Mas tu, ó
Belsazar, sucessor do rei Nabucodonosor, não tens caminhado com humildade, não
humilhaste o teu coração, muito embora saibas bem de tudo quanto ocorreu com
teu pai, o rei. Pior ainda, tu te exaltaste a ti mesmo e te levantaste contra
Deus dos Céus. Porquanto mandaste trazer as taças do Templo do Altíssimo para
que nelas bebesses tu, os teus nobres e convivas, as tuas mulheres e as tuas
concubinas. Louvaste os deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de
madeira e de pedra, que não podem nem ver, nem ouvir, nem sentir e muito menos
compreender nada; e não glorificaste o Deus que sustenta em suas mãos a tua
vida e controla todos os teus caminhos. Por isso ele mesmo enviou aquela mão
que viste, a fim de escrever diante de ti a sentença que precisas saber.
E as palavras que foram inscritas formam a seguinte frase em aramaico: MENE, MENE, TEQUEL UPARSIN. E este é o significado dessas palavras: MENE, MENE: Deus avaliou e contou os dias do teu reinado e decretou o seu fim. TEQUEL: Foste pesado na balança e achado em falta. UPARSÍN: Teu reino já foi dividido e entregue aos medos e persas.
Diante disso, por ordem do rei Belsazar, vestiram Daniel com um manto real vermelho-púrpura, condecoraram-no com uma corrente de ouro no pescoço, e o proclamaram o terceiro em autoridade e poder no governo do reino. E aconteceu que naquela mesma noite Belsazar, o rei dos babilônios, foi assassinado; e Dario, o imperador da nação Média, apoderou-se do reino de Belsazar, com a idade de sessenta e dois anos (Daniel, 5.22-31).
O capítulo
cinco do livro de Daniel, relata o grande banquete do rei Belsazar, a sua
sentença imediata escrita na parede pela mão de Deus, e o fim do império
babilônico. E as palavras que foram inscritas formam a seguinte frase em aramaico: MENE, MENE, TEQUEL UPARSIN. E este é o significado dessas palavras: MENE, MENE: Deus avaliou e contou os dias do teu reinado e decretou o seu fim. TEQUEL: Foste pesado na balança e achado em falta. UPARSÍN: Teu reino já foi dividido e entregue aos medos e persas.
Diante disso, por ordem do rei Belsazar, vestiram Daniel com um manto real vermelho-púrpura, condecoraram-no com uma corrente de ouro no pescoço, e o proclamaram o terceiro em autoridade e poder no governo do reino. E aconteceu que naquela mesma noite Belsazar, o rei dos babilônios, foi assassinado; e Dario, o imperador da nação Média, apoderou-se do reino de Belsazar, com a idade de sessenta e dois anos (Daniel, 5.22-31).
O fim repentino do império Babilônico foi uma resposta de Deus ao rei Belsazar pela sua profanação. Belsazar não escapou do juízo de Deus. Enquanto ele se banqueteava com suas mulheres e concubinas na sua festa blasfema e sensual, Deus permitia que os exércitos medo-persas cercassem a cidade de Babilônia. Havia um sentimento de segurança dos habitantes da cidade, porque ela tinha fortificações que pareciam impenetráveis. Seus murros eram altos e largos e todos sentiam seguros. Porém, a estupidez e arrogância de Belsazar o fizeram descuidar-se da segurança da cidade. Foi quando Ciro (Dario?), o persa, conduziu os seus exércitos para cavarem canais ao lado do rio Eufrates afim de que as águas do rio fossem desviadas. As águas desviadas foram represadas e canalizadas deixando seco o leito do rio. Por esses canais, os exércitos medo-persas caminharam e tomaram de surpresa a cidade que não ofereceu qualquer resistência. Dario, o medo, tomou o reino da babilônia naquela noite fatídica para Belsazar e seus grandes. Este acontecimento, revela que Deus, o Todo-Poderoso, tem o cetro do governo do mundo em suas mãos e que nada escapa ao comando.
