quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

A Glória De Deus

Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Sl.19.1).
E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória (Is.6.3).

DEFINIÇÃO DA GLÓRIA DE DEUS.

A glória de Deus é a manifestação do seu poder, esplendor e Majestade. A expressão "glória de Deus" tem emprego variado no texto sagrado. A glória de Deus é manifesta através da sua criação; a glória de Deus também pode ser vista através da manifestação da sua presença, o que ocorreu em várias ocasiões na história da Bíblia. A glória de Deus também se refere à presença visível de Deus entre o seu povo; glória esta que nos tempos posteriores os rabinos chamavam de "Shekinah". Shekinah é uma palavra hebraica que significa "habitação de Deus", termo empregado para descrever a manifestação visível da presença e glória de Deus. Todavia, esta palavra "Shekinah", não aparece em nenhuma parte do texto sagrado. O termo usado em hebraico no Antigo Testamento para glória é "Cavod". Moisés pediu a Deus para ver a sua glória em total presença (Ex.34.18-23). Isaías viu a glória de Deus no Templo (Is.6.1-6). Ezequiel viu a glória de Deus junto ao rio Quebar (Ez.1.1,28). Mas precisamente, a Bíblia afirma que a glória ou a presença de Deus habitava entre os Querubins no Lugar Santíssimo do Tabernáculo (Ex.25.17,18,22; Nm.7.89; I Sm.4.4; II Sm.6.2; Sl.80.1; 99.1). Esta glória é vista na criação de Deus, no céu e sobre toda a terra (Sl.19.1; Is.6.3). 

A GLÓRIA DE DEUS REVELADA EM JESUS CRISTO.

Isaías falou da glória de Deus revelada em Jesus Cristo, quando profetizou dizendo: E a glória do SENHOR se manifestará, e toda carne juntamente verá que foi a boca do SENHOR que disse isso (Is.40.5). Esta glória foi vista de forma concreta e palpável quando manifestou-se na pessoa Augusta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O apóstolo Joaõ diz: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo.1.14). A glória de Cristo era a mesma glória que Ele tinha com o Pai antes que houvesse mundo (Jo.17.5). Paulo chama Jesus "o Senhor da glória" (I Co.2.8), e Tiago o chama "nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória" (Tg.2.1). No livro dos salmos Jesus é aclamado como o Rei da glória (Sl.24.7-10). O escritor aos hebreus afirma que Ele é o resplendor da glória de Deus, e a expressa imagem da sua pessoa (Hb.1.3). O apóstolo Pedro testifica dizendo: Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade, porquanto Ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido (II Pe.1.16,17). Amém! 

AS TRÊS MANIFESTAÇÃOES DA GLÓRIA DE DEUS:

1- NA INAUGURAÇÃO DO TABERNÁCULO.

Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo, de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o Tabernáculo (Ex.40.34,35).

2- NA INAUGURAÇÃO DO TEMPLO.

E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a Casa. E os sacerdotes não podiam entrar na Casa do SENHOR, porque a glória do SENHOR tinha enchido a Casa do SENHOR (II Cr.7.1,2). 

3- NA INAUGURAÇÃO DA IGREJA.

Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo concedia que falassem (At.2.1-4). A glória (o poder do Espírito Santo) que encheu a igreja primitiva, continua enchendo a igreja do Senhor até hoje, nos dias atuais. 

Finalmente, a glória de Deus também é revelada através da igreja do Senhor. Jesus compartilhou com os crentes a glória do Pai quando disse: E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um (Jo.17.22). O crente participa da glória e da presença de Deus em sua vida de comunhão com Deus, mediante o poder do Espírito Santo, pelo qual somos transformados de glória em glória (II Co.3.18; Ef.3.16-19; I Pe.4.14). Todo nosso sofrimento, perseguição e renúncia por amor  Cristo, resultará em honra e glória para Deus. Amém!  

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

FARAÓ MORREU NAS ÁGUAS DO MAR VERMELHO?

 

Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retornou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram ao seu encontro; e o SENHOR derribou os egípcios no meio do mar, porque as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou. Mas os filhos de Israel foram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua mão direita e à sua esquerda. Assim, o SENHOR salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar. E viu Israel a grande mão que o SENHOR mostrara aos egípcios; e temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR e em Moisés, seu servo (Ex.14.27-31). 

