domingo, 2 de fevereiro de 2025

NÃO DESÇAS AO EGITO!


E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra (Gn.12.10).

Abrão estava na terra para a qual Deus o havia enviado, mas havia fome na terra de Canaã. Apesar de haver fome em Canaã, havia abundância de alimentos no Egito, de modo que Abrão se mudou temporariamente para lá até passar a escassez em Canaã. 

Na antiguidade, o Egito era um país próspero, havia abundância de águas do rio Nilo, que era poupado das piores fomes. Ao contrário do Egito, a região de Canaã tinha um clima árido de um deserto, especialmente ao redor e ao extremo do Neguebe, e, portanto, não é de surpreender que tenha havido falta de alimentos naquela região.

Abrão desceu ao Egito sem aprovação de Deus e não foi bem sucedido no Egito. No Egito aconteceu cinco episódios negativos na vida de Abrão: (1) No Egito Abrão mentiu, falando meia verdade (Gn.12.11-15; 20.12). (2) No Egito Abrão não edificou altares para adorar a Deus. (3) No Egito Deus não falou com Abrão. (4) No Egito Deus feriu a Faraó e a sua casa por ele ter possuido a Sarai, mulher de Abrão (Gn.12.17-19). (5) No Egito Abrão foi abençoado por Faraó por causa da sua mulher, e não por Deus (Gn.12.14-16). As riquezas de Abrão adquiridas no Egito, posteriormente lhe trouxe perturbação e causou divisão entre ele e seu sobrinho Ló (Gn.13.1-7).

E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser; peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei... (Gn.26.1-3).

Passados cem anos da descida de Abraão ao Egito, pelo mesmo motivo da grande escassez de alimentos em Canaã, Isaque segue pelo caminho de Gerar com a intenção de descer ao Egito, mas o SENHOR, fala com ele e diz: "Não desças ao Egito". Ao que parece, Isaque pretendia descer ao Egito, como seu pai havia feito. No entanto, o SENHOR disse explicitamente a Isaque: "Não desças ao Egito". Deus lhe manda ficar em Gerar na região de Canaã e lhe promete a sua presença e a sua bênção. Deus não permitiu Isaque descer ao Egito para evitar que ele passasse pelas mesmas dificuldades enfrentadas por seu pai. 

Enquanto Canaã fica em cima numa região montanhosa, o Egito fica em baixo em uma região plana de pouco relevo. Espiritualmente, é melhor ficar em cima no lugar da bênção do que descer para o Egito, lugar de escravidão e maldição. Então, em vez de ir para o Egito, Isaque ficou em Gerar, terra da bênção.

Aqui nós aprendemos que, nunca devemos sair do lugar da bênção, mesmo havendo de enfrentar situações adversas e contrárias a nossa vontade. Aqui eu também aprendo que o melhor lugar para estar é debaixo da perfeita vontade de Deus. No Egito pode ter abundâncias de alimentos, mas não tem aprovação de Deus nem a sua presença. O Egito é temporário, e as nossas experiências serão negativas; mas estando em Gerar, teremos a presença de Deus e a sua bênção para sempre. 

É melhor ficar em Gerar na dependencia de Deus, do que descer para o Egito em busca de prosperidade fora da vontade de Deus.

O Egito simboliza o mundo e sua escravidão e prazeres carnais, portanto, Deus continua a nos alertar, dizendo: Não desças ao Egito! Amém! 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

ATRAÍDOS PELA CRUZ.


E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (Jo.12.32).

A proposta de Jesus, e para que todos sejam atraídos a Ele, porém nem todos serão atraídos, pois muitos não aceitarão a mensagem da cruz.

A graça de Deus não é exclusiva, isto é, ela não beneficia algumas pessoas, mas é para todos. No entanto, alguns, por causa do seu amor ao pecado, anulam a graça de Deus com suas próprias decisões e ações. A Cruz não é atrativa para aqueles que se julgam autossuficientes, porque a cruz não exalta nosso ego, mas o abate.

No mundo espiritual, há uma guerra intensa pelas almas. Jesus nos chamou para sermos pescadores de almas, ganhar almas para Deus se constitui um grande desafio diante desse mundo tenebroso. A nossa maior arma na conquista de almas é o amor. A Cruz de Cristo é atrativa porque nela está o Amor de Cristo revelado para perdoar e salvar o mais vil pecador. Deus fez um grande convite a humanidade através do profeta Isaías há 700 anos a.C. dizendo: Vinde então, e raciocinemos juntos, diz o SENHOR: Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmezim, se tornarão como a branca lã (Is.1.18). A Cruz é o instrumento de justiça pela qual o pecador é justificado diante de Deus Pai, mediante o Justo, Jesus Cristo. Somos atraídos pela Cruz porque em tudo ela nos satisfaz.

