quarta-feira, 1 de setembro de 2021

CONQUISTANDO HEBROM.

Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou aquele dia ... E Josué o abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança. E expeliu Calebe dali os três filhos de Anaque: Sesai, e Aimã, e Talmai, gerados de Anaque (Js.14.12,13;15.14).

Calebe é conhecido como homem de fé por sua determinação e bravura. Ele foi um dos doze escolhidos para espiar as terras de Canaã. Quarenta dias depois de terem espiado a terra, dez desses homens voltaram com um relatório negativo. Eles prestando contas a Moisés, disseram: Fomos à terra à qual nos enviaste. Ela de fato é boa, dá leite e mel, é o seu fruto é abundante. Porém, o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Vimos ali também gigantes, os descendentes de Anaque (Nm 13.27,28). Apenas Josué e Calebe confiaram na vitória, apesar das dificuldades eles deram um relatório positivo: Então Calebe fez o povo calar-se diante de Moisés e disse: Temos de subir e nos apoderar dela, pois com certeza conseguiremos prevalecer contra eles (Nm 13.30). Depois disso, os israelitas confiaram no relatório negativo, dos outros dez espias e chegaram até a pedir a morte dos seus líderes (Nm 14.10). Porém, Calebe e Josué falaram palavras de animo e de fé para o povo.

TRÊS FATOS DETERMINARAM A VITÓRIA DE CALEBE:

PROMESSA.

Ouvindo, pois, o SENHOR a voz das vossas palavras, indignou-se e jurou, dizendo: Nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais, salvo Calebe, filho de Jefoné; ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos; porquanto perseverou em seguir ao SENHOR (Dt.1.34-36).

Então, os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: Tu sabes a palavra que o SENHOR falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, por causa de mim e de ti. Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir o SENHOR, meu Deus (Js.14.6,9).

PERSEVERANÇA.

Da idade de quarenta anos era eu, quando Moisés, servo do SENHOR, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra; e eu lhe trouxe resposta, como sentia o meu coração. Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derreter o coração do povo; eu, porém, perseverei em seguir o SENHOR, meu Deus (Js.14.7,8).

Por três vezes é dito no texto que Calebe perseverou em seguir o SENHOR.

... eu, porém, perseverei em seguir o SENHOR, meu Deus (V.8).

... pois perseveraste em seguir o SENHOR, meu Deus (V.9).

... porquanto perseverara em seguir o SENHOR, Deus de Israel (V.14).

FÉ.

Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou aquele dia; pois, aquele dia, tu ouviste que os anaquins estão ali, grandes e fortes cidades há ali; porventura, o SENHOR será comigo para os expelir, como o SENHOR disse. E Josué o abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança. Portanto, Hebrom foi de Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, em herança até o dia de hoje, porquanto perseverou em seguir o SENHOR, Deus de Israel (Js.14.12-14). 

TOMANDO POSSE DE HEBROM.

E Josué o abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança. E expeliu Calebe dali os três filhos de Anaque: Sesai, e Aimã, e Talmai, gerados de Anaque (Js.14.13; 15.14).

Quarenta e cinco anos depois das palavras ditas por Moisés, Calebe, agora com oitenta e cinco anos, lembra a Josué sobre o juramento. E sem medo, pede a cidade de Quiriate-Arba, que é Hebrom (Js 14.13-15). Hebrom era a cidade mais alta da Palestina, com 927 metros acima do nível do mar, situada a 40 Km/Sul de Jerusalém. Calebe, mesmo idoso, possuía a mesma força, o mesmo vigor e a mesma coragem de quarenta e cinco anos atrás. O segredo desta força foi a sua perseverança em seguir o SENHOR.

Hebrom não estava desocupada, mas povoada pelos "anaquins". A estatura desse povo era tão assustadora, que dez dos doze espias se compararam a gafanhotos perante eles (Nm 13.33). Mas Calebe não atentou para nada disso, antes confiou no Senhor para lhe dar a vitória. Muitas vezes nossos montes também estão dominados por gigantes, para nos intimidar e nos deixar dasanimados, mas se confiarmos no SENHOR como fez Calebe, subiremos na força do SENHOR e conquistaremos o que é nosso. Calebe sabia que a força dele provinha do SENHOR, e por isso, pediu uma terra geograficamente alta e cheia de inimigos perigosos. "Josué o abençoou e deu Hebrom a Calebe", a bênção de Josué somando com a fé e a confiança de Calebe no SENHOR, lhe garantiu a posse de Hebrom, com suas montanhas infestadas de gigantes. A benção de Deus hoje, vai nos garantir a posse do monte da provisão, mesmo que estejamos cercados de inimigos. Creia!

