sexta-feira, 21 de julho de 2017

SETE EFEITOS DA PALAVRA DE DEUS.

Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb.4.12).

A palavra de Deus tem efeitos poderosos para aquilo que ela é enviada, ela não volta vazia, mas é eficaz, porque ela produz efeitos. Eu acredito no poder da palavra de Deus, independente das circunstâncias a palavra de Deus é viva, porque ela produz vida. Ainda que tudo venha dá errado, ela é eficaz; porque ela produz resultados positivos e não falha. Ela é penetrante, porque ela penetra na profundidade do nosso ser e revela o que está no coração do homem.
Ela enche, preenche e satisfaz o nosso coração; ela transforma o coração do mais vil pecador, porque ela é a palavra de Deus.

1. A PALAVRA REGENERA.

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre (I Pedro, 1.23).

2. A PALAVRA PURIFICA.

Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra (Salmos, 119.9).

3. A PALAVRA SANTIFICA.

Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade (João, 17.17).

4. A PALAVRA SALVA.

Mas que diz: A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo (Romanos, 10.8,9).

5. A PALAVRA CURA.

Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição (Salmos, 107.20).

6. A PALAVRA GERA FÉ.

De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos, 10.17).

7. A PALAVRA DÁ ENTENDIMENTO.

A exposição das tuas palavras ilumina e dá entendimento aos inexperientes! (Salmos, 119.130).

Que possamos amar cada dia mais a Palavra de Deus e desfrutarmos de todos os benefícios que ela nos oferece. Amém! 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

A Mesa do SENHOR é Desprezível?

“Mas vós profanais o meu Nome, quando dizeis: ‘A mesa de Deus é impura, e seu alimento é desprezível.’ E ainda murmurais: ‘Que canseira!’ E zombais do cerimonial.” Acusa o SENHOR dos Exércitos. “Quando trazeis como oferta animais roubados, aleijados e doentes, e ofereceis isso em sacrifício, imaginas mesmo que Eu deveria aceitá-los de suas mãos?” Questiona o SENHOR. “Maldito seja o enganador que, tendo no rebanho um macho sem defeito, promete oferecê-lo, mas acaba sacrificando para mim um animal defeituoso ou doente!”, adverte o Eterno dos Exércitos; “pois Eu Sou o grande Rei, e o meu Nome deve ser temido entre todas as nações da terra!” (Malaquias, 1.12-14).

O desprezo e a desvalorização as coisas sagradas foi motivo de repreensão para o povo de Deus na época do profeta Malaquias. A nação escolhida por Deus para propagar o seu nome, agora estava vivendo uma grande decadência espiritual. O povo estava voltado para as coisas materiais e desprezavam as espirituais, a ponto de desprezarem a mesa do SENHOR e trazerem a pior oferta para oferecerem ao SENHOR.  
Na época atual estamos vivendo um quadro semelhante a este, o povo de Deus, não buscam a Deus de todo coração e muitos estão em busca dos seus próprios interesses, e voltados para as coisas materiais. Muitos não ofertam o seu melhor para Deus, não prestam ao SENHOR a devida reverência e desprezam as coisas espirituais. Quem despreza a mesa do SENHOR, está desprezando o próprio Deus e provando que não tem comunhão com Ele.

A SATISFAÇÃO DA CEIA DO SENHOR.

Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras. Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça (Eclesiastes, 9.7,8). 
O sábio Salomão, mil anos antes de Cristo vir e nascer da virgem, ele já profetizava acerca da Ceia do Senhor. Na Santa Ceia do Senhor, nós comemoramos a morte e a ressurreição de JESUS; e isto deve ser feito com alegria e satisfação, pois representa a nossa vitória. Devemos fazer festa, pois, Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação.

A CEIA DO SENHOR NOS LEVA A TRÊS TIPOS DE REFLEXÕES:

INTROSPECTIVA.