SOMOS ATRAÍDOS PELA CRUZ, POR INÚMERAS RAZÕES:

1) Na Cruz somos perdoados.

2) Na Cruz somos reconciliados com Deus.

3) Na Cruz somos libertos da escravidão do pecado.

4) Na Cruz somos resgatados por preço de sangue.

5) Na Cruz somos salvos da condenação eterna.

6) Na Cruz somos sarados em nosso corpo, alma e espírito.

7) Na Cruz somos feitos filho de Deus pelos méritos de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

8) Na Cruz somos... 

Finalmente, a Cruz de Cristo é um grande atrativo para aqueles que buscam o socorro de Deus e querem ser alcançados pela graça de Cristo. A Cruz não é atrativa para aqueles que se julgam autossuficientes, porque a cruz não exalta nosso ego, mas o abate.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

20 AFIRMAÇÕES BÍBLICAS SOBRE A DIVINDADE DE JESUS.


A maior heresia já ensinada por falsos mestres é negar a divindade de Cristo. João começa seu Evangelho denominando Jesus de "o Verbo" (gr. Logos). João lidava com certas heresias que estavam entrando na igreja, por isso seu livro é de natureza altamente apologética. João, no prólogo do seu livro destacou a divindade de Jesus para combater as ideias daqueles que queriam fazer de Jesus mais um deus como os demais do Panteão grego. João escreve seu evangelho acerca de Jesus com o propósito de provar a divindade de Cristo, desde o capítulo 1 ao 21 o apóstolo amado do Senhor, enfatiza a verdade de que Jesus é Deus.

1) No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo.1.1).

2) Disse o SENHOR ao meu Senhor... (Sl.110.1; Mt.22.41-46).

3) ... e será o seu nome Emanuel (que é Deus conosco) (Is.7.14; Mt.1.23).

4) ... e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is.9.6).

5) E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Mq.5.2).

6) Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou (Jo.8.58).

7) Eu e o Pai somos um (Jo.10.30).

8) Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! (Jo.20.28).

9) Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém (Rm.9.5).

10) Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Co.4.4).

11) O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas... (Cl.1.15,16).

12) Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Cl.2.9).

13) E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (I Jo.5.20).

14) Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue (At.20.28).

15) Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo (Tt.2.13).

16) O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas (Hb.1.3).

17) Ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém! (Judas, 25).

18) Eu sou o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro (Ap.22.13).

19) Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã (Ap.22.16).

20) Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (Jo.11.25).

Negar a divindade de Jesus Cristo, é negar a salvação e anular a fé.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

DEZ RAZÕES PELAS QUAIS NÃO ME ENVERGONHO DO EVANGELHO DE CRISTO.


Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.

Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá de fé (Rm.1.16,17).

Mesmo havendo falsos evangelhos, falsos cristãos, falsos profetas, falsos mestres, falsos pastores e pregadores; eu vou continuar acreditando no Evangelho verdadeiro de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Evangelho que para os judeus é um escândalo, que para os gregos é loucura, que para os filósofos é mais um estilo de vida, que para os escarnecedores é uma fábula, que para os intelectuais é uma utopia, que para a humanidade sem Deus é uma vergonha, mas para os cristãos verdadeiros é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.

1) Porque Ele é o poder de Deus para salvação.

2) Porque Nele se descobre a Justiça de Deus.

3) Porque Ele nos leva a viver pela fé.

4) Porque Ele produz vida.

5) Porque Ele transforma o mais vil pecador.

6) Porque Ele Manifesta a Glória de Deus.

7) Porque Ele nos conduz a cruz de Cristo.

8) Porque Ele nos proporciona o Perdão.

9) Porque Ele nos promove a verdadeira Paz.

10) Porque Ele nos traz Esperança. 

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co.1.18).  

♫ Sim, eu amo a mensagem da cruz até morrer eu a vou proclamar; ♪ levarei eu também, minha cruz até por uma coroa trocar. Aleluia!

sábado, 18 de janeiro de 2025

ICABODE - Sem Glória.


O homem lhe disse: "Acabei de chegar da linha de batalha; fugi de lá hoje mesmo". Eli perguntou: "O que aconteceu, meu filho? "

O mensageiro respondeu: "Israel fugiu dos filisteus, e houve uma grande matança entre os soldados. Também os seus dois filhos, Hofni e Finéias, estão mortos, e a arca de Deus foi tomada".

Quando ele mencionou a arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, ao lado do portão, quebrou o pescoço, e morreu, pois era velho e pesado. Ele liderou Israel durante quarenta anos.

