segunda-feira, 11 de setembro de 2023
MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS.
domingo, 10 de setembro de 2023
Por Que Jesus é Chamado "Filho do Homem"?
Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Marcos, 10.45).
Jesus toma para si este título com base na visão do profeta Daniel: Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele (Dn.7.13). Este ser majestoso apresentar-se diante do Ancião de dias, o Eterno, como uma pessoa separada e distinta dEle, a fim de receber um Reino eterno que jamais terá outro sucessor. As nuvens do céu são provavelmente nuvens de glória. Cerca de 530 anos depois, Jesus faz referencia a esta nuvem quando diz: Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória (Mt.24.30). E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória (Lc.21.27). "Filho do Homem" é a expressão que Jesus usava frequentemente para referir-se a si mesmo. Esta expressão "Filho do Homem" faz referência a natureza humana de Jesus, enquanto Filho de Deus revela a sua Divindade. Filho do Homem além de revelar a sua natureza humana, também revela a sua Majestade gloriosa como Deus humanizado. Jesus Cristo 100% Homem. Jesus Cristo 100% Deus.
A EXPRESSÃO "FILHO DO HOMEM" APARECE 175 VEZES NO TEXTO SAGRADO.
Na minha contagem minuciosa e exaustiva encontrei na Bíblia:
No Antigo Testamento 91 vezes.
89 vezes no livro de Ezequiel.
2 vezes no livro de Daniel. (7.13; 8.17).
No Novo Testamento 84 vezes.
30 vezes no evangelho de Mateus.
14 vezes no evangelho de Marcos.
25 vezes no evangelho de Lucas.
12 vezes no evangelho de João.
1 vez no livro de Atos. (7.56).
2 vezes no livro de Apocalipse. (1.13; 14.14).
Ele virá em forma humana em corpo de glória como o Juiz das nações. Assim está escrito: Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim! Amém! (Ap.1.7). Maranata!
sábado, 9 de setembro de 2023
JESUS LIBERTA UM EPILÉTICO.
sábado, 22 de julho de 2023
O ESPÍRITO E AS IGREJAS.
A verdadeira igreja do Senhor deve viver sob a direção do Espírito Santo. Uma igreja que despreza a direção do Espírito e deixa de ouvir a sua voz, está fadada ao fracasso. No livro de Apocalipse a expressão, "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" se repete por sete vezes (2.7,11,17,29; 3.6,13,22). É melhor dar ouvidos a voz do Espírito, do que dar ouvidos a voz do homem.
O ESPÍRITO... ÀS IGREJAS.
Devemos sempre ter em mente a distinção entre as igrejas locais e o Espírito Santo. As igrejas estão subordinadas ao Espírito de Deus e à sua Palavra inspirada (II Tm.3.15,16; I Pe.1.24,25; II Pe.1.20,21). Essa distinção entre o Espírito e as igrejas locais pode ser expressa através das seguintes verdades bíblicas:
(1) O Espírito não é propriedade das igrejas, nem de qualquer instituição humana. Ele é o Espírito de Deus e de Cristo, e não o Espírito das igrejas. O Espírito é livre para operar onde quiser, de conformidade com os padrões justos de Deus (Jo.1.33; 4.24; 7.39; 14.17).
(2) O Espírito Santo representa o senhorio atual de Cristo sobre as igrejas. O Espírito e a sua Palavra são a autoridade final. As igrejas devem constantemente julgar suas normas de fé e conduta pelo Espírito. Uma igreja não deve depositar fé noutra igreja; nem obedecer ou seguir outra igreja. O Espírito e a Palavra inspirada são maiores do que as igrejas históricas.
(3) O Espírito Santo permanecerá em qualquer igreja, somente à medida que esta permanecer fiel a Cristo e a sua Palavra e observar o que o Espírito disser às igrejas (2.5,16,22,23; 3.3,15,16).
3.22 O ESPÍRITO... ÀS IGREJAS. (Comentário Bíblia de Estudo Pentencostal, pg.1988).
SETE CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO.
A igreja primitiva era totalmente guiada pelo Espírito Santo. Havia menos ideias e estratégias humanas, a última palavra era sempre a voz do Espírito. No primeiro Concílio da igreja em Jerusalém, após várias opiniões e ponto de vista diferentes dos apóstolos, eles chegaram a um consenso e disseram: "Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: ... (At.15.28). Diferentemente de muitas igrejas na atualidade, onde as ideias, os dogmas e as tradições falam mais alto do que a voz do Espírito. Na atualidade, muito se fala sobre o Espírito Santo, mas poucos seguem a sua direção e obedecem a sua voz.
