quarta-feira, 25 de setembro de 2024

MAIS QUE VENCEDORES.

 

Em Cristo, não somos apenas vencedores, somos mais que vencedores. Os vencedores, os campeões e vitoriosos deste mundo secular terminam aqui com toda sua glória, mas os vencedores e campeões de Deus, serão vitoriosos aqui e no povir para sempre. 

Na alegria, nas tristezas, na dor, na tribulação, na angústia, nas perseguições, na fome, na nudez, no perigo, nas calúnias, nas prisões, nas aflições, nas oposições, no desprezo, na humilhação, nas tentações, nas provações, nas provocações, nas zombarias, nos escárnios, nas blasfêmias... 

Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou (Rm.8.37).

EM CRISTO TEMOS:

* Perdão.

* Purificação.

* Propiciação.

* Proteção.

* Salvação.

* Justificação.

* Santificação.

* Regeneração.

* Reconciliação.

* Redenção.

* Remissão.

* Renovação.

* Ressurreição.

* Glorificação.

* Galardão.

* Mansidão.

* Filiação.

* Unção 

* Glória.

* Graça.

* Dons.

* Poder.

* Fé.

* Humildade.

* Recompensa.

* Herança.

* Aliança.

* Esperança.

* Vida eterna.

* Vitória.

Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo (I Co.15.58).

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O SHEMA.

 

                      Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR (Dt.6.4).

Esta citação no texto da Torá é comumente chamado "o Shema" (hb. Shama, "ouvir"). Este texto no tempo de Jesus, era citado diariamente pelos judeus devotos, e também regularmente nos cultos da sinagoga. O Shema é a declaração clássica do cunho monoteísta de Deus. Ao "Shema" segue-se um duplo preceito para Israel: (1) Amar a Deus de todo coração, alma e forças (v.5). (2) Ensinar diligentemente aos seus filhos sobre a sua fé (v.7).

A princípio, a instrução para atar as leis de Deus nas mãos e na testa era uma metáfora para o modo em que essas prescrições deviam estar presentes em todos os aspectos da vida (6.8), Posteriormente, porém, essa ordem foi entendida de forma literal, e os judeus passaram a usar filactérios (Mt.23.5), que eram caixinhas de couro que continham pequenos rolos com uma cópia de Deuteronômio 6.4-9; 11.13-21; e Êxodo 13.1-10. Essas caixinhas eram atadas à testa e ao braço esquerdo quando se recitava o Shema, e todos os judeus usavam-nas durante as orações matinais, exceto em sábados e dias de festas, pois estas ocasiões eram, em si mesmas, símbolos da lei. As palavras de 6.9 também serviam de base para a prática comum entre os judeus de afixar caixinhas que continham um pequeno rolo com estas três passagens num dos batentes das portas da casa. 

O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR. Este versículo nos ensina o monoteísmo. Esta doutrina afirma que Deus é o único Deus verdadeiro, e não uma teogonia ou grupo de diferentes deuses. Afirma também que Deus é Onipotente entre todos os seres e espíritos do mundo (Ex.15.11). Este Deus deve ser exclusivo na nossa adoração, a quem devemos temer, amar e obedecer. Este aspecto de "unicidade" é a base da proibição da adoração a outros deuses (Ex.20.2). 

Esta afirmativa monoteísta que declara Deus como único, não contradiz a doutrina da trindade que afirma ser uma única Divindade manifesta em três pessoas distintas: Pai, Filho, Espírito Santo (Mt.3.16,17; 28.19). Segundo fonte de pesquisa a palavra hebraica empregada em Deuteronômio 6.4  para ÚNICO, é "echad" que significa uma unidade composta e, portanto, não exclui o conceito cristão de uma Trindade de Pessoas dentro daquela unicidade. A palavra hebraica que expressa unidade absoluta é "yachid". 

Comentários extraídos e articulados da Bíblia de Estudos Pentecostal e Comentário Bíblico Africano.