Sua nora, a mulher de Finéias, estava grávida e perto de dar à luz. Quando ouviu a notícia de que a arca de Deus havia sido tomada e que seu sogro e seu marido estavam mortos, entrou em trabalho de parto e deu à luz, mas não resistiu às dores do parto.

Enquanto morria, as mulheres que a ajudavam disseram: "Não se desespere; você teve um menino". Mas ela não respondeu nem deu atenção.

Ela deu ao menino o nome de Icabode, e disse: "A glória se foi de Israel". Porque a arca foi tomada e por causa da morte do sogro e do marido. E ainda acrescentou: "A glória se foi de Israel, pois a arca de Deus foi tomada" (I Sm.4.16-22).

A glória de Deus estava representada na Arca da Aliança, esta glória era a presença de Deus manifesta a nação de Israel a favor do seu povo. Perder a glória de Deus, para Israel era sinônimo de fracasso e derrota. Assim também, nós os crentes do Novo Concerto devemos nos preocuparmos em buscar ao SENHOR, vivendo em obediência a sua Palavra para não perdermos a sua presença.

ICABODE ou ICAVOD é uma expressão oriunda da junção de duas palavras no hebraico: “CAVOD” que significa Glória; “I” um advérbio que na língua hebraica significa: “não”, “sem”, “ausente.” Assim podemos afimar, o menino que nasceu, se chamava literalmente “Sem-Glória” “Inglório”. Esta expressão "ICABODE" foi aplicada a nação de Israel, que perdeu a Arca da Aliança que representava a glória de Deus.

POR TRÊS RAZÕES ISRAEL PERDEU A GLÓRIA DE DEUS:

1) DESOBEDIENCIA AO SENHOR.

A nação não estava submissa ao SENHOR, não buscou direção do profeta Samuel, mas preferiu seguir a sua própria direção. Levaram a Arca para o campo de batalha (como se fosse um amuleto) quando o seu lugar era no Santuário (vs.3-6). Levaram a Arca do SENHOR ao acampamento de guerra, mas a presença do SENHOR não estava com eles. De nada adianta querer a presença de Deus estando em desobediencia a sua Palavra.

2) NÃO CONSULTARAM AO SENHOR PARA IR A GUERRA.

Além de estarem em desobediencia ao SENHOR, os líderes da nação não consultaram ao SENHOR através do profeta Samuel. Eles entraram numa guerra sem nenhuma proteção nem autorização de Deus, e por isso tiveram consequências desastrosas. O massacre foi enorme e horrível: No primeiro combate Israel foi derrotado pelos filisteus, que mataram cerca de quatro mil israelitas no campo de batalha. No segundo combate Israel perdeu trinta mil soldados, totalizando 34 mil soldados, resultando na total derrota para os filisteus, que também se apossaram da Arca de Deus.

3) CONFIARAM EM SUA PRÓPRIA FORÇA.

Israel confiou na sua força bélica, no seu exército de homens adestrados na guerra, achando que era superior aos filisteus preferiu não buscar a força do SENHOR. A soberba dos líderes da nação de Israel levou a nação a derrota. Eles tinham a Arca de Deus, mas não tinham a presença de Deus no meio deles para pelejar suas guerras e lhes dá vitória. Quando o rei Asa deixou de confiar no SENHOR, ele foi repreendido pelo profeta e o seu fim foi trágico (II Cr.16.7-14). Aqui nós aprendemos que devemos sempre confiar no SENHOR, porque quem confia em Deus não ficará decepcionado e nem derrotado. Está escrito: Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (Sl.125.1). Amém! 

Infelizmente, isto é fato em nossos dias, muitos preferem confiar em sua própria força, em sua sabedoria e habilidades, em vez de confiar plenamente no SENHOR. Estamos vivendo uma época de "ICABODE", muitas igrejas perderam a presença de Deus, em muitas igrejas não há manifestação da glória de Deus. Muitos cantores, pregadores e até pastores estão trazendo fogo estranho para o altar, eles não têm a glória de Deus, perderam a presença de Deus e estão vivendo de aparência. Estamos vendo igrejas vazias de Deus e cheias de egos humanos, onde só há movimento, manipulação e emoção entre o povo. É necessário humilhação e arrependimento sincero para que a glória de Deus volte a se manifestar no meio da sua igreja. Se continuar sem a glória de Deus, é só barulho e confusão entre o povo. Voltemos com urgência ao altar da oração! 
Perca tudo, menos a Presença de Deus.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O VERBO E SUAS MANIFESTAÇÕES.