A introspecção ocorre quando começamos a refletir e a olhar para dentro de nós mesmo, e começamos a nos examinar sobre as nossas atitudes e comportamentos. O apóstolo Paulo ao instruir a igreja sobre a celebração da Ceia do Senhor, ele diz que devemos nos examinar e também julgar a nós mesmos. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem. Porque, se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo (I Co.11.28-32). Essa reflexão nos leva a fazer uma checagem geral da nossa vida espiritual diante de Deus, só assim podemos ou não, cearmos com alegria e comunhão com o Senhor.

RETROSPECTIVA.

A retrospectiva nos leva de volta ao passado, passado este que nos remete para a cruz de Cristo, onde nós podemos refletir sobre o seu sacrifício expiatório e a sua morte vicária. Um dos propósito da Santa Ceia do Senhor é exatamente este, Jesus disse: Fazei isto em memória de mim (Lucas, 22.19). Nesta reflexão nós voltamos ao passado para sempre nos lembrarmos do alto preço que Jesus pagou por nós; porém também nos alegramos pelo fato de Ele ter morrido por nossos pecados e ressuscitado ao terceiro dia para garantir a nossa salvação.

EXPECTATIVA. 

A expectativa nos deixa atentos e alerta quanto ao retorno de Jesus. O apóstolo Paulo nos orienta dizendo: Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha (1Co.11.26). Portanto entendemos que, a Ceia do Senhor tem também como propósito manter viva a esperança dos crentes e anunciar a volta de Jesus. Em quanto o mundo (as pessoas) está na expectativa de viver dias melhores, a igreja de Jesus aguarda com grande expectativa a gloriosa volta do Rei, JESUS. 

Maranata! O Rei está voltando. Amém!

CONCLUSÃO:
Que possamos valorizar a mesa do SENHOR e a sua obra de modo geral, que possamos valorizar a nossa salvação pelo sacrifício da morte de Jesus, e proclamar as boas novas de salvação para os perdidos. Amém!

domingo, 16 de julho de 2017

DEZ RAZÕES PARA FREQUENTAR A E.B.D.

Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR ... (Oséias, 6.3).
Eis que o meu povo está sendo arruinado porque lhe falta conhecimento da Palavra (Oséias, 4.6).

A Escola Bíblica Dominical, é o maior seminário teológico do mundo. Todo cristão que se preza e busca conhecer melhor a bíblia, deve fazer parte da E.B.D. Um cristão que não se preocupa em buscar o conhecimento, torna-se um crente raquítico e ignorante em relação ao conhecimento bíblico. A falta de conhecimento da palavra tem levado muitos cristãos ao fracasso espiritual. Todos os cristãos que são obreiros do Senhor, devem procurar aprender mais da palavra e ser integrante da Escola Bíblica Dominical. O apóstolo Paulo nos recomenda: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (II Timóteo, 2.15). Manejar bem a palavra é uma virtude de quem ler e procura aprender. Porque quando nós deixamos de aprender, paramos de crescer. 

1. NA E.B.D. APRENDEMOS A MANEJAR BEM A PALAVRA.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (II Timóteo, 2.15).

2. NA E.B.D. APRENDEMOS A AMAR A PALAVRA.
A tua palavra é muito pura; por isso, o teu servo a ama (Salmos, 119.140).
Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! (Salmos, 119.97).

3. NA E.B.D. ADQUIRIMOS ENTENDIMENTO DA PALAVRA.
A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices (Salmos, 119.130).

4. NA E.B.D. CRESCEMOS NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO.
Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo ... (II Pedro, 3.18).

5. NA E.B.D. TEMOS O ALIMENTO GENUÍNO PARA NOSSO CRESCIMENTO.
Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo (I Pedro, 2.2).

6. NA E.B.D. APRENDEMOS A REFUTAR FALSAS DOUTRINAS E DEFENDER A NOSSA FÉ.
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que um vez foi dada aos santos (Judas 3).

7. NA E.B.D. APRENDEMOS A RESPONDER A RAZÃO DA NOSSA ESPERANÇA.
Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (I Pedro, 3.15).

8. NA E.B.D. APRENDEMOS E COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO.
Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouvistes, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros (II Tm.2.1,2).

