocalipse 11:19 afirma que o apóstolo João teve uma visão da Arca da Aliança nos céus: E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo...

Deus teria levado a Arca para o céu, para confirmar o fim da "antiga" Aliança? 

A visão de João da Arca no céu também seria uma confirmação da Nova Aliança estabelecida por Jesus?

É possível, também, que Deus tenha realizado isso para evitar alguma superstição ou idolatria relacionada com a Arca da Aliança.

Independentemente de qualquer coisa, o fato de João ter visto a Arca da Aliança no céu, representa a origem divina do pacto estabelecido por Deus com seu povo. Seja na "Nova" ou na "Velha" Aliança.

Talvez, algum dia, alguém possa encontrá-la.

Existem muitas teorias sobre o que aconteceu com a Arca da Aliança, mas todas sem fundamento. A verdade é que atualmente ninguém sabe onde está a Arca da Aliança.

Entretanto, hoje a Arca não é mais necessária (Jeremias 3:16). 

Antigamente, Deus manifestava a Sua presença junto da Arca, mas hoje Ele se manifesta por Jesus.

A Arca da Aliança era apenas um símbolo daquilo que viria depois. Agora Deus está presente no coração de cada crente pelo Espírito Santo. Amém!