domingo, 29 de janeiro de 2017

JEOVÁ RAFÁ, O SENHOR QUE CURA.

Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre os egípcios; porque eu sou o SENHOR, que te sara (Êxodo, 15.26).

No texto sagrado Deus se apresenta com vários nomes e títulos, entre os quais Ele é conhecido como JEOVÁ-RAFÁ, o Deus que sara. A primeira menção de cura está no livro de Gênesis, quando Abraão orou pelo rei Abimeleque. E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e a sua mulher, e as suas servas, de maneira que tiveram filhos; porque o SENHOR havia fechado totalmente todas as madres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão (Gn.20.17,18).
No livro do Êxodo, 15.26, Deus se apresenta para a nação de Israel como o SENHOR que sara.
No livro dos salmos está escrito que quando a nação de Israel saiu do Egito não havia entre eles um só enfermo. Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só enfermo (Sl.105.37). O profeta Isaías nos fala da vinda do Messias, que levaria todas as nossas enfermidades, e pelo seu sofrimento nós seríamos sarados. Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados (Is.53.4,5). A morte redentora de Jesus, nos garante perdão, libertação e cura. Ele é o nosso médico Divino.

UM MUNDO DE PESSOAS ENFERMAS.

Nunca na história da humanidade temos visto tantas epidemias, moléstias e enfermidades que vem atingindo a população do planeta. Apesar de todo o desenvolvimento científico e tecnológico relacionados a área da medicina, estamos vendo milhões de vidas sendo ceifadas por vários tipos de doenças. Não desmerecendo a ciência da medicina, muito pelo contrário, dependemos dela e consideramos uma ciência de Deus. Porém, devemos crê e confiar em Deus, no SENHOR que cura, no Deus que vai além da medicina, que faz o impossível quando os recursos humanos se esgotam.

UM TESTEMUNHO PESSOAL.

Eu sou uma testemunha viva do poder de Deus. Eu, José Geraldo Barbosa, natural de Recife, Pernambuco. No ano de 1979, quando tinha a idade entre 13 a 14 anos de idade, residindo na ocasião na cidade de Itambé, Pernambuco, após pular vários degraus, durante uma brincadeira com meus irmãos, cair de mal jeito e sem sentir no momento nada tão grave, já era um final de tarde, ao anoitecer, jantei e fui dormir. No dia seguinte, eu não conseguia ficar em pé; meus nervos relaxaram e eu não tinha firmeza. Meus pais perceberam a gravidade do problema e procuraram fazer com que eu me firmasse sobre os meus pés, mas não tinha como, o mal havia se instalado, e eu estava totalmente sem o controle das pernas e mãos. Não tinha firmeza nas mãos nem nos pés, as minhas mãos tremiam e eu não conseguia levar uma colher de alimento a boca, nem segurar um copo ou uma xícara de café. Não conseguia sentar e ficar fixo em uma cadeira, para fazer minhas necessidades fisiológicas precisava de ajuda para sentar na bacia sanitária. Todas as minhas faculdades mentais estavam normal, porém meus nervos estavam descontrolados. Fui levado aos médicos, após exames todos diagnosticaram um quadro irreversível, eles disseram para minha mãe: Para o seu filho não há cura, o problema é muito grave, ele está desenganado pela medicina. Minha mãe, uma mulher de fé, serva do SENHOR, fazia parte da comissão de visita aos enfermos, não aceitou as palavras dos médicos, mas acreditou que a última palavra é a de Deus. Ela foi em várias igrejas e pediu oração por mim, e fez um voto dizendo que quando Deus me curasse ela voltaria para agradecer e me levaria para que todos vissem o milagre que Deus havia operado. Dias, meses se passaram, até que, em uma certa tarde, não me lembro qual dia da semana, as irmãs da comissão de visita aos enfermos foram em nossa residência para me visitar e orar por mim. Como de costume, elas cantaram alguns hinos da harpa cristã, leram alguns versículos da bíblia, foi feita uma breve reflexão sobre o texto lido, e em seguida oraram a Deus pedindo a meu favor para que Ele me curasse daquele mal. Inexplicavelmente, naquela oração eu adormeci, lembro-me como se fosse hoje, eu adormeci estando deitado no sofar da sala. Após a oração as irmãs se despediram dos meus pais, porém teve uma das irmãs que ao se dirigir a minha mãe, falou: "Irmã Maria, creia tão somente, que Deus já fez a obra na vida do seu filho". Não deu outra, quando eu acordei, pulei do sofar sair correndo para cozinha pedindo comida, dizendo que estava com fome. Lembro-me bem, minha família fez a maior festa, minha mãe, meu pai, meus irmãos em número de dez começaram a festejar e todos riam e choravam de alegria. Glória Deus! Até o dia de hoje, nunca mais os meus nervos relaxaram, estou firme e forte, servindo e adorando ao SENHOR, com toda saúde que Ele me deu; sou casado, pai de três filhos e vivo muito feliz. Ele operou o milagre da cura em mim, Ele é o mesmo que opera hoje, amanhã e sempre. Porque para Deus, nada é impossível (Lc.1.37). É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades; quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de misericórdia (Sl.103.3,4). Amém!