CONCLUSÃO:

Calebe tinha a sua vida centrada na Palavra de Deus e o mesmo era sustentado por uma promessa (Dt 1.36). O segredo dele foi perseverar nos caminhos do SENHOR e não dar ouvidos às pessoas que não possuem a mesma visão de conquista. Uma multidão de pessoas contrarias tentam impedir a tua vitória, mas não dê ouvidos a essas pessoas, não desanime com palavras contrárias, apenas persevere e espere na promessa do SENHOR, que você irá gozar das bênçãos da terra de Hebrom. Calebe se apossou, primeiro da promessa, para depois se apossar de Hebrom. O segredo da vitória de Calebe foi a perseverança, a sua fé não se abalou, mas ele soube esperar o tempo certo do cumprimento da promessa. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa (Hb.10.36). Agora é a sua vez de esperar e tomar posse da promessa. Amém! 

As montanhas de HEBROM estavam infestadas de GIGANTES, mas CALEBE não os temeu, os enfrentou em nome do SENHOR e expeliu a todos. Se você temer aos gigantes de Hebrom, NÃO tomará posse das BÊNÇÃOS de Deus. Pense nisso.

domingo, 29 de agosto de 2021

HOUVE UM TEMPO ...

Converte-nos, SENHOR, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como antigamente (Lamentações, 5.21).

HOUVE UM TEMPO que a igreja orava constantemente e tinha menos problemas, hoje a igreja quase não ora e há constantes problemas nas igrejas.
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (Atos, 2.42).

HOUVE UM TEMPO que os cristãos eram conhecidos por serem parecidos com Cristo, hoje muitos cristãos são confundidos com os filhos das trevas.
Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (Atos. 11.26).

HOUVE UM TEMPO que se dizia: Cuidado com o Diabo, porque ele vem com sapatinhos de lã (para não ser percebido). Hoje em dia o Diabo está entrando de tamancos (calçados que fazem barulho) em muitas igrejas e os crentes não estão percebendo.

HOUVE UM TEMPO que se dizia: Vamos orar para Deus revelar o pecado. Hoje muitos cristãos estão conformados com o pecado e não tem mais forças para orar, nem repreender.

HOUVE UM TEMPO que os cristãos nos cultos de oração faziam orações tão fervorosas e barulhentas que se ouvia de longe, hoje nos cultos de oração quase não se ora mais.

HOUVE UM TEMPO que os cristãos eram conhecidos como protestantes, apelidados de bode e canela de fogo; hoje muitos são conhecidos como crente do Paraguai (crente falso), evangélicos e crentes gospel.

HOUVE UM TEMPO que os pastores oravam para o Espírito Santo revelar obreiros para serem consagrados; hoje muitos não oram mais neste sentido, parece que a urgência da obra é muito grande, e eles não tem tempo para orar. Já existe uma frase que muitos estão usando para justifica o seu erro, que diz: Se a chamada der errado, foi o homem quem chamou; se der certo, foi de Deus.

HOUVE UM TEMPO que o título de pastor era privilégio de alguns homens que tinham chamada de Deus, hoje este título está vulgarizado; muitos se alto intitulam pastor e são chamados de pastor sem ter o mínimo de requisitos necessário para esta nobre função.

HOUVE UM TEMPO que havia muita reverencia, respeito e temor na Casa de Deus, hoje muitos estão brincando com as coisas de Deus e agindo como ímpio dentro da Casa de Deus.

HOUVE UM TEMPO que os pregadores e cantores cantavam e pregavam sem interesses financeiro; hoje muitos só pregam ou cantam se antes fizerem um bom depósito em dinheiro na sua conta bancária.

HOUVE UM TEMPO que os crentes se conformavam com o título de servo do SENHOR, hoje muitos querem ser reconhecidos como estrelas gospel no meio do povo de Deus.

HOUVE UM TEMPO que as pessoas aceitavam a Jesus, faziam confissão de fé, abraçavam o Evangelho e havia mudança de vida; hoje muitas pessoas "aceitam Jesus" por algum tipo de interesse e vivem um Evangelho de conveniências, elas entram no Evangelho mas o Evangelho não entra nelas.