Concluindo: O verdadeiro cristão só se dobra para adorar e prestar culto ao único Deus vivo e verdadeiro. Jesus Cristo é o Senhor, o resto é Baal! Amém! 

domingo, 22 de setembro de 2024

O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO.



E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele (Lc.15.25-28).

No retorno do filho pródigo, há alegria da parte do pai e descontentamento da parte do irmão mais velho. As benesses que o pai proporciona ao filho arrependido foi de fato imponderada, pois ele deveria "ponderar" levando em conta o pecado do filho contra ele, e exigir alguma compensação. A festa que o pai proporciona ao filho arrependido, foi motivo de ofensa para o filho mais velho e muito provavelmente para a comunidade local.  

TRÊS ATITUDES DO IRMÃO MAIS VELHO:

1- SE INDIGNOU.

Ao ouvir dos servos que seu irmão mais novo havia voltado e sido reintegrado a família por seu pai, o irmão mais velho fica furioso. Ele se recusa a entrar na festa e participar do banquete. Ele fica do lado de fora, demonstrando que não apoiava os atos do seu pai. Essa atitude obriga o pai a sair para falar com seu filho mais velho. (v.25-28). 

2- QUESTIONOU O SEU PAI..

Por que o irmão mais velho está tomado de tamanha fúria? Ele se mostra bastante preocupado com os custos de todo aquele banquete e diz: "Eu te sirvo a tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste sequer um cabrito para que eu pudesse festejar com os meus amigos. Mas vindo este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado". (v.29,30).

3- REPROVOU AS BENECES QUE O PAI DEU AO SEU IRMÃO. 

Para o irmão mais velho, era inconcebível o reconhecimento, o perdão e a festa que o seu pai proporcionou para o seu irmão mais novo. Ele dispara a falar: "Eu me matei de tanto trabalhar para conquistar tudo o que tenho, mas meu irmão não fez nada para merecer, na verdade ele merecia ser expulso, mas o senhor o cobre de riquezas! Que justiça é essa? Eu jamais desobedeci ao senhor! Tenho meus direitos! O senhor deveria me consultar, porque sou o filho primogênito! O senhor não tinha o direito de tomar decisões isoladas... A fúria do irmão mais velho o leva a ofender o seu pai ainda mais. 

Finalmente, chegamos a conclusão que, nesta parábola Jesus nos desafia a pensar na grandeza da graça de Deus. A história revela o egoísmo destruidor do irmão mais novo, mas também condena com todas as letras a vida moralista do irmão mais velho. Jesus está dizendo que, tanto os pecadores quanto os religiosos estão espiritualmente perdidos, que todos os pensamentos da raça humana sobre como se relacionar com Deus estão errados, e que só o amor incondicional do Pai é capaz de nos perdoar e nos favorecer com a sua abundante graça. Amém! 

sábado, 21 de setembro de 2024

A VOLTA DO FILHO PRÓDIGO.


 Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho... (Lc.15.18,19).

O termo "pródigo" tem sua origem no Latim prodigus, “desperdiçador”, de prodigere, “botar fora, desperdiçar”, formada por pro-, “à frente”, mais agere, “levar a, fazer acontecer”.

Nesta parábola, o pai tinha dois filhos, e o mais novo pediu a parte de sua herança e foi em busca de aventuras. Fica subentendido que este jovem estava saturado com a rotina da fazenda, ele só trabalhava e prestava contas ao seu pai; até que, ele decide pedir antecipadamente a parte de sua herança. Mas a sua intenção não era empreender para multiplicar os seus bens, e sim desperdiçar com os prazeres mundanos, o resultado foi desilusão e tristeza. Após desperdiçar todo o seu dinheiro, havendo gastado tudo, ele começou a padecer necessidades. O pródigo chegou no fundo do poço (ao extremo da situação), a ponto de aceitar apascentar porcos e desejar encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam. Estando em uma terra distante, ele se sentiu solitário e refletindo sobre a sua vida de outrora, disse: Muitos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 

QUATRO PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO FILHO PRÓDIGO:

1- Estava em uma terra estranha e distante.
2- Desperdiçou toda a sua herança.
3- Começou a padecer necessidades.
4- Ficou na solidão (ninguém lhe dava nada).