sábado, 28 de janeiro de 2017

TENHA SEUS PRÓPRIOS POÇOS

E todos os poços que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de Abraão, seu pai, os filisteus entulharam e encheram de terra (Gn.26.15).
Isaque partiu, pois, de lá e acampou no vale de Gerar, onde se estabeleceu.
E tornou Isaque a abrir os poços que se cavaram nos dias de seu pai Abraão, e que os filisteus tinham entulhado depois da morte de Abraão, e lhes deu os mesmos nomes que seu pai lhes dera.  
Os servos de Isaque cavaram no vale e encontraram lá um poço de águas vivas.  
Todavia, os pastores de Gerar discutiram com os pastores de Isaque, argumentando: “A água é nossa!” Por esse motivo Isaque chamou esse poço de Eseque, “Discussão”, porquanto contenderam por causa dele. Então seus servos cavaram outro poço, mas eles também por causa desse se desentenderam; e, por isso, o chamou Sitna, “Inimizade”. Isaque mudou-se dali e construiu um outro poço, e ninguém discutiu por causa desse. Deu-lhe, portanto, o nome de Reobote, “Lugar Espaçoso”. E acrescentou: “Agora o SENHOR nos abriu um bom espaço e prosperaremos na terra!”(Gn.26.17-22).

É cômodo, é fácil encontrar as coisas prontas. Difícil é ter que se esforçar para obter resultados com os nossos próprios esforços. Os pastores de Gerar se apossavam dos poços que Isaque mandava seus servos cavarem, e ainda discutiam com eles, achando que tinham direito. Tem pessoas assim, que querem usufruir  dos esforços dos outros, querem viver da experiência dos outros. Na verdade, cada um de nós temos que viver dos nossos próprios esforços e experiências. A prosperidade é para todos, depende de cada um se esforçar para cavar os seus próprios poços. 

TRÊS TIPOS DE POÇOS:

1. ESEQUE. Poço da contenda, da discussão. 

E tornou Isaque a abrir os poços que se cavaram nos dias de seu pai Abraão, e que os filisteus tinham entulhado depois da morte de Abraão, e lhes deu os mesmos nomes que seu pai lhes dera.  
Os servos de Isaque cavaram no vale e encontraram lá um poço de águas vivas.  
Todavia, os pastores de Gerar discutiram com os pastores de Isaque, argumentando: “A água é nossa!” Por esse motivo Isaque chamou esse poço de Eseque, “Discussão”, porquanto contenderam por causa dele (Gn.26.18-20). 
Não adianta contender, discutir e ter inveja daquele que Deus faz prosperar. Os filisteus haviam entulhado o poço que pertencia a Abraão, Isaque foi tirou os entulhos, tornou a cavar e encontrou águas vivas. Quando isso aconteceu, os pastores de Gerar vieram e disseram: “A água é nossa!”
Isaque era um homem de paz, não alimentou a confusão, foi mais adiante e cavou outro poço. 
Quem tem a bênção de Deus, não perde seu tempo discutindo, porque Deus já tem preparado coisas maiores e melhores para ele. 

2. SITNA. Poço da inimizade.

Então seus servos cavaram outro poço, mas eles também por causa desse se desentenderam; e, por isso, o chamou Sitna, “Inimizade” (Gn.26.21).
A prosperidade de Isaque causava inveja e inimizade por parte dos filisteus e dos pastores de Gerar. Mas, não adianta ter inveja daquele que tem a bênção de Deus, porque onde ele chegar a bênção de Deus lhe acompanha. 