HOUVE UM TEMPO que a igreja saia fora das quatro paredes e anunciava o Evangelho de Jesus através de concentrações e cruzadas evangelísticas; hoje isso raramente acontece, e muitas vezes quando assim fazem há mistura política no meio.

HOUVE UM TEMPO que os cristãos se reuniam em praça pública para adorar a Deus e pregar o Evangelho; hoje muitos se reúnem em praça pública ou ginásios para cantarem músicas que satisfaçam o seu ego e aplaudirem os cantores gospel em seus shows.

HOUVE UM TEMPO que o Evangelho era visto como algo ultrapassado e medíocre; hoje muitos olham para o Evangelho com interesses financeiro e estão fazendo do Evangelho um show business.

HOUVE UM TEMPO que a palavra cristão era um termo pejorativo e muitos ridicularizavam; hoje ser cristão para muitos virou moda e muitos viraram crentes nominais, porém nunca tiveram a experiência do novo nascimento.

HOUVE UM TEMPO que não se ouvia falar em política nos púlpitos das igrejas, o púlpito era sagrado para pregação e ensino da palavra de Deus; hoje nos púlpitos de muitas igrejas há muitas homilias e discursos políticos, principalmente em tempo de eleição. 

HOUVE UM TEMPO que os pastores não falavam nem opinavam sobre política na igreja; hoje muitos declaram abertamente e até deixam o pastorado para concorrerem ao cargo de parlamentar. 

HOUVE UM TEMPO que os crentes eram respeitados por causa da sua vida integra de comunhão e santidade diante de Deus; hoje muitos cristãos são medidos e respeitados pelo que tem (poder financeiro) e não pelo que são (por seu caráter).

HOUVE UM TEMPO que os pregadores oravam, liam a bíblia e se esforçavam para prepararem um esboço para pregarem na igreja; hoje muitos não fazem mais assim, eles preferem pregar sermões prontos pesquisados na internet, via google. 

HOUVE UM TEMPO que os cristãos passavam mais tempo orando e lendo a Bíblia; hoje muitos estão ocupados nos entretenimento da internet com suas redes sociais. Perderam o desejo de orar e a sede de ler a Bíblia.

HOUVE UM TEMPO que os nossos correligionários eram tidos como companheiros de ministério; hoje infelizmente muitos estão competindo dentro da Casa de Deus, vendo o seu companheiro como competidor e uma ameaça ao seu ministério, com isso tentam anular e apagar o ministério do outro.

HOUVE UM TEMPO que a igreja era dirigida e orientada pelo Espírito Santo; hoje muitos líderes e cristãos preferem tomar suas próprias decisões e escolhas sem consultarem a direção e orientação do Espírito Santo.

Que possamos viver como cristãos na modernidade sem sermos mundanos; que possamos viver a simplicidade do Evangelho nos dias atuais, sem máscaras e sem hipocrisia, mas em verdade diante de Deus.

sábado, 28 de agosto de 2021

SETE EFEITOS DO SANGUE DE JESUS.

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que foste resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pe.1.18,19).

O sangue de Jesus Cristo é chamado de "precioso" porque não tem origem em nenhum DNA humano. Na Antiga Aliança quase todas as coisas se purificava com sangue, e sem derramamento de sangue não há remissão, diz o escritor da carta aos hebreus, 9.22. O sangue de Jesus é muito mais eficaz do que o sangue que era derramado dos animais inocentes. O sangue dos animais na Antiga Aliança era derramado para cobrir os pecados do povo e tinha prazo de validade. O sangue da Nova Aliança que foi derramado por Jesus Cristo, é muito mas eficaz e poderoso, porque o seu sangue não foi derramado para cobrir os pecados da humanidade, mas para retirar. Jesus veio para remover o pecado e proclamar liberdade para os escravos do pecado. João Batista testificou dizendo: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo.1.29). O sangue de Jesus é poderoso e tem efeito eficaz na vida daqueles que reconhecem o seu sacrifício na cruz e o aceita como Salvador e Senhor da sua vida.

1- O SANGUE NOS COMPROU (Ap.5.9,10; I Co.6.20).

2- O SANGUE NOS RESGATOU (At.20.28; I Pe.1.18,19).