QUATRO DECISÕES DO FILHO PRÓDIGO:

1- Ele decidiu levantar-se.
    Levantar-me-ei.

2- Ele decidiu ir ao encontro do seu pai.
    Irei ter com o meu pai.

3- Ele decidiu confessar o seu pecado.
    Pai, pequei contra o céu perante ti.

4- Ele decidiu se humilhar.
    Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.

QUATRO ATITUDES DO PAI DO FILHO PRÓDIGO:

1- Ele já o esperava para lhe perdoar.
E, levantando-se foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai...

2- Ele teve íntima compaixão pelo seu filho.
E se moveu de íntima compaixão... 

3- Recebeu o filho com um forte abraço e o beijou.
E, correndo, lançou-se ao pescoço, e o beijou. 

4- Ele mandou vestir o filho com a melhor roupa, mandou colocar um anel em seu dedo como símbolo da herança e colocar sandálias nos pés. Mandou matar um bezerro cevado e fez uma grande festa. (vs.22-24). 

Finalmente, o pródigo foi feliz porque decidiu voltar. Infelizmente há muitos pródigos nos dias atuais que insistem em viver uma vida dissoluta, na devassidão dos prazeres e mesmo estando em total decadência, não decidem voltar para o Pai que está de braços abertos a lhe esperar e lhe perdoar.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

DEUS não EXISTE.


Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe" (Sl.14.1). NVI

Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem (Sl.14.1).

O néscio ou insensato são todas as pessoas que vivem como se Deus não existisse. Este salmo 14 é idêntico ao 53, ambos descrevem a degeneração da raça humana e mostra que a humanidade está rebelada e alienada do seu Criador. No decorrer da história da humanidade, em diferentes épocas, muitos cientistas, muitos eruditos, muitos intelectuais e até religiosos, declararam em alto e bom som: "Deus não existe". 

DEUS não existe nos corações das pessoas insensatas, que dizem: Não há Deus. Deus não existe para as pessoas que se esquecem do seu Nome; Deus não existe na vida das pessoas que não temem a Ele; Deus não existe para aqueles que preferem se afastar dEle; Deus não existe para muitos que não creem que Ele é o Criador de todas as coisas; Deus não existe para os que dizem que o seu deus é o dinheiro; Deus não existe para aqueles que são céticos e não acreditam na sua existência; Deus não existe para os materialistas, que só crer no que ver; Deus não existe para os racionais que não acreditam no sobrenatural; Deus não existe na vida dos homens e mulheres que estão mortos em seus delitos e pecados. 

DEUS NÃO EXISTE...

No coração de muitos céticos.

Na vida de muitos ateus.

No entendimento de muitos intelectuais.

Na mente de muitos materialistas.

Na congregação dos soberbos e autossuficientes.

Nas mentes pervertidas dos praticantes da filosofia hedonista.

Na vida de muitos que afirmam: "Deus é tudo e tudo é Deus".

Finalmente, "Deus não existe" para uma nação, um povo, uma sociedade que o exclui e ignora a sua Majestade Divina. Deus não existe para muitos que o tira do centro e entroniza o homem mortal e põe a sua esperança nas riquezas.

O meu Deus existe, Ele está presente à cada amanhecer.

Moisés disse: Antes que os montes nascessem, ou que tu formasse a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus (Sl.90.2).

Ele sempre existiu, Ele vive e reina para sempre. Amém!  

sábado, 14 de setembro de 2024

ENTENDENDO O QUE É UNÇÃO.


E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo. E a unção que vós recebestes dele fica em vós... (I Jo.2.20,27).

