quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

DÍZIMO, UMA QUESTÃO DE HONRA.

Honra ao SENHOR com teus bens e com as primícias de todos os teus rendimentos (Pv.3.9).

Salomão faz menção a uma pratica antiga sobre a questão de ofertar ao SENHOR. Este princípio bíblico de ofertar ao SENHOR com as primícias foi praticado primeiramente por Caim e Abel, e posteriormente por Abraão. Tempos depois, veio a Lei através de Moisés e o dízimo passou a ser estabelecido para toda nação de Israel. Hoje, na Nova Aliança todo cristão deve honrar ao SENHOR com os seus rendimentos como prova de reconhecimento do seu senhorio e gratidão por todas as bênçãos advindas da parte de Deus. Afinal os dízimos e ofertas fazem parte do culto onde os verdadeiros adoradores tem prazer em ofertar ao SENHOR.

ACRÓSTICO DA PALAVRA DÍZIMO:

Décima parte da nossa renda com a qual devemos honrar ao SENHOR.

Instituído por Deus para que haja mantimento em sua Casa.

Zelo e temor a Deus deve ter todos os dizimistas e ofertantes.

Importante ofertar e dizimar ao SENHOR em reconhecimento ao seu senhorio.

Melquisedeque, uma figura de Cristo, recebeu o dízimo de Abraão nosso pai na fé.

Os que devolvem ou entregam ao SENHOR, devem o fazer com alegria. Não como uma obrigação ou pela opressão imposta pelo sistema religioso, mas com prazer e devoção a Deus.

SETE INVERDADES SOBRE O DÍZIMO:

1- Dízimo não é barganhar ou negociar com Deus.

2- Dízimo não é administrar o que é de Deus.

3- Dízimo não é investir em obra social.

4- Dízimo não é uma obrigação, mas uma atitude de fé e gratidão.

5- Dízimo não salva, mas faz parte da salvação.

6- Dízimo não é para ser abençoado, mas para quem é abençoado.

7- Dízimo não é uma prestação de conta a uma instituição religiosa, ou uma satisfação que alguém deve dar ao pastor da igreja, mas um pleno reconhecimento do senhorio do nosso Sumo-Pastor e Bispo da nossa alma.

SETE RAZÕES Á LUZ DA BÍBLIA PORQUE DEVEMOS SER DIZIMISTAS:

1- Porque é um ato de adoração praticado pelos primeiros adoradores (Gn.4.1-4).

2- Porque Abraão nosso pai na fé pagou o dízimo (Gn.14.18-20).

3- Porque Jacó nosso patriarca também dizimou (Gn.28.18-22).

4- Porque Moisés por ordem de Deus instituiu o dízimo para nação de Israel (Lv.27.30-34; Dt.14.22).

5- Porque Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos (Hb.7.9,10).

6- Porque é uma ordem de Deus através do profeta Malaquias (Ml.3.8-12).

7- Porque o próprio Jesus falou sobre a importância do dízimo (Mt.23.23).

CONCLUSÃO:
O dízimo não deve ser algo obrigatório, mas de livre e espontânea vontade, em total devoção e agradecimento a Deus. Muitos falsos que se dizem exegetas do texto sagrado, tem distorcido o ensino sobre o dízimo, tentando convencer as pessoas de que o dízimo era uma pratica apenas para os crentes do Antigo Testamento. Todavia, esta inverdade não prevalece diante da verdade de Deus. Infelizmente, muitos cristãos tem se deixado convencer por este argumento maligno e não horam ao SENHOR com seus dízimos e ofertas. Deus deseja que os seus filhos lhe horem, apresentando e ofertando a Ele parte do seu rendimento, como reconhecimento do seu senhorio, por Ele ser Senhor e dono de todas as coisas. Amém!  

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

PROSSIGO PARA O ALVO.

Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não jugo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp.3.12-14).