O relato de Moisés não deixa claro que de fato Faraó tenha morrido afogado nas águas do Mar Vermelho. Ainda no seu cântico, Moisés diz: Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no mar Vermelho (15.4). Miriã, irmã de Moisés, em seu breve cântico diz: "Cantai ao SENHOR porque sumamente se exaltou e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro" (15.21). Moisés e Miriã, não fazem nenhuma citação em referência a morte de Faraó no mar Vermelho. Talvez Moisés não afirmou naquele exato momento do acontecimento, por não ter certeza da possível morte de Faraó juntamente com o seu exército no mar Vermelho. Todavia, tempos depois, ele escreve um salmo louvando a Deus por suas obras, e diz: Àquele que dividiu o mar Vermelho em duas partes; porque a sua benignidade é para sempre. E fez passar Israel pelo meio dele; porque a sua benignidade é para sempre. Mas derribou a Faraó com o seu exército no mar Vermelho; porque a sua benignidade é para sempre (Sl.136.13-15).  O filme produzido pela Record, no final mostra Faraó escapando com vida, lamentando, vendo o seu exército com seus carros e cavalos afogados no mar Vermelho. O que na verdade é uma contradição ao que a Bíblia nos informa da morte de Faraó nas águas do mar Vermelho.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Jesus Cristo - Homem Perfeito.

Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (ITm.2.5).

Jesus Cristo, como homem foi perfeito em toda sua vida aqui nesta terra. O escritor aos hebreus diz que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hb.4.15). O apóstolo Pedro testifica sobre Jesus como homem, dizendo: O qual, não cometeu pecado, nem na sua boca se achou angano (I Pe.2.22). Jesus com a sua natureza cem por cento homem, cumpriu na íntegra a sua missão, Ele venceu o mundo, a carne, e o Diabo. Como homem Ele disse para os seus discípulos: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhas paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo.16.33). Amém! 

SETE SENTIMENTOS DE JESUS COMO HOMEM:

1- FOME.

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome (Mt.4.2).

Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. E, entretanto, os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come (Jo.4.8,31).

Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou e comeu diante deles (Lc.24.42,43).

2- SEDE.

Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber (Jo.4.7).

3- CANSAÇO.

E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se junto da fonte. Era isso quase meio-dia (Jo.4.6).

4- SONO.

E Ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? (Mc.4.38).

5- TRISTEZA.

Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo (Mt.26.38).

6- ALEGRIA.

Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra... (Lc.10.21).

7- TENTAÇÃO (Provação).

Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (Mt.4.1).

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hb.4.15).

Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados (Hb.2.18).

SETE FRASES QUE FALARAM SOBRE JESUS COMO HOMEM:

1- SEUS PATRÍCIOS.

E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Sião? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele (Mc.6.2,3).

2- O CENTURIÃO - "Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus" (Mc.15.39).

3- O CAPITÃO DA GUARDA - "Na verdade, este homem era justo" (Lc.23.47).

4- OS DISCÍPULOS - "Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?" (Mt.8.27).

5- A MULHER SAMARITANA - "Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo?" (Jo.4.29).

6- OS GUARDAS DO TEMPLO - "Nunca homem algum falou assim como este homem" (Jo.7.46). 

7- O PROFETA ISAÍAS - "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos ..." (Is.53.3).

Finalmente, Jesus Cristo, foi o homem perfeito e completo que existiu sobre a face da terra. Nunca compare JESUS com ninguém, Ele é incomparável. Amém! 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

CONSTRUÇÃO DO TERCEIRO TEMPLO - Mais Um Sinal Da Volta de Cristo.

 

O primeiro Templo foi construído por Salomão no ano 1015 a.C. e destruído no ano de 586 a.C., pelo rei babilônico Nabucodonosor. O segundo Templo foi construído em 516 a.C. sob o comando de Zorobabel o qual foi reformado e embelezado pelo rei Herodes, para ser destruído outra vez, agora no ano 70 d.C, o que havia sido profetizado pelo próprio Senhor Jesus que ao passar certa vez pelo templo, disse: “Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada”, conforme lemos em Mateus 24.1,2. Um terceiro Templo será erguido e já há projeto em andamento para construção, cujo local será no Domo da Rocha onde atualmente encontra-se a Mesquita de Omar que pertence a comunidade árabe.