1- ANDA NO TEMOR DO SENHOR (At.9.31).
2- VIVE CHEIA DE ALEGRIA E DO ESPÍRITO SANTO (At.13.52).
3- ORA E JEJUA ANTES DE TOMAR DECISÕES (At.13.1-3).
4- CRESCE EM NÚMERO (At.2.47; 16.5).
5- EVANGELIZA ANUNCIANDO A JESUS CRISTO (At.5.42).
6- PERSEVERA NA DOUTRINA (At.2.42).
7- AGUARDA A IMINENTE VOLTA DO SENHOR JESUS (At.1.9-14).
A conferência de Jerusalém foi dirigida pelo Espírito Santo, Jesus prometera que o Espírito Santo guiaria os fiéis em toda a verdade (Jo.16.13). As decisões da igreja não devem ser tomadas pelo homem apenas; este deve buscar a direção do Espírito, mediante oração e jejum e a fidelidade à Palavra de Deus até que a vontade divina seja claramente discernida (At.13.1-4). A igreja, para ser realmente a igreja de Cristo, deve ouvir o que o Espírito diz às igrejas locais.
15.28 PARECEU BEM AO ESPÍRITO SANTO. (Comentário Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1665).
sexta-feira, 21 de julho de 2023
DEUS INCOMPARÁVEL.
Deus é incomparável em poder, em amor, em fidelidade, em sabedoria, em glória, em verdade, em santidade, em justiça, em bondade, em misericórdia, em graça... Enfim, nada nem ninguém poderá ser comparável a Deus. O texto Sagrado é enfático e desafiador quando pergunta e demonstra o grande poder de Deus em ação.
Com quem vocês vão me comparar?
Quem se assemelha a mim?, pergunta o Santo.
Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso?
Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome.
Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer! (Is.40.25,26).
Ele realiza maravilhas insondáveis, milagres que não se pode contar (Jó.5.9).
Sua sabedoria é profunda, seu poder é imenso.
Quem tentou resistir-lhe e saiu ileso?
Ele transporta montanhas sem que elas o saibam, e em sua ira as põe de cabeça para baixo.
Sacode a terra e a tira do lugar, e faz suas colunas tremerem.
Fala com o sol, e ele não brilha; Ele veda e esconde a luz das estrelas.
Só Ele estende os céus e anda sobre as ondas do mar.
Ele é o Criador da Ursa e do Orion, das Plêiades e das constelações do sul.
Realiza maravilhas que não se pode perscrutar, milagres incontáveis (Jó.9.4-10).
Quem primeiro me deu alguma coisa, que eu lhe deva pagar?
Tudo o que há debaixo dos céus me pertence (Jó.41.11).
Quem mediu as águas na concha da mão, ou com o palmo definiu os limites dos céus?
Quem jamais calculou o peso da terra, ou pesou os montes na balança e as colinas nos seus pratos?
Quem definiu limites para o Espírito do SENHOR, ou o instruiu como seu conselheiro?
A quem o SENHOR consultou que pudesse esclarecê-lo, e que lhe ensinasse a julgar com justiça?
Quem lhe ensinou o conhecimento ou lhe apontou o caminho da sabedoria?
Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde; para Ele são como o pó que resta na balança; para Ele as ilhas não passam de um grão de areia.
Nem as florestas do Líbano seriam suficientes para o fogo do altar, nem os animais de lá bastariam para o holocausto.
Diante dEle todas as nações são como nada; para Ele são sem valor e menos que nada.
Com quem vocês compararão Deus? Como poderão representá-lo (Is.40.12-18).
Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!
Quem conheceu a mente do Senhor?
Ou quem foi o seu conselheiro?
Quem primeiro lhe deu, para que Ele o recompense?
Pois dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.
A Ele seja a glória para sempre! Amém. (Rm.11.33-36).
quinta-feira, 20 de julho de 2023
A Criatura Acima Do Criador.
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! (Rm.1.25).
VERDADE PRÁTICA.
A exaltação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade humana.
A leitura bíblica do texto da carta aos Romanos 1.18-32 é um retrato da sociedade atual, ainda mais degenerada pelo pecado. Neste texto vamos identificar ações da criatura e reações do Criador.