Diante de uma má interpretação por parte dos falsos obreiros, que ensinavam ao povo que a salvação só era possível mediante a pratica da circuncisão. Paulo exorta aos irmãos para terem cuidado e evitarem os maus obreiros, aos quais ele chama de cães (3.1-3). Paulo deixa transparecer através das suas palavras, que não tem tempo a perder com discussões teológicas acerca da Lei, mas que, o seu único prazer e objetivo era em conhecer a Cristo por completo (3.4-11). Paulo afirma aos irmãos de Filipos, que a sua busca pelo conhecimento e amadurecimento em Cristo, ainda não foi totalmente alcançada por ele, mas ele estava prosseguido para alcançar este objetivo. Paulo não estava preocupado com as coisas do passado, a sua visão era futurista, ele tinha um alvo a ser alcançado. Ele declara: "Irmãos, quanto a mim, não jugo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus"(3.13,14). Paulo via a caminhada do cristãos como uma grande maratona espiritual, que por sua vez exige disciplina e perserverança até chegar no final e atingir o alvo que é Cristo, o qual é o Grande Prêmio da nossa soberana vocação de Deus. 

EXISTEM TRÊS TIPOS DE CRISTÃOS NA MARATONA ESPIRITUAL:

1- OS QUE CAMINHAM.

Geralmente os que só caminham, no decorrer da grande maratona da vida cristã, eles cansam devido as lutas e tentações, consequentemente não recobram forças e logo desanimam e ficam no meio do caminho.

2- OS QUE SEGUEM.

Os que seguem muitas vezes conseguem ir mais adiante, eles lutam e relutam para continuarem, mas não tem raiz profunda e logo desfalecem na caminhada e não conseguem prosseguir em direção ao alvo.

3- OS QUE PROSSEGUEM.

Porém, os que prosseguem, começaram caminhado, continuaram seguindo, e continuam prosseguindo em direção ao alvo. Caminhar é importante, continuar seguindo também, porém, mais importante é prosseguir. Começar bem é importante, porém, mais importante é terminar bem. Paulo quando estava chegando ao final da sua maratona espiritual, já prestes a passar o bastão da fé para o seu amado filho na fé Timóteo, disse: Eu já estou sendo derramado como uma oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda (II Tm.4.6-8).

CONCLUSÃO:
Que possamos seguir o exemplo de Paulo, que priorizou a Cristo acima de tudo e prosseguiu até o fim. Que Cristo possa ser o nosso alvo a ser atingido. Infelizmente, muitos cristãos tem vários alvos a serem atingidos, deixando o principal que é Cristo, para segundo ou terceiro plano.
Que possamos declarar: "Eu não tenho tempo a perder com as coisas do passado, porque estou prosseguindo para atingir o alvo que é Cristo". Amém! 

domingo, 2 de fevereiro de 2020

MILAGRES NO DESERTO.

E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca do SENHOR viverá o homem (Dt.8.2,3).

O povo sai do Egito em direção a Canaã, a terra prometida; porém, entre o Egito e Canaã estava o deserto. Era necessário atravessar o deserto para chegar a terra prometida. O propósito de Deus era provar o seu povo para ver como eles se comportariam diante das adversidades. Deus queria que o povo revela-se o que estava em seus corações, mesmo Ele conhecendo os seus corações. Todavia, eles precisavam aprender a depender de Deus e obedecer os seus mandamentos. Deserto não é um lugar agradável, o calor do dia, as intempéries e o frio extremo da noite, muitas vezes torna-se um lugar inóspito, sem condições de viver confortável. O povo precisava passar pelo deserto, para aprender lições que nunca aprenderiam no Egito.
Passar pelo deserto debaixo da vontade e direção de Deus, é a melhor experiência para o nosso aprendizado e crescimento espiritual. É melhor estar no deserto debaixo da vontade de Deus, do que estar na mira dos holofotes, sendo aplaudido pelo público, mas fora da vontade de Deus.

MILAGRES NO DESERTO.

