segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A AGENDA DO PREGADOR DE NAZARÉ.

Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler (Lc.4.14-16). 

Imaginemos, como seria hoje a aceitação das pregações de Jesus nas igrejas denominadas apostólicas, evangélicas ou cristãs. Será que suas pregações e ensinos seriam aceitos pelos lideres religiosos e pelo povo em geral? Jesus não era um pregador pentecostal, também não era um pregador neopentecostal, nem era um pregador tradicional, nem liberal. Jesus era simplesmente, um pregador ungido por Deus. Acerca da unção de Jesus como pregador, assim está escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc.4.18,19). Pedro em seu discurso na casa do centurião Cornélio, disse: Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele (At.10.38). Jesus não pregava para agradar, ou para massagear o ego das pessoas, mas Ele pregava verdades com autoridade. As suas mensagens eram consoladoras, edificadoras e exortadoras. Muitas vezes os seus ensinos chocavam os mestres da Lei, os escribas e fariseus. Muitas vezes os lideres religiosos não suportavam ouvi-lo e tentavam apedrejá-lo. Jesus não era um pregador de autoajuda, nem pregava o que o povo gostava de ouvir, mas o que o povo precisava ouvir. Jesus não usava técnicas de dinâmicas em suas pregações para prender a atenção dos seus ouvintes, nem fazia uso de jargões para mexer com as emoções do povo. As suas pregações e ensinos eram simples, mas de grande conteúdo e impacto espiritual. 

Ouvir o Mestre, Jesus Cristo, é necessário um espírito de submissão e obediência as suas palavras. Se faz necessário que estejamos totalmente desarmados e desprovidos das nossas ideias, conceitos e preconceitos. O melhor que temos a fazer ao ouvir Jesus, é obedecer e praticar os seus ensinos. Ao concluir o seu sermão, Ele disse: Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt.7.24). Ou seja, quem pratica na integra os ensinos de Jesus, está seguro e não será abalado. 

Se nas igrejas há mais praticantes do farisaísmo e poucos cristãos verdadeiros, muitos pecados encobertos e muitos lobos em pele de cordeiro e lideres avarentos, orgulhosos e gananciosos; fica difícil para Jesus receber um convite para pregar. Muitos não irão aceitar a sua pregação de exortação, correção e juízo. 

SÓ PRA REFLETIR: Será que Jesus Cristo como pregador, teria uma agenda para pregar nas igrejas da atualidade? Os lideres e o povo em geral iriam suportar e aceitar os seus ensinos e pregações?   

sábado, 28 de novembro de 2020

ONDE ENCONTRAR A SABEDORIA?

Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência? O homem não lhe conhece o valor não se acha na terra dos viventes (Jó.28.12,13).

O livro de Jó pertence ao gênero literário sapiencial, e o seu capítulo 28 é todo dedicado a uma exposição sobre a verdadeira sabedoria. Falando sobre a sabedoria e onde encontra-la, Jó traça um paralelo entre o trabalho do homem nas minas em busca de metais preciosos, com o esforço empreendido para encontrar a sabedoria. 

O maior problema da humanidade é a falta de sabedoria. Existem muitas pessoas inteligentes, com vasto conhecimento em várias áreas do saber; porém nem todas as pessoas inteligentes são sábias. Mas toda pessoa sábia é inteligente. Uma pessoa pode ser intelectual, com um vasto conhecimento, mas quando utiliza sua inteligência para o mal, ou para benefício próprio, não é uma pessoa sábia. A sabedoria não se porta com indecência, nem busca seus próprios interesses, mas usa o seu conhecimento com prudência para promover o bem. A sabedoria está acessível a todos, não está distante, é fácil encontra-la, o problema é que as pessoas preferem ir em busca de atalhos e resultados imediatos. A sabedoria é a fonte que gera resultados, mas para adquiri-la há um preço a pagar. Estes resultados podem vir a curto ou a longo prazo, mas quem tem sabedoria sabe esperar. Ser sábio é pagar um preço, é andar na contramão dos tolos que se dizem inteligentes. 

A SABEDORIA SOB TRÊS DIMENSÕES:

1- A Sabedoria Na Esfera Natural (28.1-11).

Na primeira parte da sua exposição sobre a sabedoria (28.1-11), Jó usa a metáfora das minas para ilustrar a busca da sabedoria como um bem natural. Assim como os homens usam técnicas avançadas para encontrarem minérios e metais preciosos na natureza, da mesma forma eles têm-se empenhado em busca da sabedoria. Esses metais estão escondidos na terra e, para serem encontrados, requer grandes esforços e uso apurado das técnicas. 

