sábado, 15 de fevereiro de 2025

UM HOMEM CHAMADO JESUS.


Ele respondeu: Um homem chamado Jesus, misturou terra com saliva, ungiu meus olhos e disse-me: Vai, lava-te no tanque de Siloé. Então eu fui, lavei-me, e recebi a visão (Jo.9.11).

A cura do cego de nascença, causou um grande alvoroço entre o povo, deixando os líderes religiosos perturbados e confusos quanto ao milagre operado por Jesus. Os líderes religiosos queriam saber como aconteceu o milagre e quem foi o autor do milagre. Perguntaram ao que antes era cego: Como se te abriram os olhos? Ele respondeu: Um homem chamado Jesus, misturou terra com saliva, ungiu meus olhos e disse-me: Vai, lava-te no tanque de Siloé. Então eu fui, lavei-me, e recebi a visão (Jo.9.10,11).

O evangelho de João registra oito milagres operados por Jesus, seguindo a ordem dos milagres, temos: 

(1) Jesus transforma água em vinho (2.1-11). 

(2) Jesus cura o filho de um oficial do rei (4.43-54). 

(3) Jesus cura um paralítico em Betesda (5.1-15). 

(4) Jesus multiplica pães e peixes alimentando cinco mil pessoas (6.1-15). 

(5) Jesus anda sobre o mar (6.16-21). 

(6) Jesus cura um cego de nascença (9.1-41). 

(7) Jesus ressuscita Lázaro, morto há quatro dias (11.1-46). 

(8) Jesus ordena os discípulos lançar a rede à direita do barco, resultado: 153 grandes peixes (21.1-11). 

"Um Homem Chamado Jesus". Esta expressão revela a natureza humana de Jesus e a sua ação em realizar a cura do cego de nascença revela a sua natureza Divina. Sobre a humanidade de Jesus podemos encontrar várias expressões nos evangelhos e nas Escrituras em geral.

O profeta Isaías na sua profecia sobre o Messias apresenta cinco aspectos da humanidade de Jesus: (1) Homem desprovido de beleza física. (2) Homem rejeitado pelos homens. (3) Homem de dores. (4) Homem experimentado nos trabalhos (trabalhador). (5) Homem desprezado (Is.53.2,3).

Vinde e vede um homem... (Jo.4.29).

Um Homem que nunca pecou (Hb.4.15; I Pe.2.22).

Um Homem que que só fez o bem (At.10.38).

Um Homem que veio para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc.10.45).

"Um Homem Chamado Jesus".

Um Homem Especial.

Um Homem Extraordinário.

Um Homem Singular.

Um Homem Incomparável.

Um Homem Insubstituível.

Um homem simples e acessível a todos, um homem que veio transbordando de amor e perdão em benefício da humanidade perdida e carente do amor de Deus.

UM HOMEM CHAMADO JESUS.

Nos Evangelhos Jesus é descrito pelo título de “Filho do Homem’’, que deixa clara a sua plena humanidade. A Expressão "Filho do Homem" em Hebraico é "Bem Adam" que significa simplesmente “alguém que tem a natureza humana’’. Em minha análise e contagem exaustiva nos evangelhos, encontrei a expressão "Filho do Homem" 81 vezes; sendo em Mateus 30, em Marcos 14, em Lucas 25, em João 12.

Ao tomar sobre si a natureza humana, Jesus escolheu deixar de lado o exercício independente dos Seus poderes divinos. Em nenhum momento Jesus deixou de ser Deus, mas Ele operou como um homem ungido pelo Espírito Santo. Podemos entender isso um pouco mais constatando que Jesus, antes de Sua encarnação, existia co-igualmente e co-eternamente com Deus o Pai, e com Deus o Espírito Santo. Ele compartilhava com Eles todos os privilégios da Deidade, tais como onisciência (saber todas as coisas), onipotência (ser todo-poderoso), e onipresença (estar em todos os lugares ao mesmo tempo). Mas quando Jesus se tornou o homem de Nazaré, o Galileu, Ele era Emanuel, que significa “Deus conosco”. Ele era Deus manifesto em carne. Mesmo sendo homem, Ele nunca deixou de ser Deus, nem perdeu Sua divindade, mas Ele deixou de lado certos privilégios da Deidade e restringiu-se a Si mesmo em certas limitações humanas.

Um homem chamado Jesus, que sendo Deus se fez homem para nos salvar e nos reconciliar com Deus.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A TENTAÇÃO DE JOSÉ.


