domingo, 11 de outubro de 2020
SETE EXPRESSÕES QUE NÃO DEVEM SER PRONUNCIADAS.
sábado, 10 de outubro de 2020
QUEM ERA JÓ?
Jó, para alguns estudiosos da Bíblia é um personagem fictício, uma lenda, um homem que nunca existiu. Todavia, a própria Bíblia afirma que Jó foi um personagem real que existiu na época dos patriarcas, ele é citado pelo profeta Ezequiel como exemplo de homem justo, juntamente com Noé e Daniel (Ez.14.14,20). No Novo Testamento Jó também é citado pelo apóstolo Tiago como exemplo de homem paciente e perseverante (Tg.5.11). Quem afirma que Jó nunca existiu, deve também afirmar que Noé e Daniel não existiram. Jó era um homem rico, a Bíblia declara que ele era maior do que todos do Oriente (1.3). Mas o que lhe destacava dos demais era o seu caráter ilibado que possuía. Jó foi um homem diferente, não em natureza, pois ele era igual aos demais homens de sua época. Todavia, foi, sem dúvida, distinto na espiritualidade. Ele foi um homem que não apenas possuía bens materiais e uma família sólida, mas mantinha profunda comunhão com Deus. Isto faz toda diferença.
SIGNIFICADO E ORIGEM DO NOME JÓ.
Geralmente quando falamos de Jó, nos vem a mente a lembrança de sofrimento. Jó também tem sido sinônimo de paciência. Jó tem significado variados nos dicionários bíblicos: Hostilizado, perseguido, pesaroso, sofrido, paciente, perseverante.
Jó é proveniente da forma hebraica Yob ou Iyyov, que posteriormente se tornou Iob tanto no idioma grego quanto no latino. Há também a variação Ayyub, presente na língua árabe, bem como Job, registrada no inglês e no holandês.
( https://www.nomesbiblicos.com/jo/ )
JÓ TRÊS VEZES MAIS
Mais Rico.
... este homem era maior do que todos os do Oriente (1.3).
Mais Justo.
E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal (1.8).
Mais Paciente.
E que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso (Tg.5.11).
QUALIDADES DE JÓ.
- ÍNTEGRO (sincero).
Integridade é um dos adjetivos usados para descrever o caráter de Jó. Jó não era um homem sem pecados, mas tinha um caráter irretocável. O termo hebraico "tam", traduzido como "íntegro", possui o sentido de "completo". Nesse aspecto, o texto destaca o caráter de Jó como sendo um homem honesto em tudo. Assim, podemos afirmar que Jó era sincero nas intenções, afeições e diligente para cumprir seus deveres para com Deus e os homens.
- RETO (irrepreensível).
Jó também era um homem reto que, no hebraico é "yashar", tem o sentido de alguém justo, direito. Na septuaginta, versão grego, possui o sentido de irrepreensível. Ser reto, também significa andar em retidão pelo caminho reto. No livro dos salmos está escrito: O SENHOR não negará bem algum aos que andam na retidão (Sl.84.11b). Quem vive em retidão, anda em sinceridade sem se desviar do caminho, tendo o SENHOR como seu alvo principal.
- TEMENTE A DEUS e desviava-se do mal.
De acordo com Strong (2002, p.55), o adjetivo hebraico yare, traduzido aqui como "temia", além desse sentido, também significa "reverência" e "espanto". Temor, portanto, possui o sentido de "respeito", não de "medo". Por outro lado, o verbo "desviar", do hebraico "sur", segundo Strong (2002, p.92), tem o sentido de desviar, mudar, escapar, retirar-se.
Jó era um homem temente a Deus, e este temor fez dele um servo reverente, que se desviava ou mudava de trajetória para evitar encontrar-se com o mal. Subtende-se que, Jó era um homem que não aceitava mistura, mas separava o santo do profano, o puro do impuro. Portanto, Jó era um homem que temia a Deus e desviava-se do mal; este é mais um exemplo que deve ser seguido. No próprio livro de Jó está escrito: Mas disse ao homem: Eis que o temor do SENHOR é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência (Jó.28.28).