(1) ANULARAM O CONHECIMENTO DE DEUS.
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos (21,22).
REAÇÃO DE DEUS.
E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de Deus, que são dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem (28-32).
(2) MUDARAM A GLÓRIA DE DEUS.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis (23).
REAÇÃO DE DEUS.
Pelo que também Deus os entregou concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si (24).
(3) MUDARAM A VERDADE DE DEUS.
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! (25).
REAÇÃO DE DEUS.
Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro (26,27).
ANTROPOCENTRISMO.
O antropocentrismo é o conjunto de ações e de doutrinas filosóficas que colocam o ser humano no centro de todas as coisas. Também chamado de humanismo, essa herança cultural do movimento histórico, político e social conhecido como Renascença, vem se desdobrando desde o século XIV. Contudo, como sabemos, a verdadeira identidade humana não se encontra no antropocentrismo, mas nos ensinos das Escrituras Sagradas, cujo Criador Todo-Poderoso é soberano sobre todas as coisas.
RENASCENTISMO.
A Renascença é um movimento intelectual que surge na Europa Ocidental, entre os séculos XIV e XVI. A característica desse movimento foi o seu profundo racionalismo, ou seja, tudo devia ter uma explicação racional. Os renascentista recusavam-se acreditar em qualquer coisa que não pudesse ser comprovada racionalmente. Durante esse período, que coincide com o início da Idade Moderna, que os historiadores marcam a partir da tomada dos otomanos pelos turcos em 1453 até 1789 (Revolução Francesa).
A visão teocêntrica (em que Deus era a medida de todas as coisas) foi mudada por uma concepção antropocêntrica (em que o homem se tornava a única medida de todas as coisas). No lugar de ver o mundo a partir das lentes do Criador, os homens passaram a enxergá-lo a partir das lentes da criatura. Assim surgiram os primeiros efeitos do processo de secularização da cultura, quando a vida social passou a ceder o espaço para o racionalismo e o ceticismo. Nesse sentido, a revolução científica e literária, que se deu a partir do Renascimento, contribuiu para o surgimento do Humanismo.
HUMANISMO.
A Itália foi o principal centro humanista nos fins do século XV. Para o movimento humanista, a ética e a moral dependem do homem. Assim, a criatura passou a ser a base de todos os valores, e não o Criador. Os humanistas aprofundaram seus estudos na história antiga a fim de desconstruir os livros sagrados. De positivo, destaca-se a valorização dos direitos do indivíduo. Porém, esta é uma bandeira própria do humanismo. A Bíblia possue um arcabouço de concepções de liberdade e de igualdade (Dt.6.1-9) que antecedem muitos direitos que apareceram nos tempos modernos. Destaca-se, ainda, que a Escritura ensina a igualdade entre raças, classe social e de gênero (Gl.3.28).
ILUMINISMO E A PÓS-MODERNIDADE.
O Iluminismo surgiu na Europa, entre os séculos XVII e XVIII. Seus adeptos rejeitavam a tradição, buscavam respostas na razão, entendiam que o homem era o senhor do seu próprio destino e que a igreja era uma instituição dispensável. Já a Pós-modernidade, ou Modernidade Líquida, surge a partir da metade do século XX. Sociólogos observam que a sociedade deixou de ser "sólida" e passou a ser "líquida". Isso quer dizer que os valores que eram "absolutos" tornaram-se "relativos". Nesse aspecto, a coletividade foi substituída pelo egocentrismo em que os relacionamentos se tornaram superficiais. Nesse contexto, os dois grandes imperativos que marcaram esse movimento foram hedonismo e narcisismo. Na busca do bem-estar humano tudo se torna válido, tais como: O uso das pessoas, o abuso do corpo, a depravação e o consumismo desenfreado.
NARCISISMO.
O Narcisismo é um conceito de autoidolatria, ou seja, idolatria da autoimagem. A idolatria é tudo o que se coloca no lugar da adoração a Deus (Êx.20.3-5). Nesse caso, podemos dizer que o culto à autoimagem é uma forma de idolatria. Enquanto o verdadeiro cristão deve refletir a imagem de Cristo, o narcisismo humano reflete a natureza do pecado. O apóstolo Paulo retrata o homem caído como uma pessoa egoísta; amante de si mesmo; amante do dinheiro; sem amor para com o próximo; rebelde, sem amor para com Deus e hedonista (amante dos deleites) II Tm.3.2-4. Desse modo, o homem sem Deus passa a se autopromover-se desenvolvendo uma opinião elevada de si mesmo, a ponto de desprezar Deus como seu Criador. No entanto, a Bíblia ensina que a primazia é de Cristo, não do homem.
