ÍNTIMOS DE DEUS.

O segredo do SENHOR é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto (Sl.25.14).

Conhecer a Deus e ter intimidade com Ele é uma prerrogativa para os que temem ao SENHOR e tem comunhão com Ele. A comunhão com Deus é fruto de uma vida de oração, leitura e meditação da sua Palavra; isto é para poucos. Os seguidores de Cristo são multidões, os chamados discípulos são muitos, porém, os íntimos são poucos. Na escala da pirâmide dos discípulos não são todos que fazem parte da intimidade do Senhor. Havia uma multidão de seguidores de Jesus, entre estes Jesus chamou 70 para uma missão especial. Chamou 12 para fazerem parte do colégio apostólico, dentre os doze escolheu apenas três para serem mais íntimos. Existem os discípulos, os servos e os amigos. Em uma certa ocasião Jesus disse para os seus discípulos: Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (Jo.15.15). Há discípulos que são promovidos a servos e há servos sendo promovidos a amigos. Há cristãos seguindo Jesus de longe, mas não fomos chamados para seguir Jesus de longe, e sim de perto, na sua intimidade. Os íntimos sabem mais, aprendem mais, desfrutam mais e sofrem mais, porque são participantes pessoal do seu Senhor. Deus só revela os seus segredos para aqueles que são íntimos dEle. Deus só revela o que está no seu coração para os íntimos. Sejamos íntimos de Deus, e Ele nos revelará a sua vontade e nos fará saber os seus segredos. Amém!   

A CENTRALIDADE DE CRISTO.

 

Porque dEle, e por Ele, e para Ele são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém! (Rm.11.36). 

Cristo é único, suficiente e incomparável. Só Ele tem a imortalidade e habita na luz inacessível. Só Ele é digno de honra, glória, louvor e adoração. Ele tem a centralidade e a proeminência no céu e na terra. Satanás busca usurpar a centralidade de Cristo e ter domínio sobre as pessoas, mas a centralidade de Cristo é única e o seu poder é absoluto. Cristo é centro que nos atrai para nos perdoar, para nos libertar, para nos salvar, para nos levar ao encontro do Pai. Ele é o começo, o meio e o fim. Cristo é o Alfa e o Ômega.

CRISTO É O CENTRO.

Cristo é o centro da igreja.

Cristo é o centro da Bíblia.

Cristo é o centro da História - aC. dC.

Cristo é o centro da nossa atenção (para quem devemos olhar).

Cristo é o centro da nossa adoração.

A Mensagem deve ser Cristocentrica.

A Adoração deve ser Cristocentrica.

O Louvor deve ser Cristocentrico.

Que possamos sempre colocar Cristo no centro da nossa vida, da nossa família, no nosso trabalho, em nossos negócios. Amém!

PROCURANDO JUMENTAS ENCONTROU O PROFETA.

E quando Samuel viu a Saul, o SENHOR lhe disse: Eis aqui o homem de quem já te tenho dito. Este dominará sobre o meu povo. E Saul se chegou a Samuel no meio da porta e disse: Mostra-me, peço-te, onde está aqui a casa do vidente. E Samuel respondeu a Saul e disse: Eu sou o vidente; sobe diante de mim ao alto; e comei hoje comigo; e pela manhã te despedirei e tudo quanto está no teu coração to declararei. E, quanto às jumentas que há três dias se te perderam, não ocupes o teu coração com elas, porque já se acharam. E para quem é todo o desejo de Israel? Porventura, não é para ti e toda a casa de teu pai? (I Sm.9.17-20).

Saul foi surpreendido por Deus ao encontrar o profeta Samuel, enquanto ele estava preocupado em encontrar as jumentas de seu pai, Deus já havia marcado um encontro com ele. Porque o SENHOR o revelara aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse, dizendo: Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus... (9.15,16). É assim que Deus faz, Ele nos surpreende em situações que não imaginamos e nem percebemos o seu modo de trabalhar. Jamais Saul imaginava que seria rei de Israel, mas Deus já o havia escolhido. Paulo diz: Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece (Rm.9.16). Quem tem chamada não se oferece, mas espera Deus lhe apresentar. Saul não se apresentou, mas Deus o apresentou ao profeta Samuel e em seguida ao povo. 