FRASES CELÉBRES DE JÓ:terça-feira, 6 de outubro de 2020
UM CAMINHO NA TORMENTA?
sábado, 3 de outubro de 2020
DEZ FATOS CURIOSOS NO LIVRO DE JÓ.
domingo, 27 de setembro de 2020
O RECONHECIMENTO DA UTILIDADE DE UM OBREIRO.
O ministério de Paulo estava chegando ao fim, ele estava preso em Roma aguardando o seu julgamento, e seus cooperadores o abandonaram no pior momento de sua vida. Contudo, exceto Lucas, a quem Paulo chama "o médico amado" (4.11;Cl.4.14), estava junto a ele, os outros não estavam próximos. Demas abandonou a fé e foi para Tessalônica; Crescente fora para a Galácia, Tito estava pregando na Dalmácia (4.10). Paulo estava se sentindo solitário e precisava de obreiros para lhe auxiliar no ministério, por essa razão ele pede a Timóteo: Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério (4.11). Percebe-se claramente que o conflito ocorrido anos atrás entre Paulo e Marcos foi totalmente resolvido (At.15.36-40). Paulo demonstra ser um líder que tem maturidade, pelo fato de não guardar ressentimentos negativo para com o obreiro João Marcos, mas reconhece a sua utilidade, mesmo tendo falhado em abandonar a obra em sua primeira viagem missionária (At.13.13). Aqui nós aprendemos que, não existe obreiro perfeito, estamos sujeitos a falhas, mas sempre seremos útil na obra de Deus. O problema quem cria muitas vezes é o líder imaturo, que pensa que todos tem que concordar em tudo com ele, e até mesmo lhe bajular para terem reconhecimento no ministério. Todavia, Deus não aprova este tipo de atitude por parte de alguns lideres, que impõe a sua regra e quem não ler na sua cartilha está reprovado. Se Paulo fosse um líder imaturo, ele não aceitaria nunca mais a Marcos no ministério, porém a visão de Paulo não foi carnal, a ponto de ser vingativo e desprezar o obreiro. Tempos depois, Paulo faz referência a Marcos e o recomenda à igreja de Colosso dizendo: ... Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o (Cl.4.10). A inconstância de Marcos não o levou ao fracasso ministerial, mas ele foi reconhecido e se destacou como obreiro do Senhor, sendo o primeiro evangelista a escrever acerca da vida de Jesus Cristo, no evangelho que tem o seu nome.
Infelizmente, na época atual, há lideres vingativos que não admitem falhas do obreiro, e dizem: Enquanto eu estiver como pastor desta região ou convenção, ele não tem minha aprovação em nada. Mas quando Deus tem um chamado na vida do obreiro, não há líder que impeça. Portanto, não se reprove quando o homem não reconhece a sua utilidade no ministério, continue fazendo a obra, porque é Deus quem te reconhece e aprova. Deus falará a teu favor, e o teu líder vai reconhecer a tua utilidade no ministério, como Paulo reconheceu a Marcos. Amém!
sábado, 26 de setembro de 2020
UMA GERAÇÃO DECADENTE.
De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados (Lm.3.39).
A partir do pecado da desobediência de Adão e Eva, a humanidade entrou em uma decadência espiritual, moral e social sem precedentes. O pecado afastou o homem de Deus e o deixou vulnerável a todos os tipos de males. Desde os tempos antigos a humanidade vem lutando em busca de um mundo melhor. A verdade é que, o mundo mudou e ficou melhor no que se refere ao desenvolvimento científico e tecnológico, a modernidade trouxe grandes benefícios para humanidade, mas não conseguiu mudar o comportamento das pessoas no nível moral, espiritual e social. A falta de amor pelo próximo, a discriminação racial, religiosa e social vem aumentando ao longo dos anos, e os educadores, os governantes, os intelectuais e lideres religiosos já não sabem mais o que fazer para minimizar esta situação. Infelizmente, estamos vivendo em uma sociedade decadente, entregue ao hedonismo em busca de prazeres e bens materiais, prestes a entrar em um caos moral, social e espiritual. O pecado se alastra como um câncer, e os pecadores não cansam de pecar; com a multiplicação da iniquidade a maldade tende a aumentar e se estabelecer no meio familiar e social de modo geral. E agora, o que fazer? A resposta está na Bíblia, na palavra de Deus, na qual muitos não acreditam mais, ou nunca acreditaram. A falta de Deus na vida, a falta de temor a Deus, de amor ao próximo e respeito as coisas sagradas tem sido a causa de grandes desgraças na sociedade. Todavia, em meio a uma sociedade corrompida e decadente, há um número expressivo de pessoas que buscam a Deus e procuram viver de forma ordeira, como a palavra de Deus recomenda.