3- O SANGUE NOS REMIU (Tt.2.13,14).

4- O SANGUE NOS PERDOOU (Ef.1.7; Cl.1.14).

5- O SANGUE NOS PURIFICOU (I Jo.1.7; Hb.9.22).

6- O SANGUE NOS SANTIFICOU (Hb.13.12).

7- O SANGUE NOS GARANTE A VITÓRIA (Ap.12.11).

Que a igreja do Senhor possa sempre reconhecer o alto preço que Jesus Cristo pagou, derramando todo o seu sangue, para nos redimir e perdoar todos os nossos pecados. Aleluia! 

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

AS TRÊS FASES DA VIDA DE MOISÉS.



Moisés, o libertador, profeta e legislador de Israel, viveu 120 anos. A sua vida está dividida em três fases. Os primeiros 40 anos Moisés viveu no Egito, como príncipe. A segunda fase de 40 anos viveu no deserto de Midiã como pastor de ovelhas. E os últimos 40 anos, como servo de Deus e libertador da nação de Israel, conduzindo o povo de Deus à terra prometida. 

MOISÉS - PRÍNCIPE DO EGITO.

E Moisés foi instruído em toda ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras (At.7.22).

Moisés passou 40 anos no Egito, sendo treinado para viver na corte de Faraó. Moisés era príncipe e herdeiro do trono de Faraó, ele foi instruído em todas as ciências do Egito, era comandante do exército de Faraó e era poderoso em obras e palavras. Mas, por haver matado um egípcio, temeu a fúria do rei e fugiu para se refugiar no deserto de Midiã; onde passou 40 anos apascentando as ovelhas de seu sogro Jetro.

MOISÉS - PASTOR DE OVELHAS.

E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe (Ex.3.1).

Moisés passou 40 anos no deserto, sendo treinado por Deus para ser o libertador de Israel. Moisés precisava aprender lições e ser moldado por Deus. Muitas vezes é preciso passarmos pelo deserto para depois entendermos a vontade de Deus em nossa vidas. Moisés estava no esquecimento e passou a viver como anônimo no deserto de Midiã. Mas é melhor estar no deserto e no anonimato dentro da vontade de Deus, do que estar na mira dos holofotes e recebendo os aplausos do publico, fora da vontade de Deus. Esta foi a vontade de Deus na vida de Moisés.

MOISÉS - LIBERTADOR DE ISRAEL.

A este Moisés, ao qual haviam negado dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça (At.7.35).

Todos os planos de Moisés no Egito fracassaram, mas Deus tinha planos excelentes na sua vida, e o levantou como profeta e libertador de Israel. Moisés não era o que pensava ser, não tinha o que pensava que tinha, e não podia o que pensava que podia. Ele teve que esvaziar-se de todo seu "eu" e passar a depender inteiramente de Deus. 

A visão da sarça ardente foi um divisor de águas na vida de Moisés. Deus falou com Moisés do meio da sarça em chamas e o chamou para ser libertador da nação de Israel. Moisés subiu ao monte Horebe, como pastor de ovelhas, mas quando desceu, era libertador de Israel.

CONCLUSÃO: 

Quem fica no deserto debaixo da vontade de Deus, terá a sua história mudada por Deus.

Moisés passou 40 longos anos no deserto sendo preparado por Deus, para depois ser chamado como líder e libertador da nação de Israel. Muitos não querem esperar e preferem ir de elevador; mas Deus ainda está forjando Moisés no deserto. Amém! 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Porventura, NÃO HÁ DEUS EM ISRAEL?

E, depois da morte de Acabe, Moabe se revoltou contra Israel. E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baa-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença. Mas o anjo do SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? E, por isso, assim diz o SENHOR: Da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. Então, Elias partiu (II Rs.1.1-4).

Os últimos versículos de I Reis resume o reinado de dois anos do rei Acazias em Israel. Ele seguiu o mal exemplo do seu pai, Acabe, e fez o que era mau perante o SENHOR. Como seus antecessores, fez pecar a Israel (22.51-53). Os acontecimentos do reinado de Acazias são narrados em II Reis 1.1-18. Após a morte do seu pai, Acabe, os moabitas se rebelaram e vieram guerrear contra Israel. Acazias teve que enfrentar uma rebelião de Moabe que, como outras fontes revelam, havia sido conquistado por Onri, pai de Acabe. Acazias não conseguiu tomar as providências necessárias para impedir a rebelião. A intenção dos moabitas era se aproveitarem da confusão resultante da mudança de monarcas e da coroação de um rei jovem e se libertarem do jugo, deixando de pagar impostos a Israel. Por qual motivo não se sabe, mas o fato é que, Acazias ao cair pelas grades de um quarto alto do seu palácio, ficou gravemente ferido e adoeceu (1.2). 