CONFIÇÕES E ATITUDES DE SAUL:

Sou de Benjamim, a menor tribo de Israel.

Sou da menor de todas as famílias da tribo de Benjamim.

Escondeu-se entre a bagagem.

Achou-se incapaz de reinar sobre Israel.

Então, respondeu Saul e disse: Porventura, não sou eu filho de Benjamim, da menor das tribos de Israel? E a minha família, a menor de todas as famílias da tribo de Benjamim? Por que, pois, me falas com semelhantes palavras? Consultaram novamente ao SENHOR: "Ele já chegou"? E o SENHOR disse: "Sim, ele está escondido no meio da bagagem" (9.21;10.22).

AÇÕES DE DEUS COMO SINAL DE APROVAÇÃO:

O Espírito do SENHOR se apoderará de ti.

Profetizarás no meio dos profetas.

Te mudarás em outro homem.

O Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e profetizarás com eles e te mudarás em outro homem. E há de ser que, quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mão, porque Deus é contigo (10.6,7).

As circunstâncias que trouxeram Saul a encontrar o profeta Samuel, começaram com uma ordem de seu pai para buscar algumas jumentas perdidas. Muitas vezes Deus utiliza algo simples para levar alguém a um determinado lugar para tratar com ele. Deste modo, a missão de Saul em procurar as jumentas, fazia parte do plano de Deus para trazê-lo a Samuel no momento certo. Não pasme quando você for surpreendido por Deus em alguma situação, porque Deus trabalha de forma inesperada. Procurar jumentas foi só um detalhe para Deus falar com Saul. Não se preocupe em correr atrás daquilo que Deus já resolveu, mas pare para ouvir a voz de Deus.

* Não foi o povo que escolheu Saul para ser rei, e sim Deus. Porém a sua arrogância e orgulho o levou ao fracasso e a queda fatal. 

JESUS - O Servo Por Excelência.

Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mc.10.45). 

... Que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de SERVO, fazendo-se semelhante aos homens (Fp.2.6,7).

Deus descer ao nível da humanidade e se fazer homem, é a maior lição e prova do seu amor para com a humanidade. Na visão humana geralmente as pessoas não querem descer; querem subir, crescer, ser exaltada; nunca descer, nunca diminuir, nunca se humilhar. Jesus teve o maior sentimento de amor e humildade já demonstrado em toda história da humanidade, Ele sendo Deus vestiu-se da roupagem humana, desceu do seu trono de glória e viveu entre os homens. Ele não veio como um grande imperador, como um grande monarca, ou como um renomado estadista. Mas, Ele veio simples, humilde e sem nenhum status que lhe destacasse, Ele veio como SERVO. A sua missão foi servir, socorrer a humanidade perdida, pobre e desvalida. Na sua missão de SERVO, Ele foi um excelente DIÁCONO.

A palavra "Diácono" tem origem no termo grego "diakonós", que significa aquele que serve. Servir muitas vezes não é a pretensão de muitos, as pessoas na sua maioria gostam de serem servidas e não de servir. Porém, o mundo funciona bem com os diáconos (servos), imaginemos um mundo onde todos querem ser servidos, quem iria servir, quem seria o garçom? Muitos se sentem mais confortáveis na posição de comando, querem ser servidos, mas não querem servir. A verdade é que muitos não querem ser chamados de servo, preferem ser chamados e reconhecidos por seus títulos e nomes que lhes credencie e lhes deem prestígio e status sociais. 

Antigamente os crente se sentiam orgulhosos de serem chamados e reconhecidos como servos de Deus. Vivemos em uma época de estrelismo no meio do povo de Deus, onde muitos desprezam a função de servo e querem ser  "estrela"  e não servos. Ser servo é servir, é ser útil em algum trabalho, porém alguns só se sentem úteis se estiverem na liderança. O pior de tudo é que a maioria dos que querem ser líder e brigam por isso, não estando capacitados. Não querem ser alunos para depois tornarem-se mestres, querem começar do topo. Ao contrário do que o Mestre e Servo Jesus Cristo ensinou: E qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos" (Mc.10.44). Ou seja: Quem quiser ser realmente o maior deve torna-se o menor de todos, e aquele que desejar o lugar de governo tem de se apresentar como servo. Sejamos  servos do Deus Altíssimo, porque a Estrela Resplandecente é JESUS. Orgulhe-se em dizer: "Sou um servo do SENHOR". É interessante notar que a bíblia não diz: E morreu Moisés, o grande profeta e libertador de Israel, ou o grande legislador de Israel. Está escrito: Morreu Moisés, servo do SENHOR (Dt.34.5). Para Deus não interessa nossos diplomas, nossos títulos, formaturas ou status sociais, basta sermos servos, apenas servos e nada mais. Há um ditado popular que diz: "Quem não vive para servir, não serve para viver". Vamos aprender com JESUS. Quem quiser ser o maior seja o DIÁCONO. Amém! 