As minas são locais insalubres, que, além de precisarem de apuradas técnicas de escavação, precisam ser bem iluminadas. Todo este esforço tem um objetivo e é justificável, tendo em vista encontrar os tesouros naturais que estão escondidos nas profundezas da terra. 

O homem é inteligente. Ele revira a terra, explora os rios e desce a lugares escuros, e trás para luz o que estava escondido (28.11). Tudo isso em busca da sabedoria na esfera natural.

2- A Sabedoria Na Esfera Comercial (28.12-19).

Jó inicia a segunda parte da sua exposição sobre a sabedoria com duas pergunta: Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência? (28.12). A sabedoria não tem preço, não é negociável e nem é uma cultura que pode ser herdada. 

Tendo gastado todo o seu esforço e usado todas as técnicas disponíveis, mesmo assim o homem demonstrou-se incapaz de encontrar a sabedoria. A sabedoria a qual Jó se refere é bem diferente daquela conhecida pelos seus amigos, que diziam que a sabedoria era um bem herdado que passava de pai para filho. Era, portanto, um bem que poderia ser transferido para gerações futuras. Jó mostra que a verdadeira sabedoria da qual ele está falando é de natureza bem diferente, não podendo ser herdade ou passada de pai para filho. Não é, simplesmente um bem cultural. Mas onde se pode encontrá-la? Da perspectiva natural, não há uma rota para encontrá-la, muito menos na perspectiva comercial. Não há nada em valores monetários que possa comprá-la. Jó diz: Não se dará por ela ouro fino, nem se pesará prata em câmbio dela. Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira. Com ela se não pode comparar o ouro ou o cristal; nem se trocará por joia de ouro fino. Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis. Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode comprar por ouro puro (28.15-19). Fica claro que, a sabedoria não pode ser comprada, nem comparada, nem negociada. A sabedoria não se encontrar na esfera comercial, ela está muito além das riquezas terrenas. 

3- A Sabedoria Na Esfera Espiritual (28.20-28).

De onde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência? (28.20). A pergunta do versículo 12 é repetida no versículo 20. Jó está caminhado para a conclusão do seu argumento. Como ele mostrou no início do seu discurso, não é possível obter a sabedoria simplesmente pelo esforço humano, mesmo que os homens sejam diligentes e aplicados nessa busca. Ela também não tem preço. Não é um bem comercial e, por isso, não pode ser comprada. Não tem preço, mas possui valor. Ela é um bem imaterial, não é um produto humano, mas Divino. 

Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência (28.28). Aqui está o clímax da argumentação de Jó sobre a sabedoria e a sua origem. Ele é divina! Ela também é relacional. Jó mostra não apenas a origem da sabedoria, mas também o caminho que nos conduzirá até ela. Deus é a fonte da sabedoria, e o temor do Senhor é o meio de chegar-se até ela. Portanto, Jó prova para seus amigos que eles estavam equivocados em dizer que a sabedoria era produto de uma tradição fria. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e todos os que a põe em prática possuem uma boa inteligência (Pv.1.7). Esse é o maior de todos os bens. A sabedoria suprema consiste em temer e adorar a Deus, não na inutilidade humana de emitir ideias e opiniões. 

FINALMENTE, a sabedoria encontra-se em DEUS, na pessoa de Jesus Cristo, onde estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl.2.3). Amém!  

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O SENHOR PELEJARÁ POR VOCÊ!

Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O SENHOR pelejará por vós, e vos calares. Então, disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Diz aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco (Ex.14.13-16).

O momento era critico, decisivo e crucial. Os filhos de Israel estavam num beco sem saída, por trás vinha o exército de Faraó, o lugar era deserto, montanhoso e cheio de pedregulhos; na frente deles estava o grande mar vermelho. E agora, o que fazer para sair ou escapar desta situação? O povo se desespera, ao invés de clamarem ao SENHOR, eles reclamam. Moisés tenta contornar a situação e faz uso da fé ao dizer para o povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O SENHOR pelejará por vós, e vos calares (13,14). Em seguida Moisés clama a Deus para Ele providenciar uma saída. O SENHOR lhe responde e diz: Por que clamas a mim? Diz aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco (15,16). Moisés obedece a ordem do SENHOR, em seguida o milagre acontece. Deus abre o mar, formando duas paredes de águas e abrindo um caminho em terra seca para os filhos de Israel passarem. Aleluia! 