A Bíblia é o livro que registra o maior número de milagres. Os desertos na Bíblia foram o maior palco de milagres, lugar onde Deus operou suas grandes maravilhas. O maior número de milagres registrados na história do povo de Deus, aconteceram no deserto. Portanto, se você está passando pelo deserto espiritual de lutas e provações, aguarde a providência do milagre de Deus em sua vida.

O lugar era deserto e a noite já estava chegando, a multidão estava cansada e faminta. Mas Deus não despede ninguém vazio, exceto se as pessoas acharem que já estão fartas.
O milagre da multiplicação acontece quando nós apresentamos algo para Deus. Cinco pães e dois peixinhos na mão do menino, não surtiria efeito algum para saciar a fome de mais de cinco mil pessoas. Mas, quando esses pães e peixes foram entregues nas mãos de Jesus, a história mudou e o milagre da multiplicação aconteceu (Mt.14.13-21). Nunca reclame do pouco que você tem, mas faça oração e entregue nas mãos de Deus, Ele fará o impossível acontecer.

E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma. Porém seu servo disse: Como hei de eu pôr isso diante de cem homens? E disse ele: Dá ao povo, para que coma; porque assim diz o SENHOR: Comer-se-á, e sobejará. Então, lhes pôs diante, e comeram, e deixaram sobejos, conforme a palavra do SENHOR (II Reis, 4.42-44).

No caso do profeta Eliseu, estava havendo uma crise por falta de alimento, o povo estava faminto e o lugar também era deserto. Mas para Deus não faz diferença, tanto faz está na cidade, no campo ou no deserto, Ele não depende de lugar nem de circunstâncias para operar os seus milagres. Basta o homem crer, muitas vezes nós somos o grande impedimento para que o milagre não aconteça. Jesus disse a Marta: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? (Jo.11.40).

APRENDENDO NO DESERTO.

Três Coisas Vamos Aprender No Deserto:

- No Deserto vamos aprender a esperar no SENHOR.

- No Deserto vamos aprender a depender inteiramente do SENHOR.

- No Deserto vamos aprender a agradecer ao SENHOR.

Quando Deus estar no nosso deserto, nada nos faltará, porque Ele providencia tudo.
No deserto nós vamos aprender a depender inteiramente do SENHOR e confiar somente nEle. No deserto haverá dificuldades, mas será a nossa grande faculdade espiritual onde vamos aprender lições que marcará a nossa vida para sempre.
O deserto é lugar de passagem, não se mora no deserto, é apenas um lugar de experiência que marcará a nossa vida para sempre. Se você está passando pelo deserto, não desanime e não reclame, mas agradeça. Deus estar lhe moldando e lhe ensinando para fazer você crescer e se tornar um gigante na fé. Deus te leva para o deserto, para depois te exaltar no monte. Quem determina o tempo no deserto somos nós, depende de aprendermos a lição. Uma coisa é certa, o deserto não dura para sempre, Deus te levará a uma terra boa e fartará a tua alma com manancial águas vivas. Amém! 

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Alcançando A Estatura De Varão Perfeito.

... até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo (Efésios, 4.13).

A vontade de Deus é que todos nós busquemos a plena maturidade e alcancemos a estatura de varão perfeito. É bem verdade, que a palavra de Deus nos diz que, o homem é gerado em pecado (Sl.51.5), e peca por palavras, pensamentos e obras. E, também sabemos que não há homem que não peque, mas isto não significa dizer que devemos nos acomodar e não buscar o máximo do nosso potencial em uma vida mais próxima possível da perfeição. Nós estamos em constante aprendizado na vida. A vida cristã é pontilhada por constantes desafios e nós lutamos contra nossa própria natureza que é propensa ao pecado. Paulo diz aos crentes de Filipos: Irmãos, quanto a mim, não julgo que haja alcançado a perfeição; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp.3.13,14). Alcançar a plena maturidade é uma raridade, são poucos os cristãos que conseguem. É difícil, mas não impossível.