9. NA E.B.D. A NOSSA FÉ É FORTALECIDA.
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm.10.17).

10. NA E.B.D. APRENDEMOS TEOLOGIA.
Porque a E.B.D. é o maior seminário teológico do mundo.
Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR ... (Oséias, 6.3). 

CONCLUSÃO:
Aprender nunca é demais, somos eternos aprendizes. 
Nunca devemos nos orgulhar dos nossos conhecimentos.
Quando pensamos que sabemos tudo, ainda temos muito que aprender.
Quando deixamos de aprender, paramos de crescer. 
Quem não se assenta para aprender não deve se levantar para ensinar.
Existem três classes de pessoas infelizes: 
- As que não sabem e não procuram aprender.
- As que sabem e não ensinam.
- As que ensinam e não praticam.

sábado, 15 de julho de 2017

JOÃO BATISTA FOI A REENCARNAÇÃO DE ELIAS?

E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir (Mateus, 11.14).

Esta pergunta para muitos que acreditam na doutrina da reencarnação é sim. Porém, esta compreensão da citação feita por Jesus é mal interpretada por aqueles que seguem a doutrina espírita kardecista. Jesus diz à multidão acerca de João Batista: Este é aquele de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, o qual preparará diante de ti o teu caminho (Lucas, 7.27). Jesus aqui faz uma citação da profecia de Malaquias, 3.1; e em seguida Ele diz: E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir (Mt.11.14). Depois de João Batista ter sido morto, decapitado por autorização de Herodes; Jesus responde uma pergunta dos seus discípulos, e diz: Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem (Mt.17.12). Na verdade o que é compreensível é que, João Batista veio com as mesmas características e virtudes de Elias. No seu nascimento, ou antes de João Batista nascer, o anjo diz a Zacarias: Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias ... (Lucas, 1.15-17).

João Batista foi a reencarnação de Elias? Segundo o espiritismo "sim". Jesus supostamente “identificou em João Batista o espírito do profeta Elias, que foi arrebatado séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias (Mateus 11:14 e Malaquias 4:5).”Esta tese elabora em gravíssimo erro por vários motivos, vejamos:

O QUE DISSE JOÃO BATISTA:

João Batista disse abertamente, sobre essa questão, quando lhe perguntaram: “És tu Elias?”, ele respondeu desembaraçadamente: “NÃO SOU” (conf. João 1:21). Parece que, se a reencarnação existe, João Batista foi um dos que nunca creu nela.

O QUE DISSE JESUS:

Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem (Mt.17.12).
Quando Jesus fez esta comparação, eles tinham acabado de ver Elias e Moisés no monte da transfiguração.
Se Elias fosse João Batista reencarnado os espíritas entrariam em contradição com sua própria doutrina, veja:
João nesta altura já havia sido decapitado por Herodes, portanto estava morto. Ora, o próprio Kardec afirmou que “a reencarnação é a volta da alma à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ela e que nada tem de comum com o antigo”. Como então, João Batista, apareceu no velho corpo na transfiguração? Não teria ele que aparecer (de acordo com a doutrina espírita) com o atual, da ultima reencarnação, isto é, com o corpo de João e não de Elias?

O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA:

Segundo a doutrina espírita, o tal espírito se reencarna para purgar suas faltas do passado para progredir até ser espírito puro. Diz Kardec: “Toda a falta cometida, todo o mal praticado é uma dívida contraída que deverá ser paga.” (O Céu e o Inferno, pág. 88) Certamente, Elias mesmo sendo um profeta de Deus, tendo intimidade com Ele, parece que não havia progredido muito, visto que passou novamente pelas mesmas “provas” (como João Batista) para “limpar” seu suposto “carma” do passado.
A Bíblia diz categoricamente que “Está ordenado ao homem morrer uma só vez vindo depois disto o juízo” (Hebreus 9:27). Não existem várias mortes, mas uma só.
Demais disso, alguns judeus criam que João Batista fosse Elias ressuscitado, não reencarnado (Lucas 9:7,8).

