domingo, 5 de agosto de 2018

O QUE TENS EM TUAS MÃOS?

  E o SENHOR disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara (Êxodo, 4.2).

Deus não aceita ninguém vazio. No antigo testamento ninguém poderia se apresentar a Deus de mãos vazias. Fazia parte da liturgia do culto, o povo de Deus ia adorar levando suas ofertas, para que o sacerdote oferecesse a Deus. Nas festas sagradas, Deus ordenou: Ninguém apareça perante mim de mãos vazias. Comemorarás a festa dos pães sem fermento. Durante sete dias comerás pães ázimos, como te ordenei, no tempo marcado na primavera, no mês de Abibe, porque foi nesse mês que saíste do Egito. Ninguém compareça de mãos vazias perante mim (Ex.23.15). Hoje não é diferente, além da nossa oferta financeira, devemos ofertar a Deus nosso culto em uma devoção sincera, com uma fé perseverante e um coração totalmente voltado para Deus. Devemos ofertar a Deus o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm.12.1).

DEUS VAI OPERAR UM MILAGRE COM O QUE TEMOS.

MOISÉS.
Uma vara (Êxodo, 14.16,21).

JOSUÉ.
Sete trombetas nas mãos de sete sacerdotes (Josué, 6.1-5).

GIDEÃO.
Uma espada (Juízes,7.14).

SANSÃO.
Uma queixada de jumento (Juízes, 15.15-19).

DAVI.
Uma funda (I Samuel, 17.40,49).

A VIÚVA DE SAREPTA.
Um punhado de farinha e um pouco de azeite na botija (I Reis, 17.12).

O MENINO NO DESERTO.
Cinco pães e dois peixes (João, 6.9).

A MENINA ESCRAVA.
A palavra (II Reis, 5.1--4).

DORCAS.
Uma agulha (Atos, 9.36,39).

PEDRO.
Um barco (Lucas, 5.3).

O CENTURIÃO DE CAFARNAUM.
A fé (Mateus, 8.5-13).

CONCLUSÃO:
A pergunta é pertinente e requer uma resposta. Nunca diga que não tem nada. 
Não murmure e nem reclame da situação, faça oração pelo resto que ficou. Nunca diga que não tem nada para oferecer a Deus. O pouco que você tem, Deus vai usar para realizar um grande milagre na sua vida. Amém!

sábado, 4 de agosto de 2018

12 VERDADES BÍBLICAS SOBRE O SANGUE DE JESUS.

Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (I Coríntios, 6.20).

O sangue de Jesus Cristo derramado na cruz do Calvário, se constitui o maior marco na história da humanidade. Sangue é vida, sem ele não temos como sobreviver. Foi por causa do precioso Sangue de Jesus que nós recebemos vida, quando estávamos mortos em nossos pecados. Por intermédio do seu sangue, Ele nos abriu a porta da salvação e nos garantiu uma grande vitória. Sem este sangue toda a humanidade estaria perdida, derrotada e condenada para sempre. Mas, o Sangue precioso de Jesus Cristo derramado na cruz, foi a moeda aceita por Deus Pai, para nos resgatar e nos livrar da condenação eterna. O sangue de Jesus é o alto preço aceito por Deus, que garante a nossa entrada no céu. Portanto, aceite pela fé o sacrifício vicário do Filho de DEUS, e viva abrigado e protegido pelo poder do sangue de Jesus.   

1. COMPRADOS PELO SANGUE.
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de  abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação (Apocalipse, 5.9).

2. RESGATADOS PELO SANGUE.
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pe.1.18,19).
Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre o que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com o seu próprio sangue (At.20.28).

3. PERDOADOS PELO SANGUE.
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, o perdão dos pecados (Cl.1.14).

4. PURIFICADOS PELO SANGUE.
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (I João, 1.7).

5. JUSTIFICADOS PELO SANGUE.
Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Rmm.5.9).

6. SANTIFICADOS PELO SANGUE.
E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta (Hb.13.12).

7. LAVADOS PELO SANGUE.
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados (Ap.1.5).

8. TEMOS PAZ PELO SANGUE.
E que, havendo por ele feito a paz pelo seu sangue da cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus (Cl.1.20).

9. TEMOS A CONSCIÊNCIA PURIFICADA PELO SANGUE.
Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? (Hb.9.14).

10. TEMOS UMA ALIANÇA DE SANGUE.
Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do Concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas (Hb.13.20).

