sábado, 17 de fevereiro de 2024

UMA GRANDE MULTIDÃO DE SEGUIDORES.


Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos (Jo.6.1-3).

Jesus vivia rodeado de seguidores, o texto é enfático quando diz: "E grande multidão o seguia". Muitos seguiam a Jesus simplesmente por curiosidade, eles só queriam ver os milagres que Jesus operava, e desfrutar das bênçãos, mas não queriam nenhum compromisso com Jesus, no sentido de obedecer a sua palavra. O texto fala de seguidores e discípulos, todo discípulo é um seguidor fiel do seu mestre; mas nem todo seguidor é um discípulo. Há uma grande diferença entre um seguidor e um discípulo. Um seguidor apenas segui, por alguma razão, mas não tem compromisso com o Mestre; porém, o discípulo além de seguir o mestre, ele tem compromisso direto com o mestre e se esforça para manter-se fiel ao seu mestre. 

As pesquisas dizem, segundo as estatísticas o cristianismo é a religião com maior número de seguidores no mundo, com mais de 2,2 bilhões de crentes. Todavia, o Mestre, Jesus Cristo, não está contando com esta grande multidão de seguidores, mas Ele conta com os seus verdadeiros discípulos. Ser "cristão" a maioria das pessoas dizem que são, mas os cristãos verdadeiros são poucos.

DEZ CARACTERÍSTICAS DOS DISCÍPULOS DE JESUS.

1- Discípulo é Seguidor.

2- Discípulo é Servo.

3- Discípulo é Submisso.

4- Discípulo é Aprendiz.

5- Discípulo é Aluno.

6- Discípulo é Amigo.

7- Discípulo é Obediente.

8- Discípulo é Imitador.

9- Discípulo é Disciplinado.

10- Discípulo é Parecido com o Mestre.

Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At.11.26).

Ser discípulo não é simplesmente seguir o Mestre, mas é obedecer a sua palavra e seguir os seus passos, tendo compromisso direto com o Mestre Jesus. Amém!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

O MINISTÉRIO QUÍNTUPLO DA IGREJA.

 

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores (Ef.4.11). 

Este é um tema simples e ao mesmo tempo complicado de se abordar, visto que há muitos pontos de vistas e conceitos teológicos sobre as definições específicas dos cinco ministérios.

Tomando como base a Bíblia de Estudo Pentecostal, o comentarista Donald Stamps, abordando este tema escreve: Este versículo alista os dons de ministérios (líderes espirituais dotados de dons) que Cristo deu à igreja. Paulo declara que Ele deu esses dons com dois propósitos: (1) Para preparar o povo de Deus ao trabalho cristão (4.12). e (2) Para o crescimento e desenvolvimento espirituais do corpo de Cristo (4.13-16).

1- APÓSTOLOS.

O título "apóstolo" do verbo apostello significa enviar alguém em missão especial como mensageiro e representante pessoal de quem o envia. O título é usado para Cristo (Hb.3.1), os doze discípulos escolhidos por Jesus (Mt.10.2), o apóstolo Paulo (Rm.1.1; II Co.1.1; Gl.1.1). 

O termo "Apóstolo" no Novo Testamento é usado no sentido geral e também especial.

Apóstolo no sentido especial, faz referência àqueles que viram o Senhor Jesus após a sua ressurreição e que foram pessoalmente comissionados por Ele a pregar o evangelho e estabelecer a igreja (os doze discípulos e Paulo). Estes tinham autoridade ímpar na igreja, no tocante à revelação divina e à mensagem original do evangelho, como ninguém mais até hoje. O ministério de apóstolo nesse sentido restrito é exclusivo, e dele não há repetição. Os apóstolos originais do NT não têm sucessores.

Apóstolo no sentido geral abrange muitos outros que foram também chamados de apóstolos, como Barnabé, At.14.4,14; Tiago irmão do Senhor, Gl.1.19; Andrônico e Júnia, companheiros de Paulo que se destacaram entre os apóstolos, Rm.16.7.

2- PROFETAS.

Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse era a vida espiritual e pureza da igreja. A função do profeta na igreja inclui a seguinte atividade: Proclamar e interpretar a Palavra de Deus, cheio do Espírito Santo. A sua mensagem tem como objetivo, admoestar, exortar, animar, consolar e edificar o povo de Deus. Temos no livro de Atos registros de alguns homens que exerciam o ministério de profeta, o texto diz: Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César (At.11.27,28). Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo (At.13.1). Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortavam e confirmavam os irmãos com muitas palavras (At.15.32).

Não devemos confundir o dom de profecia, com o ministério de profeta. Podemos perceber esta diferença entre as filhas do evangelista Filipe, que tinham o dom de profetizar e Ágabo, que exercia o ministério de profeta. O texto de Atos diz: No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam. E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo (At.21.8-10).

Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência, então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito. Quando a política eclesiástica e a direção humana tomarem o lugar do Espírito e desprezarem a mensagem profética no meio da igreja, o caos espiritual será estabelecido.

Pregadores para falar o que o povo gosta de ouvir, temos muitos, a igreja do Senhor está clamando por profetas, e estes que sejam verdadeiros.

3- EVANGELISTAS.

Os evangelistas são homens vocacionados por Deus para pregarem o evangelho aos perdidos. O verdadeiro evangelista é aquele tem amor pela obra de evangelização e sai em busca de ganhar almas para o Reino de Deus. O termo "Evangelista" aparece apenas três vezes no texto sagrado: (Atos, 21.8; Ef.4.11; II Tm.4.5). Filipe é o único homem na Bíblia que é chamado de evangelista (At.21.8). Na atualidade este título de evangelista corresponde apenas a uma função ministerial, que nada tem haver com o ministério de evangelista. Desta maneira, o comentário do escritor Severino Pedro é bastante pertinente: "Nos dias atuais parece haver muitos avivalistas e poucos evangelistas. Existem igrejas repletas de pregadores, mas vazias de ganhadores de almas. E, além disso, a verdadeira função do evangelista, é que ele deve ser visto mais fora da igreja do que dentro dela (me refiro aqui à igreja local), isto é, que ele não seja somente visto numa função local; mas que sempre avance na direção das almas perdidas sem Cristo; fundando novas igrejas e comunidades".

O evangelista é essencial no propósito de Deus para a igreja. A igreja que deixa de apoiar e promover o ministério de evangelista cessará de ganhar almas. Tornar-se-á uma igreja estática, sem crescimento e indiferente à obra missionária. 

Avivalistas para pregarem mensagens sensacionalistas e emocionar o povo já tem demais; a igreja está clamando por verdadeiros evangelistas para ganharem almas para o Reino de Deus.

4- PASTORES.

Os pastores são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. Também são chamados "presbíteros" (At.20.17; Tt.1.5) e "bispos" ou supervisores (I Tm.3.1; Tt.1.7). 

A tarefa do pastor é cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (Tt.1.9-11), ensinar a Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local (I Ts.5.12; I Tm.3.1-5), ser um exemplo de pureza e da sã doutrina (Tt.2.7,8), e esforçar-se no sentido de que todos os crentes permaneçam na graça divina (Hb.12.15; 13.17; I Pe.5.2). Sua tarefa é assim descrita em Atos 20.28-31: Salvaguardar a verdade apostólica e o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem dentro da igreja. 

Pastores são ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus, o Bom Pastor (Jo.10.11-16; I Pe.2.25; 5.2-4). Segundo o NT, uma igreja local era dirigida por um grupo de pastores (At.20.28; Fp.1.1). Os pastores eram escolhidos, não por política, mas segundo a sabedoria do Espírito concedida à igreja enquanto eram examinadas as qualificações espirituais do candidato.

O pastor é essencial ao propósito de Deus para sua igreja. A igreja que deixar de selecionar pastores piedosos e fiéis não será pastoreada segundo a mente do Espírito (I Tm.3.1). Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo. Haverá distorção da Palavra de Deus, e os padrões do evangelho serão abandonados (II Tm.1.13,14). Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados conforme o propósito de Deus (I Tm.4.6,14-16; 6.20,21). Muitos se desviarão da verdade e se voltarão às fábulas (II Tm4.4). Se por outro lado, os pastores forem piedosos, os crentes serão nutridos com as palavras da fé e da sã doutrina, e também disciplinados segundo o propósito da piedade (I Tm.4.6,7).