A MEDIDA DA ESTATURA COMPLETA DE CRISTO.

O que significa esta expressão usada por Paulo? Atingir a estatura completa de Cristo, implica em viver em plena comunhão com Ele. Três virtudes são necessárias para atingir a medida da estatura completa de Cristo: (1) Andar como Ele andou. Aquele que diz que está Nele também deve andar como Ele andou (I Jo.2.6). (2) Ter os mesmos sentimentos que Ele teve. De sorte que haja em vós os mesmos sentimentos que houve também em Cristo Jesus (Fp.2.5). (3) Ser participante dos seus sofrimentos. Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis (I Pe.4.13). Porque a vós foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer Nele, como também padecer por Ele (Fp.1.29).

ATINGINDO A ESTATURA DE CRISTO.

- Aprendendo com JESUS.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração (Mt.11.29).

- Andando com humildade e mansidão (Ef.4.1,2).

- Fortalecido no interior do nosso ser, e conhecer o Amor de Cristo (Ef.3.14-19).

- Manifestação do fruto do Espírito (Gl.5.22-24).

- Andando no Espírito (Gl.5.16,17,25).

- Refreando a língua (Tg.1.26; 3.2).

- Deixando a hipocrisia (I Pe.2.1-3).

- Crescendo na graça e conhecimento (II Pe.3.18).

CONCLUSÃO:
O cristão deve viver uma busca constante pelo seu crescimento espiritual diante de Deus. Quando crescemos na graça e conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, a nossa vida torna-se mais frutífera e passamos a atingir a maturidade cristã. Repito a frase que escrevi na introdução: "Alcançar a plena maturidade é uma raridade, são poucos os cristãos que conseguem. É difícil, mas não impossível". 

sábado, 25 de janeiro de 2020

AFIANDO O MACHADO.

Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso (Eclesiastes, 10.10).

O sábio Salomão faz menção de um principio de sabedoria que serve para todas as épocas e que é aplicável a várias classes de pessoas e grupos de lideranças. A ansiedade e a pressa em realizar as tarefas com urgência, tem levado as pessoas a empregarem muito esforço físico e mental em busca dos seus objetivos. Todo esforço, muitas vezes se tornam ineficazes e improdutivos quando aplicado de forma errada. Muitas vezes a motivação é boa, mas a maneira como se agi é incorreta. A nossa estabilidade familiar e financeira, bem como o nosso sucesso ministerial, não depende das nossas muitas ideias e habilidades, mas de quanto tempo nós vamos passar nos preparando (afiando o nosso machado), para que o corte seja preciso e sem muito esforço. Há uma famosa frase do celebre estadista Abraão Lincoln que diz: " Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado". Quando não estiver produzindo, esteja afiando o machado (Lucas Primo). Ter o machado não é o suficiente para assegurar o sucesso, mas saber utiliza-lo com sabedoria é o segredo. Afiar o machado muitas vezes implica em gastarmos mais tempo em devoção a Deus na oração, leitura e meditação da palavra. Quando nós empregarmos mais tempo afiando o nosso machado no altar da oração e passarmos a desfrutar de uma intimidade profunda com Deus, o nosso progresso será certo. A sabedoria não é fazer, fazer e fazer; mas primeiramente investir na preparação, afiando o machado para o momento certo de golpear a árvore sem muito esforço. Todas as pessoas que ousam em fazer antes de se preparar, estão fadadas ao fracasso. Não importa quanto tempo você vai passar afiando o seu machado, o importante é que será bem sucedido em seu empreendimento. Pense nisso.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

UVAS, FIGOS E ROMÃS. QUAL O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DESTAS FRUTAS?

Quando chegaram ao vale de Escol, cortaram um ramo do qual pendia um único cacho de uvas. Dois homens carregaram o cacho, pendurado numa vara. Colheram também romãs e figos. Aquele lugar foi chamado vale de Escol por causa do cacho de uvas que os israelitas cortaram ali. Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos (Nm.13.23,24,33).