Indiscutivelmente
Nabucodonosor foi o mais importante dos reis da Babilônia. Seus feitos
arquitetônicos construindo cidades e palácios e sua ousadia política, além de
demonstrar uma inteligência espetacular. Depois da morte de Nabucodonosor em
562 a.C. Evil-Merodaque o sucedeu no trono e, dois anos depois foi assassinado
por Neriglissar, seu cunhado, mas quem veio a assumir o trono foi Nabonido,
genro de Nabucodonosor, o qual gerou o filho chamado Belsazar. Este veio a ser
co-regente com seu pai. Belsazar era um homem cruel, devasso, blasfemo e não
respeitava os princípios nem os valores do reino. Nabonido,
reinou por 17 anos (556-539). Diz a história que ele fez uma viagem a Arábia a
serviço do reino e deixou o seu filho Belsazar como co-regente na capital do
império. Ele havia sido nomeado pelo seu pai como seu representante na Babilônia.
Era, portanto, a segunda pessoa mais importante do reino. Prevalecendo-se do
seu poder, Belsazar fez uma festa regada a vinho e sexo, convidando os grandes
do império e muitas mulheres, já embriagado ele manda buscar as taças sagradas
do templo de Jerusalém para com elas beberem vinho. Ele ultrapassou a medida da
paciência de Deus e, naquela noite, Deus escreveu na parede do palácio a sua
sentença de morte e a queda do império Babilônico. Nesta história, aprendemos
que ninguém zomba de Deus e sai impune. Deus na sua soberania, jamais deixará
que um simples mortal profane o que é sagrado e queira tomar a sua
glória.
O relato
bíblico diz, que o rei Belsazar ofereceu um banquete para mil dos seus
membros da corte, e com eles bebeu muito vinho. Enquanto desfrutava com avidez
da bebida, Belsazar deu ordens expressas para que lhe trouxessem as taças de
ouro e de prata que seu pai, Nabucodonosor, tinha espoliado do Templo de
Jerusalém, a fim de que o rei Belsazar e os seus nobres mais chegados, as suas
mulheres e concubinas bebessem dessas taças preciosas. Então, rapidamente, lhe
trouxeram as taças de ouro que haviam sido sequestradas da Casa de Deus em
Jerusalém, e o rei e os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas
beberam à vontade nas taças. Entretanto, enquanto saboreavam o vinho, cantavam
e louvavam seus deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de
pedra. De repente,
surgiu a imagem dos dedos de uma imensa mão humana que começaram a escrever no
reboco da parede, na parte mais iluminada do palácio real. O rei Belsazar
observou atentamente o movimento daquela mão enquanto ela escrevia. Então o seu
rosto foi ficando cada vez mais pálido, e ele ficou tão apavorado que os seus
joelhos batiam um contra o outro e as suas pernas perderam a força e vacilaram.
Aos berros, o rei mandou chamar imediatamente os adivinhos, os astrólogos, os
místicos e determinou a esses sábios da Babilônia: “Quem conseguir ler esta
inscrição e me declarar a sua verdadeira significação, receberá um manto de
púrpura real, ganhará uma corrente de ouro para o pescoço, e será nomeado o
terceiro dominador no governo do meu reino!”(Dn.5.1-7).
Deus não se
deixa escarnecer. Um dos maiores erros do rei Belsazar foi utilizar os vasos
sagrados da Casa do SENHOR. Ele profanou aquilo que era sagrado, mexeu com o
que não deveria, ele afrontou o próprio Deus. Esta foi a gota d’água para Deus
entrar em ação e lhe sentenciar. Com Deus não se brinca, tem muita gente
brincando de ser crente e brincando de ser pastor. Deus, porém, por ser
longânimo e misericordioso, está sempre dando uma nova oportunidade. Mas a
longanimidade de Deus tem limite, chega o tempo que Ele vai agir e chamar para
o ajuste de contas, e quando sair a sentença não tem mais jeito, Ele não
revoga.
Cuidado com
o de repente de Deus, quando Deus dá a sentença não tem como revogar; vamos nos
ajustar com Deus, para Ele não nos pesar na sua balança e nos achar em falta.