quinta-feira, 1 de novembro de 2018

EFATÁ!

E Jesus, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis. E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente, e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele. E, tirando-o à parte de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua. E, levantando os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá! Isto é: Abre-te! E logo se lhe abriram os ouvidos e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente (Marcos, 7.31-35).

Este milagre operado por Jesus de forma inusitada, é narrado apenas no evangelho de Marcos. O evangelista Marcos nos informa que, Jesus saiu dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até o mar da Galiléia e chegou no extremo de Decápolis, região de Gadara, onde Ele havia libertado um homem possesso de espíritos imundos. Estando Ele naquela região, trouxeram-lhe um homem surdo, que falava com dificuldade, ou seja, um surdo gago. Geralmente quem tem problemas auditivo não consegue falar perfeitamente. Provavelmente, a deficiência deste homem era de nascença. Este homem teve uma oportunidade ímpar; levaram ele até Jesus e rogaram (pediram por favor) a Jesus que impusesse as mãos sobre ele. Jesus atende aos penitentes, tira o surdo gago do meio da multidão, o leva a um lugar reservado e opera o milagre da cura.

AÇÕES DE JESUS EM RELAÇÃO AO SURDO GAGO:

* Tirando-o à parte.

Geralmente os milagres de Jesus aconteciam em publico, mas, desta vez, ele inova, faz algo diferente. As vezes a multidão atrapalha a ação de Deus. Jesus não precisa de mídia, nem dos aplausos da multidão, a sua intenção não era fazer espetáculo para se promover e se tornar famoso. Jesus usa de misericórdia e leva o homem surdo e gago a um lugar reservado, em particular. Muitas vezes Deus agi no silêncio, e na intimidade do nosso ser Ele fala conosco e nos abençoa com sua graça.

* Pôs-lhe os dedos nos ouvidos.

Este homem além de surdo poderia não ser mudo, mas era gago, como diz o evangelista: “trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente.” A pessoa fala o que ouve. Pelo fato de não ouvir bem, não podia falar bem, não se comunicava bem. Sua língua estava amarrada. Então o homem que levaram a Jesus era “um surdo e gago”.  Esta ação de Jesus revela que Ele agi de formas diferentes, para operar curas e milagres. A graça de Deus é multiforme, ela sempre nos surpreende. Os evangelhos revelam que Jesus operava milagres usando formas variadas, Ele nunca o fazia de forma metódica, nem lógica, mas operava de maneira surpreendente.

* Cuspiu, Tocou-lhe na língua.

Marcos nos diz que Jesus usou sua própria saliva para tocar a língua do mudo. Em outra ocasião, Marcos nos informa que Jesus mais uma vez usou sua própria saliva para a cura de um cego: E chegou em Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa (Mc.8.22,23). No evangelho de João, esse ato de Jesus também se repete: Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego (Jo.9.6). 
Em três ocasiões Jesus usou sua própria saliva para efetuar a cura. Diante destes fatos, poderíamos perguntar: Qual o significado da saliva de Jesus quando são lidos os textos da cura do surdo ou do cego? Havia, no tempo de Jesus a crença de que a saliva tivesse propriedades terapêuticas com poder de cura. No contexto da sociedade atual é considerado um ato  agressivo e diríamos, até nojento, à mentalidade atual. Quando a Bíblia diz que Jesus cuspindo tocou a língua do mudo, ou cuspiu nos olhos do cego; parece algo nojento. Todavia a saliva do Filho de Deus não é igual a nossa, mas é cheia de virtude e tem poder para curar.

* Levanta os olhos ao céu e Suspira.

Interessante, é perceber que, antes de curar o surdo-mudo, Jesus “olha para o céu e suspira”. Ao levantar os olhos ao céu, Jesus demonstra a sua total dependência e harmonia com o Pai. No suspiro de Jesus há um gesto de indignação diante da situação em que se encontram tantas pessoas marginalizadas, sem voz e sem vez na sociedade.