VENCENDO CHEIO DO ESPÍRITO SANTO.

Vencer sempre é bom, é o que todos nós queremos. A nossa grande luta é contra a nossa própria natureza pecaminosa, propensa ao erro, ao pecado. A luta da carne contra o Espírito é uma guerra constante e sem tréguas. Todavia, quando nós alimentamos o nosso espírito com a Palavra de Deus e constante oração, somos cheios do Espírito Santo e Ele nos fortalece e nos torna capazes de vencermos a carne, o mundo e o Diabo. Todos os homens e mulheres de Deus na Bíblia foram vencedores e nos deixaram um legado, por uma única razão: Eles foram cheios do Espírito Santo. Viver cheio do Espírito Santo, em pleno século XXI, para muitos é um grande desafio. Pode ser difícil, mas não é impossível. A grande estratégia de Satanás é convencer os cristãos a viverem cheios de si e vazios de Deus. Quando pelejamos segundo a carne (com nossas próprias forças, inteligência e habilidades), podemos ter uma aparente e parcial vitória; mas, quando pelejamos segundo o Espírito (com total dependência e direção de Deus), a nossa vitória será plena e perfeita. A batalha é árdua, mas a vitória é certa para os que confiam no SENHOR e buscam força e consolo no Bom Espírito. Seja cheio do Espírito Santo e você nunca será derrotado. Viva no Espírito e subjugue a carne, não dê lugar ao Diabo, mas dê lugar ao Espírito Santo e Ele fará proezas e milagres na sua vida. Amém! 

JOSÉ venceu, porque estava cheio do Espírito.

MOISÉS venceu, porque estava cheio do Espírito.

JOSUÉ venceu, porque estava cheio do Espírito.

DAVI venceu, porque estava cheio do Espírito.

GIDEÃO venceu, porque estava cheio do Espírito.

JEFTÉ venceu, porque estava cheio do Espírito.

OTONIEL venceu, porque estava cheio do Espírito.

SANSÃO venceu, porque estava cheio do Espírito.

DÉBORA venceu, porque estava cheia do Espírito.

Os JUÍZES venceram, porque estavam cheios do Espírito.

Os PROFETAS venceram, porque estavam cheios do Espírito.

Os APÓSTOLOS venceram, porque estavam cheios do Espírito.

JESUS venceu, porque vivia cheio do Espírito Santo.

A IGREJA está vencendo, porque está cheia do Espírito Santo.

Todos os CRISTÃOS serão vencedores, se estiverem cheios do Espírito Santo.

Não se vence pela força, nem pela violência, mas pelo Espírito.

... Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos (Zc.4.6).

Vivendo e vencendo cheio do Espírito Santo, para anunciar com ousadia a Palavra de Deus. 

E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus (At.4.31). Amém! 

JEFTÉ - De Rejeitado A Líder Da Nação.

Jefté, o gileadita, era um guerreiro valente. Sua mãe era uma prostituta; seu pai chamava-se Gileade. A mulher de Gileade também lhe deu filhos, que, quando já estavam grandes, expulsaram Jefté, dizendo: Você não vai receber nenhuma herança de nossa família, pois é filho de outra mulher. Então Jefté fugiu dos seus irmãos e se estabeleceu em Tobe. Ali um bando de vadios uniu-se a ele e o seguia (Jz.11.1-3).