3. REOBOTE. Poço do alargamento, da prosperidade.

Isaque mudou-se dali e cavou outro poço, e ninguém discutiu por causa desse. Deu-lhe, portanto, o nome de Reobote, “Lugar Espaçoso”. E acrescentou: “Agora o SENHOR nos abriu um bom espaço e prosperaremos na terra!”(Gn.26.22). 
Por duas vezes os pastores de Gerar e os filisteus se apossaram dos poços que Isaque cavara. Porém, Deus lhe fez prosperar em meio as invejas e perseguições. Deus sempre tem o melhor para nós, não será as invejas nem as perseguições que irão impedir as bênçãos de Deus na nossa vida. 

CONCLUSÃO:
Nunca queira se apossar daquilo que não é seu, daquilo que Deus não lhe deu. Viva sua própria experiência, cave seus próprios poços e goze da sua própria bênção que Deus lhe deu e fez prosperar. Amém! 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

EL-Roí, O DEUS QUE VÊ

Contudo, o Anjo do SENHOR encontrou Hagar perto de uma fonte no deserto, no caminho de Sur, e indagou-lhe: “Hagar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais?” Ao que ela declarou: “Fujo da presença de minha senhora Sarai”. Então o Anjo do SENHOR orientou-a: “Volta para a tua senhora e sê-lhe submissa!” O Anjo do SENHOR lhe prometeu: “Eu multiplicarei grandemente a tua descendência, de tal maneira que não será possível contá-la!”
E o Anjo do SENHOR concluiu: “Estás grávida e darás à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Ismael, porquanto o SENHOR te socorreu em teu sofrimento.
Contudo ele será como um jumento selvagem do deserto; ele lutará contra todos e todos guerrearão contra ele. Ele viverá em hostilidade contra todos os seus parentes!”
E ela chamou o nome do SENHOR, que com ele falava: “Tu és El-Roí, o Deus que Me Vê”, pois Deus havia falado com ela, e ela questionara a si mesma: “Teria eu visto Aquele que Me Vê?” É por esse motivo que este poço, que fica entre Cades e Berede, foi chamado de Beer-Laai-Roí, “Poço Daquele que Vive e Me Vê” (Gênesis, 16.7-14). 

Os acontecimentos deste capítulo mostram claramente  que escolhas erradas geram problemas persistentes. O erro de Abraão em aceitar a proposta de Sarai, sua esposa, gerou conflitos entre ele e Sarai (16.5; 21.8-21; 25.6), entre Sarai e Agar (16.5,6) e entre os filhos, Isaque e Ismael, e seus descendentes (21.8-10). 

HÁ QUATRO FATOS QUE OCORRERAM NESTE CAPÍTULO 16 DE GÊNESIS.

1. A PRECIPITAÇÃO DE SARAI.

Apesar de Sarai saber da promessa que Deus havia feito a Abraão, e que para ela seria impossível gerar filhos, pois já estava com 75 anos e já lhe havia cessado o costume das mulheres (18.11), ou seja, havia passado da idade de ter filhos. Sarai atribui sua esterilidade ao SENHOR, dizendo: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar (16.2a). Como qualquer outra mulher (com algumas possíveis exceções em tempos modernos), Sarai desejava ter uma família e, portanto, elaborou um plano para obtê-la. Disse a Abraão: Toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela (16.2b). Naquela época, essa prática era socialmente aceitável, como ainda é em algumas partes da África até hoje. Os filhos nascidos da serva eram considerados filhos de sua senhora. 
A falta de fé na promessa de Deus, levou Sarai a se precipitar, tentando ajudar a Deus com os seus planos.

2. O ERRO DE ABRAÃO.

Abrão, ou Abraão, por sua vez, provavelmente estava ficando desesperado. Havia obedecido a Deus e se mudado para Canaã, onde já habitava há dez anos (16.3). Mas Sarai continuava estéril, e onde ficava a promessa do SENHOR: "De ti farei uma grande nação" (12.2a). Parecia impossível. Abraão havia considerado adotar seu servo Eliézer, mas o SENHOR não aprovou esta ideia (15.2-4) e insistiu em que o herdeiro viria do corpo de Abraão. No entanto, naquela ocasião Deus não mencionou o nome de Sarai, de modo que Abraão decidiu tentar outro caminho e concordou com a proposta de sua esposa (16.2). Abraão cometeu o mesmo erro que Adão ao seguir o conselho de esposa, em vez de ouvir a Deus. Deveria ter buscado, antes de tudo, a aprovação de Deus. Ao deixar de sujeitar seu plano ao SENHOR, ele falhou em aceitar a proposta de Sarai, sua esposa. Quando passamos a não confiar nas promessas de Deus e procuramos buscar atalhos para nos favorecer, a nossa vida entra em confusão e consequentemente teremos muitas perturbações.