* Fala: Efatá!

Jesus exclama: "Efatá!" Ele usa uma expressão aramaica que significa, abre-te.
Encontramos o efeito da palavra efatá em várias situações nas Sagradas Escrituras, no caso de Lídia: E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia (Atos, 16.14). No livro dos salmos está escrito: “Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor” (Salmos, 51.15). O profeta Isaías diz: O Senhor JEOVÁ me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retiro para trás (Isaías, 50.5).
Depois que Jesus ordenou: “Abre-te!” Os ouvidos do homem se abriram e sua língua se soltou, e ele começou a falar sem dificuldade. Com isso Marcos, esclarece a ação poderosa de Jesus. Jesus não é um mágico ilusionista, mas sua palavra tem poder para libertar e reintegrar as pessoas ao convívio social.

Conclusão:
Jesus é especialista em abrir o que está fechado. Além de Ele ter a chave que abre todas as portas, Ele também tem a palavra de poder: "Efatá". Seja qual for o seu problema, Jesus tem a palavra de ordem, efatá, abre-te, e todas as portas irão se abrir para você. Se o problema é portas fechadas, efatá. Se é enfermidades, efatá. Se é de ordem financeira, efatá. Se for de origem espiritual, efatá.
Jesus vai te levar para um lugar em secreto, sem que ninguém veja, e na intimidade ele vai liberar a sua graça para lhe abençoar. O que estiver fechado vai se abrir. Efatá!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

TRÊS DIMENSÕES DA SALVAÇÃO.

O homem quando pecou ficou perdido, separado e destituído da glória de Deus. O grande plano de Deus para salvar a humanidade foi enviar o seu Filho, Jesus Cristo, para salvar a humanidade perdida, pobre e desvalida. A salvação foi conquistada mediante o sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Portanto, não é por mérito, nem por pratica de boas obras que o homem será salvo, mas pela graça de Deus. Está escrito: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas (Efésios, 2.8-10).
A salvação é de graça e pela graça, mas ela custou um alto preço.

* GRANDE.
Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram (Hebreus, 2.2,3).

Porque é universal e alcança todos os homens.
A graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tito, 2.11).

Porque é efetuada por um grande Deus.
A guardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tito, 2.13).

Porque provem do imensurável amor de Deus.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16).

* PODEROSA.
Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo! E nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo (Lucas, 1.68,69).

Porque é Remidora.
O qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras (Tito, 2.14).

Porque é Regeneradora.
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo (Tito, 3.5).

Porque é Justificadora.
Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna (Tito, 3.7).

* ETERNA.
E sendo Ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hebreus, 5.9).

Porque não tem fim.
E esta é a promessa que Ele nos fez: A vida eterna (I João, 2.25).

Porque é um dom gratuito de Deus.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos, 6.23).

Porque transcende o mundo natural.
Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (I Co.15.19).

Conclusão: 
A salvação está em Jesus Cristo, Ele é o único Salvador (Atos, 4.12).
Basta você reconhecer e aceita-lo como único e suficiente Senhor e Salvador. Se você ainda não se decidiu para Jesus, faça isso hoje mesmo, e aceite-o como Senhor e Salvador da sua vida. Amém!

domingo, 28 de outubro de 2018

APENAS UM TOQUE, O MILAGRE ACONTECEU.

E, passando Jesus outra vez num barco para o outro lado, ajuntou-se a ele uma grande multidão; e ele estava junto do mar. E foi com ele, e segui-o uma grande multidão, que o apertava. E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido muito com muitos médicos, e gastando tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior, ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta. Porque dizia: Se tão somente tocar nas suas vestes, sararei. E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar curada daquele mal. E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para multidão e disse: Quem tocou nas minhas vestes? E ele olhava em redor, para ver a quem isso fizera. Então, a mulher, que sabia o que tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e desse-lhe toda a verdade. E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal (Marcos, 5.21,24-34).