5- MESTRES.

Doutores ou Mestres. Os mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo.

A missão dos mestres bíblicos é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o evangelho que lhes foi confiado (II Tm.1.11-14). Têm o dever de fielmente conduzir a igreja à revelação bíblica e à mensagem original de Cristo e dos apóstolos, e nisto perseverar.

O propósito principal dos mestres é promover o ensino bíblico e preservar a verdade e produzir santidade, levando o corpo de Cristo a um compromisso de modo piedoso segundo a Palavra de Deus.

Os mestres são essenciais ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeita, ou se descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação bíblica, não se preocupará pela autenticidade e qualidade da mensagem bíblica nem pela interpretação correta dos ensinos bíblicos. 

A igreja onde mestres e teólogos estão calados não terá firmeza na verdade. Tal igreja corre o risco de aceitar inovações doutrinárias sem objeção, levando o povo de Deus ao erro e desvio da doutrina original dos apóstolos.

Por outro lado, a igreja que acata os mestres e teólogos piedosos e aprovados terá seus ensinos, trabalhos e práticas regidos pelos princípios originais e fundamentais do evangelho. Princípios e práticas falsos serão desmascarados, e a pureza da mensagem original de Cristo será conhecida de seus membros. A inspirada Palavra de Deus deve ser o teste de todo ensino, ideias e práticas da igreja. Assim sendo, a igreja verá que a Palavra inspirada de Deus é a suprema autoridade, e, por isso, está acima das igrejas e suas instituições.

Uma observação: Todo pastor deveria ser mestre, mas nem todo mestre tem vocação para ser pastor.

O conteúdo deste estudo foi extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal. Obs.: Com alguns acréscimos do autor do Blog.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

PEDRAS QUE CLAMAM.


 ... ó vós que fazeis menção do SENHOR, não haja silêncio em vós, nem estejais em silêncio, até que confirme e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra (Is.62.6,7).

E quando já chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão (Lc.19.37-40).

Devemos dá ao Senhor a glória que lhe é devida, neste ocasião da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, estava se cumprindo a profecia do profeta Zacarias, que diz: Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta (Zc.9.9). Ao entrar em Jerusalém montado num jumento, Jesus testifica publicamente que é o Rei e Messias predito de Israel. A sua entrada na cidade, causou um grande alvoroço e o povo clamava em alta voz glorificando a Deus. Isto incomodou os fariseus, eles se dirigiram a Jesus e lhe pediu para repreender os seus discípulos, para que estes se calassem, ao que Jesus lhes respondeu: Se eles se calarem, as próprias pedras clamarão.  

AS PEDRAS QUE CLAMAM. Jesus estava querendo dizer que, quando a glória for negligenciada por aqueles que deveriam glorificar a Deus e não o fazem, "as pedras" algo inanimado e sem compromisso com Deus, irão clamar. Ou seja, Deus será glorificado e exaltado de toda maneira. Quando o profeta Balaão se nega de entregar a mensagem de Deus, Ele usa a boca de uma jumenta para lhe repreender (Nm.22.20-35). Deus realiza obras sobrenaturais para fazer valer a sua Palavra. João Batista disse: E não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai Abraão; por eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão (Mt.3.9). 

As pedras clamam, quando um pecador sem nenhum compromisso com Deus proclama as verdades de Deus para o mundo perdido. 

As pedras clamam, quando os crentes que deveriam pregar o evangelho estão acomodados dentro das igrejas em reuniões fechadas sem saírem para proclamar a mensagem aos perdidos pecadores. Enquanto isso alguém que não é cristão está falando a Palavra aos ouvidos de muitos.

As pedras clamam, quando muitos "cristãos" estão medindo forças, trocando farpas e envolvidos em fofocas gospel, em vez de estarem anunciando o evangelho de salvação aos perdidos. 

As pedras clamam, quando muitos crentes que deveriam glorificar a Deus com suas vidas, estão vivendo um evangelho sem renúncia e cheio de hipocrisia. 