... E José era formoso de aparência e formoso à vista.

E aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e disse: Deita-te comigo.

Porém ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo e entregou em minha mão tudo o que tem.

Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto és sua mulher; como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?

E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos para deitar-se com ela e estar com ela, sucedeu, num certo dia, que veio à casa para fazer o seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali.

E ela lhe pegou pela sua veste, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua veste na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.

E aconteceu que, vendo ela que deixara a sua veste em sua mão e fugira para fora, chamou os homens de sua casa e falou-lhes, dizendo: Vede, trouxe-nos o varão hebreu para escarnecer de nós; entrou até mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz.

E aconteceu que, ouvindo ele que eu levantava a minha voz e gritava, deixou a sua veste comigo, e fugiu, e saiu para fora.

E ela pôs a sua veste perto de si, até que o seu senhor veio à sua casa. Então, falou-lhe conforme as mesmas palavras... 

E Potifar, o senhor de José o tomou e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam presos; assim, esteve ali na casa do cárcere.

O SENHOR, porém, estava com José... (Gênesis, 39.6-21).

José, mais conhecido como José do Egito, é o mais perfeito tipo de Cristo na Bíblia. A sua vida foi muito atribulada, Ele foi vítima de inveja, de tentação, de calúnia e de injustiça; sendo levado à prisão injustamente. Mas Deus estava com José, e a sua fidelidade a Deus, o levou a ser exaltado como governador da terra do Egito. 

José era um jovem bonito, tinha entre 18 a 20 anos quando foi tentado pela mulher de Potifar, estava com a testoterona a todo-vapor e o libido a flor da pele, mas ele não cedeu porque temeu a Deus e respeitou o seu senhor.

José estava distante da casa dos seus pais, não tinha pastor para lhe orientar, não havia igreja para frequentar e fortelecer a sua fé, não tinha a Torá para ele ler e alimentar a sua alma, mas mesmo não tendo tudo isso a seu favor, ele não pecou, porque ele tinha consigo o temor de Deus. Diferente de muitos crentes, que tem todo suporte espiritual, mas mesmo assim cede a tentação e peca, porque não tem o temor de Deus.

Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.

Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.

Mas cada um é tentado, quando atraído e seduzido pela sua própria concupiscência.

Depois, havendo a concupiscência concebido, dá luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tg.1.12-15).

OS SEIS ESTÁGIOS DA TENTAÇÃO.

1) ATRAÇÃO.

O pecado não é algo desprezível, o pecado é atrativo porque ele enche a vista daquele que olha e o vê como um belo e saboroso prato de comida. O pecado se apresenta como um cardápio variado para satisfazer todos os gostos do miserável pecador. Satanás, o agente da tentação, age como garçom numa festa de comes e bebes, ele apenas oferece, não obriga ninguém a pecar, mas cai na tentação quem atende os desejos da carne e se entrega ao pecado.

2) SEDUÇÃO.

A sedução é o ato de seduzir ou ser seduzido, a sedução é como uma isca que é lançada de forma sorateira para atrair a sua presa. O processo da sedução pode ser longo ou de imediato, dependendo de cada situação. No caso da mulher de Potifar, ela insistia falando a cada dia com José e ele a resistia, até que ela partiu para lhe atacar. Não alimentar a sedução e fugir dela, é o melhor caminho para não cair na tentação.

3) DESEJO.

O desejo é normal, é salutar quando direcionado para o bem, para o que não é imoral. Porém, no que diz respeito ao erro, ao pecado, devemos buscar o equilíbrio e ter domínio próprio sobre nossos desejos e ações que poderá nos levar a ruína. 

O mundo é como uma vitrine cheia de ilusões para atrair e despertar o desejo de ter, de querer e de possuir tudo aquilo satisfaz o nosso ego e satisfação carnal. Fugir do pecado é a melhor fuga para não cair em tentação. Paulo diz a Timóteo: Foge, também, dos desejos da mocidade... (II Tm.2.22). Paulo também orienta os irmãos da igreja em Corinto a fugi da imoralidade sexual (I Co.6.18). Neste particular, temos uma grande diferença entre Sansão e José, enquando Sansão desejou e se deixou levar pela sedução de Dalila, José foi prudente e fugiu da sedução e dos ataques da mulher de Potifar. 

4) CONCEBIDO (projetado, que está no âmbito do pensamento, fruto da imaginação).

