A rainha do Sul se levantará no Dia do juízo com esta geração e a condenará,
porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão.
E eis que está aqui quem é maior do que Salomão (Mateus, 12.42).
Cerca de um milênio antes de Cristo, a rainha de Sabá hoje Iêmen, um país no extremo sul da Arábia, assim exclamou ao ouvir a sabedoria e presenciar as riquezas e as glórias do grande rei Salomão: “Não me disseram metade”. Se ela disse isto, quanto mais razão temos nós em glorificar o nome de Cristo pois sua sabedoria e riquezas ultrapassam todo o conhecimento humano. Da rainha de Sabá, testemunha Jesus: “ A rainha de Sabá se levantará no juízo com os homens desta geração e os condenará: pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui quem é maior do que Salomão”(Lucas, 11.31).
A VIAGEM DA RAINHA.
Pelo motivo e a distancia tornou-se uma das viagens notória da história. Cristovão Colombo, em frágeis embarcações, atravessou o Atlântico e descobriu a América. Cabral o Brasil, e Magalhães foi o primeiro a dar a volta ao mundo. Ponce de Leon, o conquistador, procurou a fonte da juventude às margens do Rio Mississipi . Submarinos atômicos já chegaram ao Pólo Norte navegando por baixo da calota polar glacial. Lindbergh, sozinho no seu avião monomotor, atravessou o Atlântico, e Hillary venceu o Monte Everest, o mais alto do mundo. Mas a viagem da rainha de Sabá foi deveras importante, por ter ido em Jerusalém em busca de sabedoria, e não de glória humana.
Ela foi porque desejou conhecer a resposta de muitos dilemas existenciais, por exemplo: “Como pode o homem ser justo diante de Deus?” e “Se o homem morrer acaso tornará a viver?” Por esta razão enfrentou uma viagem de cerca de 3.000 quilômetros numa região desértica , em camelos e sujeita a muitos perigos. Em I Reis 10 lemos: “ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, indicando a natureza espiritual da sabedoria de Salomão, veio prová-lo por enigmas . E veio a Jerusalém com um grande exército; com camelos carregados de especiarias ( por ser o seu pai a principal fonte dessa especialidade), e muitíssimo ouro, e pedras preciosas, chegando-se a Salomão disse-lhe tudo quanto tinha no coração. E o sábio monarca respondeu a todas as suas perguntas; nada ficou sem resposta. Vendo pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, a casa que edificou ( o Templo do Senhor), a comida da sua mesa, o assentar dos seus copeiros, e a sua subida (uma rampa que subia de sua casa para o Templo), pela qual subia à casa do Senhor, não houve mais espírito nela; disse ao rei: foi verdade a palavra que ouvi na minha terra , das tuas coisas e da tua sabedoria. E eu não cria naquelas palavras, até que vim e os meus olhos o viram. Eis que não me disseram metade: sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi. Bem-aventurados teus homens e teus servos que estão sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria. Bendito seja o Senhor teu Deus, que teve agrado em ti, para te por no trono de Israel; porque o Senhor ama Israel para sempre, por isto te estabeleceu rei para fazeres juízo e justiça.
A visita terminou com a tropa de valiosíssimos presentes: especiarias, madeiras finas, joias. Só em ouro, a rainha despendeu uma soma altíssima. Creio que jamais foi ultrapassada em grandeza essa visita de Estado.
PORQUE JESUS COMENTOU ESSA VISITA DA RAINHA?
É possível que você more bem ao lado de uma igreja evangélica, sem contudo, nunca assistir a um culto. Talvez seja filho de crentes, e mil vezes tem recusado entregar sua vida ao Senhor, pensando nos prazeres que o mundo oferece. A rainha de Sabá, nem convite esperou para visitar Salomão. Ela foi porque quis, pelos desejos do seu coração. Na Bíblia encontramos um maravilhoso convite: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. A própria igreja e o Espírito continuam apelando para que o pecador decida a questão da salvação da sua alma. Contudo, muitos permanecem indiferentes, pensando que o futuro da alma na eternidade é questão de sorte. Como se fosse uma espécie de loteria ou fatalidade, e que o grande responsável é Deus e não o homem. Outros confia demasiadamente na religião em que nasceram e de forma alguma a deixariam. Tudo isso é sabedoria humana! É pensamento terreno. Porque você que está lendo não resolve viajar a Jerusalém, espiritualmente falando, e consultar aquele Jesus que é muito maior do que Salomão? Ele o espera e tem prontas as respostas que satisfarão a sua alma.
Salomão escreveu três livros cheios de sabedoria, inspirados e vale a pena neles meditar, especialmente em Provérbios que contem muito mais sabedoria do que em todos os jornais e revistas do mundo.