3. O SOFRIMENTO DE AGAR. 

Sarai tomou a Agar e deu-a por mulher a Abraão, seu marido (16.3b). Abraão coabitou com Agar e ela engravidou (16.4). Para Agar, sua fertilidade a havia colocado em posição de vantagem sobre a sua senhora, e foi sua senhora por ela desprezada. Então Sarai, que tinha oferecido Agar a Abraão, voltou-se contra ele e o responsabilizou pela atitude da serva (16.5). Se Sarai imaginou que Abraão estava favorecendo Agar, Abraão afirma indiretamente que ele está enganada, e diz: A tua serva está em tuas mãos, procede segundo melhor te parecer (16.6). Então Sarai começou a maltratar Agar até que essa pobre mulher fugiu de sua presença. O autor não diz para onde ele se dirigiu, mas, pelo fato de ser egípcia (16.1), talvez estivesse tentando voltar para sua terra natal. Como o autor deixa claro, a fonte junto a qual o anjo do SENHOR a encontrou ficava no caminho se Sur (16.7), de modo que ela estava indo naquela direção. 

4. A INTERVENÇÃO DO ANJO DO SENHOR. 

Agar saiu caminhando no deserto em meio aos perigos, estando grávida, achando-se debilitada e com sede, ela encontra uma fonte de água. Quando ela está saciando a sua sede, o anjo do SENHOR, lhe apareceu e lhe perguntou: De onde vens e para onde vais? O anjo sabe a resposta, mas deseja levar a própria Agar a refletir sobre a questão. Ao que ela responde: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. A raiz do problema estava na incapacidade de Agar se sujeitar a Sarai depois de descobrir que estava grávida. O anjo do SENHOR não condenou Agar; mas disse para ela voltar para sua senhora e se humilhar, sujeitando-se a ela (16.9). Em seguida, lhe deu uma promessa, que ela teria uma descendência muito numerosa, que não seria contada (16.10). Também lhe disse que seu filho seria um menino, cujo nome seria Ismael, que significa "Deus ouve", lembrando a Agar que Deus havia ouvido o seu clamor (16.11). O anjo lhe informou ainda sobre o caráter do seu filho na idade adulta (16.12); ele seria como um jumento selvagem, cuja mão seria contra todos, e a mão de todos contra ele. Ele não aceitaria uma posição subserviente; antes, viveria fronteiro, ou em hostilidade a todos os seus irmãos. Essa profecia se cumpriu, pois Ismael é o pai de todos os árabes, enquanto os judeus são descendentes de seu meio-irmão, Isaque. O conflito entre esses irmãos se estende ao longo dos séculos e continua até os dias de hoje. 
Em resposta a esse encontro pessoal com Deus, Agar se dirigiu ao SENHOR como Deus que vê, dizendo: Tu és Deus de vista. Não olhei eu também para aquele que me vê? (16.13).

CONCLUSÃO: 
EL-Roí é um dos nomes de Deus, que significa: Deus que vê. 
Deus viu a precipitação de Sarai.
Deus viu a imprudência de Abraão.
Deus viu o sofrimento de Agar.
Deus está vendo o seu sofrimento.
Deus está contemplando a luta que você está passando.
Deus vê quando você é humilhado (a).
Deus está vendo quando você se humilha diante Dele.
Deus está vendo as tuas lágrimas e ouvindo a sua oração, Ele disse a Isaías: Vai e diz a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is.38.5).
Deus está vendo tudo, Ele vai agir a teu favor e a vitória será certa. Amém! 

domingo, 15 de janeiro de 2017

O deus Deste Século

Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Coríntios, 4.3,4).