A tentação, também vem através dos nossos pensamentos. O pecado pode ser premeditado e em seguida praticado, porque é projetado no pensamento e torna-se fruto da imaginação quando o ato é consumado. A tentação é algo normal ela vem para todos, cada pessoa é tentada naquilo que lhe atrai, no que diz respeito a sua fraqueza. O próprio Jesus foi tentado, a Bíblia diz, que em tudo Ele foi tentado, mas não pecou (Hb.4.15). A tentação bate a nossa porta todos os dias, é só resistir e não abrir a porta para o pecado. Há uma poesia do hino 75 da harpa cristã, que diz: Tentado, não cedas, ceder é pecar; melhor e mais nobre será triunfar. Coragem, ó crente, domina o teu mal; Deus pode livrar-te de queda fatal. ♫

Há um ditado que diz: "O passáro (mal pensamento), pode até pousar sobre a nossa cabeça, mas não podemos deixar que este faça ninho". 

Geralmente os males são frutos dos pensamentos, que procedem do coração do homem. Jesus disse: Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias (Mt.15.19).

5) DÁ À LUZ O PECADO (gera, faz nascer).

Dá à luz o pecado, é ceder a tentação, é permitir gerar e fazer nascer aquilo que já estava sendo processado, vindo dia após dia sendo alimentado pela pessoa que cede a tentação.

6) CONSUMAÇÃO (pratica do pecado, derrotado ou vencido pela tentação).

Após ceder a tentação e consumar o pecado, e ainda continuar praticando o pecado, este vai gerar a morte, não física, mas espiritual. 

Lembrando que, as tentações abrangem todas as áreas da nossa vida.

Há uma frase que diz: "José governou o Egito, mas o Egito não governou José". 

Espiritualmente, o Egito simboliza o mundo e sua escravidão aos seus prazeres pecaminosos. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

As Duas Naturezas De Cristo.


E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória” (I Tm.3.16).

Este texto do apóstolo Paulo expressa uma das maiores verdades do cristianismo, bem como também um dos maiores paradoxos das Sagradas Escrituras: Deus se fez carne! Esse evento é tão sublime, que o próprio apóstolo se refere a ele como “grande mistério’’. Estamos diante de um texto que retrata o milagre da Encarnação: O Verbo, sendo Deus, se fez carne e habitou entre nós (Jo. 1.1,14).

Os evangelhos mostram Jesus como um homem que experimentou as limitações humanas, como fome, sede, cansaço, tristeza, dores, agonia... e também mostram manifestações e ações divina durante o seu ministério de três anos e meio. 

Jesus Cristo tem duas naturezas, a divina e a humana, não confundidas, mas unidas na única Pessoa do Filho de Deus. Jesus ao se fazer homem, para a nossa salvação, não deixou a sua natureza divina, mas abriu mão de algumas prerrogativas, para salvar a humanidade.

As naturezas de Jesus, a humana e a divina, são inseparáveis e coexistem na mesma pessoa.

Jesus é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus.

As duas naturezas são distintas, mas não se misturam.

Jesus é um, mesmo tendo duas naturezas, pois ambas são dele.

As duas naturezas se completam e não se anulam.

Jesus é 100% homem e 100% Deus, não 50% de cada.

A união das duas naturezas de Jesus é chamada de união hipostática. 

HIPOSTÁTICA. Esta palavra tem origem no grego hypostasis, que significa "substância". 

Na teologia, hipostático significa relativo à união da natureza humana e divina na pessoa de Cristo. Essa união é chamada de união hipostática. 

A NATUREZA HUMANA DE JESUS.

Nos Evangelhos Jesus é descrito pelo título de “Filho do Homem’’, que deixa clara a sua plena humanidade. A Expressão "Filho do Homem" em Hebraico é "Bem Adam" que significa simplesmente “alguém que tem a natureza humana’’. Em minha análise e contagem exaustiva nos evangelhos, encontrei a expressão "Filho do Homem" 81 vezes; sendo em Mateus 30, em Marcos 14, em Lucas 25, em João 12.