A história desta mulher, cujo nome não é revelado, é narrada pelos evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas. O evangelho de Marcos relata que a mulher vinha sofrendo há doze anos com uma hemorragia crônica, e que a mesma havia gastado toda a sua economia com os médicos e não obteve a sua cura. A hemorragia crônica (o fluxo de sangue) havia tirado a saúde e excluído aquela mulher do convívio familiar, social e religioso. Segundo a Lei ela era uma mulher impura (Lv.15.19-30) e deveria fica recolhida, afastada da sociedade. Mas, esta mulher foi purificada, curada e liberta, quando tocou nas vestes de Jesus usando a sua fé.

APRENDENDO LIÇÕES COM A MULHER DO FLUXO DE SANGUE.

* Ela aproveitou a oportunidade.

Uma mulher desesperada e praticamente sem esperança, já havia gastado tudo o que tinha com os médicos, sem solução para sua cura. Ela sabendo que Jesus estava passando, não perdeu a oportunidade, saiu do seu isolamento e foi ao encontro de Jesus para aproveitar aquela oportunidade ímpar.
Aqui nós aprendemos que não podemos deixar passar a oportunidade, pois corremos o risco de não tê-la mais. São três coisas que passam e não voltam: (1) A palavra falada. (2) A flecha atirada. (3) A oportunidade perdida. A mulher hemorrágica não perdeu tempo, mas aproveitou o momento oportuno que se lhe ofereceu.

* Ela teve coragem para romper a multidão.

Esta mulher estava afastada do convívio social pelo fato de ser imunda (Lv.15.19-30). Ela não tinha direito de ir à sinagoga cultuar a Deus, estava privada do convívio familiar e social. Quando ela decidiu ir até Jesus, ela teria que enfrentar a multidão. Ela teve coragem, pois estava arriscando-se ao fazer isso, por ser uma mulher impura, poderia ser apedrejada até a morte. No entanto, Jesus, era a sua única esperança de ser curada e ter novamente o seu lugar na sociedade. Com grande coragem e determinação, a mulher enfrentou a multidão e conseguiu tocar em Jesus.
Aqui nós aprendemos que os obstáculos sempre irão existir, mas devemos enfrenta-los com coragem, fé e determinação. Muitas vezes precisamos romper a multidão de pessoas com espírito crítico, incrédulas e negativas. Só assim seremos vitoriosos.

* Ela exercitou Fé.

Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta. Porque dizia: Se tão somente tocar nas suas vestes, sararei (vers.27,28).
A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm.10.17). Ao ouvir falar de Jesus, acerca das obras que ele realizava, ela acreditou no seu poder e exercitou a sua fé, porque dizia: Se apenas tocar nas suas vestes ficarei curada. O toque que ela deu nas vestes de Jesus, não foi um toque comum, como todos lhe tocavam, mas foi um toque especial, um toque de fé e confiança no poder de Deus.
Aqui nós aprendemos que para ir a Jesus é preciso acreditar nele e exercitar fé. Porque tem pessoas que acreditam, mas não exercem fé, ou seja, não colocam a fé em ação. Quem toca em Jesus pela fé é favorecido pelo seu milagre.

* Ela falou toda a verdade.

O texto diz que após a mulher tocar nas vestes de Jesus, ela foi curada instantaneamente, e quando Jesus sentiu sair dele virtude, voltou-se para multidão e perguntou: Quem é que me tocou? Diz o escritor Lucas, que todos negaram, e Pedro argumentou e disse: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou? Jesus responde: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude (Lc.8.45,46).
E ele olhava em redor, para ver a quem isso fizera. Então, a mulher, que sabia o que tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e desse-lhe toda a verdade. E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal (Mc.5.32-34).
Depois que ela declarou toda a verdade, Jesus lhe chamou de filha, autenticou a sua fé e confirmou a sua cura. 