Nada está registrado no texto sagrado por acaso, tudo tem um porque e um propósito. Quando Moisés enviou os doze espias para fazerem uma expedição sobre a terra prometida, foi com um propósito: Para eles observarem se a terra era boa ou ruim, se a sua agricultura era fértil, se realmente ela manava leite e mel. Eles espiaram a terra durante 40 dias e colheram o melhor da terra; colheram uvas, romãs e figos. Eles também observaram que os homens que habitavam na terra eram de alta estatura. Em seguida voltaram e relataram aos ouvidos do povo e de Moisés, tudo o que viram. Este relatório foi apresentado de duas formas: Negativo e positivo.

Negativo.

Relatório dos dez espias que eram maiorais das tribos disseram: "A terra é boa, colhemos lá bons frutos, realmente ela mana leite e mel; mas, o povo que vive naquela terra é forte, e as cidades são fortificadas e muito grandes; e também vimos ali os filhos dos gigantes. Vimos lá gigantes e nós erámos como gafanhotos diante deles. Por isso, não poderemos subir contra esse povo, pois é mais forte do que nós (Nm.13.27,28,31,33).
Diante deste relatório negativo, o povo ficou desanimado e assombrado, pensaram em eleger um capitão e voltarem para o Egito. Falaram contra Moisés e contra o SENHOR, e ainda ameaçaram apedrejarem Josué e Calebe.

Positivo.

Relatório de dois homens de fé, Josué e Calebe: Então Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela (Nm.13.30). E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes. E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e nos dará, terra que mana leite e mel. Tão somente, não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo desta terra, porquanto são eles o nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais (Nm.14.6-9).

TRÊS FRUTAS CHAMARAM ATENÇÃO DOS ESPIAS:

- UVA. Nos fala de Alegria e Aliança.

Os espias cortaram da videira um galho com um cacho de uvas, o cacho de uvas era grande e pesado, de maneira que foram necessário dois homens para carregar.
As uvas além de serem frutas saborosa e apreciada por todos, após passar por alguns processos são transformadas em passas e vinhos.
O vinho na Bíblia simboliza alegria.
O vinho, que alegra o coração do homem; o azeite, que lhe faz brilhar o rosto, e o pão que sustenta o seu vigor (Sl.104.15).
Nunca deixe o vinho de Deus acabar em sua vida. O coração do crente deve ser um banquete contínuo de alegria na presença de Deus.
O suco da uva ou o vinho é símbolo da nossa Aliança com Deus. Jesus disse: "... Isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança ... (Mt.26.28).

- ROMÃ. Nos fala de Separação e Santidade.

A romã na Bíblia aparece como ornamento do manto do sacerdote (Ex,28.33,34; 39.24,26).
No templo também havia ornamentos com romãs (I Rs.7.18,20; II Rs.25.17; II Cr.3.16; 4.13).
As romãs, tanto nas vestes dos sacerdotes, quanto no templo eram ornamentos de destaque. Isto nos fala da santidade de Deus em nossa vida, que nos faz diferentes e nos destaca no meio desta sociedade corrompida e perversa. Paulo diz: Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo (Fp.2.15). Amém!

- FIGO. Nos fala da doçura da Palavra de Deus e do Conhecimento.

O figo é uma fruta doce que é produzida pela figueira, está árvore era facilmente encontrada nos termos de Israel no tempo de Jesus.
Quem ama a Palavra de Deus e a come pela fé, não vive em amargura porque a Palavra é doce como mel. Os que a comeram testemunharam: (1) Jeremias - Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó SENHOR, Deus dos Exércitos (Jr.15.16). (2) Ezequiel - Então, abri a minha boca, e me deu a comer o rolo. Então, o comi, e era na minha boca doce como mel (Ez.3.2,3b). (3) João - E tomei o livrinho da mão do anjo e comi-o; e na minha boca era doce como mel ... (Ap.10.10). (4) Davi - Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais do doces do que o mel e o licor dos favos (Sl.19.10).