Ao tomar sobre si a natureza humana, Jesus escolheu deixar de lado o exercício independente dos Seus poderes divinos. Em nenhum momento Jesus deixou de ser Deus, mas Ele operou como um homem ungido pelo Espírito Santo. Podemos entender isso um pouco mais constatando que Jesus, antes de Sua encarnação, existia co-igualmente e co-eternamente com Deus o Pai, e com Deus o Espírito Santo. Ele compartilhava com Eles todos os privilégios da Deidade, tais como onisciência (saber todas as coisas), onipotência (ser todo-poderoso), e onipresença (estar em todos os lugares ao mesmo tempo). Mas quando Jesus se tornou o homem de Nazaré, o Galileu, Ele era Emanuel, que significa “Deus conosco”. Ele era Deus manifesto em carne. Mesmo sendo homem, Ele nunca deixou de ser Deus, nem perdeu Sua divindade, mas Ele deixou de lado certos privilégios da Deidade e restringiu-se a Si mesmo em certas limitações humanas”.

A NATUREZA DIVINA DE JESUS.

Várias vezes vemos Jesus se referindo a si mesmo como o “EU SOU’’. Essa expressão foi a mesma usada no A.T. quando Deus se apresenta a Moisés pelo nome "EU SOU" (Ex.3.14). Tempos depois, em Jo. 8.58, Jesus usa essa expressão, e os judeus ficaram escandalizados ao ponto de tentar o apedrejar, pois na visão deles nenhum homem poderia blasfemar dizendo que era Deus! Ou seja, os fariseus entenderam o que Jesus queria dizer. Afirmando a Divindade de Cristo, Paulo nos diz em Colossenses 1.19 que “nele reside toda a Plenitude’’ e em 2.9 que “nele habita corporalmente Toda a Plenitude da Divindade’’.

Uma das expressões mais marcantes e que demonstra a Divindade de Jesus é o título “Filho de Deus’’. Essa expressão é usada mais de 50 vezes no Novo Testamento. Em João 10.30-36, Jesus deixa os judeus extremamente irritados, pois Ele diz que é Filho de Deus, e os judeus, como conheciam o contexto da expressão, sabiam que Jesus estava dizendo que também era Deus, pois somente Deus poderia ter a natureza de Deus!

Ao tomar sobre si a natureza humana, Jesus escolheu deixar de lado o exercício independente dos Seus poderes divinos. Em nenhum momento Jesus deixou de ser Deus, mas Ele operou como um homem ungido pelo Espírito Santo. Podemos entender isso um pouco mais constatando que Jesus, antes de Sua encarnação, existia co-igualmente e co-eternamente com Deus o Pai, e com Deus o Espírito Santo. Ele compartilhava com Eles todos os privilégios da Deidade, tais como onisciência (saber todas as coisas), onipotência (ser todo-poderoso), e onipresença (estar em todos os lugares ao mesmo tempo). Ele era Deus manifesto em carne. Ele nunca deixou de ser Deus, nem perdeu Sua divindade, mas Ele deixou de lado certos privilégios da Deidade e restringiu-se a Si mesmo em certas limitações humanas.

Como homem, Ele teve sede.

Como Deus, Ele disse: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba (Jo.7.37).

Como homem, Ele teve fome.

Como Deus, Ele disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede (Jo.6.35).

Como homem, Ele sentiu cansaço.

Como Deus, Ele disse: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Mt.11.28).

Como homem, Ele sentiu dores, chorou, angustiou-se, sofreu, foi humilhado e morreu a morte mais cruel, morte de cruz. Mas como Deus, Ele ressuscitou ao terceiro dia e vive para todo sempre. Amém! 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

JESUS - O FILHO É DEUS.


Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu Reino. Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros (Hb.1.8,9).

O sacro escritor aos hebreus, destaca aqui a deidade de Cristo fazendo referência ao Salmo 45.6,7. Donald Stamps, o comentarista da Bíblia de Estudo Pentecosta, diz: Estes dois versículos têm em Jesus Cristo o seu pleno cumprimento. O autor de Hebreus aplica estes versículos à exaltação, preeminência, autoridade e caráter de Cristo. O domínio de Cristo será "para todo o sempre" (Ap.1.6). O Rei Messiânico é chamado Deus no versículo 6 e é diferenciado de "teu Deus" (isto é, o Pai) no versículo 7. Esta distinção harmoniza-se com o ensino do NT de que tanto Filho quanto o Pai são Deus em plenitude.

Sobre a divindade do Filho, o apóstolo João afirma dizendo: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo.1.14). 

O propósito de João ao escrever o Evangelho foi para provar a divindade de Jesus, e apresentar Jesus como "o Filho de Deus". Do prólogo do Evangelho ao epílogo, ou seja, do começo ao fim, do capítulo 1 ao 21 Jesus é apresentado e declarado Filho de Deus. Jesus não é um deus, como é apresentado na tradução novo mundo, a bíblia utilizada pela herética organização das "testemunhas de Jeová". Jesus não é simplesmente mais profeta como ensina o Alcorão. Jesus não é um grande Mediúm como ensina o espiritismo Kardecista. Jesus é o Filho de Deus e é Divino em toda a sua plenitude. Porque nEle habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Cl.2.9). Amém! 