Apesar de toda a sua glória, Salomão era um homem falho, que se desviou depois. Mas Cristo nenhuma falha teve. Por isso deves procurar nos Evangelhos, a Divina Sabedoria. Tenho certeza que também dirás como a rainha de Sabá : “Não me disseram metade”. Ela, embora muito rica, em contraste com Salomão, considero-se pobre. Assim precisas descobrir que nada somos e que nada temos com que nos apresentar diante de Deus.
A rainha de Sabá, no dia do julgamento, vai condenar muita gente que desprezou ricas oportunidades para aceitar o Evangelho, que desligou o rádio para não ouvir um programa evangélico ou passou de largo por causa de um culto na praça, que tapou os ouvidos e talvez até queimou Bíblias. A rainha de Sabá atravessou desertos, fez viagem de meses se não de anos, porque tinha sede de justiça.
A vida, em última análise, apresenta uma série de interrogações bastante sérias. Qual é a sua conclusão sobre a pergunta que Jó, o patriarca na antiguidade, fez: “morrendo o homem porventura tornará a viver?” Existe uma ressurreição? Somente em Cristo podemos ter certeza a este respeito, porque foi Ele que ressuscitou de entre os mortos. O crente confia na palavra que diz: “Porque eu vivo vós vivereis”.
Nicodemos perguntou: “Como um homem pode nascer sendo velho?” Cristo respondeu-lhe: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. É a regeneração pelo Espírito de Deus que prepara o homem para o reino eterno.
O discípulo Tomé expressou o profundo problema da humanidade ao perguntar. “Como podemos saber o caminho para o céu?” Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”
Existe um outro problema apresentado pelo apóstolo: “Como podia Deus ser justo e ao mesmo tempo ser justificador dos ímpios?” Este foi o grande assunto que Paulo tratou em suas epístolas aos Romanos e aos Gálatas. A resposta está no fato de Jesus, que é absolutamente justo, ter-se tornado nosso substituto ao morrer no calvário. Ele foi ferido em nosso lugar; e dessa forma somos justificados quando cremos nestes grandes fatos do Evangelho. Há milhões de pessoas que consideram a Cruz de Cristo como uma coisa supérflua e irrelevante, mas somos convictos de que sem a cruz de Cristo não haveria salvação para ninguém. O grande poeta e sábio alemão, Goethe, ao morrer exclamou: “Traga luz, traga mais luz”. Por certo sentia-se envolto nas trevas espirituais, apesar dos grandes conhecimentos filosóficos que o tornara famoso.
Ao entrarmos nas mansões celestiais, diremos a respeito de Cristo, como disse a rainha de Sabá a respeito de Salomão: Não me disseram metade”.
porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão.
E eis que está aqui quem é maior do que Salomão (Mateus, 12.42).
Cerca de um milênio antes de Cristo, a rainha de Sabá hoje Iêmen, um país no extremo sul da Arábia, assim exclamou ao ouvir a sabedoria e presenciar as riquezas e as glórias do grande rei Salomão: “Não me disseram metade”. Se ela disse isto, quanto mais razão temos nós em glorificar o nome de Cristo pois sua sabedoria e riquezas ultrapassam todo o conhecimento humano. Da rainha de Sabá, testemunha Jesus: “ A rainha de Sabá se levantará no juízo com os homens desta geração e os condenará: pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui quem é maior do que Salomão”(Lucas, 11.31).
A VIAGEM DA RAINHA.
Pelo motivo e a distancia tornou-se uma das viagens notória da história. Cristovão Colombo, em frágeis embarcações, atravessou o Atlântico e descobriu a América. Cabral o Brasil, e Magalhães foi o primeiro a dar a volta ao mundo. Ponce de Leon, o conquistador, procurou a fonte da juventude às margens do Rio Mississipi . Submarinos atômicos já chegaram ao Pólo Norte navegando por baixo da calota polar glacial. Lindbergh, sozinho no seu avião monomotor, atravessou o Atlântico, e Hillary venceu o Monte Everest, o mais alto do mundo. Mas a viagem da rainha de Sabá foi deveras importante, por ter ido em Jerusalém em busca de sabedoria, e não de glória humana.
Ela foi porque desejou conhecer a resposta de muitos dilemas existenciais, por exemplo: “Como pode o homem ser justo diante de Deus?” e “Se o homem morrer acaso tornará a viver?” Por esta razão enfrentou uma viagem de cerca de 3.000 quilômetros numa região desértica , em camelos e sujeita a muitos perigos. Em I Reis 10 lemos: “ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, indicando a natureza espiritual da sabedoria de Salomão, veio prová-lo por enigmas . E veio a Jerusalém com um grande exército; com camelos carregados de especiarias ( por ser o seu pai a principal fonte dessa especialidade), e muitíssimo ouro, e pedras preciosas, chegando-se a Salomão disse-lhe tudo quanto tinha no coração. E o sábio monarca respondeu a todas as suas perguntas; nada ficou sem resposta. Vendo pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, a casa que edificou ( o Templo do Senhor), a comida da sua mesa, o assentar dos seus copeiros, e a sua subida (uma rampa que subia de sua casa para o Templo), pela qual subia à casa do Senhor, não houve mais espírito nela; disse ao rei: foi verdade a palavra que ouvi na minha terra , das tuas coisas e da tua sabedoria. E eu não cria naquelas palavras, até que vim e os meus olhos o viram. Eis que não me disseram metade: sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi. Bem-aventurados teus homens e teus servos que estão sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria. Bendito seja o Senhor teu Deus, que teve agrado em ti, para te por no trono de Israel; porque o Senhor ama Israel para sempre, por isto te estabeleceu rei para fazeres juízo e justiça.