Quando estamos no centro da vontade de DEUS, a peleja nunca é nossa, é sempre de DEUS. Porém, quando estamos fora da vontade e da direção de DEUS, aí é por nossa conta e risco. A nação de Israel estava indo muito bem, enquanto estava sob a vontade e direção de DEUS. Mas, quando abandonaram ao SENHOR, as coisas desandaram, deram pra trás e foram derrotados. Assim será conosco neste tempo presente, enquanto estivermos sob a direção e vontade do SENHOR, venceremos todas as batalhas, porque Ele pelejará por nós. 

TRÊS CONDIÇÕES PARA O SENHOR PELEJAR POR NÓS: 

1- Quando Você se Calar e Deixar DEUS Agir.

O SENHOR lutará por vocês; tão somente acalmem-se (Ex.14.14 NVI).

2- Quando Você Confiar no SENHOR e Não Temer a Fúria do Inimigo.

Então, eu lhes disse: Não fiquem apavorados; não tenham medo deles. O SENHOR, o seu Deus, que está indo à frente de vocês, lutará por vocês, diante de seus próprios olhos, como fez no Egito (Dt.1.29,30 NVI).

3- Quando Você Obedecer a Voz do Espírito Santo.

Então, veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaías, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe, e Jaaziel disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus. Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede o livramento do SENHOR para convosco ... (II Cr.20.14,15,17).

O SENHOR é o nosso Escudo, nossa Defesa e a nossa Proteção. Ele pelejará as nossas guerras e lutará por nós. Está escrito, declarado e decretado que o SENHOR pelejará por nós e porá os nossos inimigos em fuga. Assim está escrito: Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira (Is.59.19). O inimigo fica furioso, por não conseguir nos derrotar, porque o SENHOR dos Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso Refúgio. Amém! 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

DEZ CARACTERÍSTICAS DA IGREJA APÓSTATA.

Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (I Tm.4.1).

Apostasia significa o abandono da fé, de forma total ou parcial. Vivemos em uma época de grande apostasia espiritual. Com o avanço da ciência e o desenvolvimento tecnológico, há uma tendência desenfreada das pessoas a se tornarem cada vez mais materialistas e frias espiritualmente. Muitos são influenciados pela mídia e o sistema humanista que impera em uma sociedade egocêntrica, fria e desumana. Haja vista também que, o pecado se multiplica, ao ponto de muitos acharem tudo normal; e os falsos profetas arrebanham grandes números de adeptos, oferecendo-lhes vantagens e facilidades para o caminho do céu. Infelizmente vivemos em uma época de grande decadência espiritual, estamos vendo uma grande variedade de ministérios e igrejas que se multiplicam a cada dia, e estão atraindo milhares de pessoas. Mas, a grande problemática é que boa parte desses ministérios e igrejas, não estão comprometidos com o Reino de Deus. Muitos lideres religiosos distorcem a palavra de Deus para agradar os seus ouvintes e massagear seu ego, entrando no caminho da apostasia e levando multidões após si. Sobre isto diz a palavra de Deus: E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita (II Pe.2.1-3). Infelizmente, estamos vivendo esta realidade em nossos dias.

1- NÃO SUPORTA OUVIR A SÃ DOUTRINA.

Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas (II Tm.4.3,4).

2- NÃO SUPORTA A CORREÇÃO.

Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos (Hb.12.6-8).

3- NÃO LUTA CONTRA O PECADO.

Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue (Hb.12.4 NVI).
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Judas, 3).

4- NÃO ANDA EM SANTIDADE.

Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (II Tm.2.19).

5- NÃO DESEJA O LEITE RACIONAL (A Palavra de Deus).

Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo (I Pe.2.2).

6- COMUNICA-SE COM AS OBRAS DAS TREVAS.

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as (Ef.5.11).

7- ESTÁ CONFORMADA COM O SISTEMA DO MUNDO.

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm.12.2).

8- TEM AMIZADE COM O MUNDO.

... Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg.4.4).

9- SÃO MORNOS ESPIRITUALMENTE.

Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca (Ap.3.15,16).

10- FORAM SEDUZIDOS POR ESPÍRITOS ENGANADORES.

O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada (I Tm.4.1,2).