11. TEMOS ACESSO DIRETO A DEUS PELO SANGUE.
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus (Hb.10.19).

12. SOMOS VITORIOSOS PELO SANGUE.
E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte (Ap.12.11).

O sangue precioso de Jesus nos favorece todos estes benefícios, e muito mais. Que possamos valorizar o poder deste sangue em nossas vidas. Jamais clame o sangue de Jesus em vão, sem que haja necessidade, e sim quando houver; pois assim fazendo, Deus certamente virá em seu socorro e te livrará.

A vitória é nossa, pelo Sangue de JESUS! 

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Nada Podemos Contra a Verdade.

  Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (II Coríntios, 13.8).

A verdade sempre incomodou os homens, não é de hoje que as pessoas não aceitam a verdade. As pessoas acham mais cômodo e confortável viver uma vida de mentiras, de maneira que lhe seja conveniente com os seus próprios desejos e satisfação pessoal. Estamos vivendo uma época de inversões de valores, onde os valores éticos, morais e espirituais estão sendo desprezados e desvalorizados, em detrimento da imoralidade.

Os sociólogos, os educadores e intelectuais deste século, estão pregando uma verdade relativa, afirmando que não existe verdade absoluta. O relativismo prega que a verdade pode ser vista e encarada de várias maneiras, dependendo do ponto de vista de cada pessoa.
Na atualidade, mais do que nunca, estamos vendo de um modo em geral a inversão de valores sendo propagada pela mídia, e sendo aceita e praticada em todos os seguimentos da sociedade.
O grande problema é que as pessoas querem viver a sua própria "verdade". Muitos preferem viver ao seu bel-prazer, da maneira que lhe seja conveniente.

A verdade é uma oposição a mentira. Quem vive na mentira não suporta a verdade.
O fato é que estamos vivendo uma época de total inversão de valores, onde o certo passa a ser o errado e o errado o certo. Onde o errado e aclamado como certo, onde os transgressores, os corruptos e os ladrões são aplaudidos como os espertalhões da sociedade. Estamos vendo uma sociedade pluralista, pragmática e alienada de Deus.
Eles estão misturando o sagrado com o profano e dizendo que não há diferença. Este é o retrato de uma sociedade perversa, doentia e sem temor (respeito) a Deus. Todavia, a verdade sempre vai prevalecer, a verdade nunca morrerá, pode o homem dela se afastar e não a aceitar, mas ela permanecerá inabalável. 

No mundo pode existir muitas verdades, porém a única verdade absoluta é Jesus Cristo. Quando Jesus estava diante de Pôncio Pilatos para ser julgado, ele declarou: Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. Pilatos sem conhecer a verdade, lhe perguntou: Que é a verdade? (Jo.18.37,38). Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João, 14.6). 
Igualmente a Pilatos, ainda hoje, muitos estão a perguntar: O que é a verdade? 
Há um ditado popular que diz: "Se não pode contra eles, junte-se a eles". A bíblia diz: Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (II Coríntios, 13.8). 
Nada se pode contra a verdade; muitos se levantam contra ela e tentam resisti-la, mas é em vão. 
Se não podes contra a verdade, una-se a ela, está será a sua sabedoria, ela é a nossa paz. 
           

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A VIDA CRISTÃ AUTÊNTICA.

Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo, se é que já provastes que o Senhor é benigno (I Pedro, 2.1-3).

Viver a vida cristã de maneira autêntica se constitui um desafio para uma geração de cristãos que preferem viver um evangelho de conveniências, moldado ao seu bel-prazer. O cristianismo na pratica tem se tornado uma raridade, poucos conseguem viver uma vida cristã autêntica como recomenda a palavra de Deus. Infelizmente, hoje há mais farisaísmo no meio do povo de Deus, do que a pratica da verdadeira fé cristã. Muitos ainda continuam com suas bagagens mundanas dentro da Casa de Deus, vivendo uma fé sem compromisso com a verdade. 
A verdadeira vida cristã requer renúncias, é preciso termos um testemunho autêntico da nossa fé. O número de cristãos nominais tem aumentado, muitos entraram no evangelho, mas o evangelho não entrou neles. O apóstolo Pedro recomenda aos cristãos para deixarem toda malícia, todo engano, fingimentos, invejas e todas as murmurações, e desejar afetuosamente (com carinho), como meninos novamente nascidos, o leite racional (a palavra de Deus), não falsificado, para que por ele vá crescendo. Todo cristão verdadeiro, que nasceram de novo e deixaram a bagagem mundana do pecado, estão sendo alimentados pela palavra de Deus, e consequentemente, crescendo na graça e no conhecimento.