A visita terminou com a tropa de valiosíssimos presentes: especiarias, madeiras finas, joias. Só em ouro, a rainha despendeu uma soma altíssima. Creio que jamais foi ultrapassada em grandeza essa visita de Estado.
PORQUE JESUS COMENTOU ESSA VISITA DA RAINHA?
É possível que você more bem ao lado de uma igreja evangélica, sem contudo, nunca assistir a um culto. Talvez seja filho de crentes, e mil vezes tem recusado entregar sua vida ao Senhor, pensando nos prazeres que o mundo oferece. A rainha de Sabá, nem convite esperou para visitar Salomão. Ela foi porque quis, pelos desejos do seu coração. Na Bíblia encontramos um maravilhoso convite: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. A própria igreja e o Espírito continuam apelando para que o pecador decida a questão da salvação da sua alma. Contudo, muitos permanecem indiferentes, pensando que o futuro da alma na eternidade é questão de sorte. Como se fosse uma espécie de loteria ou fatalidade, e que o grande responsável é Deus e não o homem. Outros confia demasiadamente na religião em que nasceram e de forma alguma a deixariam. Tudo isso é sabedoria humana! É pensamento terreno. Porque você que está lendo não resolve viajar a Jerusalém, espiritualmente falando, e consultar aquele Jesus que é muito maior do que Salomão? Ele o espera e tem prontas as respostas que satisfarão a sua alma.
Salomão escreveu três livros cheios de sabedoria, inspirados e vale a pena neles meditar, especialmente em Provérbios que contem muito mais sabedoria do que em todos os jornais e revistas do mundo.
Apesar de toda a sua glória, Salomão era um homem falho, que se desviou depois. Mas Cristo nenhuma falha teve. Por isso deves procurar nos Evangelhos, a Divina Sabedoria. Tenho certeza que também dirás como a rainha de Sabá : “Não me disseram metade”. Ela, embora muito rica, em contraste com Salomão, considero-se pobre. Assim precisas descobrir que nada somos e que nada temos com que nos apresentar diante de Deus.
A rainha de Sabá, no dia do julgamento, vai condenar muita gente que desprezou ricas oportunidades para aceitar o Evangelho, que desligou o rádio para não ouvir um programa evangélico ou passou de largo por causa de um culto na praça, que tapou os ouvidos e talvez até queimou Bíblias. A rainha de Sabá atravessou desertos, fez viagem de meses se não de anos, porque tinha sede de justiça.
A vida, em última análise, apresenta uma série de interrogações bastante sérias. Qual é a sua conclusão sobre a pergunta que Jó, o patriarca na antiguidade, fez: “morrendo o homem porventura tornará a viver?” Existe uma ressurreição? Somente em Cristo podemos ter certeza a este respeito, porque foi Ele que ressuscitou de entre os mortos. O crente confia na palavra que diz: “Porque eu vivo vós vivereis”.
Nicodemos perguntou: “Como um homem pode nascer sendo velho?” Cristo respondeu-lhe: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. É a regeneração pelo Espírito de Deus que prepara o homem para o reino eterno.
O discípulo Tomé expressou o profundo problema da humanidade ao perguntar. “Como podemos saber o caminho para o céu?” Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”
Existe um outro problema apresentado pelo apóstolo: “Como podia Deus ser justo e ao mesmo tempo ser justificador dos ímpios?” Este foi o grande assunto que Paulo tratou em suas epístolas aos Romanos e aos Gálatas. A resposta está no fato de Jesus, que é absolutamente justo, ter-se tornado nosso substituto ao morrer no calvário. Ele foi ferido em nosso lugar; e dessa forma somos justificados quando cremos nestes grandes fatos do Evangelho. Há milhões de pessoas que consideram a Cruz de Cristo como uma coisa supérflua e irrelevante, mas somos convictos de que sem a cruz de Cristo não haveria salvação para ninguém. O grande poeta e sábio alemão, Goethe, ao morrer exclamou: “Traga luz, traga mais luz”. Por certo sentia-se envolto nas trevas espirituais, apesar dos grandes conhecimentos filosóficos que o tornara famoso.
Ao entrarmos nas mansões celestiais, diremos a respeito de Cristo, como disse a rainha de Sabá a respeito de Salomão: Não me disseram metade”.
N. Laurence Olson
Mensageiro da Paz, Maio de 1985
Mensageiro da Paz, Maio de 1985