CONCLUSÃO:
O ensino ortodoxo da palavra de Deus nos dias atuais tem sido raro. O modismo, as inovações e o sensacionalismo tem invadido nossos púlpitos e levado muitos crentes a se tornarem apostatas. A apostasia tem se tornado algo comum em nossos dias, muitos já apostataram a fé e permanecem na igreja. Há muitos crentes nominais, cultuando ativamente e até ministrando, mas são verdadeiros adúlteros da palavra de Deus. É tempo de despertarmos e voltarmos ao altar da Palavra e da oração. Diante de toda apostasia que permeiam a igreja, há um remanescente fiel que não abre mão da genuína doutrina da Palavra de Deus. Amém! 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

JESUS, O APÓSTOLO DA NOSSA CONFISSÃO.

Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão (Hb.3.1).

O escritor da carta aos hebreus, fixa sua mensagem em Cristo. Ele procura provar que a lei de Moisés e seus rituais eram apenas sombras do que havia de vir; e mostra que Jesus Cristo é a real imagem daquilo que era apenas sombras. Jesus é revelado na carta aos hebreus como o cumprimento do tipo, Ele é o antítipo e a realidade daquilo que era alegórico. Falando sobre a grandeza de Cristo, o escritor começa a partir do capítulo 3 mostrando que Cristo é superior a Moisés, e o apresenta como Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, em quem devemos fixar nossos pensamentos.

JESUS COMO NOSSO APÓSTOLO.

A palavra “apóstolo” significa “enviado”. A primeira vez que ela aparece na Versão Almeida Revista e Corrigida é em Mt.10:2, quando o evangelista aponta o nome dos doze apóstolos. A noção que se tem de “apóstolo”, portanto, é daquele que é enviado diretamente pelo Senhor Jesus para realizar a obra da pregação do Evangelho para expansão do Reino de Deus através da mensagem de salvação.

É neste sentido que o próprio Senhor Jesus é chamado de apóstolo, como se lê em Hebreus 3.1, quando Cristo é chamado de “apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão”. Ninguém teve maior condição de apóstolo que o próprio Jesus que, por diversas vezes, enfatizou que havia sido enviado pelo Pai (Mt.10:40; Mc.9:37; Lc.4:18; 9:48; 10:16; Jo.3:17; 4:34; 5:23,24,30,36-38; 6:29,38-40,44,57; 7:16,18,28,29,33; 8:16,18,26,29,42; 9:4; 10:36; 12:44,45,49; 13:16,20; 14:24; 15:21; 16:5; 20:21). Jesus como Apóstolo enviado pelo Pai, veio trazer a graça e a verdade para o povo (Jo.1:17), foi enviado para este mundo a fim de que o mundo pudesse ser salvo por Ele (Jo.3:17). Depois de termos crido nele, podemos declarar e confessar diante do mundo, que Ele é o Apóstolo da nossa salvação.

JESUS COMO NOSSO SUMO SACERDOTE.

Jesus Cristo, como Sumo Sacerdote, ministro do santuário, ofereceu ao Pai um único sacrifício, que nos garantiu de uma vez por todas a nossa salvação. Como Sumo Sacerdote, Ele intercede ao Pai por nós, e nos torna aceitáveis diante de DEUS. Para assumir este tão elevado ofício, o escritor aos hebreus nos diz que: Ele tornou-se participante conosco das mesmas coisas, sendo semelhante em tudo, sentindo nossas dores e fraquezas, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote. Porque, naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados (Hb.2.14-18). Em continuação acerca do sacerdócio de Cristo, o escritor aos hebreus diz: Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno (Hb.4.14-16). O sacerdócio de Cristo é eterno, Ele vive e intercede por nós junto ao Pai (Hb.7.24,25). Amém! 

CONCLUSÃO:

O escritor aos hebreus é o único que apresenta Jesus como Apóstolo e Sumo Sacerdote. Como Apóstolo, Jesus é o precursor e protagonista da nossa salvação. Como Sumo Sacerdote, Ele é o nosso Mediador e Intercessor diante de Deus Pai. Amém! 

sábado, 21 de novembro de 2020

7 MANIFESTAÇÕES DA GRANDEZA DE DEUS EM ISAÍAS 40.

 

Eis que o Senhor JEOVÁ virá como  o forte, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão vem com Ele, e o seu salário, diante da sua face (Is.40.10). 

A grandeza de Deus não pode ser medida, pois Ele é infinitamente grande. Palavras não conseguem descrever como Deus é grande em poder, amor, majestade, glória, misericórdia, perdão e honra. Deus é grande, nós temos confiança e fé que nada é impossível para Ele. Sabemos também que Ele é digno de todo o louvor e adoração. Na vida, muitas vezes os problemas e situações fazem com que tenhamos medo ou nos sintamos pequenos e vulneráveis. No tempo de crises e adversidades, nada é melhor do que confiar no Deus Grande, que nos sustenta e nos protege com a sua poderosa Mão.