As provações, lutas e tribulações no caminhar cristão, não lhes tira o senso do que é certo ou errado.
“Que não faça eu acepção de pessoas, nem use de palavras lisonjeiras com o homem! ” (Jó.32.21).
Que possamos nos esforçar para vivermos uma vida cristã autêntica, para glória de Deus. Amém!

sábado, 28 de julho de 2018

DEIXANDO PARA DEPOIS.

Passados vários dias, Félix veio com Drusila, sua esposa que era judia, e ordenou que lhe trouxessem Paulo e o ouviu falar sobre a fé em Cristo Jesus. 
Quando Paulo começou a pregar sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro, Félix ficou apavorado e exclamou: “Basta, por agora! Podes retirar-te, em outra ocasião, mais conveniente, te mandarei chamar outra vez” (Atos, 24.24,25).

Nós os humanos, temos o costume de adiar as coisas e deixar tudo pra depois. Há muitas coisas na vida que nós não devemos deixar para depois, pois corremos o risco de perdermos a oportunidade de realizarmos nossos planos, e depois pode ser tarde demais.
Existe oportunidade na vida que são ímpar, e devemos aproveitar e agarra-la agora, porque se deixarmos para depois, já era, passou. 
O governador Félix e sua esposa Drusila, tiveram uma grande oportunidade ao ouvir Paulo pregar sobre o evangelho de Cristo, mas ele ficou apavorado ao ouvir a mensagem de Paulo, lhe interrompeu e disse: "Basta, por agora! Podes retirar-te, em outra ocasião, mais conveniente, te mandarei chamar outra vez”. Ou seja: Depois te ouvirei. 
Félix era aquele tipo de pessoa muito comum em nossos dias; conhecia a história de Cristo, tinha medo da morte e do julgamento final, mas não queria saber de entregar a sua vida a Cristo. 
Paulo não perdia tempo nem jogava palavras ao vento. Sua mensagem era objetiva e direcionada pelo Espírito Santo ao coração dos ouvintes às suas maiores necessidades. Paulo estava diante do governador Félix, ele poderia ter apelado por sua libertação ou preparado uma mensagem suave, que massageasse o ego do governador e da sua esposa. Entretanto, Paulo falou da parte do SENHOR, o que Félix e Drusila mais necessitavam: Arrependimento e salvação. 
A reação foi semelhante a de muitos nos dias de hoje: Depois eu penso nisso, em outra oportunidade te ouvirei.  

TEMOS O COSTUME DE DEIXAR TUDO PRA DEPOIS.

Depois eu resolvo.
Depois eu ligo.
Depois eu faço.
Depois eu falo.
Depois eu mudo.
Depois eu aceito.
Depois eu leio.
Depois eu abraço.
Depois eu amo.

DEIXAMOS TUDO PRA DEPOIS, COMO SE DEPOIS FOSSE MELHOR E O AMANHà NOS PERTENCESSE.

Depois o cedo fica tarde.
Depois o dia anoitece.
Depois o encanto se perde.
Depois a saudade passa.
Depois as pessoas mudam.
Depois as coisas mudam.
Depois o café esfria.
Depois os filhos crescem.
Depois a gente envelhece.
Depois a vida acaba.

Viva intensamente o hoje e aproveite a vida com todas as boas oportunidades que Deus lhe dar.

Hoje você sorrir.
Hoje você é feliz.
Hoje você vence.
Hoje você conquista.
Hoje você realiza.
Hoje você ama, abraça, perdoa ... 

Há uma célebre frase que diz: "Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje".
Talvez amanhã não haverá uma nova oportunidade. 
Só se vive uma vez, depois da morte não haverá um bis.
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hebreus, 9.27). 
Agora é o tempo favorável, hoje é dia de salvação. Aceite hoje o plano da Salvação na pessoa de Jesus Cristo, amanhã pode ser tarde demais. Pense nisso.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

LÍDIA, UMA MULHER HOSPITALEIRA.

No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali estavam. E uma certa mulher chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso. (Atos, 16.13-15).

QUEM ERA LÍDIA?

Lídia era asiática, nascida na cidade de Tiatira, mas morava em Filipos. Seu nome deriva da região da Lídia, onde Tiatira ficava. Seu nome pode ser um adjetivo, a mulher de Lídia, que nasceu em Lídia. Devia ser uma mulher de alta posição social, solteira ou viúva (não se sabe), pois seu marido não é mencionado. A igreja em Filipos começou com ela. Era convertida ao judaísmo, mas entendeu o evangelho através da pregação de Paulo, e tornou-se uma cristã fervorosa. Alguns traços do seu caráter cristão nos ajudam a ver como o cristianismo primitivo vivia e podemos ter boas lições para nossas vidas.