Grupo judeu começa arrecadação para construção do Terceiro Templo

Mesmo em meio a guerra atual com o Hamas em Gaza, os membros do Instituto do Templo continuam com sua campanha mundial pela reconstrução do Beit HaMikdash (Templo Sagrado), também chamado de Terceiro Templo.

Ele recebe esse nome por que o original, edificado por Salomão, terminado em cerca de 950 a.C. foi destruído na invasão babilônica em 586 a.C., sendo substituído pelo Templo construído pelo governador Herodes, que estava em pé nos dias de Jesus, e foi demolido no ano 70 pelo exército romano.

No ano passado, o movimento pela reconstrução ganhou novo fôlego, quando foram retomados os sacrifícios rituais no local, depois novos sacerdotes levitas foram treinados pelos rabinos para recomeçar os rituais descritos no Antigo Testamento, incluindo os que exigem a novilha vermelha. Por fim, anunciou-se que todas as 102 peças do interior do templo estão prontas, incluindo o véu de separação do Santo dos Santos.

A única peça faltante é a arca da aliança, que os rabinos acreditam estar enterrada no monte do Templo e que poderia ser recuperada assim que Israel retomar controle do local.

Nos últimos 30 dias o mundo tem pedido paz para Israel e o Instituto do Templo lançou uma campanha de arrecadação online, onde qualquer pessoa pode contribuir com a solução definitiva para o conflito segundo eles. Mas a solução proposta não irá agradar os muçulmanos, pois se trata de mais uma etapa da reconstrução do Templo.

Na página do projeto no site IndieGoGo, o texto de apresentação diz que a partir de 18 dólares [cerca de R$ 40] é possível colaborar com o projeto de reconstrução do Templo, que irá inaugurar “uma nova era de harmonia e paz universal”. Usando a premissa de que o local mais sagrado para os judeus foi concebido pelo próprio Deus, afirma “Não é o suficiente esperar e orar pelo Terceiro Templo. É uma obrigação bíblica construí-lo”.

O projeto arquitetônico já existe e mescla a revelação dos textos sagrados com a tecnologia moderna. O novo Templo será totalmente informatizado, contando com estacionamento subterrâneo, controle de temperatura, elevadores, docas para transporte público, acesso para cadeirantes e outras comodidades.

O Instituto do Templo garante que seus arquitetos são estudiosos da Torá e “irão garantir que tudo é construído com os mais altos padrões modernos, seguindo as leis judaicas”. O alvo da arrecadação do IndieGoGo é de 100 mil dólares, sendo que 30 mil irão para o Sinédrio (Lishkat HaGazit). Obviamente o custo total é muito maior, mas a intenção do Instituto do Templo é abrir a oportunidade para pessoas de todo mundo contribuírem.

Um vídeo em 3D mostrando os projetos arquitetônicos foi divulgado, o qual dá uma visão do aspecto do templo num cenário onde o Domo da Rocha, sagrado para os muçulmanos, já não existe mais.

Os criadores da campanha esclarecem que a construção do Templo não será realizada com o uso de violência e que seu acesso não será restrito apenas a grupos judaicos, mas seguirá o plano original, sendo uma casa de oração para todos os povos da Terra. Afirmam ainda que “Conforme foi previsto pelos profetas, o Templo Sagrado representa a santidade da vida humana e da paz e será o centro de uma peregrinação inspiradora para todas as pessoas”.

A Escatologia do Novo Testamento sobre a possível construção de um terceiro templo judaico em Jerusalém está inferida em pelo menos três porções proféticas, sendo elas: Mateus 24:15-16II Tessalonicenses 2:3-4 e Apocalipse 11:1-2; junta-se a elas a porção de Daniel 9:27; 11:31; 12:11.