REFUTAÇÃO À LUZ DA BÍBLIA:

Se a reencarnação é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existência com um só espírito, é evidente que um vivo não pode ser reencarnação de alguém que não morreu. Fica claro assim que João não era Elias já que Elias NÃO MORREU, como erroneamente quer fazer entender e com muita dificuldade a doutrina espírita, tendo Elias sido arrebatado vivo para Deus (conf. II Rs. 2:11).
Então porque Jesus disse que João era o Elias que havia de vir? Não precisamos recorrer à fantasiosa doutrina reencarnacionista para explicar esse ponto, deixemos que a Bíblia interprete a própria Bíblia.
João Batista iria adiante de Jesus no ESPIRITO E PODER de Elias e não que seria Elias reencarnado. (Lucas 1:17); Isto tem a ver com o ministério de ambos e não com reencarnação dos espíritos. Se seguirmos esta linha de pensamento, teremos de admitir que Elizeu e não João Batista era a reencarnação de Elias, pois diz a Bíblia que “Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte dele em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu” (2 Reis 9:15). Mas um não poderia ser a reencarnação do outro, pois ambos viveram ao mesmo tempo. Quando vemos uma pessoa com as mesmas características de outra dizemos: Este é um Pelé, um Picasso. Com isso não queremos dizer que um é a reencarnação do outro! Vejamos então as semelhanças entre o ministério de ambos os profetas:

ELIAS
=====
Profetizou em tempos de apostasia.
Profetizou para aproximar o povo de Deus.
Vestia –se com roupa de pele de ovelhas.
Acabe (o rei) tinha medo de Elias.
Jezabel pediu a vida de Elias.
Pregava sobre o arrependimento e castigo.

JOÃO BATISTA
============
Profetizou em tempos de apostasia.
Profetizou para aproximar o povo de Deus.
Vestia-se com roupa de pele de ovelhas.
Herodes tinha medo de Elias.
Herodias pediu a vida de João.
Pregava sobre o arrependimento e castigo.

CONCLUSÃO:
Fica descartada qualquer possibilidade da doutrina da reencarnação ter respaldo bíblico, visto que a bíblia ensina sobre ressurreição e nunca sobre reencarnação.
Que cada um de nós vivamos uma vida digna diante de Deus, o nosso Salvador, para que possamos ter a certeza de vida eterna com Deus. Porque depois da morte não haverá bis, mas segue-se o juízo. Está escrito: E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hebreus, 9.27).

Texto articulado e adaptado por Geraldo Barbosa.
Extraído do site Centro Apologético Cristão de Pesquisa.
Fonte: http: www.cacp.org.br/o-concilio-origenes-e-a-reencarnacao 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

JESUS - A Fonte Da Água Da Vida.

E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre (João, 7.37,38).

O evangelho de João é o único que apresenta Jesus como a fonte da água da vida. No capítulo seis o próprio Jesus declara que, aquele que nele crê nunca terá sede (Jo.6.35). A fonte real e verdadeira é Jesus, o resto são cisternas rotas e fontes imundas.
O homem, desde os tempos mais remotos sente sede de Deus, e esta sede espiritual é algo que não pode ser saciada por qualquer fonte religiosa ou prazeres mundanos. Ao longo dos séculos, a humanidade vem buscando saciar esta sede espiritual em muitas "fontes", e não consegue sacia-la.
As fontes que o mundo oferece não conseguem matar a sede espiritual das pessoas; elas sempre retornam em busca de algo mais. Porém, Jesus, a fonte real e verdadeira, é o único que pode saciar por completo a sede espiritual da humanidade.   
                                                               
O evangelho de João tem uma visão diferente dos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas).
João apresenta Jesus como Filho de Deus e atesta a sua divindade através dos sinais e milagres operados por Ele. No final do seu livro João escreve: Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo.20.30,31). Ele é a Fonte real que dessedenta a nossa sede espiritual. Amém!

domingo, 9 de julho de 2017

AQUELE QUE CRER NÃO SE APRESSE.