AS QUALIDADES DE LÍDIA.

Uma mulher trabalhadora.

Era uma mulher empreendedora e próspera que tinha como ofício a venda de tecidos de púrpura, material que só os nobres da época tinham acesso por se tratar de uma tintura com alto valor estético muito rara e difícil de ser obtida.

Uma mulher devota.

Lídia era uma serva temente a Deus, que servia ao SENHOR com piedade e devoção. Na hora do culto ela não desviou a sua atenção, mas ficou atenta a palavra que Paulo pregava. O que resultou em sua conversão do judaísmo ao cristianismo. A sua atenção voltada para ouvir a palavra de Deus serve de exemplo, não só para as mulheres, mas para todos os cristãos.  

Uma mulher de fé.

A sua fé em Deus é referendada quando o texto diz que ela servia a Deus. A sua fé foi confirmada quando o senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo pregava. Ela creu e foi batizada, dando assim testemunho público da sua fé em Jesus Cristo.

Uma mulher fiel.

Ela desafia os apóstolos, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali.
Os apóstolos confirmam sua fidelidade ao Senhor e atende o seu pedido.  A fidelidade de Lídia ao Senhor, ganhou a confiança de Paulo, ao ponto de estabelecer reunião de culto em sua casa. Onde se originou a igreja em Filipos. 

Uma mulher hospitaleira.

Entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso (vers.15).
No tempo antigo não havia tantas hospedarias, de forma que a maioria dos viajantes dependia da recepção de moradores pelo caminho que seguiam. Sabendo da necessidade de acolher viajantes, os apóstolos aconselhavam os cristãos ser hospitaleiros (Romanos 12.13; Hebreus 13.2I Pedro 4.9). Os líderes da igreja deviam ser receptíveis (I Timóteo 3.2; Tito 3.8). Entre os critérios para ser uma viúva sustentada pela igreja estava a caraterística da hospitalidade (I Timóteo 5.10).

Lídia convidou os apóstolos para irem a sua casa. A casa de Lídia se tornou uma referência para os apóstolos, que após serem libertos da prisão, foram para casa de Lídia. E saindo da prisão, entraram em casa de Lídia, e, vendo os irmãos, os confortaram, e depois partiram (Atos, 16.40).
A igreja em Filipos conhecida por Filipenses, nasceu na residência de Lídia. Sua casa tornou-se era um local de adoração a Deus.

Conclusão: 
Lídia foi uma mulher notável, por ser uma serva de Deus. Entre as qualidades de Lídia, se destaca o fato de ser uma mulher de fé. Seu nome se tornou conhecido por sua fé e pela gentileza em hospedar os apóstolos do Senhor. Que o exemplo de Lídia sirva de inspiração para as mulheres de hoje, principalmente para as que servem ao Senhor. 

sábado, 21 de julho de 2018

A FALSA RELIGIOSIDADE E A PRATICA DO AMOR.

Certa vez, um advogado da Lei levantou-se com o propósito de submeter Jesus à prova e lhe indagou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” Ao que Jesus lhe propôs: “O que está escrito na Lei? Como tu a interpretas?” E ele replicou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual’ e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”. Então, Jesus lhe afirmou: “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”. Ele, no entanto, insistindo em justificar-se, questionou a Jesus: “Mas, quem é o meu próximo?” 
Diante do que Jesus lhe responde assim: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando veio a cair nas mãos de alguns assaltantes, os quais, depois de lhe roubarem tudo e o espancarem, fugiram, abandonando-o quase morto. Coincidentemente, descia um sacerdote pela mesma estrada. Assim que viu o homem, passou pelo outro lado. Do mesmo modo agiu um levita; quando chegou ao lugar, observando aquele homem, passou de largo. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, assim que o viu, teve misericórdia dele. Então, aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Em seguida, colocou-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe recomendou: ‘Cuida deste homem, e, se alguma despesa tiverdes a mais, eu reembolsarei a ti quando voltar’. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Declarou-lhe o advogado da Lei: “O que teve misericórdia para com ele!” Ao que Jesus lhe exortou: “Vai e procede tu de maneira semelhante” (Lucas, 10.25-37).