Conclusão:
A fonte de onde emana todas as bênçãos está em Jesus. Ele é o mesmo, assim como Ele curou a mulher do fluxo de sangue, que vinha sofrendo há doze anos, Ele também te cura, te salva e te liberta; é só você crer, confiar e tocar Nele pela fé.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O LIBERTADOR CHEGOU EM GADARA.

E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. E, saindo ele do barco, lhe saiu ao encontro, vindo dos sepulcros, um homem com espírito imundo. E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. E, clamando com grande voz, disse: Que tenho contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo) E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos (Marcos, 5.1,2,6-9).

ANALISANDO O EPISÓDIO NARRADO POR MARCOS.

Jesus chega na Província dos gadarenos.

E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. Vers.1.
Após Jesus e seus discípulos terem enfrentado uma grande tempestade e Jesus ter repreendido o vento e o mar, tendo atravessado o mar da Galiléia, Jesus e seus discípulos chegaram na província de Gadara. Gadara era uma província romana composta por dez cidades, que antes teria sido dominada pelos gregos. Os seus habitantes na sua maioria eram gentios, e uma das suas maiores atividades era a criação de porcos. Jesus não chegou ali por acaso, mas Ele sabia que naquela região havia uma forte operação demoníaca, e que ali havia um homem dominado por espíritos imundos; Ele foi a Gadara no propósito de liberta-lo.

O Estado de miséria do homem endemoninhado.

E, saindo do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender. Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar. E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras. Vers.2-5.

Um homem afastado do convívio social, morava no cemitério, em estado de insanidade mental, ele  andava vagando pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Tinha uma força incomum, sendo muitas vezes amarrado e preso com cadeias e grilhões, mas quebrava e fazia em pedaços e era temido por todos. Todavia, Jesus o socorre, usando de misericórdia.

A Manifestação do Demônio.

E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo). Vers.6-8.

A presença de Jesus na província de Gadara, impactou o demônio que atuava no homem, o qual veio correndo e clamando em alta voz.
Quatro atitudes do demônio em relação a Jesus:
* Prestou adoração a Jesus.
* Declarou ser inimigo de Jesus.
* Reconheceu Jesus como Filho de Deus.
* Pediu para não ser atormentado por Jesus.

A Autoridade de Jesus Sobre os Demônios.

E perguntou-lhe: Qual o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província. E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E Jesus logo lhes permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil) e afogou-se no mar. Vers.9-13.

A unção do Espírito Santo que estava sobre Jesus era tão forte, que os demônios não suportavam. Em Atos, 10.38, está escrito: Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Quando Jesus perguntou ao demônio: Qual o teu nome? Ele respondeu: Legião. No exército romano, uma legião correspondia a seis mil soldados. Imagine a situação em estava este homem, totalmente dominado pelos espíritos imundos.
Eles não queriam sair daquele território e rogaram a Jesus que não os mandasse para o abismo (Lucas, 8.31). O abismo é o lugar onde Satanás ficará preso por mil anos (Ap.20.1-3). Com a permissão de Jesus, a legião de demônios saiu do homem e entraram em uma manada de porcos em número de quase dois mil e os precipitou no mar e foram afogados.

A Libertação do gadareno.

E os que apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido. E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram. Vers.14,15.

A libertação do homem causou espanto nos habitantes de Gadara. Eles nunca imaginavam que um dia poderiam ver aquele homem totalmente restaurado. O fato ocorrido foi tão impactante, que todos que viram o homem liberto, vestido em perfeito juízo, ficaram tomados de temor, como que assombrados.
O endemoninhado foi totalmente liberto, para glória de Deus. Porque para isto o Filho de Deus se manifestou: Para desfazer as obras do diabo (I Jo.3.8).

A Rejeição de Jesus pelos moradores de Gadara.

E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos. E começara a rogar-lhe que saísse do seu território. Vers.16,17.