As pedras clamam, quando os crentes que deveriam pregar o evangelho não pregam, e os ímpios que não tem compromisso com a verdade estão pregando. 

As pedras clamam, quando a sede espiritual é grande e não há quem leve a mensagem do evangelho de Cristo para saciar os sedentos.

No dia 11 de Fevereiro, de 2024 Baby do Brasil foi a pedra que clamou aos ouvidos do povo em pleno carnaval, quando parou o show e disse: O Apocalipse está perto e o arrebatamento vai acontece daqui há cinco a dez anos. Esta frase viralizou na internet e foi notícia no mundo.

Se a igreja se calar, as pedras irão clamar. O Espírito alerta através do profeta e diz: ... ó vós que fazeis menção do SENHOR, não haja silêncio em vós! 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

TESTEMUNHAS COM PODER.

 

Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém com em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (At.1.8).

Esse é o versículo-chave do livro de Atos. Todo o propósito da ação do Espírito Santo é glorificar e testemunhar de Jesus Cristo. Os discípulos são comissionados por Jesus a serem suas testemunhas desde Jerusalém até aos confins da terra. Porém, para serem testemunhas, eles teriam que receber o poder do Espírito Santo, sem este poder não seria possível testemunhar de Jesus, visto que, este poder é a força geradora de graça, ousadia e coragem. É impossível para os crentes serem testemunhas de Jesus, sem o poder do Espírito Santo.

SEREIS AS MINHAS TESTEMUNHAS.

O texto de Atos 1.8, faz referência a multiplicar o evangelho dado por Jesus, que promete um revestimento de poder (Batismo com o Espírito Santo) e depois disto seus discípulos proclamariam o evangelho até os confins da terra, seriam suas testemunhas.

A palavra deixaria de ter o significado puro e simples de testemunha, passando a significar, também, martírio pelo testemunho.

Jesus não estava pensando em estimular os discípulos a contarem uns para os outros, em santa competição, todas as bênçãos recebidas. Eles precisavam de poder porque a atividade de ser testemunha é muito perigosa e oferece muitos riscos àqueles que desejam cumprir o mandamento. Inicialmente o conceito de ser testemunha tinha, tanto no grego como no hebraico, apenas o sentido de alguém que conta o que viu de forma que aquilo possa servir como evidência ou prova de um fato em juízo. Entretanto, devido ao fato do testemunho cristão ao longo do tempo ter resultado na maioria das vezes em prisões e açoites (Mt.10.18; Mc.13.9), exílio ou morte (At.22.20; Ap.1.9; 2.13; 17.6), a palavra começou a ter o sentido de mártir.

MAS RECEBEREIS PODER.

O termo original no grego para " poder ou virtude" é "dunamis", que significa poder real; poder em ação. Este "poder" (gr. dunamis) é uma ação sobrenatural do Espírito em operação na vida das testemunhas de Jesus. A obra principal do Espírito Santo é testemunhar a obra salvífica de Cristo e sua ressurreição através da proclamação do evangelho.

DUNAMIS, um termo grego de onde se origina as palavras: Dínamo, dinâmico, dinamite.

1- DÍNAMO.

É uma peça que sua função é transformar energia mecânica em energia elétrica.

Na obra de Deus, o Espírito Santo não opera de forma mecânica, nem metódica, mas de maneira poderosa e sobrenatural.

2- DINÂMICO.

Aquilo que não está estático, mas está se movendo, sempre em ação e movimento contínuo.

3- DINAMITE.

Explosivo poderoso, capaz de destruir grandes fortalezas.

TESTEMUNHAS COM GRANDE PODER.

Atos 4.33 tem ligação com Atos 1.8, porque ambos os textos falam de testemunhos com poder. Enquanto Atos 1.8 fala de poder, Atos 4.33 fala de grande poder.

E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça (At.4.33).

Era o poder do Espírito manifesto no mais alto grau que operava nos apóstolos. O grego diz aqui "mega dunamis". Este "grande poder" era a característica distintiva da pregação e do testemunho apostólicos. O grande poder do Espírito operando nos discípulos, era o resultado da certeza e grande convicção de terem sido enviados e comissionados pelo próprio Jesus Cristo, o Senhor ressurreto. Hoje, o mesmo acontecerá em nossas igrejas, se o Espírito Santo encontrar convicção e total entrega para testemunhar de Jesus Cristo em todos os lugares. Amém!

domingo, 11 de fevereiro de 2024

DEUS NÃO ACEITA MISTURA.