Todo cristão verdadeiro recebeu uma unção da parte de Cristo. Esta unção é manifestada pelo Espírito Santo na vida do crente para ensiná-lo e guiá-lo no caminho da verdade. Paulo, falando sobre unção, em concordância com João, diz: Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações (II Co.1.21,22). Nestes versículos, Paulo revela três ações do Espírito na vida do crente: (1) O Espírito Santo confirma o crente em Cristo. (2) O Espírito Santo unge o crente para realizar a obra de Deus. (3) Deus sela o crente e lhe dá o Espírito como "penhor", isto é, uma marca e uma garantia, até que Cristo volte e nos dê uma melhor herança futura (Ef.1.13,14).

O QUE É UNÇÃO?

Unção é um poder, uma autoridade divina concedida através do Espírito Santo para realizar a obra de Deus e fazer proezas em nome do Senhor. Esta unção no Antigo Testamento era concedida aos sacerdotes, profetas, reis e juízes. Na nova Aliança esta unção está relacionada a operação do Espírito Santo na vida dos crentes. O apóstolo João escrevendo aos cristãos do primeiro século disse: E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo. E a unção que vós recebestes dele fica em vós ... (I João, 2.20,27).

A unção capacita o crente e o reveste de uma autoridade espiritual para realizar a obra de Deus. Jesus disse aos seus discípulos: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos, 1.8). 

Jesus foi o homem mais ungido que já pisou aqui nesta terra. O apóstolo Pedro nos atesta dizendo: Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele (Atos, 10.38). 

SETE FRASES SOBRE A UNÇÃO:

1- A unção transforma o que é ordinário em extraordinário.

2- A unção implica em viver uma vida de oração e profunda comunhão com o Espírito Santo. 

3- A unção nos ensina o que ninguém ensina; a unção nos leva a lugares que jamais chegaríamos; a unção nos dá o que nunca teríamos; a unção nos capacita a fazermos proezas que jamais faríamos.

4- A unção faz a diferença, isto é, nos faz diferente dos demais; porque a unção é fora de série.

5- A graça é para todos, mas a unção é para os filhos de Deus.

6- Títulos, diplomas, divisas e formações, são status e podem ser adquiridos e até comprados; mas a unção não se compra, ela vem de DEUS.

7- A unção é melhor do que as riquezas terrenas, porque tudo termina e fica aqui, mas a unção nos conduz ao céu de glória. 

Perca tudo, menos a unção do Espírito Santo. Na sua oração de confissão, Davi clamou a Deus e disse: Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo (Sl.51.11). Amém! 

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O GRANDE PROFETA.


E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, Dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo (Lc.7.16).

Essa é a primeira de três ocasiões citadas nos evangelhos em que Jesus ressuscitou alguém, as demais são: A filha de Jairo (Lc.8.40-58), e seu amigo Lázaro (Jo.11.38-44). Essa também é a única vez que Jesus é aclamado pelo povo de "grande profeta". Quadrado de Atenas ou Quadratus de Atenas, é conhecido por ter sido o primeiro apologista. Eusébio afirmou que ele teria sido discípulo dos apóstolos. Ele dirigiu um discurso a Adriano, o imperador de Roma, quando ele estava visitando Atenas, em 124 ou 125 d.C. Neste discurso ele relata o fato de que algumas das pessoas curadas e ressuscitadas por Jesus ainda viviam em seu tempo e davam testemunho do Senhor Jesus. 

Após JESUS ressuscitar o filho da viúva da cidade de Naim, é aclamado de grande profeta pelo povo. Esta expressão "grande", no latim é magno ou magnus, curiosamente este título foi dado a muitos reis e imperadores na antiguidade. Todavia, a grandeza de Jesus é incomparável e abrange todos os seus títulos e ofícios.

JESUS É MAGNO.

Ele é Grande Senhor.

Ele é Grande Salvador.

Ele é Grande Mestre.

Ele é Grande Pregador.

Ele é Grande Profeta.

Ele é Grande Sacerdote.

Ele é Grande Rei.

Ele é Grande Juiz.

Ele é Grande Médico.

Ele é Grande Amigo.

Ele é Grande Deus.

Ele é Grande Vencedor.

Finalmente, a sua grandeza é incomparável, infinita e imutável. Amém!