QUATRO CARACTERÍSTICAS DE UMA GERAÇÃO DECADENTE.
1- NÃO HONRAM PAI E MÃE.
Há uma geração que amaldiçoa a seu pai e que não bendiz a sua mãe (Pv.30.11).
2- REJEITAM A GRAÇA DE DEUS.
Há uma geração que é pura aos seus olhos e que nunca foi purificada da sua imundícia (Pv.30.12).
3- SÃO EXALTADOS E ORGULHOSOS.
Há uma geração cujos olhos são altivos e cujas pálpebras são levantadas para cima (Pv.30.13).
4- SÃO VIOLENTOS E SEM TEMOR A DEUS.
Há uma geração cujos dentes são espadas e cujos queixais são facas, para consumirem na terra os aflitos e os necessitados entre os homens (Pv.30.14).
Nunca na história da humanidade se viu tantas catástrofes, atrocidades, epidemias, violências e misérias entre o povo. Que esta geração se volte para Deus e o busque de todo o coração, para que seja alcançada pela sua graça e possa desfrutar de dias melhores, debaixo da bênção de DEUS. Apesar da inegável decadência em que o mundo se encontra, a Bíblia apresenta a saída para o estancamento da decadência global. Deus tem interesse em salvar pecadores, perdoá-los e transformá-los em agentes do bem e propagadores do genuíno Evangelho. Amém!
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
DESFRUTANDO OS RESULTADOS DA BOA SEMEADURA.
Lança o teu pão sobre as águas ... O que significa isso? Alguns comentaristas concordam que uma semeadura de fé esteja envolvida nesta expressão do sábio Salomão, todavia, não há um significado exato. Alguns dizem que a frase se refere a filantropia ou às boas ações; outros pensam que se refere a uma atividade comercial.
Há duas maneiras de se interpretar esta expressão: Uma delas é que a ordem de lançar o pão sobre as águas está simbolicamente relacionada ao comércio por via marítima nos dias do autor do Eclesiastes. Negociantes tomavam o barco, o carregavam com os bens que haviam produzido e zarpavam para comercializar em outras terras. Depois de alguns dias em viagem e envolvidos na comercialização no destino escolhido, voltavam com os resultados do trabalho.
Há também a interpretação que remonta à prática agrícola na Palestina. O trigo e a cevada, ingredientes básicos do pão, tinham suas sementes lançadas sobre as águas na época das enchentes dos rios. Depois que as águas baixassem, as sementes germinavam e floresciam, possibilitando uma grande colheita. Evidentemente, havia no processo um componente de fé, considerando que, mesmo sem saberem quantas semente germinariam, os agricultores mantinham a confiança de que a colheita seria abundante.
A partir dessas interpretações, há o tradicional entendimento de que a prática da bondade será recompensada. A lei da semeadura é certa, tudo que semeamos volta para nós, seja boa ou má. A lei da semeadura e colheita é infalível em todas as áreas da vida, razão pela qual devemos sempre procurar fazer o bem. Falando sobre este tema, Paulo diz: "E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido"(Gl.6.9). Há um ditado que diz: "Quem semeia vento, colhe tempestade". A semeadura é como jogar bumerangue, ela sempre volta.
Que possamos lançar o nosso pão, aquilo que temos de melhor, para ajudar, socorrer e beneficiar a muitos, sem nenhum interesse de troca. Não desista, nem canse de fazer o bem, porque do SENHOR vem a recompensa. Amém!