Nunca na história vimos tantas pessoas enveredando pelo caminho do ceticismo, se tornando incrédulas e descrentes de Deus. Paulo declara que o deus deste século cegou a mente das pessoas para que elas não recebam a luz do evangelho e não entendam o plano da salvação.
Satanás, segundo a bíblia é o deus deste mundo, por duas vezes Jesus se refere a ele como o príncipe deste mundo (João, 14.30; 16.11), Jesus também o chama de homicida e pai da mentira (João, 8.44). Satanás é o rei das ilusões, ele teve a ousadia de tentar iludir Jesus com suas propostas indecentes, mas Jesus não aceitou (Lucas, 4.5-8). Ele controla e domina todas as pessoas que aceitam as suas ofertas e abraçam as suas propostas. A grande estratégia de Satanás é incutir na mente das pessoas a ideia que ele não existe. Muitas pessoas estão servindo e sendo servidas por satanás, diretamente, de forma consciente, ou indiretamente, de forma inconsciente. O grande flagelo da humanidade é a cegueira espiritual. Outra grande artimanha de satanás é enganar as pessoas com falsas religiões, muitos acreditam que estão servido ao Deus verdadeiro, mas estão cegas, sendo enganadas por satanás. Quando o apóstolo Paulo escreveu aos romanos, no primeiro século da era cristã, ele descreveu um quadro de total depravação e cegueira espiritual do mundo de sua época. 
Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça humana, pois o que de Deus se pode conhecer é evidente entre eles, porque o próprio Deus lhes manifestou.  
Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido observados claramente, podendo ser compreendidos por intermédio de tudo o que foi criado, de maneira que tais pessoas são indesculpáveis; porquanto, mesmo havendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças; ao contrário, seus pensamentos passaram a ser levianos, imprudentes, e o coração insensato deles tornou-se em trevas.  
E, proclamando-se a si mesmos como sábios, perderam completamente o bom senso e trocaram a glória do Deus imortal por imagens confeccionadas conforme a semelhança do ser humano mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.
Por esse motivo, Deus entregou tais pessoas à impureza sexual, segundo as vontades pecaminosas do seu coração, para degradação de seus próprios corpos entre si.  
Porquanto trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram objetos e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém!
E, por essa razão, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza.  
De igual modo, os homens também abandonaram as relações sexuais naturais com suas mulheres e se inflamaram de desejo sensual uns pelos outros. 
Deram, então, início a sucessão de atos indecentes, homens com homens, e, por isso, receberam em si mesmos o castigo que a sua perversão requereu.
Além do mais, considerando que desprezaram o conhecimento de Deus, Ele mesmo os entregou aos ardis de suas próprias mentes depravadas, que os conduz a praticar tudo o que é reprovável.  
Então, tornaram-se cheios de toda espécie de injustiça, maldade, ganância e depravação. 
Estão empanturrados de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. 
São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; vivem criando maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor e respeito à família, sem qualquer misericórdia para com o próximo.  
E, apesar de conhecerem a justa Lei de Deus, que declara dignos de morte todas as pessoas que praticam tais atos, não somente os continuam fazendo, mas ainda aprovam e defendem aqueles que também assim procedem. (Romanos, 1.18-32).  

Finalmente:
É fato que a ação de satanás tem crescido durante séculos, hoje, em pleno século XXI estamos vendo que a cegueira espiritual das pessoas vem aumentando. Muito estão cegos espiritualmente, são incrédulos em relação as coisas de Deus, e só acreditam no que vê. 
Estamos vendo acontecerem simultaneamente muitos sinais, nesse tempo, na nossa era, na nossa geração. É tempo de arrependimento, é tempo de volta-se para Deus e permitir que Ele retire esta cegueira espiritual, para que resplandeça a luz do evangelho de Cristo. O arrependimento não é para amanhã, é para agora, converta-se a Cristo Jesus, só Ele tem o perdão de pecados e salvação. Não há outro Deus, nem outro Caminhos a escolher, a não ser Jesus Cristo o Filho de Deus. Amém!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

ROSA DE SAROM, E LÍRIO DOS VALES

Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales (Cantares, 2.1).

O livro de Cantares de Salomão é repleto de linguagem simbólica. As vezes difícil para se entender. Uma coisa é verdadeiramente revelada pelo livro: O amor de Cristo por sua igreja, e o amor da igreja por Cristo. sem estas verdades o livro torna-se sem significado e sem utilidade na Bíblia. É difícil saber quem está elogiando quem pelo livro, e em muitas passagens pode ser tanto um quanto o outro. Veremos como Cristo é uma Rosa e um Lírio.

Sarom é um lugar entre as montanhas da Palestina e do Mar Mediterrâneo que mostra a sua beleza e superioridade entre todas as flores que florescem em tais lugares verdes.
Rosa de Sarom - Cristo é uma rosa rosada, fragrante e especial, pois Ele é comparado a uma rosa entre muitas outras, a de Sarom.
Presente no jardim - mostrando a sua humanidade. Cristo é o mais excelente entre outros, pois está entre outros e veio como homem para viver entre os homens com a finalidade de conhecer os espinhos da vida. Assim como uma rosa que cresce entre o adubo orgânico produz uma flor mais fragrante, Cristo entre os pecadores foi feito pecado diante de Deus para que fosse o Salvador que satisfaz um Deus justo e santo, assim deu um doce aroma pela eternidade a aqueles que vêm a Deus por Ele (Hebreus, 7.25).

