Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho... (Lc.15.18,19).
O termo "pródigo" tem sua origem no Latim prodigus, “desperdiçador”, de prodigere, “botar fora, desperdiçar”, formada por pro-, “à frente”, mais agere, “levar a, fazer acontecer”.
Nesta parábola, o pai tinha dois filhos, e o mais novo pediu a parte de sua herança e foi em busca de aventuras. Fica subentendido que este jovem estava saturado com a rotina da fazenda, ele só trabalhava e prestava contas ao seu pai; até que, ele decide pedir antecipadamente a parte de sua herança. Mas a sua intenção não era empreender para multiplicar os seus bens, e sim desperdiçar com os prazeres mundanos, o resultado foi desilusão e tristeza. Após desperdiçar todo o seu dinheiro, havendo gastado tudo, ele começou a padecer necessidades. O pródigo chegou no fundo do poço (ao extremo da situação), a ponto de aceitar apascentar porcos e desejar encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam. Estando em uma terra distante, ele se sentiu solitário e refletindo sobre a sua vida de outrora, disse: Muitos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
QUATRO PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO FILHO PRÓDIGO:
1- Estava em uma terra estranha e distante.
2- Desperdiçou toda a sua herança.
3- Começou a padecer necessidades.
4- Ficou na solidão (ninguém lhe dava nada).
QUATRO DECISÕES DO FILHO PRÓDIGO:
1- Ele decidiu levantar-se.
Levantar-me-ei.
2- Ele decidiu ir ao encontro do seu pai.
Irei ter com o meu pai.
3- Ele decidiu confessar o seu pecado.
Pai, pequei contra o céu perante ti.
4- Ele decidiu se humilhar.
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.
QUATRO ATITUDES DO PAI DO FILHO PRÓDIGO:
1- Ele já o esperava para lhe perdoar.
E, levantando-se foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai...
2- Ele teve íntima compaixão pelo seu filho.
E se moveu de íntima compaixão...
3- Recebeu o filho com um forte abraço e o beijou.
E, correndo, lançou-se ao pescoço, e o beijou.
4- Ele mandou vestir o filho com a melhor roupa, mandou colocar um anel em seu dedo como símbolo da herança e colocar sandálias nos pés. Mandou matar um bezerro cevado e fez uma grande festa. (vs.22-24).
Finalmente, o pródigo foi feliz porque decidiu voltar. Infelizmente há muitos pródigos nos dias atuais que insistem em viver uma vida dissoluta, na devassidão dos prazeres e mesmo estando em total decadência, não decidem voltar para o Pai que está de braços abertos a lhe esperar e lhe perdoar.