E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus (Lv.20.26).

Na Antiga Aliança, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo. O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus. A não separação do povo de Deus com as nações vizinhas, os levou a praticar a idolatria e aderir os seus maus costumes. Esta foi a principal razão por que Deus castigou o seu povo, permitindo que eles fossem levados cativos para Assíria e Babilônia. 

No Novo Testamento não é diferente, Deus ordena a separação entre o crente e o sistema corrupto do mundo. A santidade ainda é a exigência de Deus para o seu povo, que foi chamado do mundo para ser diferente e fazer a diferença entre o santo e o profano. Jesus disse: Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo (Jo.17.14). João escreve: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (I Jo.2.15). Pedro exorta o povo de Deus dizendo: Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo (I Pe.1.15,16). Muitos se desviaram da verdade e estão embaraçados no pecado. Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (II Tm.2.19). A Palavra de Deus diz, que não há comunhão entre a luz e as trevas, como também não concórdia entre Cristo e Belial, nem o infiel tem parte com o fiel. Ou seja, Deus não aceita o crente misturado com o ímpio. Paulo diz: Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso (II Co.6.17,18). Portanto, o crente não deve ter comunhão ou amizade íntima com os incrédulos, porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com Cristo.

DEUS NÃO ACEITA A MISTURA DO SANTO COM O PROFANO.

E subiu também com eles uma mistura de gente, e ovelhas, e vacas, uma grande multidão de gado (Ex.12.38).

E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? (Nm,11.4).

Sucedeu, pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda mistura (Ne.13.3).

E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus (Lv.20.26).

Os seus sacerdotes  transgredem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro... (Ez.22.26).

E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro (Ez.44.23).

Efraim com os povos se mistura; Efraim é um bolo que não foi virado (Os.7.8).

Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Ml.3.18). 

Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso (II Co.6.17,18).

A grande estratégia de Satanás é misturar o santo com o profano e convencer as pessoas que tudo é igual. É também convencer as pessoas que todo caminho leva a Deus. Satanás foi o primeiro profano, ele rebelou-se contra a santidade de Deus e tornou-se imundo, impuro e inimigo de Deus. Infelizmente, estamos vendo muitos "cristãos" fazendo aliança com o mundo e andando de mãos dada com os que praticam a iniquidade, abraçando a política nojenta e comendo na mesa da idolatria com Acabe e Jesabel. Infelizmente, também há muitos pastores e líderes do povo de Deus, que estão se misturando com a política, estão sendo comprados por interesses mesquinhos, por troca de favores, perderam a visão espiritual e não estão mais decernindo a diferença entre o santo e o profano. Isto é fato. Oremos pelo povo de Deus, voltemos ao altar da oração, santidade ainda é a marca da igreja do Senhor. como está escrito: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb.12.14). Amém!  

sábado, 10 de fevereiro de 2024

O FOGO NÃO PODE APAGAR!


O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará (Lv.6.12,13).

No Antigo Testamento Deus estabeleceu a lei do holocausto e ordenou que os sacerdotes seriam responsáveis por manter o fogo aceso sobre o altar, no Tabernáculo. Aquele fogo simbolizava a presença de Deus (Lv 9.24). Nosso Deus se manifesta com fogo (Êx 3.2,6; Ap 4.5). Na Nova Aliança todos somos sacerdotes (1Pe 2.9; Ap 1.6), e temos a responsabilidade de manter aceso o fogo do Espírito no altar da nossa vida.

CINCO ELEMENTOS NA LEI DO HOLOCAUSTO:

1- ALTAR.

Altar, lugar elevado, plataforma elevada. Significa lugar de matança, lugar de sacrifício. Havia vários tipos de altares: Altar de pedras, altar de ferro, altar de bronze, altar de ouro...