HEDONISMO.
Hedonismo é a entrega ou dedicação aos prazeres dos sentidos, o prazer como estilo de vida. Isto envolve idolatria sexual e todos os tipos de perversão sexual, é o prazer pelo prazer e nada mais importa. A falta de controle dos impulsos sexuais leva a imoralidade, a libertinagem e consequentemente a escravidão da pornografia. Então, a adoração a Deus é trocada pelo culto ao corpo a fim de satisfazer o ídolo da perversão e da lascívia por meio de abomináveis idolatrias (I Pe.4.3).
CONCLUSÃO:
A corrupção da raça humana é o desfecho de sua rebelião à verdade divina. A impiedade e a ausência de retidão resultaram em teorias de autossuficiência em que a criatura se ergue acima de seu Criador. A criatura, ao se colocar como medida única de todas as coisas, o homem eleva o seu interesse acima da vontade divina. As consequências são a autoidolatria, a depravação moral, a decadência social e espiritual. Não obstante, a Escritura alerta que a ira divina permanece sobre os que são desobedientes à verdade divina (Rm.2.8).
quarta-feira, 19 de julho de 2023
SÁBADO OU DOMINGO, QUAL DIA DO DESCANSO?
E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas. E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem na sábado o que não é lícito? Mas ele disse-lhes: Nunca leste o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem até do sábado é Senhor (Mc.2.23-28).
O sábado, instituído por Deus, traz implícita a idéia de descanso, uma bênção para o ser humano. O propósito é que todos se abstanham um dia na semana do trabalho diário, a fim de adorar a Deus. Com o advento do Cristianismo, o dia do SENHOR passou a preencher este objetivo.
SÁBADO. O sábado semanal (gr. sabbaton, que significa "repouso", "cessação") era o sétimo dia da semana, separado pela lei de Moisés como dia de descanso do trabalho normal, para repouso pessoal e adoração ao Senhor (Êx.20.10; Dt.5.14). Para o cristão, o sábado judaico já não é obrigatório. As exigências cerimoniais da lei foram canceladas na morte de Cristo (Cl.2.14,16; Rm.14.5,6; Gl.4.9-11). Além disso, o sábado como dia fixo semanal de descanso foi parte do pacto entre Deus e os filhos de Israel (Êx.31.12-17; Ez.20.12,20).
Os cristãos observam o domingo como dia de repouso pessoal e adoração ao Senhor. É o dia em que Jesus ressurgiu dentre os mortos, sendo chamado no NT de "o Dia do Senhor". Uma vez que o cristão não é mais obrigado a observar o sábado judaico, ele tem fortes razões bíblicas para dedicar um dia, em sete, para seu repouso e adoração a Deus.
O princípio de um dia sagrado de repouso foi instituído antes da lei judaica. "E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou" (Gn.2.3). Isto indica que o propósito divino é que um dia, em sete, fosse uma fonte de bênção para toda a humanidade e não apenas para a raça judaica.
O propósito espiritual de um dia de descanso em sete é benéfico ao cristão. No AT esse dia era visto como uma cessação do labor e ao mesmo tempo um dia dedicado a Deus; um período para se conhecer melhor a Deus e adorá-lo; uma oportunidade para dedicar-se em casa e em público às coisas de Deus (Nm.28.9; Lv.24.8).
Assim como o sábado era um sinal do concerto de Israel como povo de Deus (Êx.31.16,17), o dia de adoração do cristão (o domingo) é um sinal de que este pertence a Cristo.
Jesus nunca negou o princípio de um dia de descanso para o homem. O que Ele reprovou foi o abuso dos líderes judaicos quanto à guarda do sábado (Lc.13.10-17; 14.1-6). Jesus indica que o dia de descanso semanal foi dado por Deus para o bem-estar espiritual e físico do homem (Mc.2.27).
Nos tempos do NT os cristãos dedicavam um dia especial, o primeiro dia da semana, para adorar a Deus e comemorar a ressurreição de Cristo (At.20.7; I Co.16.2; Ap.1.10).
(comentário Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1409-1410).
Portanto, para o cristão é mais apropriado o repouso do domingo, mas não sendo possível, nada há de errado em repousar no sábado ou outro dia semanal.