JESUS É FILHO DE DEUS E É DIVINO POR CINCO RAZÕES:

1) Jesus é Filho de Deus por Essência.
2) Jesus é Filho de Deus por Geração.
3) Jesus é Filho de Deus por Criação.
4) Jesus é Filho de Deus por Singuralidade.
5) Jesus é Filho de Deus por Igualdade.

Jesus como Filho refere-se à sua origem divina, à mesma essência e natureza do Pai (Jo.16.28; 10.30). 

Jesus Cristo é o único Filho de Deus em essência, isto quer dizer, participa plenamente da natureza divina. Enquanto nós somos filhos de Deus por adoção através de Jesus Cristo (Jo.1.11-13; Rm.8.15; Gl.3.26).

Negar a divindade de Cristo como Filho de Deus, é negar a salvação e anular a fé.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

LARGUE A PEDRA.


E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.

E os escribas e fariseus trouxeramlhe uma mulher apanhada em adultério.

E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

E, como insistissem, perguntando-lhes, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 

Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio.

E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 

E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais (Jo.8.2-11).

Mais uma vez, os escribas e fariseus tentam pegar Jesus em contradição contra a Lei de Moisés, lhe trazendo uma mulher adúltera, para que esta fosse condenada e apedrejada pela multidão. Eles achavam que as únicas opções que Jesus tinha eram dizer: "Deixem-na em paz" ou: "Apedrejem-na". A primeira significaria que ele não levava o pecado da mulher a sério, e a segunda (embora prescrita na lei, Lv.20.10; Dt.22.22) levaria o povo a duvidar de que Jesus não vivia de acordo com sua mensagem de amor e de misericórdia. 

A reação de Jesus foi escrever no chão. Não sabemos o que ele escreveu; talves os pecados dos acusadores da mulher ou textos das Escrituras que falavam de misericórdia e perdão. 

Jesus lhes diz: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra contra ela". Ao dizer isso, Jesus transferiu o foco de si mesmo e da mulher para seus acusadores. Jesus não negou a validade de Lei nem condenou a mulher à morte. Os acusadores deixaram o local um por um, a começar pelos mais velhos.

A atitude de Jesus para com a mulher adúltera revela a sua misericórdia, dando-lhe a oportunidade de arrependimento, quando lhe disse: "Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais". Ele era o único que podia dá a sentença final, mas não a condenou como uma pessoa indigna de perdão. 

Em um mundo de pessoas cheias de maldades, que só apontam os erros dos outros e nunca ver os seus próprios erros, é fácil acusar; difícil para muitos é usar de misericórdia. Em outras palavras, Jesus está dizendo: Larguem as pedras e usem de misericórdia. O próprio Jesus disse: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mt.5.7). Jesus não veio ao mundo para condenar, mas para salvar (Jo.3.17), e dentre os que precisavam ser salvos estava aquela mulher, a quem Jesus perdoou e lhe deu a oportunidade de iniciar uma nova vida. Amém! 

domingo, 2 de fevereiro de 2025

NÃO DESÇAS AO EGITO!


E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra (Gn.12.10).

Abrão estava na terra para a qual Deus o havia enviado, mas havia fome na terra de Canaã. Apesar de haver fome em Canaã, havia abundância de alimentos no Egito, de modo que Abrão se mudou temporariamente para lá até passar a escassez em Canaã. 

Na antiguidade, o Egito era um país próspero, havia abundância de águas do rio Nilo, que era poupado das piores fomes. Ao contrário do Egito, a região de Canaã tinha um clima árido de um deserto, especialmente ao redor e ao extremo do Neguebe, e, portanto, não é de surpreender que tenha havido falta de alimentos naquela região.

Abrão desceu ao Egito sem aprovação de Deus e não foi bem sucedido no Egito. No Egito aconteceu cinco episódios negativos na vida de Abrão: (1) No Egito Abrão mentiu, falando meia verdade (Gn.12.11-15; 20.12). (2) No Egito Abrão não edificou altares para adorar a Deus. (3) No Egito Deus não falou com Abrão. (4) No Egito Deus feriu a Faraó e a sua casa por ele ter possuido a Sarai, mulher de Abrão (Gn.12.17-19). (5) No Egito Abrão foi abençoado por Faraó por causa da sua mulher, e não por Deus (Gn.12.14-16). As riquezas de Abrão adquiridas no Egito, posteriormente lhe trouxe perturbação e causou divisão entre ele e seu sobrinho Ló (Gn.13.1-7).