CRISTO COMO ROSA DE SAROM.

Assim como a flor, Cristo tem:

Beleza - A beleza de Cristo é a sua glória que reflete sobre o cristão e vai lhe transformando de glória em glória. Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (II Co.3.18).

Fragrância - Temos o bom cheiro de Cristo.
Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo... (II Co.2.15).
Cristo produz no crente a fragrância do amor e obras agradáveis em um mundo de corrupção e destruição.

Sensibilidade - Cristo é meigo.
... Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma (Mt.11.29).
Eis o meu Servo, que escolhi, o meu amado, em quem tenho alegria. Farei repousar sobre Ele o meu Espírito, e Ele anunciará justiça às nações.
Não contenderá nem gritará; nem se ouvirá nas ruas a sua voz.
Não esmagará a cana rachada, nem apagará o pavio que fumega, até que faça vencer a justiça.
E em seu Nome os gentios colocarão sua esperança (Mt.12.18-21).

Frutificação - Frutífera. Assim como a função da flor é produzir a semente e o fruto, o crente é fruto de Cristo e um fruto delicioso (Jo.15.1-5,16).

CRISTO COMO LÍRIO DOS VALES.

Cristo como lírio dos vales está no vale da sua aflição para lhe socorrer, Ele é o destaque entre muitos que você pode visualizar e ter esperança que Ele vai lhe ajudar.

Características do lírio:

Branco - O meu amado é cândido e rubicundo; ele traz a bandeira entre dez mil (Ct.5.10).
O branco representa Cristo mostrando a sua Divindade, pureza e justiça (Sal 85:11; Apoc 1:13-18).

Superioridade - Destaque.
Lírio dos Vales - Representa Cristo mostrando a Sua superioridade entre os anjos e os homens (Heb 1:2-4). Em Cristo nós temos destaque e somos superiores, pois fomos abençoados com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais (Ef.1.2). 

Estabilidade - Firmeza.
Nos vales, mesmo havendo maior umidade para a planta crescer, também há mais perigos de animais e de homens, Cristo vence a todos. Em meio a perseguição, aflição, trevas e perigos, Cristo é a nossa firmeza que nos garante a estabilidade e paz (Is.33.6; 26.3,4). Em Cristo somos "absolvidos da iniquidade" (Is.33.24).

Alegria - Gozo.
Assim como as flores trazem um ar de felicidade ao lugar onde estão presentes, também na presença de Cristo somos contagiados pela alegria (Sal 16:11). Em Cristo nos regozijamos (Fp.4.4) e a sua palavra nos traz gozo e alegria (Jr. 15:16).

CONCLUSÃO:
Cristo é comparado a uma flor, mas não uma flor qualquer. Ele é a rosa de Sarom e o lírio das vales. O primeiro entre dez mil (Cantares 5:10). Estas são algumas das maneiras pelas quais Cristo é a Rosa de Sarom e o Lírio dos Vales. Você têm visto a beleza da Sua santidade? Têm experimentado o gozo e a alegria que vêm da justiça de Cristo? Esta Flor em ti está produzindo perfume e fruto? Ou você precisa ser adubado com a mão sabia do Lavrador para que dê mais fruto (João 15.1,2)?
Ele é superior a todos os outros prazeres que o mundo oferece a você.
Que Cristo possa ser precioso para você ao ponto que Ele também seja apreciado pelos outros ao seu redor. Amém! 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

DEUS QUE SE FEZ HOMEM

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Filipenses, 2.5-11).

Deus descer ao nível da humanidade e se fazer homem, é a maior lição e prova do seu amor para com a humanidade. Na visão humana geralmente as pessoas não querem descer, querem subir, crescer, ser exaltada; nunca descer, nunca diminuir, nunca se humilhar. Jesus teve o maior sentimento de amor e humildade já demonstrado em toda história da humanidade, Ele sendo Deus vestiu-se da roupagem humana, desceu do seu trono de glória e viveu entre os homens. Ele não veio como um grande imperador, como um grande monarca, ou como um renomado magnata. Mas, Ele veio simples, humilde e sem nenhum status que lhe destacasse, Ele veio como servo. A sua intenção foi sentir as mesmas necessidades e limitações humanas, foi socorrer a humanidade perdida, pobre e desvalida.