Portanto, assim diz o SENHOR Jeová: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse (Isaías, 28.16).

Repetidas vezes lemos na bíblia que os apressados não foram bem sucedidos. Quem anda em comunhão com Deus sabe o tempo certo em que Deus vai cumprir o que lhe prometeu. Portanto, não se precipite, não busque atalhos, nem deixe ninguém querer antecipar o que Deus lhe prometeu. Os apressados ou ansiosos em querer tomar posse de algo antes do tempo, podem atrapalhar o plano Divino. Não estejais inquietos por coisa alguma (Fp.4.6). De acordo com entendimento bíblico, peca quem é precipitado. Saul é um dos maus exemplos de pressa e precipitação. A pressa de Saul o levou a uma precipitação de oferecer sacrifício em lugar de Samuel, e por essa atitude ele foi reprovado e perdeu o reino (I Samuel, 10.8;13.8-14). 

Quem crer obedece, e quem obedece não se apressa. O grande problema das pessoas é a inquietação, se aquiete e deixe Deus agir. Deus trabalha na calma. Ele diz: Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (Sl.46.10).
Fique no lugar da bênção, debaixo da soberana vontade de Deus. Não te apresses a sair da presença Dele (Ec.8.3). Quando vier as tempestades e as oposições do Diabo se levantarem contra você, não volte atrás e não desanime. Está escrito: Levantando-se contra ti o espírito do governador, não deixes o teu lugar, porque o acordo é um remédio que aquieta grandes pecados (Ec.10.4). 
Seja firme e relutante, persista em esperar e Deus cumprirá os seus planos na sua vida. 
Davi disse: Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor (Salmos, 40.1). 
Jó disse: Ainda que Ele me mate, nele esperarei... (Jó, 13.15).

Deus trabalha para quem Nele esperar. 
Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera (Isaías, 64.4).
Os que esperam no SENHOR terão as suas forças renovadas. 
Não sabes, não ouviste que o Eterno, o SENHOR, o Criador de toda a terra, não se cansa nem fica exausto? Sua sabedoria é insondável, seu conhecimento incompreensível.
Faz forte ao cansado e multiplica o vigor dos que estão fatigados!
Ora, até os adolescentes se cansam e ficam exaustos, e os jovens tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no SENHOR renovam suas forças. Voam alto como águias; correm e não se fatigam, caminham e não se cansam (Isaías, 40.28-31).

Portanto, não se apresse, creia, confie e espere; Deus está trabalhando a seu favor, e no tempo certo Ele vai te exaltar e te dá vitória. Amém!

sábado, 8 de julho de 2017

QUAL A SUA MAIOR RIQUEZA?

E aconteceu que, nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe requereu: “Mestre, ordena a meu irmão que divida comigo a herança”. Porém Jesus lhe replicou: “Homem, quem me designou juiz ou negociador entre vós?” Em seguida lhes advertiu: “Tende cautela e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porquanto a vida de uma pessoa não se constitui do acúmulo de bens que possa conseguir”. 
A parábola do rico insensato.
E lhes propôs uma parábola: “As terras de certo homem rico produziram com abundância. E ele começou a pensar consigo mesmo: ‘Que farei agora, pois não tenho onde armazenar toda a minha colheita?’. Então lhe veio à mente: ‘Já sei! Derrubarei os meus celeiros e construirei outros ainda maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E assim direi à minha alma: tens grande quantidade de bens, depositados para muitos anos; agora tranquiliza-te, come, bebe e diverte-te! Contudo, Deus lhe afirmou: ‘Tolo! Esta mesma noite arrebatarei a tua alma. E todos os bens que tens entesourado para quem ficarão?’. Isso também acontece com quem poupa riquezas para si mesmo, mas não é rico para com Deus” (Lucas, 12.13-21).