E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser; peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei... (Gn.26.1-3).

Passados cem anos da descida de Abraão ao Egito, pelo mesmo motivo da grande escassez de alimentos em Canaã, Isaque segue pelo caminho de Gerar com a intenção de descer ao Egito, mas o SENHOR, fala com ele e diz: "Não desças ao Egito". Ao que parece, Isaque pretendia descer ao Egito, como seu pai havia feito. No entanto, o SENHOR disse explicitamente a Isaque: "Não desças ao Egito". Deus lhe manda ficar em Gerar na região de Canaã e lhe promete a sua presença e a sua bênção. Deus não permitiu Isaque descer ao Egito para evitar que ele passasse pelas mesmas dificuldades enfrentadas por seu pai. 

Enquanto Canaã fica em cima numa região montanhosa, o Egito fica em baixo em uma região plana de pouco relevo. Espiritualmente, é melhor ficar em cima no lugar da bênção do que descer para o Egito, lugar de escravidão e maldição. Então, em vez de ir para o Egito, Isaque ficou em Gerar, terra da bênção.

Aqui nós aprendemos que, nunca devemos sair do lugar da bênção, mesmo havendo de enfrentar situações adversas e contrárias a nossa vontade. Aqui eu também aprendo que o melhor lugar para estar é debaixo da perfeita vontade de Deus. No Egito pode ter abundâncias de alimentos, mas não tem aprovação de Deus nem a sua presença. O Egito é temporário, e as nossas experiências serão negativas; mas estando em Gerar, teremos a presença de Deus e a sua bênção para sempre. 

É melhor ficar em Gerar na dependencia de Deus, do que descer para o Egito em busca de prosperidade fora da vontade de Deus.

O Egito simboliza o mundo e sua escravidão e prazeres carnais, portanto, Deus continua a nos alertar, dizendo: Não desças ao Egito! Amém! 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

ATRAÍDOS PELA CRUZ.


E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (Jo.12.32).

A proposta de Jesus, e para que todos sejam atraídos a Ele, porém nem todos serão atraídos, pois muitos não aceitarão a mensagem da cruz.

A graça de Deus não é exclusiva, isto é, ela não beneficia algumas pessoas, mas é para todos. No entanto, alguns, por causa do seu amor ao pecado, anulam a graça de Deus com suas próprias decisões e ações. A Cruz não é atrativa para aqueles que se julgam autossuficientes, porque a cruz não exalta nosso ego, mas o abate.

No mundo espiritual, há uma guerra intensa pelas almas. Jesus nos chamou para sermos pescadores de almas, ganhar almas para Deus se constitui um grande desafio diante desse mundo tenebroso. A nossa maior arma na conquista de almas é o amor. A Cruz de Cristo é atrativa porque nela está o Amor de Cristo revelado para perdoar e salvar o mais vil pecador. Deus fez um grande convite a humanidade através do profeta Isaías há 700 anos a.C. dizendo: Vinde então, e raciocinemos juntos, diz o SENHOR: Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmezim, se tornarão como a branca lã (Is.1.18). A Cruz é o instrumento de justiça pela qual o pecador é justificado diante de Deus Pai, mediante o Justo, Jesus Cristo. Somos atraídos pela Cruz porque em tudo ela nos satisfaz.

SOMOS ATRAÍDOS PELA CRUZ, POR INÚMERAS RAZÕES:

1) Na Cruz somos perdoados.

2) Na Cruz somos reconciliados com Deus.

3) Na Cruz somos libertos da escravidão do pecado.

4) Na Cruz somos resgatados por preço de sangue.

5) Na Cruz somos salvos da condenação eterna.

6) Na Cruz somos sarados em nosso corpo, alma e espírito.

7) Na Cruz somos feitos filho de Deus pelos méritos de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

8) Na Cruz somos... 

Finalmente, a Cruz de Cristo é um grande atrativo para aqueles que buscam o socorro de Deus e querem ser alcançados pela graça de Cristo. A Cruz não é atrativa para aqueles que se julgam autossuficientes, porque a cruz não exalta nosso ego, mas o abate.