João escreveu para cristãos judeus e gentios de todas as épocas e de todos os lugares. Como um dos doze apóstolos de Jesus, João foi uma testemunha ocular do Senhor; dessa forma o relato do discípulo é preciso. Seu livro não é uma biografia (como o de Lucas), embora o tema também seja a vida de Jesus. Muitos leitores de João tinham formação grega. Esta cultura encorajava a adoração de muitos deuses mitológicos, cujas carcterísticas sobrenaturais eram tão importante para os gregos quanto as genealogias eram para os judeus. Mas João mostrou que Jesus não é apenas diferente, Ele é infinitamente superior aos deuses da mitologia.

O QUE JOÃO QUIS DIZER COM "O VERBO"? O termo grego logos, traduzido para o português como "verbo", foi bastante empregado por teológos e filósofos, tanto judeus como gregos, mas com significados diferentes. Nas Escrituras hebraicas, o verbo é o Agente da criação (Sl.33.6), a Palavra, a mensagem de Deus para o seu povo por intermédio dos profetas (Os.4.1), e a Lei de Deus, seu padrão de santidade (Sl.119.11). Enquanto na filosofia grega, o logos significa o princípio da razão que governa o mundo, o pensamento; na cultura hebraica, é outra forma de referir-se a Deus. Assim a descrição de Jesus como o Verbo feita por João indica claramente que ele se refere a um ser humano que conheceu e amou, mas ao mesmo tempo o Criador do universo, a suprema revelação de Deus, a Deidade encarnada (1.14), o retrato vivo da santidade de Deus, o único em que tudo subsiste (Cl.1.17). Para os leitores judeus, afirmar que Jesus é a encarnação de Deus é blasfêmia. Para os leitores gregos, dizer que "o Verbo se fez carne" (1.14) era inconcebível. Mas para João o Verbo é a Palavra viva, o Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)

CINCO MANIFESTAÇÕES DO VERBO NO EVANGELHO DE JOÃO:

1) O Verbo estava no princípio (Gn.1.1; Jo.1.1; I Jo.1.1).

2) O Verbo estava com Deus (Jo.1.2).

3) O Verbo era Deus (Jo.1.1).

4) O Verbo fez todas as coisas (Jo.1.3).

5) O Verbo se fez humano e habitou entre os homens (v.14).

Definitivamente, o Verbo se fez carne e habitou entre os homens para remir a humanidade dos seus pecados e nos reconciliar com Deus Pai. Amém! 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

SOMOS CRISTÃOS.


Ser cristão significa ser discípulo e seguidor de Cristo. A palavra "cristão" aparece apenas três vezes na Bíblia: (Atos, 11.26; 26.28; I Pe.4.16). O cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos. Os primeiros cristãos tiveram dificuldade para entender o processo de transição entre as práticas da religião judaica para a doutrina do Evangelho da Graça. Eles não deveriam confundir a Lei de Moisés com a Graça. Por essa razão, os apóstolos foram desafiados a estabelecer os limites entre o judaísmo e o cristianismo, principalmente o apóstolo Paulo, a fim de que os novos cristãos judeus e gentios recebessem a orientação devida para o exercício da fé cristã. Por inclível que pareça, ainda hoje há grupos religiosos com título de cristão, mas querem viver como judeus, na pratica da Lei. O Cristianismo judaizante é remendo novo em vestidos velhos (Mt.9.16). 

Paulo escrevendo aos romanos diz: Os israelitas têm zelo por Deus, porém sem entendimento (Rm.10.2). Também existem muitos cristãos hoje, sem entendimento. Isso por causa de ensinamentos legalistas. Ninguém é justificado diante de Deus por obras da lei. Paulo escreve: Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm.10.4). Paulo diz: Antes que viesse essa fé, estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada. Assim, a Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor (Gl.3.23-25) NVI 

Não se pode viver por obras da lei e pela fé, os dois não podem caminhar juntos. Tiago disse: Pois qualquer que guarda toda lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos (Tg.2.10). Deus estabeleceu um novo pacto e nos habilitou para sermos ministros de uma Nova Aliança, não da letra (Lei), mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica (II Co.3.6).

Paulo diz: Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gl.2.21). 

Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós que somos salvos, é o poder de Deus (I Co.1.18).

Finalmente, João Batista testificou de Cristo, dizendo: Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo.1.17). Que possamos viver o cristianismo puro e genuino, na plenitude da graça de Deus, na Pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

CINCO RAZÕES PORQUE SOMOS CRISTÃOS:

1) Porque somos seguidores de Cristo (At.11.26).

2) Porque somos salvos pela Graça (Ef.2.8).

3) Porque somos perdoados pela Graça (Ef.1.7).

4) Porque somos justificados pela Graça (Rm.3.24).

5) Porque vivemos uma nova vida em Cristo (II Co.5.17).

Porque o fim da Lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm.10.4). Amém!