Em Daniel 9:27, o profeta refere-se aos eventos finais da última semana da chamada “70 Semanas de Daniel” (Dn.9:24), em que o pronome “ele” diz respeito ao “príncipe que há de vir”, conhecido no Novo Testamento como o Anticristo (Antimessias): “e ele firmará aliança com muitos por uma semana”, uma referência ao povo judeu (Dn.9:24). Essa “semana” citada é uma semana de anos, em que “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação”, afirmação que aponta para a existência de um templo em funcionamento em Jerusalém nos últimos dias.

A vinda desse príncipe, o pequeno chifre (Dn.7:8), trará profanação ao templo e perseguição violenta contra o povo judeu: “e sobre a asa das abominações virá o assolador”; enquanto a expressão: “e isso até à consumação” aponta para a volta vitoriosa do Messias (Dn.2:35,45); com o fim da septuagésima semana virá juízo sobre o assolador: “e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.

Ainda em Daniel 11:31, para corroborar com a presença de um templo judaico reconstruído em Jerusalém, é dito que o Anticristo profanará o santuário e cessará o sacrifício contínuo, a partir desse tenebroso evento, começará a contar os últimos três anos e meio, ou mil duzentos e noventa dias (Dn.12:11).

A prova de que essa semana final ainda não se cumpriu na história está no fato de Cristo definitivamente relacionar esses importantes eventos com sua segunda vinda (Mt 24:6,15-16).

Para o comentarista Tim LaHaye:

“Em muitos aspectos, estes versículos se referem a Antíoco Epifânio, um dos mais perversos reis daquele período. É a respeito de seus exércitos que Daniel diz que “profanarão o santuário […] tirarão o sacrifício contínuo, estabelecendo abominação desoladora” (11:31).

Esta é uma porção muito enigmática, pois Jesus se referiu a isto em Mateus 24:15, como algo ainda futuro. Por essa razão, muitos estudiosos de profecia creem que esta predição específica tem referência dupla. Antíoco, de fato, se encaixa na descrição desta profecia, pois ele, em seus dias, profanou o templo ao sacrificar uma porca e derramar seu sangue sobre o santo altar em 168 a.C. Mas um evento semelhante se dará durante o período da tribulação, quando o Anticristo profanar o templo e afirmar que é Deus. (LAHAYE, 2006, p.780).

Scofield diz que:

“Consequentemente, entre a 69ª e a 70ª deve ser colocado todo o período da Igreja, estabelecida no N.T., mas não revelada no A.T.. Segundo a interpretação dos Pais da Igreja, a última das 70 semanas se encontra no final desta era. Quando a septuagésima semana era mencionada durante os dois primeiros séculos e meio da era cristã, quase sempre era atribuída ao fim dos tempos. Segundo Irineu, o anticristo aparece no final desta era, na última semana, na verdade, ele afirma que o período da tirania do anticristo durará somente a metade da semana, ou seja, 3 anos e seis meses. Da mesma maneira, Hipólito declara que Daniel “indica a manifestação dos sete anos que terá lugar nos últimos tempos”” (apud SCOFIELD, 2009, p.778).

O apóstolo Paulo fala da manifestação do Anticristo como “o homem do pecado” e “o filho da perdição”, querendo ser adorado, para isto ele “se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2Ts.2.3,4).

Por isso, o terceiro templo também é conhecido como o templo da Tribulação e o templo do Anticristo. Conforme João em Apocalipse, haverá um templo com altar e adoração construído pelos judeus ortodoxos para o período da Tribulação (Ap 11:1). Esse templo será profanado pelo anticristo e pisado pelos gentios:

“E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses” (Ap.11:2).

O domínio do Anticristo não  durará para sempre sobre o Monte do Templo pois ele será interrompido pelo advento do Messias, o qual o destruirá e finalmente estabelecerá o seu reino em Jerusalém e sobre toda a terra.

Fonte: GospelPrime.

O mundo está se preparando para receber o Anticristo, mas a igreja está preparada para volta de Cristo. 

Maranata! O Senhor Vem!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

A TRÍPLICE IDENTIFICAÇÃO DE PAULO.


Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o Evangelho de Deus (Rm.1.1).