Acazias sentindo-se impotente devido a sua enfermidade, envia mensageiros a consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom. É provável que Acazias tenha ouvido falar dos acontecimentos no monte Carmelo, onde o SENHOR provou através de Elias que era superior a Baal (I Rs.18.16-45). Devia também saber que o SENHOR havia concedido vitória ao seu pai sobre BenHadade e os sírios (I Rs.20.1-34) e que Miquaías, profeta do SENHOR, havia profetizado a derrota do seu pai contra os sírios (I Rs.22.8-28). Mesmo assim, sabendo Acazias dos grandes feitos do SENHOR, em vez de consultar Micaías ou Elias a respeito de sua cura e pedir que orassem por ele, o rei enviou mensageiros para consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom. O nome desse deus significa "Baal das moscas", e talvez fosse um deus mosca. É possível, que seu nome correto fosse Baal-Zebul, mas que o escritor tenha feito um trocadilho, mudando de Zebul para Zebube. Nos tempos de Jesus, o nome Belzebu designava o príncipe dos demônios (Mt.12.24; Mc.3.22; Lc.11.15).

Os mensageiros foram impedidos de chegarem até Ecrom para consultar Baal-Zebube. O Anjo do SENHOR mandou Elias se encontrar com os mensageiros do rei e contrariar o seu propósito com uma mensagem de sentença de morte. O profeta transmitiu uma mensagem de julgamento. Uma vez que Acazias havia mandado consultar Baal-Zebube, e não o Deus de Israel, seu prognóstico não era de cura, mas de morte. 

Mesmo sabendo da sentença de morte, Acazias não se arrependeu e enviou por três vezes um capitão com cinquenta homens, dos quais morreram cento e dois queimados pelo fogo que desceu do céu confirmando ser Elias homem de Deus (II Rs.1.9-15). O terceiro capitão com cinquenta homens se humilhou, e o anjo ordenou que com este Elias descesse. Elias desceu e entregou pessoalmente a mensagem ao rei e disse: Assim diz o SENHOR: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás. Assim, pois, morreu, conforme a palavra do SENHOR, que Elias falara ... (1.16,17). Acazias ouviu a mensagem de condenação transmitida pelo profeta e, logo em seguida, expirou. Acazias reinou apenas dois anos. Uma vez que não tinha filhos do sexo masculino, foi sucedido por seu irmão Jorão (1.16-18).

A breve história do rei Acazias, nos leva a refletir que Deus é soberano e não aceita ser substituído por outros deuses. Aprendemos que, quem despreza o SENHOR, será por Ele desprezado. Deus é a nossa Fonte Real e todas as vezes que o consultarmos, Ele tem respostas e solução para os nossos problemas. Não devemos beber em outras fontes, que na verdade não são fontes, mas são cisternas rotas e sujas. A nossa única fonte Verdadeira é o SENHOR, e só Ele tem a resposta, a solução e a vitória para o seu povo. Amém! 

domingo, 22 de agosto de 2021

DEZ CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO.

A igreja do primeiro século ou a igreja primitiva, era uma igreja totalmente guiada pelo Espírito Santo. Os apóstolos e a igreja em geral viviam sob a orientação e dependência do Espírito Santo. O resultado da igreja viver em obediência ao Espírito Santo, era menos problemas e muitos milagres. Infelizmente, a igreja atual, pouco dar importância a direção do Espírito Santo, muitos líderes e crentes em geral, seguem sua própria direção e buscam seus próprios interesses, pondo o Espírito Santo a parte das suas decisões. Todavia, como resultado, estamos vendo a igreja cheia de misturas e modismos, envolvida num lamaçal de problemas, pessoas (crentes) cheias de si e vazias de Deus, sem a presença do Espírito Santo. A história da igreja no livro de Atos nos revela uma igreja cheia do Espírito Santo e totalmente dependente dele. Na minha análise textual, identifiquei pelo menos dez características de uma igreja cheia do Espírito Santo no livro de Atos. 