Lugar de adoração, lugar de sacrifício, lugar de entrega total, lugar onde se manifesta a presença de Deus, lugar onde o fogo de Deus deve arder continuamente. O altar também pode simbolizar a nossa vida diante de Deus. Este altar deve está organizado e preparado para receber o fogo de Deus. O fogo do Espírito deve continuar ardendo em nossa vida, não podemos deixar este fogo apagar. 

2- HOLOCAUSTO.

O holocausto era a vítima (os animais) que eram trazidos para serem oferecidos no altar do sacrifício. O holocausto era totalmente queimado, até virar cinza. Isto também implica em dizer, que temos que apresentar o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, para ser totalmente consumido no altar de Deus (Rm.12.1). 

3- CINZA.

No altar do holocaustos a cinza deveria ser retirada cada dia (Lv 6.10). A cinza deveria ser retirada para não impedir o fogo de queimar um novo holocausto. Esta cinza era colocada a parte, junto ao altar; em seguida o sacerdote a levava fora do arraial para um lugar limpo (6.10,11).

A cinza simboliza o resíduo das experiências passadas. Tudo o que restou do pecado foi queimado no altar de Deus e vivemos em novidade de vida (II Co.5.17). Paulo disse que se esquecia das coisas que atrás ficaram, prosseguia para o alvo... (Fp 3.13,14).

4- LENHA.

Nova lenha deveria ser colocada no altar cada manhã (Lv 6.12). Colocar nova lenha no altar nos fala de renovação espiritual. Novos holocaustos deveriam ser oferecidos, o passado fica para traz, Deus faz coisas novas. Sem lenha, o fogo se apaga (Pv.26.20). Não coloque lenha no fogo da contenda, mas ponha lenha no altar de Deus para manter acesa a chama do Espírito Santo em sua vida.

A lenha simboliza as tarefas que assumimos na obra de Deus de acordo a sua orientação, através das quais nós nos apresentamos a Deus com sacrifícios vivos através da oração, da adoração, do jejum e leitura e meditação da Palavra.

5- FOGO.

O fogo representa a presença de Deus, ele é o elemento principal, sem fogo o altar não tem valor algum, sem fogo o holocausto não será consumido, sem fogo não haverá a manifestação da presença de Deus.

Vivemos uma época em que a frieza espiritual tem tomado conta de muitas vidas, estamos vendo uma geração de crentes frios, sem fervor espiritual. Estamos contemplando o reflexo desse fato nas nossas reuniões, muitos entretenimentos são oferecidos com intuito de atrair os crentes para o culto, quando deveria ser um prazer estar na igreja para adorar ao Senhor. Há movimentos que, com o intuito de atrair as pessoas, oferecem falsos milagres, falsas prosperidades, mercadejam a fé, vendem ilusões e prometem bens meramente terrenos. Resultado, são crentes frios, apáticos e raquítico espiritualmente, sem vida de comunhão com Deus e um altar que se apaga lentamente a cada dia. 

O fogo de Deus continua aceso, o problema é quando deixamos esse fogo se apagar em nós. Portanto, mantenha o fogo de Deus aceso em sua vida. Não deixe o fogo apagar!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

ELE TEM AS CHAVES DA MORTE E DO INFERNO!


E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da Morte e do Inferno (Ap.1.17,18).

O escritor aos hebreus nos informa que o Diabo tinha o império da morte (Hb.2.14,15). Ele reinava absoluto e tinha o poder da morte, todavia os seus dias estavam contados, Jesus veio para desfazer as obras do Diabo (I Jo.3.8), e destronar Satanás (Cl.2.15). Com a morte e ressurreição de Cristo, Deus Pai lhe concedeu todo o poder no céu e na terra (Mt.28.18). Após a sua ressurreição, no ano 96, cerca de 60 anos depois, Jesus aparece glorificado a João na ilha de Patmos e lhe diz: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da Morte e do Inferno (Ap.1.17,18). Essas chaves não são palpáveis, no sentido literal, mas são simbólicas e significa domínio, poder. Jesus destronou o Diabo, que tinha o império da morte e consequentemente o inferno e nos livrou da servidão de Satanás e do medo que tínhamos da morte. Agora Ele tem as chaves da Morte e do Hades, o domínio e o poder é dEle para sempre. Amém!