A carta aos Romanos provavelmente foi escrita em 57 d.C. Após vinte e cinco anos de ministério bem-sucedido, Paulo continua em plena atividade e pretende pregar o evangelho na Espanha. Sua intenção era aproveitar a oportunidade para visitar a igreja de Roma pela primeira vez, antes de partir para Espanha (15.22-24). Paulo estabeleceu muitas igrejas na Ásia Menor e escreveu várias cartas para estas igrejas. A carta aos Romanos tem sido chamada de "Minifesto Cristão". O conteúdo da carta aos Romanos revela o profundo conhecimento de Paulo no mistério da revelação de Cristo e do Evangelho. 

A TRÍPLICE IDENTIFICAÇÃO DE PAULO:

1- Servo de Jesus Cristo.

2- Chamado Para Ser Apóstolo.

3- Separado Para o Evangelho.  

Como qualquer outra carta, o autor inicia mencionando sua identidade. Tendo em vista que o apóstolo nunca visitou a igreja de Roma, é necessário apresentar-se e, desse modo, Paulo inicia escrevendo as três coisas mais importantes que deseja comunicar sobre si mesmo. 

PAULO SERVO.

Paulo é servo de Jesus Cristo. Primeiro, e mais importante, é seu relacionamento com o Senhor. A palavra traduzida por "servo" significa "escravo". Embora a ideia de ser um escravo provoque sentimentos de repugnância, é exatamente dessa forma que Paulo deseja ser conhecido pelos cristãos de Roma. Ao contário do que acontece na época atual onde muitos preferem ostentar seus títulos e status elevados e nunca de servo do Senhor. Assim como Moisés, Davi, os profetas e Jesus, Paulo considerava uma honra servir a Deus. Em outras passagens o apóstolo emprega o termo "escravo" para se referir à condição dos cristãos em relação a Cristo. Para ele, todos os cristãos pertencem a Cristo e, portanto, são escravos de Cristo (I Co.7.22,23) e devem submeter-se totalmente à sua autoridade. 

PAULO CHAMADO.

A segunda coisa que os romanos precisam saber sobre Paulo é seu chamado divino para ser apóstolo. Às vezes, Paulo emprega a palavra "apóstolo" com o sentido de mensageiro, isto é, um representante de Jesus na divulgação do evangelho (Rm.16.7; Fp.2.25). De modo geral, porém, Paulo utiliza o termo em referência àqueles a quem Jesus escolheu e capacitou para representá-lo (I Co.12.28; Ef.4.11), chamados de "fundamento" da igreja (Ef.2.20). Paulo associa-se a estes últimos. O próprio Jesus se encarregou de chamar Paulo dentre seu povo, tribo, religião e profissão para entregar-se a Ele e servi-lo (At.9.1-19). Por causa desse chamado e encontro pessoal com o Senhor ressurreto, Paulo considerava-se à altura dos outros doze apóstolos. Confessa que não merece esse chamado, pois perseguiu a igreja (I Co.15.9), mas viu o Senhor, e sua autoridade provém de Deus.

PAULO SEPARADO.

O terceiro ponto que Paulo deseja salientar é a razão de seu chamado. Ele foi separado para o evangelho de Deus. Isto é, Jesus chamou-o para proclamar as boas novas. "Separado" nesse caso implica em dizer que alguém é tirado do meio e posto a parte para cumprir uma missão. A missão de Paulo era levar o evangelho de salvação de Cristo aos gentios. Paulo foi ordenado pelo próprio Cristo e nunca deixou de cumprir sua missão. 

Finalmente, após demonstrar suas credencias, Paulo passa a focalizar o tema central de seu ministério: O evangelho de Jesus Cristo. Que possamos imitar a Paulo em seu modo de reconhecer primeiramente que somos servos, simplesmente servos. Servo do Senhor, este é o maior título que um homem de Deus pode ter. Observe que a bíblia não diz, morreu Moisés o grande profeta e legislador de Israel. E sim: Morreu Moisés, servo do SENHOR (Dt.34.5). Amém! 

Obs.: Texto extraído do Comentário Bíblico Africano, pg.1385. Exceto alguns acrescimos escrito pelo autor desde Blog.

domingo, 4 de dezembro de 2022

Testemunhas De JEOVÁ ou Testemunhas De JESUS?