Os moradores de Gadara rejeitaram a Jesus e pediram para ele sair do seu território. Isto é um contra censo, eles deveriam glorificar a Deus pelo fato do homem ter sido liberto, e serem gratos a Jesus. O escritor Lucas, diz: E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor (Lc.8.37).
Houve um prejuízo de quase dois mil porcos que foram precipitados no mar, isto causou revolta por parte dos seus criadores, eles preferiam os porcos vivos do que a libertação do homem. Eles valorizavam mais as coisas materiais e pensavam que se Jesus permanecesse ali poderia haver outras perdas. Hoje não é diferente, tem muitas pessoas que só valorizam as coisas materiais e não se preocupam com a salvação e libertação do próximo.

O Endemoninhado é Transformado em um Evangelista.

E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lhe permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti. E ele foi e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilhavam. Vers.18-20.

O és endemoninhado ficou tão feliz e grato a Jesus, que queria acompanha-lo para e estar junto Dele. Jesus não lhe permitiu, mas mandou que ele fosse para sua casa e anunciasse a grande obra que Deus lhe havia feito. Ele obedeceu, e começou a anunciar em Decápolis (dez cidades), nas dez cidades da região, e todos que o viam e ouviam ficavam maravilhados. Não está escrito, mas podemos imaginar que este homem tornou-se um fervoroso evangelista e ganhador de almas para o Reino de Deus. Aleluia!

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

OS QUATRO GRANDES IMPÉRIOS MUDIAIS.

E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre (Ap.11.15).

O clímax do Messias está revelado no último livro da Bíblia, o Apocalipse descreve o evento mais significativo nas profecias. A revelação de Jesus Cristo será plena quando Ele vier para reinar. O apóstolo João escreveu as palavras, e elas ampliam uma profecia do Livro de Daniel, o qual apresenta o esboço da progressão da história humana, que culmina no mesmo glorioso evento.
No ano 605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém. Tendo recebido a notícia que seu pai, Nabopolasar, havia morrido, ele voltou à Babilônia para assumir o trono, levando consigo utensílios saqueados do Templo e também um seleto grupo de jovens judeus cativos. Daniel estava entre eles. Esta foi a primeira deportação. A última terminou em 586 a.C., com a destruição de Jerusalém e do Templo que o rei Salomão havia construído.

Na Babilônia, Daniel serviu a Deus com toda a dedicação. Ele demonstrava uma sabedoria tamanha que conquistou um lugar de proeminência que durou o tempo do reinado de vários reis, prolongando-se além da época do Império Babilônico. Não nos surpreende que Deus tenha confiado a ele a sinopse da história do mundo, uma vez que ele era “muito amado por Deus” (Dn 9.23; Dn 10.11,19).
Logo depois de chegar à Babilônia, Daniel interpretou o sonho problemático de Nabucodonosor a respeito de uma grande imagem com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, abdômen e coxas de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e de barro (Dn 2.21-35). Enquanto o rei a observava, uma pedra esmagou os pés da imagem, fazendo aquele colosso se despedaçar no chão.
Daniel explicou que a cabeça de ouro representava a Babilônia. Depois se seguiram três impérios gentílicos sucessivamente inferiores, que finalmente foram transformados em pó e espalhados pelo vento.

OS QUATRO ANIMAIS PROFÉTICOS.

Aproximadamente 50 anos mais tarde, Daniel teve um sonho que se assemelhava ao sonho de Nabucodonosor. De dentro de um mar turbulento e agitado emergiram quatro animais correspondendo aos quatro reinos do sonho de Nabucodonosor. Os dois sonhos enfatizam os mesmos impérios mundiais. Vistos de uma perspectiva humana, escreveu o estudioso da Bíblia John Walvoord, parecem “gloriosos e impositivos”; mas, do ponto de vista divino, as características dominantes são “a imoralidade, a brutalidade e a depravação”.