JEFTÉ, cujo nome significa "aberto" ou "aquele que abre" , era um candidato improvável à liderança de Israel. Poderíamos chamar sua história de "A trajetória de um rejeitado à líder da nação". Era descendente da tribo de Manassés (I Cr.7.14-17), filho ilegítimo de Gileade com uma prostituta de nome ignorado. Jefté era gileadita em razão tanto do lugar onde havia nascido quanto o nome de seu pai. Mas, como filho de uma prostituta, também era um pária. Seus irmãos, os filhos legítimos de Gileade, o expulsaram da casa paterna e recusaram dividir a herança com o "bastardo" Jefté. Diante deste episódio de rejeição, Jefté fugiu para Tobe, uma terra distante, na Síria, onde se tornou conhecido por suas aventuras militares e se cercou de homens levianos (11.3). 

A CHAMADA DE JEFTÉ À LIDERANÇA.

Jefté foi esquecido por algum tempo, e nesse tempo de esquecimento e rejeição Deus estava trabalhando a seu favor. Passado algum tempo, nenhum voluntário aceitou o desafio feito pelos líderes do povo: Os líderes do povo de Gileade disseram uns aos outros: "Quem iniciar o ataque contra os amonitas será chefe dos que vivem em Gileade"(10.18). Vendo os lideres do povo que não havia candidato para um enfretamento com os amonitas, foram em busca de Jefté em Tobe e suplicaram: Vêm e sê nosso chefe, para que combatamos contra os filhos de Amom (11.4-6). A resposta de Jefté dá a entender que alguns de seus irmãos que antes havia o odiado e o expulsado, estavam juntos com a delegação que veio a sua procura (11.7). Jefté impôs uma condição e fez uma aliança com os israelitas na presença do SENHOR em Mispa (11.9-11). Aqui nós aprendemos que, quem tem chamada de Deus para Obra, não se oferece, mas é reconhecido e chamado no tempo certo.

JEFTÉ TENTA UMA NEGOCIAÇÃO DE PAZ.

Jefté possuía uma combinação de inteligência, conhecimento e astúcia militar nunca vista antes em um juiz. Ele apelou à razão ao chamar o rei dos amonitas para dialogar. Ele inicia o diálogo com uma pergunta: Que há entre mim e ti que vieste a mim a pelejar contra minha terra? (11.12). Ao receber a resposta do rei dos amonitas, Jefté refutou suas argumentações com uma narrativa de fatos históricos, recapitulando a história dos israelitas desde a libertação e saída do Egito até a ocupação da terra prometida na qual na qual agora estavam (11.13-22). A argumentação de Jefté foi objetiva: Israel não tomou as terras dos amonitas. O Deus de Israel expulsou os amonitas e nos deu o seu território. Os filhos de Amom querem obrigar-nos a sair daqui? (11.23,24). Jefté reconheceu que o direto de propriedade sobre qualquer terra pertence a Deus e ele pode usá-la como bem lhe parecer (11.24;Sl.24.1). Também apelou para um histórico de trezentos anos de tolerância e coexistência pacífica (11.25,26), e conclui sua declaração apelando para Deus como juiz supremo (11.27). O rei dos amonitas recusou dar ouvidos à argumentação de Jefté (11.28), dando a entender que a guerra era inevitável. 

A UNÇÃO DE JEFTÉ COMO JUIZ.

Até aqui, o SENHOR havia permanecido em silêncio, apesar de Jefté ter reconhecido a sua ação desde o início (11.11,21,23,27). Quando os amonitas se recusaram a negociar e declararam guerra contra a nação de Israel, veio o Espírito do SENHOR e ungiu a Jefté (11.29), e ele liderou com uma força sobrenatural e feriu os amonitas e todos inimigos que lhe vieram de encontro. O texto sagrado não diz quantos homens acompanharam Jefté, mas essa informação não é essencial. O importante é que a presença e o poder do SENHOR estava sobre ele. Em resumo, quando Israel saiu para lutar contra os amonitas, o SENHOR os entregou nas mãos de Jefté (11.32). Ele conquistou vinte cidades, desde Aroer até as vizinhanças de Minite, chegando a Abel-Queramim. Assim os amonitas foram subjugados pelos israelitas (11.33). Uma campanha militar bem sucedida, Deus estava aprovando Jefté como juiz e líder da nação de Israel. Aqui nós aprendemos que, não adianta rejeitar, nem reprovar aquele que Deus já escolheu e vocacionou para fazer a sua obra. Para muitos Jefté não passava de filho ilegítimo de Gileade, um bastardo, filho de uma prostituta. Mas Deus usa as coisas fracas e desprezíveis para confundir as fortes e plausíveis. 