Nesta parábola vamos encontrar quatro personagens com atitudes diferentes. Esta parábola retrata a falsa religiosidade por parte daqueles que priorizam a religião através do conhecimento teológico, litúrgico e dogmático. Jesus deixou claro nesta parábola para o doutor da lei, que o seu conhecimento da torá (lei de Moisés), e a religiosidade do sacerdote e do levita de nada adiantaria sem a verdadeira pratica do amor. 
Na atualidade não é diferente, semelhante ao doutor da lei que interrogou Jesus, temos muitos teólogos que ostentam os seus conhecimentos e se acham acima da média. Religiosos semelhantes ao sacerdote e levita da parábola, temos muitos. Muitos estão vivendo uma falsa religião, buscando seus próprios interesses e em busca de posição eclesiástica e status social; deixando de viver a verdadeira religião na pratica do amor. 

Um Teólogo Querendo Justifica-se.

O advogado da lei ou doutor da lei, era um homem de grande conhecimento da torá (lei de Deus). Ele fez duas perguntas a Jesus: A primeira com a intenção de submeter Jesus à prova, e a segunda para querer justifica-se. O texto diz: Certa vez, um advogado da Lei levantou-se com o propósito de submeter Jesus à prova e lhe indagou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” Ao que Jesus lhe propôs: “O que está escrito na Lei? Como tu a interpretas?” E ele replicou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual’ e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”. Então, Jesus lhe afirmou: “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”. Ele, no entanto, insistindo em justificar-se, questionou a Jesus: “Mas, quem é o meu próximo?” 
Porém, ele se esqueceu que ninguém consegue pegar Jesus em contradição, porque Ele é a verdade e nele não há engano. Nem tão pouco justifica-se diante dele, pois Ele é quem nos justifica, porque Ele é Deus. O doutor da lei, era um teólogo frio, e a sua fé era teórica. Hoje não é diferente, muitos tem uma boa cultura bíblica, mas a sua religião é teórica e não tem nada de Deus. 

Dois Religiosos Sem Amor.

Jesus cita na parábola dois personagens religiosos: Um sacerdote e um levita.
O sacerdote era um ministro do culto, responsável por conduzir o povo a adoração e pela ministração da palavra. 
O levita exercia um ministério diaconal, ele era encarregado de cuidar das coisas sagradas na organização da Casa de Deus. Havia também uma classe de levitas que eram responsáveis pela música, na celebração do culto. 
Eles tiveram atitudes semelhantes ao ver um homem ferido a beira do caminho, precisando de socorro. O texto diz: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando veio a cair nas mãos de alguns assaltantes, os quais, depois de lhe roubarem tudo e o espancarem, fugiram, abandonando-o quase morto. Coincidentemente, descia um sacerdote pela mesma estrada. Assim que viu o homem, passou pelo outro lado. Do mesmo modo agiu um levita; quando chegou ao lugar, observando aquele homem, passou de largo. 
Nesta parábola Jesus nos ensina que a nossa religião é vã, quando não usamos de misericórdia e praticamos o amor. 

Um Samaritano Misericordioso.

Os samaritanos eram considerados pelos judeus uma raça mista, e por motivos históricos eram rival dos judeus, além de serem julgados como falsos praticantes do culto na adoração a JEOVÁ.
Mas, foi exatamente um samaritano que socorreu o homem ferido, que estava quase morto a beira do caminho. Este homem da parábola que foi assaltado e espancado, provavelmente era judeu. Mas o amor vai além das rivalidades, quem usa de misericórdia, não olha raça, cor, classe social, nem religião. O amor está acima de tudo. O texto diz: Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, assim que o viu, teve misericórdia dele. Então, aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Em seguida, colocou-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe recomendou: ‘Cuida deste homem, e, se alguma despesa tiverdes a mais, eu reembolsarei a ti quando voltar’. 
Diante deste fato, Jesus perguntou ao doutor da lei: Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Declarou-lhe o advogado da Lei: “O que teve misericórdia para com ele!” Ao que Jesus lhe exortou: “Vai e procede tu de maneira semelhante”.
Pela lógica, quem deveria socorre o homem ferido com uma atitude nobre, seriam os religiosos (o sacerdote e o levita) e não o samaritano, que era rival dos judeus. Mas a religião não resolve, não adianta ser religioso, ter cargo relevante na Casa de Deus, e não praticar a verdadeira religião, que é o amor. 
Jesus nos ensina nesta parábola que o nosso próximo é todo aquele que precisa da nossa ajuda, independente de raça, cor, religião ou qualquer preconceito. 
Que possamos viver a verdadeira religião, através da pratica do amor. Amém!