Neste episódio, enquanto Jesus ensinava a multidão, um homem levanta a voz e diz: “Mestre, ordena a meu irmão que divida comigo a herança”. Jesus lhe replicou: “Homem, quem me designou juiz ou negociador entre vós?” Em seguida Ele advertiu acerca da avareza, e sobre a preocupação de se constituir bens materiais como prioridade. 
Jesus adverte acerca do hábito de colocar as coisas deste mundo em primeiro lugar, enquanto se despreza as espirituais e negamos aos outros solidariedade. Geralmente as pessoas estão preocupadas consigo mesmas, e nos seus interesses mesquinhos. Elas ficam aprisionadas às coisas deste mundo e firmam a sua visão nas coisas materiais. Essa visão falsa deve desaparecer para que possa reconhecer que Deus é a única fonte real e verdadeira que importa. 
Nesta parábola do rico insensato, Jesus não condenou a riqueza em si; mas o desejo compulsivo em possui-la, tendo-a como prioridade, sendo objeto de avareza. Jesus adverte sobre a avareza, sobre a insensatez de priorizar as coisas materiais em detrimento as espirituais. 
Podemos ser prósperos, bem sucedidos e financeiramente ricos, não há nada de errado nisto. Porém, não devemos permitir que as riquezas nos domine, a ponto de nos tornarmos avarentos. A Bíblia recomenda: Se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração (Salmos, 62.10).
A questão não é ser rico ou pobre, o que a Bíblia condena é o amor ao dinheiro. 
O homem da parábola era prospero e acumulou riquezas, porém ele era avarento e amava o dinheiro. 
Está escrito: Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males ... (I Timóteo, 6.10).
O apóstolo Paulo pede para o pastor Timóteo exortar: Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna (I Timóteo, 6.17-19).

NADA TROUXEMOS E NADA LEVAREMOS.

Nesta parábola, o rico insensato decidiu edificar novos celeiros, e declarou que tinha bens para muitos anos. Ele disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros antigos, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. 
Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? (Lucas, 12.18-20). Na morte não levamos nada, tudo fica, e nós partimos para prestar contas da nossa alma a Deus.
Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão (Ec.5.15).
Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele (ITm.6.7).

A morte é uma realidade incontestável, nenhum de nós podemos negar que ou mais cedo ou mais tarde havemos de morrer. A  morte vem para o rico e para o pobre, para o sábio e para o ignorante, para o branco e para o negro, para o que mora no palácio e para o que mora em palafita, para o que mora em uma mansão e para aquele que mora em casa de barro coberta de palha. Ela não respeita quem é feio ou quem é bonito, ela virá para o ateu e para o crente, enfim ela virá para todos.Tem pessoas que tem pavor da morte, não suporta ouvir alguém falar, até treme nas bases quando se fala da morte.

Na década de 70, o magnata grego sr. Onassis, foi considerado o homem mais rico do mundo, porém a sua fortuna não pôde impedir que a doença que o acometia, o levasse à morte. Nos relata a história, que ele contratou os melhores médicos da Grécia, e chegou a dizer: Eu dou metade da minha fortuna pela minha saúde, eu ainda quero viver pelo menos mais dez anos de vida, mas a sua situação foi irreversível, ele veio a falecer em 15 de março de 1975 aos 69 anos.Toda sua riqueza ficou, ele só levou a sua alma para prestar contas à Deus.

Perto de morrer, Alexandre fez três pedidos aos seus ministros:

1) Que seu caixão fosse carregado pelos melhores médicos da época.
2) Que os tesouros que tinha, fossem espalhados pelo caminho até seu túmulo.
3) Que suas mãos ficassem fora do caixão e a vista de todos.

*Os ministros surpresos perguntaram quais são os motivos?
*Ele respondeu:

1) Eu quero que os melhores médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm poder nenhum sobre a morte.
2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam.
3) Eu quero que minhas mãos fiquem para fora do caixão, de modo que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias, e de mãos vazias voltamos.

Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele (I Timóteo. 6.7).

CONCLUSÃO:
Qual deve ser a nossa maior riqueza? Qual a riqueza que verdadeiramente nos importa? Que não sejamos avarentos como o rico insensato da parábola, mas que possamos priorizar as coisas espirituais e colocarmos Deus como a nossa fonte de esperança. Amém!