1- Persevera na Oração (At.1.14).

2- Prega Com Ousadia a Palavra de Deus (At.4.31).

3- Testifica Junto com o Espírito Santo (At.5.32).

4- Anda no Temor do Senhor e Consolação do Espírito Santo (At.9.31).

5- Ouve com Atenção a Ministração da Palavra (At.10.44).

6- Dar Ouvidos a Voz do Espírito Santo (At.13.1-3).

7- Estar Cheia de Alegria e do Espírito Santo (At.13.52).

8- Obedece a Orientação do Espírito Santo (At.15.28).

9- Segue a Direção do Espírito Santo (At.16.6,7).

10- Têm Pastores Constituídos Pelo Espírito Santo (At.20.28).

Conclusão: Que possamos levar a sério as orientações e direção do Espírito Santo em nossa vida, que sejamos dependentes do seu poder e da sua presença em nossa vida. Amém! 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Multidões No Vale Da Decisão.

Multidões, multidões na vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão (Jl.3.14).

O Vale da Decisão, também conhecido como o Vale de Josafá (3.2,12), em hebraico significa "lugar onde o SENHOR julga". É muito provável que seja o mesmo "Vale de Megido". É neste vale que o SENHOR tomará uma Decisão definitiva, quando julgará as nações que virão fazer guerra contra a nação de Israel. Segundo os estudos escatológicos da Bíblia, neste Vale o SENHOR destruirá todos os inimigos do seu povo e em seguida estabelecerá o Reino Milenar de Paz.

UMA MENSAGEM NO VALE DA DECISÃO.

A nossa vida é feita de decisões, desde de cedo começamos a tomar decisões. As nossas decisões do passado definem o resultado do que vivemos hoje. Decisão é coisa séria, o problema é quando decidimos errado. No texto sagrado acima o profeta Joel fala de uma grande multidão no “Vale da Decisão”. Uma multidão confusa e cheia de incertezas, sem saber o que decidir. Muitos continuam “no vale da decisão”. Uns decidem bem e são felizes, outros decidem mal, outros não decidem e outros ainda sequer, se aperceberam que precisam urgentemente decidir. No "vale da Decisão" não devemos ficar indecisos. Em nossas decisões pelo menos três coisas precisam ser consideradas à luz do texto:

- Primeira. Precisamos sair do meio da multidão e decidir. Multidões se encontram no “vale da Decisão”, mas não decidem. Algumas decisões em nossas vidas são inevitáveis. Decidir faz parte da vida. Não podemos ficar para sempre indecisos “no vale da Decisão”. Não seja mais um no meio da multidão. Precisamos decidir e os motivos corretos devem ser levados em consideração. Não permita os outros decidirem por você, tome a sua própria decisão. Não seja mais um dos indecisos no Vale da Decisão, tome uma atitude e decida sua vida.

- Segunda. Em nossas decisões precisamos considerar que “o Dia do SENHOR está perto”. Algumas pessoas de maneira irresponsáveis decidem tudo sem levar em consideração que a vida é breve e “o Dia do SENHOR está perto”. Decidir sem considerar as coisas de Deus é um risco seríssimo. “O Dia do SENHOR está perto” e qualquer decisão tem que considerar esta verdade. No final de tudo, o nosso destino será de acordo com a nossa decisão. Sobre isso, nenhuma decisão pode ser considerada boa se Deus não é prioridade e for colocado à margem. Decisões que não levam em consideração a eternidade são irresponsáveis e poderá nos levar a um caos total.

- Terceira. De uma forma ou de outra, temos que tomar uma decisão, porque o Dia do SENHOR está perto. Até quem decidiu não decidir, já decidiu. Ficar em cima do muro também é uma decisão que revela indecisão. Nas coisas relativas ao SENHOR, ficar em cima do muro é não tomar uma posição definitiva, é não acreditar, é ficar a deriva e na incerteza. Os indecisos não fazem diferença, saia de cima do muro e decida-se em seguir ao SENHOR. Decidir não decidir e ficar em cima do muro é para os fracos. Não decidir pelo SENHOR é loucura. Saia do meio da multidão, do vale dos indecisos, e decida-se em seguir e servir ao Senhor Jesus Cristo. Esta será sua melhor decisão. Amém!