1- A Grandeza da sua Palavra.

A relva murcha e cai a sua flor, quando o vento do SENHOR sopra sobre elas; o povo não passa de relva. A relva murcha, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre (40.7,8).

2- A Grandeza do seu Entendimento, Sabedoria e Ciência.

Quem guiou o Espírito do SENHOR? E que conselheiro o ensinou? Com quem tomou conselho, para que lhe desse entendimento, e lhe mostrasse as veredas do juízo, e lhe ensinasse sabedoria, e lhe fizesse notório o caminho da ciência? (40.13,14).

3- A Grandeza da sua Soberania sobre as nações.

Eis que as nações são consideradas por Ele como a gota de um balde e como o pó miúdo das balanças; eis que lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima. Todas as nações são como nada perante Ele; Ele considera-as menos do que nada e como uma coisa vã. A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis? (40.15,17,18).

4- A Grandeza do seu Poder sobre a natureza.

Quem mediu com o seu punho as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu em uma medida o pó da terra, e pesou os montes e os outeiros em balanças? (40.12).

5- A Grandeza do seu Comando sobre o reino dos homens.

Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para  neles habitar; o que faz voltar ao nada os príncipes e torna coisa vã os juízes da terra (40.22,23).

6- A Grandeza do seu Domínio sobre todo universo.

Com quem vocês vão me comparar? Quem se assemelha a mim?, pergunta o Santo. Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer! (40.25,26 NVI).

7- A Grandeza da sua Graça para favorecer o seu povo.

Por que você reclama, ó Jacó, e por que se queixa, ó Israel. O SENHOR não se interessa pela minha situação; o meu Deus não considera a minha causa? Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? O SENHOR é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto; sua sabedoria é insondável. Ele fortalece o cansado e dá vigor ao que está sem forças. Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no SENHOR renovaram as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam (40.27-31).

A grandeza de Deus é imensurável, infinita e incalculável. Nada nem ninguém conseguirá medir nem aferir a grandeza do Eterno. Sob a inspiração do Espírito de Deus, o profeta Isaías declara: Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? É este o meu lugar de descanso? Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas, e por isso vieram a existir? , pergunta o SENHOR. A este eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme diante da minha palavra (Is.66.1,2 NVI). Amém! 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O FIM VEM!

 

Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra (Ez.7.2).

O Fim virá, esta é uma verdade incontestável. Muitos preferem não acreditar nesta  realidade e não querem admitir que o Fim está próximo. O próprio JESUS afirmou esta verdade, quando disse: E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim (Mt.24.14). Os sinais nos alertam que estamos vivendo no tempo do fim. A humanidade está marchando para um caos total. A própria natureza sinaliza dando respostas a humanidade, avisando que o fim se aproxima. Os próprios cientistas estão dizendo que o fim está próximo. A ciência está afirmando o que a Bíblia já previa. Estamos a beira de um colapso, o mal sobreveio a terra e o fim é iminente. O apóstolo Pedro, no primeiro século já exortava os cristãos dizendo: E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração (I Pe.4.7). Quase dois mil anos se passaram, de quando Pedro falou que o fim estava próximo, imagine hoje, quando já estamos em pleno século XXI. Mais do que nunca, podemos afirmar que estamos chegando na reta final da história da humanidade.

Falando sobre os tempos do fim, o apóstolo Paulo previu uma extrema corrupção social, moral e espiritual. Orientando e exortando o jovem pastor Timóteo, Paulo diz: Sabe, porém, isto: Que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (II Tm.3.1-5). Esta lista de comportamentos sóbrios e decadentes enumerada pelo apóstolo, é um retrato da nossa sociedade atual.  

O Fim dos tempos.

O Fim de todas as coisas.

O Fim dos impérios.

O Fim dos poderosos.

O Fim dos hipócritas.

O Fim dos falsos profetas.

O Fim dos falsos cristãos.

O Fim dos falsos pastores.

O Fim dos falsos mestres.

O Fim das falsas religiões.

O Fim das falsas igrejas.

O Fim de um mundo violento, corrompido, perverso e doentio. 

O fim da nossa existência selará o nosso destino. Não temos o poder de escolher o dia da nossa morte, mas podemos escolher ainda em vida, onde passaremos a eternidade. Depois da morte, não haverá um bis, está escrito: E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hb.9.27). Portanto, antes que chegue o fim da sua existência, decida entregar a sua vida a Jesus Cristo, aceitando-o como Salvador e Senhor da sua vida. Amém!