Leão

O primeiro animal era como um leão, tinha asas de águia, e é quase que universalmente reconhecido como a Babilônia (Dn 7.4; cf. Jr 49.19-22). Enquanto Daniel olhava, as asas foram arrancadas, limitando seu potencial para futuras conquistas (Dn 7.4).[2] Ele foi“levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem” (v.4).Muitos crêem que isso se refere ao tempo em que Deus julgou Nabucodonosor por seu orgulho, fazendo-o ficar como um animal durante sete anos. Ele emergiu com uma nova atitude diante de Deus (Dn 4.36).

Urso

Movendo-se com dificuldade pela praia atrás do leão com asas, estava uma criatura“semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um de seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas” (Dn 7.5). O urso lento e desajeitado com um apetite voraz representa acuradamente o Império Medo-Persa. Grande e poderoso, ele conquistava através da “força dos números, por meio de uma capacidade elástica de absorver as causalidades”.[3] O urso levantado sobre um de seus lados parece indicar a crescente dominação da Pérsia, que finalmente absorveu os medos. As costelas entre os dentes do urso representam três reinos que ele devorou; são provavelmente o reino da Lídia, que caiu sob o poder de Ciro em 546 a.C.; o Império Caldeu anexado em 539 a.C.; e o Império Egípcio dominado sob o poder de Cambises em 525 a.C.[5] Ao urso foi dito: “Levanta-te, devora muita carne” (Dn 7.5). Em outra das visões de Daniel, o império é retratado como um carneiro com um chifre mais alto do que o outro, que “dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir” (Dn 8.4).

Leopardo.

A próxima criatura que surgiu da arrebentação era “semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio” (Dn 7.6). A velocidade do leopardo, acelerada por quatro asas, caracterizava com precisão os exércitos da Grécia comandados por Alexandre o Grande, que conquistou o mundo em aproximadamente uma década. A história mostra que logo após sua morte, em 323 a.C., o Império Grego foi dividido em quatro partes, entre Antípater (que foi sucedido por Cassandro), Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Na visão subseqüente, o Império Grego é representado por um bode com um grande chifre que é quebrado e substituído por quatro chifres notáveis (Dn 8.5,8,21). Depois, de um dos quatro chifres, surgiu um pequeno chifre, historicamente personificado por Antíoco IV, que governou a Síria de 175 a 164 a.C. (v.9). Buscando helenizar Israel, ele baniu o judaísmo, sacrificou um porco no altar do Templo, e erigiu uma estátua de Zeus nos átrios do templo. Essa estátua tinha a aparência do próprio Antíoco. O Templo foi mais tarde retomado e novamente dedicado a Deus, como Daniel p

A Besta Terrível

O último animal que emergiu do mar era “terrível, espantoso, e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; ... e tinha dez chifres” (Dn 7.7). Sem possuir nenhum equivalente no mundo animal, esse monstro simboliza “um poder mundial singularmente voraz, cruel e também vingativo”. Segundo Walvoord: “O Império Romano foi sem escrúpulos e implacável na destruição de civilizações e povos, matando cativos aos milhares ou vendendo-os como escravos às centenas de milhares”. Nada na história até hoje equivale à descrição: “Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” (v.24). Como os artelhos no sonho de Nabucodonosor, os dez chifres indicam uma futura coalizão de governadores que existirão contemporaneamente. Enquanto Daniel olhava, ele viu “que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência” (v.8). Não devendo ser confundido com o “pequeno chifre” associado ao Império Grego, o chifre de Daniel 7.8 emerge depois de haver deposto três governadores e representa o ditador mundial final (cf. Dn 7.24-25; Dn 11.36-45; 2 Ts 2.3-8; Ap 13.1-8). Sob sua liderança, o Império Romano ressurge refletindo seu caráter enganoso, blasfemo e implacável. Exigindo que o mundo o adore e destruindo todos os que se recusam a se sujeitar, esse líder mundial final é o Anticristo. Ele concentrará sua hostilidade contra o povo judeu, resultando em “grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt 24.21).