JESUS DESCEU, PARA DEPOIS SUBIR.

A humilhação de Jesus foi um marco na história da humanidade.
Ele desceu para que nós pudéssemos subir. 

1. DESCEU DO SEU TRONO DE GLÓRIA.

Que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo ... (Vers.6,7).
Em sua humilhação, Cristo abdicou de tudo e a si mesmo se esvaziou.
No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o verbo era Deus.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João, 1.1,14).
Jesus era Deus dentro do barro. Profetizado pelo profeta Isaías, setecentos anos antes de Ele vir e nascer de uma virgem. Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal; eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel (Is.7.14). Emanuel, significa Deus conosco, ou seja, Deus dentro do barro.

2. DESCEU AO NÍVEL HUMANO.

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo (Fp.2.8a).
Enquanto Jesus era Deus e tornou-se homem, muitos homens querem ser deus.

3. DESCEU TOMANDO A FORMA DE SERVO.

Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp.2.7). Ainda que Ele possuísse a mesma natureza de Deus, Ele desceu ao extremo oposto e assumiu a forma de servo (escravo).

4. DESCEU HUMILHANDO-SE ATÉ À MORTE E MORTE DE CRUZ.

e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz (Fp.2.8). Cristo na sua humilhação, não apenas aceitou as limitações de um ser humano, como também estava disposto a morrer da forma mais cruel, isto é, em morte de cruz. A morte de cruz é a mais desprezível que existe para os romanos. Para os judeus, a morte de cruz implicava em dizer que a vítima havia sido excluída da Aliança de Deus. Porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus (Dt.21.23).

- A SUBIDA DE JESUS.
Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas (Ef.4.10).

1. EXALTADO COMO SOBERANO.

Pelo que também Deus o exaltou soberanamente (Fp.2.9a).
E de Jesus Cristo, que é a Testemunha fiel, o Primogênito dentre os mortos e o Soberano dos reis da terra (Ap.1.5). Como Soberano Ele tem o poder absoluto, Ele manda e não é mandado, Ele determina e está determinado, Ele assina e ninguém apaga, Ele mata e não vai preso.

2. EXALTADO ACIMA DE TODO O NOME.

E lhe deu um nome que é sobre todo o nome (Fp.2.9b).
Paulo diz em Efésios, 1.20,21 Que Deus exaltou a Cristo acima de todo principado, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.

3. EXALTADO NOS CÉUS, NA TERRA, E DEBAIXO DA TERRA.

Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra (Fp.2.10). Jesus foi exaltado nas três esfera: Nos céus, na terra e debaixo da terra. Não tem pra ninguém, abaixo Dele estão todos, e acima Dele não tem ninguém.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra (Mt.28.18).

4. EXALTADO COMO SENHOR SOBRE TODOS.

E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Fp.2.11).
Em seu manto, sobre a coxa, traz escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES (Ap.19.16).
Jesus Cristo é Senhor tanto do mundo espiritual como do mundo físico.
Ele é Senhor do céu.
Ele é Senhor da terra,
Ele é Senhor do universo.
Ele é Senhor da igreja.

CONCLUSÃO:
Jesus nos deixou o exemplo, que antes de subir é preciso descer. O segredo do sucesso, da glória e exaltação é o caminho da humildade.
O escritor e apologista cristão britânico, C. S. Lewis, disse: "O Filho de Deus tornou-se homem para possibilitar que os homens se tornem filhos de Deus".   

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

TRÊS ATITUDES DE UM VENCEDOR

É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem.
É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes.
Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedacei.
Cercaram-me e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedacei.
Cercaram-me como abelhas, mas apagaram-se como fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedacei (Salmos, 118.8-12).