Vós sois as minhas testemunhas!, diz Yahweh... (Is.43.10). KJA

... Portanto, sois minhas testemunhas de que Eu Sou Deus, assim declara Yahweh! (Is.43.12). KJA.

Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra (At.1.8). NVI.

Em que sentido ou até que ponto alguém pode se declarar "Testemunha de JEOVÁ" ou "Testemunha de JESUS"? O fato é que existem duas classes de pessoas que se declaram testemunhas. Há uma classe de pessoas religiosas que se declaram testemunhas de JEOVÁ tomando como base para esta afirmativa o livro do profeta Isaías. O que na verdade é uma má interpretação, um grande equívoco cometido extraído de um texto isolado. O texto de Isaías 43. 10-12, faz referência a nação de Israel que presenciou e viu pessoalmente as maravilhas operadas por Deus. Por isso Deus utiliza esta expressão: "Vós sois as minhas testemunhas". 

A segunda classe de pessoas são os cristãos que também afirmam serem testemunhas de Jesus Cristo. Eles tomam como base Atos 1.8 onde está escrito as palavras ditas por Jesus: "Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra" (At.1.8). Na verdade aqueles a quem Jesus dirigiu estas palavras foram os apóstolos e mais um grupo de seguidores que foram testemunhas oculares das obras que Ele realizou durante o seu ministério. Jesus falou para os doze em particular: "E dessas coisas sois vós testemunhas" (Lc.24.48). E vós também testificareis, pois estiveste comigo desde o princípio (Jo.15.27). Porém, os cristãos de todas as épocas que não viram o Senhor Jesus, nem presenciaram as maravilhas por Ele operadas, também são testemunhas pela fé, por crerem nEle mesmo não o tendo visto. O próprio Jesus disse: "Bem-aventurados os que não me viram e creram! (Jo.20.29). 

Finalmente, os crentes na Nova Aliança, são chamados para serem testemunhas de JESUS, para pregar o Evangelho a toda criatura, até os confins da terra. Amém! 

sábado, 3 de dezembro de 2022

INCREDULIDADE - Impede Jesus Operar Milagres.


E, partindo dali, chegou à sua terra, e os seus discípulos o seguiram. E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa. E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E estava admirado da incredulidade deles (Mc.6.1-6).

Jesus não foi aceito entre os seus patrícios, na sua própria cidade onde fora nascido e exercido a sua profissão de carpinteiro. Os próprios irmãos de Jesus não acreditavam nele. No evangelho de João está escrito: Porque nem mesmo seus irmãos criam nele (Jo.7.5). A rejeição a Jesus em sua pátria, o obrigou a sair, indo para região da Galileia, onde exerceu maior parte do seu ministério. A incredulidade e a falta de fé entre o povo, impedia Jesus de curar os enfermos e operar milagres. Assim como a falta de fé impedia a operação de milagres na cidade onde Jesus morava, assim também a incredulidade dentro da igreja na época atual continua impedindo a operação do poder de Deus através do Espírito Santo. A falta de fé nas verdades bíblicas, a negação da possibilidade dos dons do Espírito Santo e a autoconfiança nos recursos humanos tem impedido o Senhor Jesus de manifestar o seu poder entre o seu povo. Na época atual, os crentes devem continuar tendo fome pela Palavra, exercitar a fé e viver na pratica da oração. Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hb.13.8). Quem mudou e quem muda são muitos crentes que não acreditam mais, ou nunca acreditaram no poder de Deus. Muitos precisam orar ao Senhor dizendo: "Acrescenta-nos a fé" (Lc.17.5). 

PALAVRAS DE JESUS PARA QUEM CRÊ: 

Se creres, verás a glória de Deus (Jo.11.40).

Tudo é possível ao que crê (Mc.9.23).

Tende fé em Deus (Mc.11.22).

Se tiverdes fé como um grão de mostarda... Nada vos será impossível (Mt.17.20).

E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis (Mt.21.22).

E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc.16.17,18). 

Precisamos exercitar fé nas palavras de Jesus e acreditar em tudo quanto está escrito. Caso contrário, não veremos o sobrenatural de Deus acontecer. Amém!