CONCLUSÃO: 

Títulos. Diplomas. Certificados. Formaturas. Graduações. Status... podem ser adquiridos e até comprados; mas a Unção ninguém compra, vem de Deus. Jefté venceu, por uma única razão, a Unção do SENHOR estava sobre ele.

Fonte: Comentário Bíblico Africano pg.310.

Obs.: Esta postagem foi extraída e articulada do Comentário Bíblico Africano, com algumas modificações do texto e acréscimos adaptados pelo autor deste Blog.

DAVI ERA FILHO BASTARDO?

Eis que em iniquidade foi formado, e em pecado me concebeu minha mãe (Sl.51.5).

Esta expressão no Salmo 51.5, quando Davi confessa o seu pecado e suplica rogando o perdão de Deus, tem causado várias linhas de interpretações entre os exegetas e estudiosos da Bíblia. Há quem afirme sem embasamento Bíblico, que Davi era filho de uma prostituta. Afirmam que seu pai Jessé havia "pulado a cerca" e gerado um filho fora do casamento. É dito por alguns, que provavelmente esta prostituta era moabita. Outros afirmam ser dos descendente de Esaú, dos edomitas. Por Edom, significar vermelho, eles concluem que Davi era descendente de Edom, por ser ruivo (I Sm.16.12), por isso afirmam ser ele bastardo, filho de uma mulher prostituta. 

BASTARDO: Gerado fora do matrimônio; adulterino. Ilegítimo, que se degenerou; que não é puro (em relação à espécie a que pertence). 

BASTARDO vivia sem disciplina - Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos (Hb.12.8).

BASTARDO era proibido de entrar na Casa do SENHOR e participar ativamente do culto coletivo. Nenhum bastardo entrará na congregação do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do SENHOR (Dt.23.2).

Vamos à pergunta: DAVI ERA FILHO BASTARDO DE JESSÉ? 

Resposta à luz da Bíblia: Lemos em I Crônicas, 2.13-15: E Jessé gerou a Eliabe, seu primogênito, e Abinadabe, o segundo, e Siméia, o terceiro, a Natanael, o quarto, a Randai, o quinto, Ozém, o sexto, e a Davi, o sétimo. Davi era o filho casula (o mais novo) de Jessé, o escritor do livro das crônicas não diz o nome da mãe de Davi, nem afirma que Davi era filho de uma estrangeira ou prostituta. Na Bíblia a mãe de Davi não aparece, exceto em uma citação, onde porém não é dito o seu nome: Davi se dirigiu a Mispá de Moabe e disse ao rei de Moabe: "permite que meu pai e minha mãe migrem para vós, até que eu saiba o que Deus fará por mim." (I Sm.22,3). Uma tradição judaica extraída do Talmud, diz que o nome da mãe de Davi era Nitzevet. 

Se o Texto Sagrado não confirma a informação que Davi era filho bastardo de Jessé, de onde vem tal afirmativa, por parte dos "exegetas" ou dos "eisegegues"? ERRO DE INTERPRETAÇÃO - Ao afirmarem que Davi estava fazendo referência do seu nascimento em pecado, por causa da sua mãe, cometem um erro grave de interpretação. Nos melhores textos antigos expressa assim: "Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe" (Versão NVI). "Reconheço que sou pecador desde o meu nascimento" (Versão BKJ). O Salmo 51 é uma confissão da humilhação de Davi, ele se humilha diante de Deus, a ponto de dizer: Eis que em iniquidade foi formado, e em pecado me concebeu minha mãe (Sl.51.5). Em outras palavras Davi estava querendo dizer que não há nenhuma santidade nele, desde o seu nascimento. Querer forçar o texto para afirmar um pensamento ou ponto de vista egocêntrico é algo que foge da normalidade e da ortodoxia, podendo torna-se uma heresia. Eu prefiro fica definitivamente com o que a Bíblia diz. Não devemos ir além daquilo que está escrito.