Davi, um guerreiro vencedor, com um histórico de campeão, respeitado na nação de Israel e temido pelos seus adversários. Ele enfrentou o campeão dos filisteus, um homem chamado Golias, um grande guerreiro, ele era de uma cidade chamada Gate. Ele media dois metros e noventa e cinco centímetros de altura. Ele usava um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas de bronze que pesava sessenta quilos, e trazia as pernas protegidas por caneleiras de bronze e carregava nos ombros uma espécie de escudo de bronze com dardo por sobre as costas. A haste de sua lança era semelhante a uma lançadeira de tecelão, e sua ponta de ferro pesava sete quilos e duzentos gramas. 
Na visão humana era impossível Davi vencer o gigante Golias, Davi estava em total desvantagem. Altura de Davi, um metro e sessenta e cinco centímetros. As armas de Davi: Um cajado de pastor, cinco pedrinhas e uma funda (atiradeira). Porém, ele confiou no SENHOR, e acreditou que o SENHOR pelejaria por ele. Ele disse para Golias: Tu vens a mim com espada, e com lanças, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado (I Sm.17.45).
Golias desafiou o exército de Saul, rei de Israel, durante quarenta dias, e ninguém se dispôs a luta contra ele. Ele gritava e dizia: Aparece um homem para lutar contra mim. Deus ironizou, mandou um menino. 
Davi antes de enfrentar o Gigante Golias tomou três atitudes: Teve coragem, usou suas próprias armas, confiou no SENHOR. 

1. DAVI TEVE CORAGEM.

E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra este filisteu (I Sm.17.32).
Golias era o terror para o exército de Israel, fugiu a força e a coragem dos soldados, dos homens de guerra. Durante quarenta dias, pela manhã e à tarde, Golias vinha e desafiava o exército de Israel, e ninguém se prontificava a lutar contra ele (I Sm.17.16). Até que o jovem da Davi, que não fazia parte do exército de Saul, sem nenhuma experiência de guerra, mas cheio de fé e coragem, se dispõe a lutar contra Golias.
Os medrosos voltam, os covardes desistem, os tímidos ficam desanimados, mas só os corajosos avançam rumo à vitória. 

2. DAVI USOU SUAS PRÓPRIAS ARMAS.

Saul vestiu Davi com sua própria túnica de combate, colocou-lhe uma armadura e lhe pôs um capacete de bronze na cabeça. Davi prendeu sua espada sobre a túnica e se esforçou para andar, porquanto não estava treinado a usar todo aquele paramento militar. Então, declarou a Saul: “Não posso me locomover com tudo isto, porque não estou acostumado!” E, imediatamente, desembaraçou-se de toda aquela armadura. Em seguida, Davi tomou na mão o seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras bem lisas e as colocou no seu bornal de pastor, isto é, numa espécie de sacola. Pegou sua atiradeira e partiu ao encontro do filisteu (I Sm.17.38-40).
Confie em Deus, não nas armas de guerra, Ele quer lhe usar com a espada do Espírito, que é a palavra Deus (Efésios, 6.17). Vá na sua simplicidade e use as armas que Deus lhe deu.

3. DAVI CONFIOU NO SENHOR.

Neste mesmo momento, o filisteu, com seu escudeiro à frente, vinha se aproximando na direção de Davi. Golias parou e olhou bem para Davi, e começou a caçoar porquanto seu oponente não passava de um jovenzinho, ruivo, bronzeado e de boa aparência. Então esbravejou Golias a Davi: “Sou por acaso um cão, para que venhas ter comigo com um pedaço de madeira?”, e o filisteu amaldiçoou Davi pelos seus deuses. Disse mais o filisteu a Davi: “Vem cá, e darei a tua carne às aves do céu e às feras do campo!” Contudo Davi retrucou ao filisteu: “Tu vens contra mim com espada, lança e escudo pontiagudo; eu, no entanto, venho a ti em Nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel que desafiaste! Hoje mesmo, o SENHOR te entregará em minhas mãos, eu te ferirei e te deceparei a cabeça, e darei o teu corpo e os cadáveres do teu exército filisteu às aves do céu e aos animais selvagens. Toda a terra saberá que há Deus em Israel, e toda esta multidão aqui reunida conhecerá que não é pela espada nem pela lança que o SENHOR concede a vitória, porque do SENHOR é a guerra, e Ele vos entregará em nossas mãos!” (I Sm.17.41-47). Confie no SENHOR como fez Davi, vá à luta, e Deus vai honrar a sua fé.

CONCLUSÃO:
Durante a nossa caminhada como cristão, nós enfrentamos muitas lutas e nos deparamos com muitos gigantes, sejam eles de ordem financeira, familiar, social, psicológica ou espiritual. Gigantes causam espanto e nos deixa apavorados, mas devemos fazer como Davi, que usou a fé e considerou que maior é o que está conosco do que qualquer gigante que venha para querer nos intimidar. 
Não tenha medo, nem desanime diante das circunstâncias, os problemas podem até se agigantar diante de você, mas busque força em Deus, use a fé, e os gigantes (problemas) cairão por terra, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!