Alarmado, Daniel ficou olhando até que viu“que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado” (Dn 7.11), fazendo um paralelo com a revelação do apóstolo João na qual “a besta foi aprisionada (...) [e ela, juntamente com o falso profeta,] foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre” (Ap 19.20). O Anticristo será o primeiro habitante do Lago de Fogo, e sua destruição põe fim à dominação gentílica do mundo. O Messias, representado pela pedra que “foi cortada sem auxílio de mãos” no sonho de Nabucodonosor, então estabelecerá Seu reino, como descrito por Daniel: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Dn 7.13-14). Naquele momento, “o reino do mundo [se tornará] de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15). Aleluia!

Fonte: https://www.chamada.com.br/mensagens/reinos_do_mundo.html

domingo, 21 de outubro de 2018

DEZ REFERÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE POLÍTICA.

A política é considerada uma ciência, é a arte de governar. A política é praticada desde os primórdios dos tempos, a política foi aperfeiçoada e desenvolvida pelos gregos. Os gregos foram os primeiros a falar sobre democracia. O termo "Política" tem sua origem no grego, "Politikos".
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estados chamadas "pólis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência dos Estados".

1. José foi nomeado governador do Egito (Gênesis, 41.38-46).

2. Daniel foi um grande estadista na Babilônia (Daniel, 2.48,49; 6.1-3).

3. José de Arimateia era senador e discípulo secreto de Jesus (Mc.15.42,43; Jo.19.38).

4. Paulo pede para os cristãos orarem pelos homens que estão no governo (I Tm.2.1-4).

5. Paulo declara que toda autoridade é constituída por Deus (Rm.13.1-7).

6. Paulo pregou o evangelho para os grandes políticos que governavam na sua época (Atos.26.19-32).

7. Jesus com sabedoria separou o que é sagrado, e o que é da política (Mt.22.17-22).

8. Jesus nunca elogiou os políticos da sua época, nem fez aliança com eles; muito pelo contrario, Ele chamou Herodes de raposa (Lucas, 13.31,32).

9. Salomão faz menção a política no livro de provérbios (Pv.28.12,28; 29.2,4,12).

10. Haverá um governo teocrático, Jesus Cristo será o Rei universal (Dn.7.13,14,23-27; Ap.11.15).

Líderes que Deus usou na Política

José – Governou como vice-rei o Egito, um império reconhecidamente ímpio.
Daniel – Fez parte do governo administrativo da Babilônia, um império mergulhado no paganismo.
Ester – Rainha judia que, ao casar com o rei medo-persa, Assuero, foi influente no governo que abençoou Israel.
Neemias – Governador da Judéia, escolhido pelo rei persa, em função do seu exemplo de caráter e capacidade política de liderança.

Assim, nos tornamos agentes em nossa sociedade para que este projeto seja uma realidade. Não queremos mais gemer debaixo de governos e políticos corruptos que sugam o povo e não investem em benefícios verdadeiros em prol do bem estar de nossa sociedade.
Chegou o momento de ser estabelecido o GOVERNO ÉTICO E JUSTO.

sábado, 20 de outubro de 2018

UMA MULHER DE FÉ ADMIRÁVEL.

E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou dizendo: Senhor, filho de Daví, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoniada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me. Ele, porém, respondendo disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas  também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã (Mateus, 15.21-28).

Esta mulher é um exemplo de fé e determinação, pós estava enfrentando um problema de origem espiritual; a sua filha estava possuída por um espírito imundo e ela não encontrava solução para aquela situação. Até que, ela ouviu falar que Jesus e seus discípulos estavam  naquela  região de Tiro e Sidom.
O evangelho de Marcos, nos deixa entender que Jesus e seus discípulos foram para os territórios de Tiro e Sidom, porque eles estavam cansados, e queriam ficar longe da multidão e repousar. Mas a sua fama já havia atravessado as fronteiras de Israel, diz o texto que ele entrando em uma casa, não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se. Veio ao seu encontro uma mulher, desesperada, clamando e pedindo-lhe socorro.
Mesmo sabendo que não tinha direito as bênçãos que pertenciam com exclusividade aos Judeus; ela ousou em insistir.
Ela não perdeu a esperança, mas soube aproveitar o momento. Jesus lhe atendeu, elogiou a sua fé e curou a sua filha.