A figueira aparece na Bíblia pela primeira vez em Genesis 3 quando Eva e Adão utilizam folhas de figueira para cobrirem-se depois que desobedeceram a Deus. Não esta escrito explicitamente, mas daí os rabinos deduziram que a “arvore do conhecimento” era uma figueira e assim é interpretada em muitos textos da tradição judaica (e.g., Genesis Raba 19,6c). A imagem da figueira aparece também no Evangelho de João quando Jesus diz a Natanael: “Eu te vi quando estavas embaixo da figueira” (1,48). E aqui também pode ser interpretado simbolicamente para significar que Natanael era um verdadeiro Israelita porque se sentava sob a “arvore do conhecimento” que é a Torá. Ou seja, estudando e aprofundando o significado da Palavra.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

PESCADORES E CAÇADORES DE HOMENS.

Eis que mandarei muitos pescadores, diz o SENHOR, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão sobre todo o monte, e sobre todo outeiro, e até nas fendas das rochas (Jr.16.16).

A nação de Judá estava desviada do SENHOR e entregue a idolatria, e por causa disso a sentença de juízo seria inevitável, eles iriam para o cativeiro da Babilônia e pagariam em dobro pelas suas impiedades e pecados (16.18). Deus usou a vida do profeta Jeremias como uma ilustração para servir de exemplo a nação, demonstrando o que estava prestes a acontecer. Jeremias teve algumas restrições impostas por Deus na sua vida pessoal e no seu ministério profético, que serviriam de lições para o povo. (1) A primeira restrição foi a ordem de não casar, nem ter filhos, ilustrando o fato de que na aflição vindoura, muitas famílias morreriam pelas enfermidades, pela fome e pela espada dos adversários (v.1-4). (2) A segunda restrição foi que não demonstrasse pesar nem condolência nas reuniões fúnebres. Isso revela que o povo ficaria privado da misericórdia e do consolo de Deus (v.5-7). (3) A terceira, foi para Jeremias não participar de eventos festivos, para demonstrar que Deus faria cessar todo prazer e alegria em Judá (v.8,9). O povo seria levado para o exílio babilônico, porém o seu castigo não seria permanente. O povo retornaria à sua pátria a fim de dar cumprimento ao plano divino da redenção através da vinda do Messias (16.15). A preocupação e o cuidado de Deus pelo seu povo era tamanha, Ele prometeu mandar muitos pescadores e depois também enviar muitos caçadores para juntar o restante do povo que estava espalhados. Mesmo que rebeldes, mas depois de terem pago em dobro o seu castigo, eles reconheceram que o SENHOR é o único Deus que deve ser adorado.

PESCADORES.

Instrumentos usados pelos pescadores:

Rede.

Tarrafa.

Anzol.

Gereré.

CAÇADORES.

Instrumentos usados pelos caçadores:

Espingarda (arma com espoleta e pólvora).

Atiradeira.

Alforge.

Cães farejadores.

CONCLUSÃO:
A metáfora usada por Deus através do profeta, em dizer que mandaria muitos pescadores e depois enviaria muitos caçadores, tem haver com o seu zelo e amor pelo seu povo. Jesus quando escolheu os seus discípulos, também usou esta expressão quando disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens (Mc.1.17). Disse também a Pedro: Não temais; de agora em diante, serás pescador de homens (Lc.5.10). A igreja precisa tanto de pescadores para irem ao alto mar desta vida em busca das almas perdidas; como também precisa de caçadores para irem nos lugares mais obscuros e escondidos em buscar das ovelhas que se desgarraram do aprisco do Senhor. O apóstolo Tiago diz: Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados (Tg.5.19,20). Portanto, é tempo dos pescadores e caçadores do Reino de Deus entrarem em ação em busca das almas perdidas e das vidas desviadas do caminho do Senhor. Amém!