SEIS ATITUDES DA MULHER CANANÉIA.

1. ELA CLAMOU.

E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou (vers.22a).
A sua situação era tão desesperadora, que ela gritou, e o seu grito incomodou os discípulos de Jesus, ao ponto de eles pedirem a Jesus para que ela se calasse.

2. ELA RECONHECEU A SOBERANIA DE JESUS.

Dizendo: Senhor, filho de Davi, tem misericórdia de mim (vers.22b).
Essa expressão: Senhor filho de Daví, significava um reconhecimento da soberania de Jesus, pelo cumprimento da profecia que dizia que da descendência de Davi, viria aquele que reinaria, e seria chamado filho de Deus, e o seu reino seria eterno (II Sm.7.12-16). 

3. ELA ADOROU.

Então, chegou ela e adorou-o (vers.25a). 
Diz no evangelho de Marcos, que ela lançou-se aos seus pés (Mc.7.25).
Esta adoração, mexeu com o coração de Jesus, pois mesmo enfrentando um problema tão difícil e tendo recebido uma palavra desprezível ela o adorou.

4. ELA PEDIU SOCORRO.

Dizendo: Senhor, socorre-me (vers.25b).
A sua situação era tão urgente, que ela chegou a pedir socorro.
Quando estamos enfrentando momentos de angústia, a palavra de Deus nos assegura, dizendo: O SENHOR te ouça no dia da angústia; o nome da Deus de Jacó te proteja. Envie-te socorro desde o seu santuário e te sustenha desde Sião (Salmos, 20.1,2). 

5. ELA PERSEVEROU. 

Ele respondendo disse: Não é bom pegar o pão dos  filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores (vers. 26,27). 
Depois de enfrentar as oposições e receber  respostas desprezíveis, ela não se exaltou e nem desistiu, mas perseverou e humilhou-se.
Aqui nós aprendemos, que a vitória é para quem persevera e se humilha. A palavra de Deus nos diz: Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte (II Pe.5.6). 

6. ELA EXERCITOU FÉ.

Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E naquela mesma hora, a sua filha ficou sã (vers.28). 
Ela  alcançou a vitória, por causa da sua grande fé, Jesus admirou a sua fé.
Pela sua perseverança e sua grande fé, esta mulher foi vitoriosa; pois mesmo sabendo que não tinha direito as bênçãos que pertenciam com exclusividade aos Judeus, ela ousou em insistir, e foi beneficiada por Jesus. 

CONCLUSÃO: 
É interessante notar a ênfase que os evangelistas Mateus e Marcos dão, quando eles escrevem dizendo: Veio uma mulher cananéia, ou uma mulher grega, siro-fenícia. Isto para ficar bem claro que ela não pertencia ao povo Judeu; ela não participava das festas sagradas de Israel, ela não conhecia a liturgia religiosa da adoração, não conhecia a torá (a lei de Moisés), nem tão pouco conhecia o Deus de Israel. Mas, ao ouvir falar de Jesus, ela creu que ele era o filho de Daví, o Messias prometido, e foi ao seu encontro cheia de fé. Isto foi uma lição para muitos religiosos daquela época, eles diziam que conheciam a lei e os profetas, mas não acreditavam em Jesus.
Hoje não é diferente, tem muitos cristãos dentro da Casa de Deus, que tem uma fé superficial, e não pratica uma fé profunda e verdadeira. No entanto, há pessoas, que não fazem parte do povo de Deus, como a mulher cananéia, e exercitam a sua fé em Deus e são beneficiadas. Porque Deus honra a fé daqueles que lhe honra.